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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Quanto frio o corpo humano pode aguentar?


Todo mundo que já pegou aquela gripe conhece a sensação de quando a temperatura do corpo se eleva. Mas o que aconteceria conosco se a nossa temperatura corporal caísse?

A temperatura do ser humano saudável varia muito de corpo para corpo, porém geralmente fica em torno dos 36°C. Quando a temperatura central do corpo humano cai para os 35°C é definido o estado de Hipotermia. Nesta temperatura, os tempos de reação continuam normais.

Ao chegar aos 34°C, a pessoa apresenta um estado de confusão mental. Tarefas simples, como escrever ou caminhar, são prejudicadas e tornam-se muito difíceis. Aos 32°C você pode ficar completamente irracional, sonolento ou quase inconsciente, ou ainda em estado de euforia, gastando energia e despindo-se completamente.


Quando o corpo chega aos 31°C, a maior parte das pessoas entra em colapso. Quando a temperatura do corpo se aproxima dos 30°C seu corpo para de reagir e sua respiração diminui, ocorrendo uma ou duas vezes por minuto. Neste estágio os batimentos cardíacos e a respiração ficam tão lentos que é possível que a pessoa fique aparentemente morta.

Aos 27°C, os batimentos tornam-se irregulares. Segundo os manuais de medicina, quando o corpo humano se encontra nesta temperatura, a pessoa está tecnicamente morta, mas caso você seja muito “foda” e não tenha morrido até aí, aos 20°C seu coração, enfim, deixa de bater completamente.

Fonte: Minilua.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Como o corpo controla a própria temperatura?



Nosso organismo tem receptores térmicos na nossa pele e em outros órgãos. São eles que enviam mensagens através de impulsos nervosos para uma parte do nosso cérebro chamada hipotálamo que age como o centro de ajuste da temperatura corporal determinando, por exemplo, a temperatura que o corpo deve permanecer para um “tal” situação. Assim, nosso corpo tem o que chamamos de “ponto de ajuste”, controlado pelo hipotálamo.

Quando estamos em um ambiente muito quente, acima do nosso “ponto de ajuste”, os neurônios do hipotálamo desencadeiam dois eventos: A vasodilatação periférica que provoca o alargamento dos vasos sanguíneos da pele. Que permite a dissipação de calor. Em pessoas muito brancas, a pele fica logo vermelha devido a grande vascularização da pele. O outro evento é a sudorese, ou seja, o suor. A evaporação da água presente no suor absorve calor do corpo e reduz a temperatura corporal.

Já em locais muito frios, onde a temperatura caiu abaixo do “ponto de ajuste”, os neurônios enviam impulsos os seguintes eventos: Vasoconstrição periférica, que estreita os vasos sanguíneos da pele, reduzindo a perda de calor. Podemos até perceber que as pessoas de pele clara podem ficar com palidez no rosto por causa dessa vasoconstrição. Também ocorrem tremores, que são contrações musculares involuntárias para produção de calor nos músculos. E ainda tem o arrepio de frio (eriçamento dos pelos) que é um resquício evolutivo que tem o objetivo de aumentar a espessura da camada de isolamento. E por último, o aumento do metabolismo corporal, onde nossas células aumentam a atividade celular para produzir mais calor!

  

O arrepio é uma das estratégias do organismo controlar o frio.

     


O suor é uma das estratégias do organismo controlar o calor.


Fonte: Diário de biologia.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Tudo o que você queria saber sobre coceiras

Várias coisas (alergias, substâncias irritantes, doenças de pele e até mesmo doenças psicológicas) podem causar coceira, mas qual seria, no corpo, o mecanismo por trás disso?

Afinal, por que sentimos coceira?


De acordo com um artigo recente da revista Science, foi descoberto que a coceira é ativada por um neurotransmissor que nomearam de Nppb, que desencadeia o processo após receber certos tipos de estímulos. 

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores usaram manipulação genética para desenvolver ratos que não produzem Nppb. “Quando expusemos esses animais a diversas substâncias que induzem coceira, foi incrível de observar”, conta Santosh Mishra, um dos autores. “Nada aconteceu. Os ratos não se coçavam”.

Em seguida, eles injetaram o neurotransmissor no organismo dos animais – e isso, por si só, lhes causou coceira. Além disso, removeram suas células da espinha dorsal que atuam como receptores do Nppb e, embora os ratos respondessem normalmente a estímulos de toque, temperatura e dor, sua resposta a coceira induzida por histamina foi “dramaticamente reduzida”.

Com isso, eles concluíram que o neurotransmissor Nppb “é ao mesmo tempo necessário e suficiente para a transmissão de sinais periféricos que induzem respostas padrões a coceira”. Ao mesmo tempo, esse neurotransmissor está envolvido em outros processos (no coração e nos rins, por exemplo), portanto, utilizá-lo para tratamentos que visam diminuir sua produção para reduzir coceira poderiam ter efeitos colaterais perigosos.

“Agora, o desafio é encontrar biocircuitos similares em pessoas, avaliar o que há neles, e identificar moléculas únicas que podem ser atingidas para reduzir coceira crônica sem causar efeitos colaterais”, destaca o pesquisador Mark Hoon.


E por que coçar traz alívio?


