Você Sabia? Pergunte Aqui!: novembro 2013

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

5 motivos pelos quais devemos estar em um multiverso


A teoria do multiverso prega que o universo em que vivemos não é o único que existe. Na verdade, nosso universo pode ser apenas um entre um número infinito de universos que compõem um “multiverso”.

Sei o que você está pensando: “aham, claro”. Embora a ideia realmente soe como algo saído da mais barata ficção científica, há uma física bastante razoável por trás dela.

Mais: não há apenas uma teoria que chega a um multiverso: diversas teses físicas independentes apontam para tal conclusão. Na verdade, alguns especialistas acreditam que é mais provável que existam universos ocultos, do que o contrário.

Confira as cinco teorias científicas mais plausíveis que sugerem que vivemos em um multiverso:

1 – Universos infinitos

     
Os cientistas não podem ter certeza sobre a forma do espaço-tempo, mas mais provavelmente, ela é plana (em oposição à esférica) e estende-se infinitamente. Se o espaço-tempo dura para sempre, então deve começar a se repetir em algum ponto, porque há um número finito de formas com as quais as partículas podem ser organizadas no espaço e no tempo.

Então, se você olhar longe o suficiente, encontrará uma outra versão de você – na verdade, versões infinitas de você. Alguns desses “gêmeos” estarão fazendo exatamente o que você está fazendo agora, enquanto outros estarão com uma roupa diferente esta manhã, e outros ainda terão carreiras e escolhas de vida totalmente diferentes.

Como o universo observável se estende apenas até onde a luz teve a chance de chegar nos 13,7 bilhões de anos desde o Big Bang (que seria 13,7 bilhões de anos-luz), o espaço-tempo além dessa distância pode ser considerado o seu próprio universo, separado do nosso. Deste modo, uma multiplicidade de universos deve existir, uns ao lado dos outros, em uma manta de retalhos gigante de universos.

2 – Inflação eterna

     

Além dos múltiplos universos criados por estender infinitamente o espaço-tempo, outros universos podem surgir a partir de uma teoria chamada “inflação eterna“. A inflação é a noção de que o universo se expandiu rapidamente após o Big Bang, inflando como um balão. Inflação eterna, proposta pela primeira vez pelo cosmólogo Alexander Vilenkin da Universidade Tufts, sugere que alguns bolsões no espaço pararam de inflar, enquanto outras regiões continuam a inflar, dando assim origem a muitos universos isolados em “bolhas”.

Assim, o nosso próprio universo, onde a inflação já acabou, permitindo que estrelas e galáxias se formassem, é uma pequena bolha em um vasto mar de bolhas no espaço, algumas das quais ainda estão inflando. E em alguns desses universos bolhas, as leis e constantes fundamentais da física podem ser totalmente diferentes do que são no nosso, tornando-os muito estranhos para nós.

3 – Universos paralelos

         

Outra ideia de multiverso que surge da teoria das cordas é a noção de universos paralelos que pairam fora do alcance do nosso, proposta por Paul Steinhardt da Universidade de Princeton (EUA) e Neil Turok do Instituto de Física Teórica em Ontário, Canadá. Vem da possibilidade de muito mais dimensões existirem em nosso mundo, além das três de espaço e uma de tempo que nós conhecemos. Ou seja, mais do que nosso próprio mundo tridimensional, outros espaços tridimensionais podem flutuar num espaço de dimensão superior.

O físico Brian Greene da Universidade de Columbia (EUA) descreve a ideia como a noção de que “o nosso universo é apenas um dos potencialmente numerosos mundos flutuantes em um espaço de dimensão mais elevada, bem como uma fatia de pão dentro de um grandioso pão cósmico”.

Uma variação desta teoria sugere que esses universos não são sempre paralelos e fora de alcance. Às vezes, eles podem bater um no outro, causando repetidos Big Bangs que redefinem os universos novamente.

4 – Universos filhos

      

A teoria da mecânica quântica, que reina sobre o pequeno mundo das partículas subatômicas, sugere uma outra maneira na qual múltiplos universos podem surgir. A mecânica quântica descreve o mundo em termos de probabilidades, em vez de resultados definitivos. E a matemática desta teoria sugere que todos os resultados possíveis de uma situação realmente ocorrem – em seus próprios universos separados.

