Você Sabia? Pergunte Aqui!: curiosidades
Mostrando postagens com marcador curiosidades. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador curiosidades. Mostrar todas as postagens

domingo, 13 de junho de 2021

A origem do Inferno e do Paraíso astral - segundo a minha visão

Mesmo que não acredite em Astrologia, com certeza você já deve ter ouvido falar nesses dois termos: Inferno astral (o mais conhecido e temido) e o Paraíso Astral.

Segundo a astrologia "O termo inferno astral serve para determinar um período de baixa de energia que todos os signos passam uma vez ao ano. Acontece, geralmente, quando faltam 30 dias exatos para completarmos aniversário – e é onde as coisas, normalmente, saem de “controle”." (Fonte: dci.com.br)


 
Por isso, as más línguas e as crendices de que tudo que há de mal pode acontecer durante esses dias antes do nascimento.

Já o Paraíso astral é o oposto, e diz-se que é um período em que todas as condições estão favoráveis em diversos aspectos da vida pessoal, trabalho, saúde e amor. Caso você não saiba o seu, pode conferir aqui

Tá, mas e a origem?


Como amante do conhecimento, tentei descobrir a origem desses dois termos e o que você vai ler a seguir é apenas a minha interpretação sobre o assunto, visto que sou leiga tanto em termos de astrologia e iniciante na astronomia.

Como são 12 constelações, pela lógica, eu acreditava que o paraíso e o inferno seriam opostos e que deveria, portanto, ter alguma equivalência, por exemplo, se o inferno é um mês antes, então o paraíso, seriam 6 meses depois, certo?

Foi então que ao descobrir o meu Paraíso Astral, algo não fazia sentido. Veja bem, sou Leonina e portanto, meu inferno astral é em câncer, um mês antes. Se fosse somar 6 meses a partir de Julho, chegaria a Janeiro e não em Dezembro - Sagitário. Tampouco faria sentido somar seis meses a partir do meu aniversário, pois a conta também não fechava.

Então, voltei no tempo e tudo começou a finalmente fazer algum sentido (se está me acompanhando até aqui): para nascer em Agosto, eu teria que ser concebida em Dezembro - que bate exatamente com o signo de Sagitário que é o meu paraíso astral. Ora, então, seria a concepção o fator para determinar o Paraíso astral? Afinal, é o início da própria vida, antes mesmo do nascimento.



Então, continuando nesse pensamento, o tão temido Inferno Astral é justamente quando? No oitavo mês da gestação, quando mãe e filho estão se preparando e onde é a fase mais complicada e desconfortável para ambos.

Se quiser, fique a vontade para fazer as suas contas e chegar na sua própria conclusão. Acredito que ambas tem a sua finalidade de nos trazer sabedoria e aprendermos a lidar com nós mesmos. Ou seja, a busca pelo auto-conhecimento.

Quer saber mais sobre esse e outros assuntos? Deixe o seu comentário aqui. 



terça-feira, 13 de agosto de 2019

5 mistérios que a ciência não consegue explicar

​​Não é curioso que ao mesmo tempo em que vivemos na era tecnológica, onde temos a explicação para praticamente todos os fenômenos físicos, químicos, biológicos, astronômicos, ainda assim, ainda existem mistérios que nenhum cientista conseguiu desvendar?

E o mais interessante é que nem é preciso sair da Terra para descobrir que ainda temos muitos mistérios a ser revelados. Confira alguns deles:

1 - Chaleira do Diabo​



Localizada em Minnesota, nos Estados Unidos, essa cachoeira até serviu de inspiração para o filme "Garota Infernal" com a Megan Fox.

Esta cascata é famosa por conter um "fenômeno" que intriga alpinistas e geólogos do mundo todo, já que uma de suas duas quedas de água flui normalmente para o rio, enquanto a outra desce para um buraco profundo e desaparece. A cascata é formada pelas águas do Brule River, que, em certo ponto da extensão, divide-se em duas cachoeiras diferentes. 

Uma que alimenta o Lago Superior, também em Minnesota, e outra que ninguém descobriu ainda para onde vai. Embora as explicações sejam numerosas, não existe teoria cientificamente comprovada. O mistério aumentou desde que objetos foram atirados para dentro da cratera sem nunca serem recuperados, como um GPS, que acabou perdendo o sinal no meio do caminho.

​2 - Hessdalen Lights



​​
As luzes de Hessdalen são luzes inexplicadas observadas em um trecho de 12 km do vale de Hessdalen , no centro da Noruega​. El​a​s aparecem tanto de dia como de noite, e parecem flutuar através e acima do vale. Eles geralmente são brancos, amarelos ou vermelhos e podem aparecer acima e abaixo do horizonte. 