Coçar um lugar que está “incomodando” faz com que uma espécie de alavanca da coceira, na espinha, seja desativada. Testes em macacos mostraram que, ao ser coçado um ponto que gera incômodo, esse ponto manda sinais para o cérebro.

Se compreendermos como esse processo funciona, pessoas com Aids e com o mal de Hodgkin (doenças que causam coceira e que não podem ser “aliviadas” com uma simples pomada) podem passar por um tratamento e se sentirem melhor, livres da coceira.

“Há mais de 50 doenças que produzem coceira que não pode ser facilmente tratada” explica Glenn Gieseler Jr., da Universidade de Minessota. Em estudos anteriores, o pesquisador e seus colegas mostraram que neurônios, em uma parte especial do cordão espinhal, ficam muito agitados quando uma substância que provoca coceira é colocada na pele.

Gieseler diz que, depois que o local é coçado, um sinal é enviado ao tálamo, uma parte do cérebro, e é recebido como se fosse um sinal de dor. Mas ainda não havia ficado clara a maneira com que a coceira funcionava. Porque nos sentimos aliviados, afinal, se o cérebro recebe toda a informação como dor?

Estudando macacos, a equipe de Gieseler grudou vários eletrodos nos animais e depois passaram substâncias que ativavam a coceira em suas peles. Eletrodos também foram ligados aos nervos responsáveis por transmitir as informações sobre a coceira.

“Quando os macacos coçavam o lugar da coceira, o sinal da coceira simplesmente desaparece” diz Gieseler. “Esse estímulo faz com que os neurônios ‘da coceira’ parem ou desacelerem por 30 ou 40 segundos – que é o tempo em que sentimos alívio depois de coçar”.

“Isso sugere que os neurônios do cordão espinhal são ‘desligados’ quando nos coçamos” conclui. Gieseler diz que o próximo passo é descobrir como esse circuito funciona e quais são os químicos e neurotransmissores envolvidos no processo. “Se soubermos como ativar o sistema de alívio sem ter que apelar para a coceira, a qualidade de vida de um grande número de pessoas irá melhorar” completa. 


Coceira pode ser contagiosa?



Curiosamente, os pesquisadores revelam que a coceira também pode ser contagiosa da mesma forma que o bocejo, por exemplo. 

De uma perspectiva biológica, é possível dizer que a coceira é uma forma de nos alertar contra possíveis ameaças, como alergias ou insetos. Seria o sinal que há alguma coisa estranha acontecendo com o nosso corpo.

Na pesquisa, pesquisadores colocavam uma solução que causava coceira ou uma solução “placebo”, que não deveria causar coceira alguma, no braço de voluntários. E então os voluntários deveriam assistir um vídeo de uma pessoa se coçando. Foi comprovado que a substância placebo também causava coceira.

Também foi provado que pacientes que já sofriam com problemas de coceira eram mais suscetíveis a sugestões visuais – alguns dos voluntários sofriam com dermatite e eles eram mais sugestionáveis, se coçando com mais freqüência quando expostos a substância placebo.

Fonte: Hypescience.


quarta-feira, 15 de maio de 2013

As partes menos úteis do nosso corpo vão desaparecer no futuro?



Ninguém sabe. Podemos viver, sem grandes prejuízos, sem dentes do siso, sem amígdalas, sem vesícula biliar e sem baço. O que, no entanto, define se essas coisas vão desaparecer com o tempo não é o fato de terem uma utilidade maior ou menor, mas, sim, se numa dada população indivíduos sem esses órgãos teriam alguma vantagem sobre os demais e se essa vantagem aumentaria a probabilidade de que eles transmitam os genes alterados para seus descendentes. E isso é completamente imprevisível. Afinal, uma espécie que hoje está bem adaptada a um determinado tipo de ambiente pode não estar no futuro se esse ambiente se modificar. A pressão evolutiva de hoje não é necessariamente aquela de amanhã. Em outras palavras, a evolução é cega.

De gaiato As estruturas do corpo que não nos fariam muita falta hoje. 

1. Dente do siso 


No tempo das cavernas, os terceiros molares até podiam ser úteis na hora de triturar alimentos mais duros, como raízes. Mas perderam sua importância. E hoje um grande número de pessoas nasce sem eles. 


2. Amígdalas 


Servem para combater as bactérias que invadem o organismo através da boca ou do nariz, mas quem as tem retiradas consegue ter uma vida normal. 


3. Baço 


Até que tem suas funções: elimina os glóbulos vermelhos que passaram da validade e estoca os brancos que ajudam no sistema de defesa do organismo. Mas também dá para viver sem ele. 


4. Vesícula 


A principal função da vesícula é servir como um depósito de bile, a substância produzida no fígado que ajuda na digestão das gorduras e na neutralização dos ácidos. Mas sua retirada não tem interferência importante na qualidade de vida da pessoa. 


5. Apêndice 


Até hoje ele não tem função conhecida. Só se sabe que é rico em tecido linfoide (relacionado ao sistema imunológico). Sua ausência não está relacionada a qualquer problema de saúde. 


6. Cóccix 


O que o "osso da cauda" estaria fazendo num ser humano? Hoje, nada. Mas fez parte do rabo de nossos antepassados.