Por exemplo, se você chegar a uma encruzilhada onde você pode ir para a direita ou para a esquerda, o universo atual dá origem a dois universos “filhos”: um em que você vai para a direita, e outro no qual você vai para a esquerda. “E, em cada universo, há uma cópia sua assistindo um ou outro resultado, pensando – incorretamente – que a sua realidade é a única realidade”, diz Greene.

5 – Universos matemáticos

          

Os cientistas têm debatido se a matemática é simplesmente uma ferramenta útil para descrever o universo, ou se a matemática em si é a realidade fundamental – nesse caso, nossas observações do universo são apenas percepções imperfeitas de sua verdadeira natureza matemática.

Se este for realmente o caso, então talvez a estrutura matemática específica que compõe o nosso universo não é sua única opção. De fato, todas as possíveis estruturas matemáticas existem como seus próprios universos separados.

“A estrutura matemática é algo que você pode descrever de uma maneira que é completamente independente da bagagem humana”, disse Max Tegmark, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA), que propôs esta ideia. “Eu realmente acredito que existe um universo lá fora que pode existir independentemente de mim, e que iria continuar a existir mesmo se não houvesse seres humanos”.

Bônus: como provar que o multiverso existe

A presença de um “multiverso”, ou seja, vários universos desconectados pode ser possível para explicar a quantidade enorme de energia escura que o nosso universo tem – um assunto polêmico que intriga cientistas do mundo (ou mundos) todo há tempos.

Cerca de 74% do universo parece ser feito de energia escura. Outros 22% parecem ser matéria escura, uma misteriosa forma de matéria que só podemos detectar observando sua força gravitacional. No fim, apenas 4% do nosso universo é composto por coisas que podemos ver e tocar; a matéria comum. Por que essa desigualdade?

Nenhuma outra teoria existente sobre o nosso universo consegue explicar tal fenômeno. Com a teoria do multiverso, essa quantidade de energia não só se torna explicável, como é inevitável.

Outros fenômenos, como a radiação cósmica de fundo e a expansão do universo, também levam a crer na existência de vários universos.

O problema é que ainda não temos como provar que estamos em um multiverso. Se daqui é difícil até encontrar outros planetas, quem diria um inteiro outro universo!

Para calcular como encontrar esse multiverso e como medi-lo, precisamos investir em probabilidades, tentar “chutar” quais serão as características principais dele (como a quantidade de energia escura que ele teria). Para calcular essas probabilidades, é preciso uma medida – uma ferramenta matemática que ajuda na definição dessas probabilidades. Mas encontrar essa medida quando o assunto é o multiverso é muito difícil. Seria como comparar infinitos. “Qual infinito é maior?” parece uma pergunta sem noção.

Nosso universo surgiu do Big Bang, provavelmente um choque entre um universo e outro, e há uma variedade de universos que pode ser produzida dessa forma. Poderíamos usar essas medidas para calcular as probabilidades. Mas aplicar isso na prática é outra história. O problema é que, pra funcionar mesmo, esses cálculos precisariam da quantidade inicial de vácuo no universo – e isso ainda é um mistério.

Segundo o famoso físico Stephen Hawking, uma outra forma de verificar o multiverso seria buscar características na radiação de fundo de micro-ondas que indicassem a colisão de outro universo com o nosso num passado distante.
A radiação cósmica de fundo (CMB, na sigla em inglês) que aparece no universo na frequência mais alta possível de micro-ondas deixa marcas no espaço-tempo. Segundo a teoria dos vários universos, essas marcas foram deixadas após a colisão dos vários universos ao longo de suas existências. Nosso próprio universo, portanto, poderia já ter colidido com um ou mais “vizinhos”.

Para que se possa entender esse mecanismo, os cientistas britânicos fizeram uma comparação com bolhas de sabão. Imagine que cada bolha de sabão é um universo, com suas próprias leis físicas de espaço-tempo. Quando duas bolhas de sabão encostam uma na outra, a área em que elas se tocam torna-se circular. Da mesma maneira, quando dois universos colidem, a radiação CMB resultante do choque também toma forma circular. Essa radiação circular, dessa forma, seria um sinal claro de que dois universos colidiram naquele ponto.

De fato, já foi possível observar a incidência de CMB circulares em certas áreas do espaço, que foram marcadas como indicativos dessa teoria. Não se conseguiu, entretanto, definir um padrão para o aparecimento dessas CMB, que continuam parecendo aleatórias.