A duração do fenômeno pode ser de alguns segundos a mais de uma hora. Às vezes as luzes se movem com enorme velocidade; outras vezes, parecem balançar lentamente para a frente e para trás. Em outras ocasiões, eles pairam no ar.​

​Essas luzes incomuns têm sido relatadas na região desde pelo menos a década de 1930.​ Se tornou popular entre dezembro de 1981 e meados de 1984, período em que as luzes estavam sendo observadas 15-20 vezes por semana, atraindo muitos turistas durante a noite que chegaram para um avistamento. A partir de 2010, o número de observações diminuiu, com apenas 10 a 20 avistamentos feitos anualmente.

​3 - Círculo de fadas



Na Namíbia, estranhos círculos estéreis com diâmetros que variam de 2 e 15 metros de diâmetro, tem intrigado os cientistas sobre suas origens. 

Entre as várias teorias, a versão mais conhecida para explicar esse fenômeno são os cupins de areia que foram encontrados nos círculos. Porém, o alcance é muito mais amplo do que as espécies de cupins encontradas e os detalhes dos efeitos variam. Além disso, estes cupins não criam montes ou ninhos acima do solo e não deixam rastros na areia e portanto, extraordinariamente imperceptível em suas atividades.

Uma outra hipótese, foi a presença de toxinas residuais remanescentes no solo após a morte de plantas de Euphorbia damarana poderiam ser a causa dos interiores estéreis dos círculos, que por sua vez, também não foi comprovada.

4 - Rio fervente na Amazônia




​Há muitos anos, ​​Ruzo havia ouvido histórias de seu avô sobre as aventuras de conquistadores espanhóis ​em busca do ouro inca, ​​s​e dirigiram para as profundezas da floresta amazônica ​e ​se depararam com água envenenada, cobras que comiam pessoas, fome, doenças e um rio em ebulição, como se fervido por uma grande fogueira.

Até que cresceu e resolveu investigar a história e para a sua surpresa, descobriu que o tal rio em ebulição existia, em plena mata amazônica, o que até então, parecia absurdo visto que seria preciso uma tremenda quantidade de calor geotérmico para ferver até mesmo uma pequena seção de um rio – e a bacia amazônica encontra-se a centenas de quilômetros de qualquer vulcão ativo. E é isso que faz esse rio ser tão fascinante e misterioso.

Com 25 metros de largura e 6 metros de profundidade, o rio avança por 6 km em altíssimas temperaturas. Por toda a Amazônia existem fontes termais, mas nada comparado ao rio, que possui sim uma parte tão quente que chega a ferver. Mayantuyacu é visitado todos os anos por alguns turistas, que vêm experimentar as práticas medicinais tradicionais do povo Asháninka. 

5 - Estranho zumbido ao redor do mundo




​​O que essas cidades tem em comum? Taos, nos Estados Unidos, Windsor, no Canadá, Bristol, Inglaterra, Largs, na Escócia. Resposta: todas elas afirmam ouvir um zumbido inexplicável. 

O primeiro relato sobre o estranho ruído foi feito em 1990 e até hoje os cientistas não conseguem encontrar a fonte do barulho. Para alguns, o som se assemelha ao de um caminhão em movimento, à queda de um raio em um lugar distante ou ao barulho de alto-falantes durante um show de música.​ Quem o escuta passa a sofrer de dores de cabeça, insônia, náuseas, irritação e fatiga. Ou, em casos mais graves, depressão.

​Inúmeros estudos já foram realizados, mas até o momento, tudo o que se sabe, por enquanto, é que os casos de ruídos não são nenhum tipo de histeria coletiva – que é um distúrbio psicológico que afeta pessoas de um mesmo grupo – nem de um surto de hipocondria auditiva. 

O que existe, até o momento, são suposições, sendo que entre elas estão a presença de linhas de gás de alta pressão, de correntes elétricas e até mesmo de dispositivos de comunicadores sem fio.
Há, ainda, quem acredite que o zumbido possa ser resultado de radiações eletromagnéticas de baixa pressão, audíveis apenas para algumas pessoas.​​

Fonte: Wikipédia.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Como o post-it pode ajudar a manipular as pessoas nas tarefas

Quer você esteja delegando tarefas, pedindo um favor, mandando seus filhos ajudarem a arrumar a casa ou, como na imagem acima, dando ordens explícitas de teor sexual, um post-it pode fazer toda a diferença na hora de convencer uma pessoa a fazer o que você quer.



Pode parecer meio bobo, mas um estudo liderado por Randy Garner, professor de Ciência Comportamental da Sam Houston State University, nos Estados Unidos, sugere que uma mensagem personalizada escrita em uma destas notinhas pode realmente ajudá-lo. Em seus experimentos, tarefas mundanas – como responder a uma longa pesquisa – tinham maiores chances de serem concluídas quando uma nota personalizada era anexada a elas.

Isso pode acontecer por uma série de razões: o recado chama atenção para a tarefa porque o post-it parece fora de lugar, e as pessoas querem removê-lo; e a nota é pessoal, o que mostra uma comunicação de uma pessoa para outra (em vez de uma tarefa aleatória apenas sendo passada para você).
Essa conexão estabelecida com a outra pessoa através de um post-it, embora pequena, pode fazer com que pareça que aquela tarefa é importante para você e o faz sentir que ela foi especialmente escolhida para você.