O que se buscará a partir de agora, portanto, é ordenar as observações para fortalecer essa teoria. Um satélite da Agência Europeia Espacial, chamado Planck, está no espaço desde 2009, e em 2013 deverá ter respostas mais detalhadas sobre a nova teoria.

Fonte: Hypescience

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

As 10 estradas mais perigosas do mundo

Ah, as estradas. Um símbolo de progresso no passado, uma metáfora da vida livre e sem regras… E um matadouro onde, a cada ano, morrem mais de 42 mil pessoas apenas no Brasil, segundo as estatísticas mais recentes. Na sequência, acompanhe a lista das estradas mais perigosas do mundo:

10. Caminho a los Yungas, Bolívia

     

Começamos bem, uma vez que essa rodovia boliviana é mais conhecida por seu “apelido”: Estrada da Morte. É famosa por seu extremo perigo e já chegou a ser batizada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento de “a estrada mais perigosa do mundo”. A estimativa é de que entre 200 e 300 viajantes sejam mortos anualmente ao longo da estrada, que fica na região de Yungas, na Bolívia. A rodovia é inteira marcada por cruzes nos locais onde alguns veículos já despencaram no passado. É uma ocorrência relativamente comum ônibus e caminhões caírem vale abaixo, especialmente quando eles tentam ultrapassar outro veículo pesado.

9. Estrada entre Jalalabad e Cabul, Afeganistão

                     


Muitas estradas possuem a alcunha de “mais perigosa” (praticamente todas nesta lista), mas o trecho de 65 km que serpenteia o território Talibã entre a cidade afegã de Jalalabad e a capital Cabul tem mais direito do que a maioria. No entanto, não é a ameaça de ataques rebeldes que faz a estrada ser tão arriscada. É a combinação de caminhos estreitos e sinuosos que sobem até 600 metros através do desfiladeiro de Cabul e os imprudentes motoristas afegãos, que tentam a todo custo ultrapassar os pesados e lentos caminhões de carga.

8. Estrada James Dalton, Alasca, EUA

       


A Rodovia Dalton é uma estrada de 667 km que percorre boa parte do Alasca. Começa ao norte da cidade de Fairbanks (onde, no começo do ano, foi registrada a temperatura de -46°C), no centro do estado, e termina na região conhecida como Deadhorse (“Cavalo Morto”), no litoral do Oceano Ártico, próximo aos campos de petróleo da Baía de Prudhoe. Apesar de parecer um caminho sereno, à primeira vista, a estrada é cheia de buracos, e volta e meia surgem pedras voando, transportadas por rápidos e traiçoeiros ventos. O pior de tudo: ela fica no meio do nada. Isso sem esquecer dos -46°C.

7. Estrada Karakoram, Paquistão

          

Nomeada a “rodovia da amizade” pelos governos que a construíram, Karakoram é a mais alta estrada internacional pavimentada do mundo. Ela conecta a China e o Paquistão através da cordilheira de Karakoram, passando pela passagem Khunjerab, a uma altitude incrível de 4.693 metros. Está propensa a deslizamentos de terra e inundações e, para piorar a situação, a estrada não é pavimentada na parte do Paquistão. Mesmo assim, trata-se de uma atração turística, uma vez que serpenteia algumas gargantas espetaculares ao longo da antiga Rota da Seda. Ao todo, o trajeto possui 1.300 km de extensão.

6. Estrada do Túnel de Gouliang, China


           

O túnel de Guoliang passa por dentro e ao longo das montanhas de Taihang, na província de Henan, na China. O túnel teve sua construção iniciada em 1972 pelos próprios habitantes da cidade de Guoliang e foi aberto ao público em maio de 1977. Antes da construção desta passagem por dentro das montanhas, a aldeia não possuía contato algum com o resto da civilização, devido aos penhascos que a protegem (e a isolam). Embora não conte com muito tráfego de automóveis, o trecho é bastante perigoso devido à região montanhosa e aos inerentes desafios do relevo.

5. Passagem Zoji La, Índia

               






O caso da passagem Zoji La é semelhante à estrada do túnel de Gouliang. Trata-se de uma ligação vital entre os estados de Ladakh e Caxemira – na realidade, o único meio de ligação entre os habitantes da região indiana de Ladakh e o resto do mundo. A estrada se localiza a uma altitude de aproximadamente 3.528 metros e é a segunda mais alta passagem de montanha do planeta, depois de Fotu La. Não raramente a estrada inteira é interditada durante o inverno. O trecho fica na parte mais montanhosa da Índia, na Rodovia Nacional 1D, entre Srinagar, a capital, durante o verão, do estado de Jammu e Caxemira e Leh, uma antiga cidade que atualmente também faz parte de Jammu e Caxemira, mas que já foi a capital da região de Ladakh.

4. Estrada do Cânion Skippers, Nova Zelândia

         






Novamente, as belas paisagens da natureza se unem a grandes altitudes. A rodovia do Cânion Skippers, localizada ao norte de Queenstown, na Nova Zelândia, é incrivelmente assustadora por ser apenas um caminho muito estreito, que se estende por uma região cheia de penhascos. Tanto que, para dirigir nessa estrada, é necessária uma permissão especial. Se você por um acaso conseguir obtê-la, esteja preparado para enfrentar um terreno escorregadio e boa sorte se você encontrar com alguém vindo na direção contrária…

3. Passo de los Caracoles, Chile


             






Caracoles atravessa a montanha Andreas, na fronteira entre o Chile e a Argentina. O trajeto possui diversas encostas íngremes e curvas fechadas, sem cercas de segurança ou algo do tipo. Além disso, a estrada permanece coberta de neve praticamente o ano todo devido ao clima frio e à altitude da região. A neve, em conjunto com o relevo desafiador, requer extrema paciência e habilidade de condução para dirigir em situações de emergência. Entretanto, a via é mantida em boas condições de funcionamento, o que reduz significativamente o número de acidentes. Caminhões e até mesmo ônibus turísticos de dois andares viajam diariamente por lá.

2. Passagem de Stelvio, Itália



                     


Localizada a 2.756 metros de altitude, é a passagem de montanha mais alta pavimentada na região Leste dos Alpes, e a segunda mais alta dos Alpes como um todo, um pouco abaixo de Col de l’Iseran, a 2.770 metros. Algumas estradas parecem muito mais perigosas do que realmente são. No caso da passagem de Stelvio, a via se assemelha a alguns rabiscos de criança sobre as colinas. A estrada sobe quase dois quilômetros e possui apenas uma baixa barreira de concreto entre você e o íngreme desnível da montanha; é melhor não olhar para baixo. Um pouco de velocidade a mais em uma das 60 curvas de 180 graus da estrada pode resultar em desastre.

1. Estrada das montanhas de Sichuan, Tibet

                 

            
Não apenas a estrada de Sichuan está encravada na região que possui as maiores montanhas do planeta, como também sofre regularmente com deslizamentos de terra e avalanches de pedras. Cabe à via entre Chengdu e o Tibet o recorde de mais de 7.500 mortes para cada 100 mil motoristas. Além do terreno difícil e dos rotineiros deslizamentos e avalanches, as condições climáticas quase sempre adversas também contribuem para a periculosidade do local. Se você por um acaso tiver que conduzir por essas bandas, muito cuidado!

E no Brasil…

                  

Por mais que nenhuma estrada brasileira figure entre as mais perigosas do planeta, muitas pessoas perdem suas vidas por aqui também. Segundo dados recentes, são registradas aproximadamente 42 mil mortes em rodovias no Brasil. De acordo com o último levantamento publicado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), a BR-116 é a campeã de acidentes entre as rodovias federais. Dos 20 trechos campeões de acidentes, seis fazem parte da temida “rodovia da morte”, que liga Fortaleza, no Ceará, a Jaguarão, no Rio Grande do Sul. Contudo, o trecho classificado pela PRF como líder do ranking de gravidade de acidentes não fica na BR-116, mas na BR-101, que também percorre todo o litoral brasileiro. O titulo de estrada mais perigosa do Brasil, portanto, fica com o trecho da BR-101 próximo a Florianópolis (SC), que, no levantamento da Polícia Federal, já registrou 14 acidentes anuais com mortes em apenas 5 quilômetros de via. A região de Florianópolis ainda concentra três dos dez trechos mais perigosos do país.