Essa técnica pode não funcionar o tempo todo, mas se você imaginar a diferença entre receber uma pilha de papéis cheios de problemas a serem resolvidos e uma pilha de papéis com uma nota pessoal pedindo-lhe educadamente para resolver aquele monte de problemas, faz sentido. Então, da próxima vez que você precisar convencer alguém a fazer algo, reserve 30 segundos extras para escrever uma mensagem agradável. 

Fonte: Hypescience

sábado, 18 de abril de 2015

10 fatos curiosos sobre o comportamento humano

Nós somos os arquitetos de nossa própria personalidade – pelo menos, aprendemos a acreditar nisso porque nossas mães nos ensinaram assim.

Mas a verdade é que não temos muito controle sobre o nosso comportamento e nossas percepções do mundo. Várias teorias psicológicas sugerem que nossas personalidades, nossas progressões de pensamento e até mesmo os nossos sentimentos são o produto de processos corporais descontrolados.
Será que isso significa que somos na verdade robôs estúpidos levados a pensar que temos controle sobre nosso comportamento?

Provavelmente.

10. Memória explícita e implícita


Quando pensamos na nossa própria memória, normalmente a vemos como algo que foi conscientemente construído, como uma lista de ideias decoradas. Esta memória, da qual estamos cientes, é chamada de memória explícita.

Mas ela não é a única. Os seres humanos têm memórias de coisas que simplesmente não podem se lembrar. É a chamada memória implícita.
A memória implícita é inconsciente, e não exige memorização deliberada. Estamos real e completamente inconscientes dela. Ainda assim, ela desempenha um papel importante no controle de nosso comportamento.

Quando criança, por exemplo, você pode ter tido uma tradição de ir ao cinema e pedir pipoca. Só que você não pode nem mesmo ter gostado muito de pipoca; apenas associou uma experiência tão agradável a ela, de forma que sua memória implícita prolonga o prazer de seus sentimentos por pipoca.
Psicólogos, por vezes, associam esta tendência a um comportamento impulsivo. Mesmo quando você é adulto, em vez de degustar o simples prazer do sabor da pipoca, você inconscientemente experimenta uma ligação fisiológica com uma infância feliz.

9. A questão do gênero


A sociedade tem basicamente imposto uma distinção entre os sexos por volta da idade de três anos. Mas a pergunta de um milhão de dólares é se atributos de gênero são determinados pela biologia, ou construídos através dos nossos ambientes sociais.

O debate da natureza vs. ambiente social desperta uma longa polêmica na comunidade psicológica, mas o consenso agora parece ser que a nossa personalidade depende de uma mistura dos dois.

Nós somos obviamente influenciados por papéis de gênero socialmente construídos – creio que essa não é uma grande novidade. As meninas têm que brincar com bonecas Barbie e meninos com Lego e carrinhos. As roupas das meninas são cor-de-rosa, as roupas dos meninos são azuis. E quem usar trocado está fazendo “errado”, ou ganha um rótulo precoce relacionado à sua sexualidade.

Mas, apesar de nossos ambientes sociais nos incentivarem para os caminhos ditos como “certos”, é ainda claro que a biologia desempenha um papel enorme nisso também.
Cientistas descobriram que uma causa provável para a distinção de gênero é exposição hormonal durante o desenvolvimento pré-natal. Um estudo com ratos descobriu que ratos machos expostos a hormônios anti-macho durante a infância ficam menos agressivos do que a média dos ratos machos ao longo da sua vida útil.

Estes hormônios poderiam desempenhar um papel estruturalmente diferente nas composições de cérebros de homens e mulheres. Os homens tendem a experimentar uma maior estimulação no hipocampo esquerdo, e as mulheres no hemisfério direito. Isso resulta em mulheres com excelência em linguagem, e homens que têm o maior noção de espaço, por exemplo.

8. Desenvolvimento moral


Nós podemos achar que controlamos o desenvolvimento de nossa moral. Mas, pelo menos de acordo com as teorias de Piaget e Kohlberg, a verdade é que a moralidade aumenta em estágios conforme ficamos mais velhos. Se algo bloqueia a progressão para a próxima fase, então o seu desenvolvimento moral fica sensivelmente prejudicado.
Kohlberg desenvolveu uma teoria da progressão moral em três etapas. Ele estudou meninos com idades entre dez aos dezessete anos, e ofereceu a eles um dilema. O pesquisador contou uma história sobre um homem cuja esposa estava morrendo de câncer. Como o marido não podia pagar a sua medicação, ele a roubou. Os meninos então explicaram o que eles pensavam que era a coisa certa a fazer.