Fonte: Hypescience

terça-feira, 26 de novembro de 2013

9 livros que mudaram o mundo

Desde o nascimento da civilização, os seres humanos têm registrado seus pensamentos em paredes, pedras, papiros, e nos famosos livros. E volta e meia, alguns livros causam abalos nas leis sociais reinantes, modificando o pensamento de muitos. Hoje, ainda há a possibilidade de não precisar comprar o livro, já que muitos clássicos estão disponíveis gratuitamente na internet!


Essa não é uma lista no estilo 1001 livros, que vai abarcar todas as fases do mundo da literatura e do pensamento. É só uma lembrança de alguns títulos, e espero que nos comentários cada um lembre também daqueles que mudaram a sua vida!

1 – A República, de Platão


 


Os gregos têm seu lugar reservado na história. E quando não estavam passeando por aí enrolados em lençóis, praticando sexo com os anciões ou guerreando, exploravam a filosofia, a natureza e a sociedade. E o incrível é a simplicidade: Platão sublinhou conceitos morais e sociais apenas com diálogos entre seus contemporâneos. E podem apostar, as ideias dele estão por aí até hoje.

2 – O Kama Sutra, de Vatsyayana

 


O primeiro livro de “sacanagem” da história. O texto Hindi foi um dos primeiros guias para os casais atingirem o prazer máximo. O livro descreve 64 práticas sexuais diferentes (as fotos só foram inseridas depois, infelizmente). Quer saber o mais incrível? Dizem que Vatsyayana seguia a castidade, mas através de muita meditação atingiu um conhecimento profundo da natureza humana. O que o livro influenciou? Não preciso nem dizer.

3 – Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, por Sir Isaac Newton


 


Com esse livro, um tanto complexo para aqueles sem bases nesse tipo de conhecimento, Newton revolucionou completamente todas as ciências da época. Aqui estão os três princípios básicos da mecânica, que provavelmente você estuda ou estudou na sua vida: o da inércia, da dinâmica e da ação e reação.

4 – Senso Comum, de Thomas Paine

      


Talvez não tão conhecido por aqui, mas muito famoso nos Estados Unidos. Na época dos reis e da colonização britânica, Paine começou a falar abertamente sobre liberdade e tirania. O resto você já sabe. Porque é radical? Junto com outros autores rebeldes, como Henry David Thoreau (não necessariamente envolvido nesse caso, mas por semelhança de ideal), convenceu o “João” comum da sociedade de que a Independência é uma boa ideia, dando espaço para a Revolução Americana.

5 – Folhas de Relva, de Walt Whitman

       


Considerado um dos expoentes da poesia, Whitman foi importantíssimo para quebrar barreiras desse estilo: ele tirou a poesia da academia, trazendo uma linguagem mais próxima de todos. Ele também uniu o romantismo e o realismo, gerando uma poesia livre. Influenciou muita gente, desde os Beatnicks até os poetas atuais.

6 – A Guerra dos Mundos, de H.G. Wells

      

Escrito há mais de um século, esse livro deu origem ao que hoje chamamos de ficção científica. Wells influenciou uma geração inteira, contaminando a mente de crianças que passaram a sonhar em serem cientistas, astronautas e coisas do gênero. Ah, e também influenciou o Tom Cruise.

7 – A Reivindicação dos Direitos da Mulher, de Mary Wollstonecraft


         


Essa obra, lançada no fim do século 18, num muito período turbulento da Revolução Francesa e dos ideais de liberdade do homem, formou a base do começo do feminismo. Nela, Wollstonecraft afirma que a mulher precisa ter direito a educação para sair de sua condição inferior, e condena o casamento como escravidão disfarçada. Por foi marcante? Deu ideias para acabar com a sociedade patriarcal.

8 – A Origem das Espécies, de Charles Darwin

       


Em um época onde o ateísmo está crescendo muito, esse provavelmente ainda é o livro de cabeceira de muitos cientistas e pensadores. Na época de Darwin todas as religiões eram criacionistas, e o livro de Darwin um de seus mais terríveis ‘inimigos’ já que deu base inequívoca sobre como os organismos evoluem para se transformarem em outros. Termos tão usados atualmente, como Seleção Natural, devem muito ao barbudo Darwin. Com certeza, um dos maiores livros científicos da história.