Depois de estudar as suas respostas, Kohlberg elaborou a sugestão de que existem três níveis de desenvolvimento moral. A primeira é a fase de pré-convencional, quando as crianças não têm qualquer empatia com os outros e sua única motivação para fazer o bem é de medo de punição.

A segunda é a fase convencional, quando a motivação da criança vem de querer ser considerada como boa aos olhos dos outros. E a última etapa é a pós-convencional, quando a pessoa começa a questionar a autoridade, pensar de forma independente e entender que os direitos individuais, por vezes, têm consequências coletivas.

7. Puberdade


Aquele período maravilhoso (só que não) em que somos afetados pela puberdade desempenha um papel importante nas personalidades que temos hoje. O início da puberdade inflama uma forma de egocentrismo, ou autoconsciência.

Algumas crianças se preocupam que eles estão se desenvolvendo muito rapidamente, e outras que estão em desenvolvimento mais lento que a média. Como passamos pela puberdade em diferentes idades, a maturidade é atingida em momentos diferentes também.


Um estudo descobriu que os meninos que amadurecem sexualmente mais cedo do que os seus pares muitas vezes desenvolvem maturidade social antes também, e são percebidos como líderes de seu grupo.

Meninos do outro lado da moeda tendem a se tornarem mais hostis, socialmente retirados e propensos a desenvolver problemas de comportamento.
O aspecto negativo para as meninas é um pouco mais complicado. Alguns estudos têm indicado que as meninas que amadurecem sexualmente mais cedo são mais propensas a serem percebidas como tendo um status mais elevado em encontros sociais; por outro lado, elas também são mais propensas a participar de atividades de quebra de regras, como roubar, enganar e abusar do álcool.

6. Orientação sexual


Os gays são gays porque eles escolhem? Eles têm uma orientação sexual predisposta? Embora este seja um tema amplamente debatido, psicólogos concordam que a homossexualidade é, pelo menos parcialmente, biologicamente determinada.

Ao contrário do que vimos nas questões de gênero, os hormônios não parecem desempenhar um papel importante na orientação sexual. Estudos descobriram que os homossexuais podem ter o mesmo nível de testosterona que os homens heterossexuais. Isso é importante, porque mostra que você não pode “consertar” uma pessoa gay, bombardeando-a com uma dose ridiculamente alta de hormônios.

Infelizmente, a resposta é que ainda não sabemos exatamente certos o que determina nossa sexualidade. Mas, curiosamente, os homens homossexuais são mais propensos a ter um irmão mais velho do que os homens heterossexuais. Esta estatística conta apenas para irmãos nascidos da mesma mãe e, surpreendentemente, quanto mais irmãos mais velhos uma pessoa têm da mesma mãe, maiores são as suas chances ser gay.

Uma possível explicação é que cada vez que uma mãe está grávida de um menino, seu sistema imunológico torna-se bombardeado com proteínas encontradas apenas nos machos. A exposição extrema leva a anticorpos maternos contra essas proteínas, o que afeta o desenvolvimento do cérebro do feto. Este pode ser um dado controverso se alguma vez comprovado, porque pode levar as pessoas a acreditarem que a homossexualidade é uma síndrome que pode ser medicamente prevenida.

5. Agressão


Existe uma ideia comum de que os níveis mais elevados de testosterona podem causar maiores níveis de agressão, e isso tem sido aceito na comunidade médica por um bom tempo. Alguns criminosos sexuais condenados foram também tratados com a terapia anti-androgeno, na esperança de que isso diminuiria impulsos de agressão causados pela testosterona. Embora essa correlação seja comprovada em certa medida, os psicólogos também descobriram que o oposto é verdadeiro em alguns estudos de caso.

Eles descobriram que os níveis de testosterona no sangue de um grupo de cinco homens, que estavam confinados em um navio durante duas semanas, mudaram ao longo do tempo conforme os homens estabeleceram uma ordem de classificação de dominância. Quanto maior era a classificação do homem, seus níveis de testosterona aumentavam. Isso sugere que o nosso ambiente externo pode realmente mudar a composição química do nosso corpo, o que permite que nos tornemos as pessoas que precisamos ser a fim de cumprir um determinado papel social estabelecido.

4. A “tríade do mal”


Alguns cientistas acreditam que nossos traços de personalidade são, em grande parte, genéticos – portanto, inerentes à nossa biologia. Para estudar mais essa questão, pesquisadores compararam um grupo de gêmeos fraternos com um grupo de gêmeos idênticos com base em cinco traços de personalidade, incluindo extroversão, estabilidade emocional, consciência, afabilidade e abertura a novas experiências. Os resultados foram bastante previsíveis: gêmeos idênticos eram muito mais semelhantes entre si do que gêmeos fraternos.

A conclusão disso é que os nossos traços de personalidade são, pelo menos parcialmente, genéticos.
O que acontece se a sua personalidade é determinada por um grupo desagradável de genes? Psicólogos têm chamado isso de “Tríade do Mal”, que implica em três características conhecidas como maquiavelismo (sendo que a pessoa se torna um manipulador sem escrúpulos), psicopatia (quando a pessoa passa a exibir uma falta de empatia e um alto nível de impulsividade) e narcisismo.

Uma pessoa com azar de ser sorteada pela tríade do mal na loteria genética geralmente se torna um criminoso impiedoso, inteligentíssimo e de coração frio. De fato, os indivíduos que apresentam esses traços de personalidade compõem o principal tipo de criminosos.

3. O que é bonito é bom


Isso é uma tristeza que a gente conhece bem em época de eleições. Quem não se lembra de pessoas falando que votariam no Collor porque “ele é bonito”? Infelizmente, a maioria das pessoas bonitas colhem benefícios adicionais na nossa sociedade.

Embora na superfície sabemos que a atratividade não sugere qualquer traço de personalidade em particular, na maioria das vezes ainda nos enganamos.
No Canadá e nos EUA, as pessoas atraentes são geralmente vistas como mais felizes, mais inteligentes e mais socialmente qualificadas. Em seguida, vem o resto de nós.

A maioria simplesmente não quer ser vista como superficial e, portanto, minimiza a importância de atratividade física. Naturalmente, é possível que nossas percepções estejam certas mesmo, uma vez que tendem a ser autorrealizáveis. Pessoas atraentes podem de fato ser mais felizes e mais socialmente qualificadas, justamente porque foram favorecidas por todos nós durante toda a vida.

2. Excitação fisiológica


Romances dos filmes de Hollywood são melodramáticos, para dizer o mínimo. O amor sempre parece sobre uma combustão espontânea nos lugares mais inconvenientes, como no meio de uma zona de guerra, por exemplo. Mas, de acordo com psicólogos, estas situações tensas podem realmente ser catalisadores para atração.

Um estudo recente colocou uma mulher gostosona para entrevistar estudantes universitários do sexo masculino enquanto eles caminhavam por uma ponte frágil. Então, para estabelecer uma comparação, a mesma mulher entrevistou homens caminhando por uma ponte resistente e estável. A mulher deu a cada homem seu número de telefone, e disse-lhes que eles poderiam ligar caso tivessem alguma dúvida sobre a entrevista.

Os homens entrevistados na ponte “da morte” se mostraram muito mais propensos a ligarem. Logo, a conclusão dos pesquisadores é que é possível que os homens que atravessaram a ponte frágil tenham tido uma experiência de elevada excitação geral e, subconscientemente, atribuíram essa excitação a mulher, o que aumentou a percepção da sua gostosura.

1. Ah, o amor


Seria impossível terminar essa lista sem falar do sentimento que tem razões que a própria razão desconhece. Pois muito bem, eu tenho uma pergunta capciosa: como você sabe que você está apaixonado?

Alguns psicólogos chegaram à conclusão de que esse sentimento existe quando a pessoa sente cinco elementos distintos: a necessidade de intimidade com a pessoa; um sentimento de paixão com ela; pensamentos obsessivos sobre ela; dependência emocional; e uma sensação de êxtase se a pessoa parece retribuir.
As meninas de quatorze anos de idade que estão entre nós sem dúvida concordam fortemente com esses itens.

Então, vou melhorar a pergunta: o que faz você se apaixonar por alguém?

Além dos fatores óbvios, tais como a aparência física e simetria facial (?), também parece que geralmente as pessoas amam pessoas que são semelhantes a elas mesmas. Um estudo demonstrou que a maioria dos casais de longa duração eram semelhantes entre si em aparência, ideologia e inteligência.

Aparentemente, os opostos não se atraem, afinal. 

Fonte: Hypescience.

segunda-feira, 16 de março de 2015

10 incríveis curiosidades sobre as árvores

As árvores tendem a ser ignoradas como parte da paisagem. A gente só procura uma se for para fugir do sol e do calor, ou quando há algum fruto saboroso a apanhar.

Porém, quando você começa a olhar de perto as árvores, percebe muita coisa estranha, como formas de comunicação entre elas e as maneiras letais que elas têm de sobreviver.

10. Árvores podem explodir


Bom, não a árvore, mas a semente. E não é uma árvore muito amigável, trata-se da açacu. Ela tem veneno em quase todas as partes, e não pense que você vai conseguir abraçá-la, pois ela também tem a casca coberta de espinhos enormes.

Mas são as frutas que são a parte mais danosa dessa planta. Elas explodem enviando sementes à espantosa velocidade de 240 km/h. E como se não bastasse isso, se você tentar comer uma delas, vai ter vômito e diarreia. Sem contar que, onde a seiva toca seu corpo, causa reações terríveis.

9. Elas têm guarda-costas


É um tanto óbvio que as árvores não podem fugir correndo quando surge uma ameaça. E o que elas fazem?