9 – Pé na Estrada, de Jack Kerouac

 

Saindo um pouco da ciência, e voltando à literatura, esse é um clássico marcador de uma geração. Ainda lido por muitos “alternativos”, “On The Road”, no original, foi o livro base da geração Beatnick, das décadas de 50 e 60 dos Estados Unidos. Essa geração marcou o começo de uma contra cultura que lança suas ideias até hoje. Além de toda a importância histórica, o livro ainda foi escrito de uma maneira completamente radical, em apenas três dias.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Como ver seu próprio DNA com ingredientes caseiros

Você não precisa de um super laboratório para observar seu DNA. Pode fazer isso em sua própria casa, agora. E nem é preciso arrancar um fio de cabelo, como mostram os filmes. Basta um pouco de saliva, detergente, sal e álcool.

Veja o vídeo explicando este processo:



Quer saber como? Confira o passo-a-passo abaixo:
  1. Passe a sua língua pelo interior de suas bochechas para que algumas células de pele se soltem. Depois, cuspa em um tubo transparente (como você vê no vídeo), ou em um copo pequeno e limpo.
  2. Em seguida, adicione detergente (aproximadamente a mesma quantidade da saliva). Isso irá abrir as células e desintegrar a membrana. Assim, o núcleo da célula, que contém o DNA, será exposto.
  3. Em seguida, adicione sal (cerca de uma colher de chá). Isso ajuda a unir as moléculas.
  4. Agora, chegou a parte do álcool. No vídeo, foi utilizado vodca – cerca de duas vezes a mais do que a quantidade de saliva. O DNA é insolúvel em álcool. Coloque a bebida gelada com cuidado, de preferência com um conta-gotas.
  5. Depois de alguns minutos, você começará a ver as fitas de seu DNA.
Essa experiência é incrível, e o melhor é que é algo fácil de fazer. Difícil vai ser ter coragem de jogar essa mistura pelo ralo da pia.

Agora para quem quiser saber a parte teórica (química) de cada fase:


Qual a função dos reagentes usados na experiência?

1 - Sal?

A adição do sal (NaCl) no início da experiência proporciona ao DNA um ambiente favorável. O sal contribui com iões positivos que neutralizam a carga negativa do DNA. Numerosas moléculas de DNA podem coexistir nessa solução.

2 -  Detergente?

O detergente afecta as membranas porque elas são constituídas por lípidos. Com a rotura das membranas o conteúdo celular, incluindo as proteínas e o DNA, soltam-se e dispersam-se na solução. A função de algumas dessas proteínas é manter o DNA enrolado numa espiral muito apertada

3 -  Álcool?

O DNA não se dissolve no álcool, na concentração que usamos na nossa experiência. Como resultado, o DNA aparece à superfície da solução ou precipita. O DNA é menos denso que a água e a mistura aquosa dos restos celulares. Assim na nossa experiência ele surge à superfície da solução aquosa. 

Fonte: Hypescience.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Os filhotes mais fofos que você verá hoje

Confira as imagens mais fofas da semana. Difícil mesmo será escolher um só com tamanha fofura.


Bebês e gatos: quem ganha essa disputa?


Olha que fofura esses dois:


Os filhotes devem estar pensando: - Ai que sono...ei, acorda, vamos brincar??


Esse ursinho é meu e ninguém tira ele de mim! Hunf!


A prova de que aquela sonequinha gostosa pode ser feita em qualquer lugar...


Mães e filhotes...uma bela relação...Agora fica a dúvida: qual é a mamãe mais coruja?


Ou essa mamãe coala?


Duvido olhar para este coelho e não dizer "Ownnnn"....


Agora escolha com qual dessas canecas você ficaria?


Olhei para este e lembrei de Alice no país das maravilhas...


Quer mais açúcar? - Não, mais leite, por favor.


Que carinha de aprontão!


Mas nada se compara com a carinha de felicidade desse aqui:


Certos hábitos não mudam...mesmo depois de crescido...


Esse tá embrulhadinho pra dormir


Oba! Esse docinho é só pra mim?


Outro gatinho e seu inseparável ursinho de pelúcia...


Esses dois parecem que são irmãos...


Que bonitinhos, estão até com roupinhas para doação!


Mais orelhudos na caneca!


Pode tamanha fofura?


Quantos patinhos cabem em uma xícara?


Qual deles é o mais fofo?


Curtindo um banhinho na pia...



Não fiz nada, me colocaram aqui!


Qual dos dois é o verdadeiro?


Ai que sede!


Ih, acho que acabou o café!



Fonte: Buzzfeed.