Uma solução encontrada pelas acácias é abrigar um exército de formigas. A árvore fornece abrigo e alimento, e a formiga faz a segurança. Mas tem uma pegadinha aí: a comida é embrulhada em uma enzima que impede que os insetos façam a digestão de proteínas. Menos a formiga que foi escolhida.

A única coisa que a formiga precisa fazer para ganhar abrigo e comida especial é atacar qualquer animal que tente colocar a acácia no cardápio do dia.

8. Elas cometem suicídio


Uma palmeira recentemente descoberta precisa se matar para poder procriar. A energia que ela gasta para atrair polinizadores é tanta que não sobra nada para ela depois que produz frutos.

A palmeira que tem este comportamento é gigante, com um tronco de 18 metros e folhas de 5 metros formando uma pirâmide. Mas, por maior que pareça, a floração é o fim da linha para esta gigante. Centenas de botões produzem uma quantidade enorme de néctar que atrai insetos e aves.

Cada uma das flores pode ser fertilizada, o que significa que a produção de frutas é imensa, e a palmeira dedica toda sua energia para produzir a próxima geração, não guardando nada para si.

7. Elas são praticamente imortais


Sabe os seres vivos mais velhos do planeta? São árvores. A árvore mais velha do mundo parece ser um abeto da Noruega, com 9.950 anos. Com cerca de 4 metros, ele vive há tanto tempo porque, sempre que seu tronco morre, um novo tronco se desenvolve a partir de suas raízes, que são a verdadeira parte longeva da árvore.

Outros veneráveis anciãos incluem um castanheiro no Monte Etna, com cerca de 4.000 anos que detém o recorde de maior circunferência, com 58 metros, e pinheiros com cerca de 5.000 anos da Califórnia.

Compare esta longevidade com a expectativa de vida de apenas 13 anos para as árvores plantadas em cidades.

6. Fazem seu próprio fertilizante


Em descoberta bizarra, alguns cientistas notaram que, mesmo depois que é derrubada, algumas árvores podem capturar nitrogênio e carbono da atmosfera, fixando-os no solo. Estes elementos a ajudam a se recuperar. Claro, não são todas as que conseguem fixar o nitrogênio, e as que podem nem sempre o fazem, mas uma região desflorestada se recupera mais rápido se entre os espécimes locais houver estas árvores.

5. Auto-amputação de partes


Nem sempre um galho ferido pode ser recuperado ou, mesmo que possa, o custo para a árvore, em termos de nutrientes e água, pode ser muito alto. Nestes casos, ela pode simplesmente bloquear a circulação de seiva para o galho machucado e deixar ele morrer e cair. Claro, às vezes a amputação não é possível, mas quando é, forma-se uma região sem casca que vai ficando cada vez menor conforme os anos passam.

4. Sua angústia é audível


Pelo menos quando ela está sofrendo com a falta de água, dá para ouvir o barulho do estresse que a árvore está passando. Trata-se de um borbulhar que pode ser captado com microfones sensíveis.

Normalmente, a árvore absorve a água e transporta para todas as partes através do xilema, só que quando ela está em falta, a pressão necessária para transportar a água para as extremidades aumenta muito. E é aí que acontece a cavitação, ou formação de bolhas, que cria o barulho.

Muita cavitação pode matar a árvore, e é aí que entra o trabalho dos cientistas: identificar este barulho é um alerta para quem está administrando a floresta para fazer uma irrigação, antes que comece a perder muitas árvores.

3. Elas têm memória molecular


Cientistas cortaram várias mudas de um mesmo álamo e colocaram em duas populações diferentes, uma delas recebendo água normalmente e a outra simulando uma seca. Apesar de serem todas clones perfeitos, os dois grupos ativaram diferentes genes, o que indica que a árvore, de alguma forma, consegue “memorizar” o ambiente em que está.

2. A linguagem das folhas


“Folhas” aqui está errado. A linguagem, na verdade, é das raízes: todas as árvores estão conectadas com suas vizinhas e, a partir de alguns fungos simbiontes, trocam nutrientes, alimentando árvores mais novas para que cresçam fortes.

No meio de uma floresta, também podem ser encontradas verdadeiras árvores matriarcas, que estão conectadas com toda as outras árvores, e coordenam o compartilhamento dos nutrientes. Tão importantes são estas árvores que, quando cortadas, diminuem significativamente a expectativa de vida das outras árvores da floresta.

1. A vantagem competitiva dos incendiários



Conhecidos como “árvores gasolina”, os eucaliptos estão sempre preparando a floresta para um incêndio. Os pedaços de casca de árvore que ele perde o tempo todo se acumulam, e transformam as árvores no pesadelo de qualquer bombeiro. Em 1991, 3.000 casas e 25 vidas foram perdidas quando uma floresta de eucalipto foi destruída.

Mas toda esta destruição tem uma razão de ser: a semente do eucalipto resiste ao fogo melhor que as outras árvores, e ela também é a primeira a brotar depois de um incêndio. Nos dois anos seguintes, o crescimento das mudinhas de eucalipto supera o crescimento de todas as outras árvores da área.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

10 traços de personalidade que são considerados ruins que podem ser bons

Existe uma polaridade dos traços de personalidade. Alguns são considerados “bons”, como ser gentil e humilde, e outros “ruins”, como ser preguiçoso e pessimista. Mas, como tudo na vida, a personalidade também não é tudo “preto no branco”.

Confira 10 características que muitas vezes são percebidas como negativas, mas que podem fazer bem para as pessoas:

10. Ser bagunceiro


Ser bagunceiro é considerado quase um pecado mortal, principalmente porque as pessoas acham que os bagunceiros são improdutivos e indisciplinados. Isso é um mito. Na verdade, pesquisas mostraram que trabalhadores que possuem mesas desorganizadas são mais propensos a serem criativos, além de correrem mais riscos. Então, a bagunça pode ser inspiradora, mas não vamos nos esquecer da higiene, ok?

9. Ser egoísta


Claro, ninguém vai ganhar um troféu se for um idiota e só pensar em si mesmo. No entanto, de quando em quando, muitos de nós poderiam se beneficiar de ser um pouco egoístas e aprender a dizer não. Querer agradar a todos não só é impossível, como vai consumir todo seu tempo, seu humor e sua energia. Ou seja, mesmo que apenas às vezes, dedique-se mais a seus projetos pessoais e às coisas e pessoas que realmente importam para você. Você tem que ajudar a si mesmo a fim de poder ajudar os outros.

8. Ser muito confiante


Ter um grande ego é muitas vezes visto como algo indesejável e entojante. No entanto, ser confiante é diferente de ser arrogante. Arrogância é ruim: pessoas arrogantes diminuem os outros para se sentirem melhores. A autoconfiança, por outro lado, é a satisfação consigo mesmo, o que é ótimo. Pode te ajudar no trabalho, no amor e em tudo o que você quiser alcançar, sem colocar os outros para baixo.

7. Ser tímido


Muitas pessoas veem a timidez como uma fraqueza. Claro, ser excessivamente tímido pode fazer com que você perca algumas oportunidades, mas esse traço vem com suas próprias vantagens, também: pessoas tímidas tendem a ser mais reflexivas e atentas, além de serem melhores ouvintes que as menos tímidas.

6. Ser distraído


Ser distraído não significa que a pessoa nunca é capaz de se concentrar. Claro, pode atrapalhar seu foco de vez em quando, mas também pode ajudá-lo a ser mais criativo. Quando não estão focados, os distraídos consideram uma ampla gama de informações e pensam mais “fora da caixinha” que os superconcentrados. Foco e distração ambos desempenham papéis importantes na nossa vida, e uma coisa sem a outra pode limitar muito nossas possibilidades.

5. Ser cínico


Há uma diferença entre ser cínico e ser um idiota cínico. Na verdade, muitas pessoas não só poderiam como deveriam ser mais críticas do mundo ao seu redor, desconfiar do que ouvem falar, considerar melhor suas opções etc. Se desapegar pode te ajudar a ser mais racional, e ser cético pode ajudar a evitar fraudes e outras falsidades. Contanto que você não seja arrogante ou mal educado, pequenas doses de cinismo podem ser extremamente benéficas.

4. Ser neuroticista


Neuroticismo refere-se a tendência das pessoas de responder com emoções negativas a ameaça, frustração ou perda. Claro, isso pode prejudicar sua saúde, mas alguns estudos mostram que é possível equilibrar essa ansiedade com um pouco de consciência. Ser consciente é um traço comum em pessoas bem sucedidas. E fingir estar bem o tempo todo é impossível, de maneira que é melhor saber lidar com as emoções negativas do que tentar não tê-las.

3. Ser insensível


É difícil escutar críticas. E, com certeza, até certo ponto, ser insensível é bom. Lógico, não ignore as críticas inteiramente; isso não vai te levar a lugar nenhum. Mas um pouco de insensibilidade pode ajudá-lo a aprender a aceitar críticas sem levar para o lado pessoal. Com isso, você pode de fato melhorar.

2. Ser pessimista


Ninguém gosta de uma nuvem negra por perto o tempo todo, mas uma boa dose de pessimismo pode ser boa. Pensar em tudo o que poderia dar errado ajuda você a se planejar melhor para essas situações e, finalmente, evitá-las. Há também quem pense que o pessimismo ajuda as pessoas a lidar com a perda, se isso chega a acontecer – pois os pessimistas já estão esperando o pior. No entanto, é melhor não ser fatalista, e sim saber dosar as coisas.

1. Ser preguiçoso


Para cada 10 trabalhadores esforçados lá fora, há um preguiçoso que não quer fazer o trabalho. Então, ele encontra uma maneira de automatizar o processo e torná-lo mais fácil. A preguiça pode ser a mãe da engenhosidade, se usada corretamente. Só não deixe que ela fique com o melhor de você, ou nunca sairá da cama.

Fonte: Hypescience.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

5 políticas progressistas encontradas em ditaduras


É fácil cair na armadilha de pensar em esteriótipos e que tudo é preto e branco quando o assunto são países estrangeiros. Acostumados com a nossa cultura, frequentemente pensamos com horror nas ditaduras que ainda existem e já existiram no mundo, acreditando que nossa democracia é melhor em tudo. Mas não é tão simples assim.

Sem querer fugir do fato que muitas ditaduras são ou eram realmente infernos na Terra, algumas, na realidade, têm políticas progressistas muito além do que crê a nossa vã filosofia. Abaixo, você confere uma breve lista, que vai do Irã à Alemanha nazista:

5. A maconha é totalmente legal na Coreia do Norte


Quando seus amigos reclamarem o quão tirânico o governo é por se recusar a legalizar a maconha, é possível que você se sinta tentado a citar que há um grande número de pessoas no mundo que vivem sob regimes horrorosos, tão rígidos que questionar o poder vigente pode fazer com que você seja executado com um lança-chamas. Isso não é uma piada, já que esse fato realmente pode ter acontecido na Coreia do Norte. Porém, neste momento, você pode acabar saindo um pouco desmoralizado, já que eles podem apontar, com razão, que mesmo na Coreia do Norte a maconha é totalmente legalizada.

Em um país onde aparentemente os “direitos humanos” são considerados um conceito bizarro que vai contra o espírito da prosperidade da “Melhor Coreia”, dar de cara com um lança-chamas não é a única maneira de iluminar a mente. Enquanto a maioria do resto do mundo ainda está teorizando, debatendo ou mesmo ignorando a possibilidade de tornar a cannabis legal, a Coreia do Norte está tão à frente que nunca a considerou algo ilícito.

O governo norte-coreano não considera a maconha uma droga e seu uso nunca foi regulamentado. E nem pense em dizer “Ah, mas isso é porque o país não dá a mínima para o bem-estar de seu povo”, já que o governo é extremamente rigoroso com usuários de drogas pesadas, como metanfetamina, por exemplo.

Por lá, a erva não é mais escassa ou mais tabu do que o tabaco – inclusive, seu nome local é “ip tambae”, que significa “tabaco em folha”. Também não tem problema algum em cultivar cânhamo, com plantações se estendendo ao longo de trilhos de trem em todo o país devido a seus óleos extraíveis, que são usados ​​para fins industriais, e suas raízes profundas, que ajudam a manter as faixas.

E quanto a sua tão temida força militar? Aparentemente, fumar maconha é um passatempo superpopular entre as fileiras do exército norte-coreano. Imaginar os soldados envoltos em uma fumaça densa e suspeita, rindo de seus próprios uniformes, meio que dá uma amenizada naquela imagem de ameaça à paz (risos) mundial.

4. Os nazistas defendiam ferrenhamente os direitos dos animais


Provavelmente, um grande respeito pela santidade da vida não é a primeira coisa que vem a sua mente quando você pensa na Alemanha nazista. É seguro dizer que um regime que deliberadamente assassinou mais de 13 milhões de pessoas provavelmente não colocou compaixão nem perto do topo de sua lista de prioridades. Se os nazistas tratavam pessoas assim, como você acha que eles tratavam os animais? A resposta é “surpreendentemente bem”.

A Alemanha nazista tinha algumas das mais rigorosas leis de proteção animal de seu tempo, mesmo que nós provavelmente assumíssemos que eles afogavam gatos por esporte. Na verdade, uma das primeiras coisas que o partido nazista fez quando chegou ao poder foi aprovar um conjunto de leis que regulava rigidamente como os animais eram abatidos para alimentação e proibia qualquer forma de experimentação animal cruel, como a vivissecção. Na verdade, muitas das leis de proteção animal que ainda estão em vigor na Alemanha foram originalmente postas em prática por Hermann Goering, BFF de Hitler e segundo no comando.

Enquanto você provavelmente irá supor que qualquer lei que os nazistas passaram foi projetada de alguma forma para ofender os judeus (no que estaria parcialmente certo, já que o abate kosher judaico foi citado como parte da sua justificativa), as leis de proteção animal se aplicavam a todos, mesmo os muito ricos, e Hitler (um vegetariano devoto) não levava a coisa na brincadeira.

Mesmo a caça tinha de ser realizada o mais moralmente possível – as caças a cavalo e usando cães foram proibidas, por serem consideradas antiéticas e um meio de causar sofrimento desnecessário à presa. Sem nunca ter caçado sem essas regalias, a aristocracia ficou furiosa. Ah, além disso, um biólogo foi punido por não dar anestesia suficiente para vermes durante um experimento.

Existem algumas teorias sobre como os nazistas conciliaram as suas políticas de proteção animal com o fato de que eles eram, bem, nazistas. Estudos psicológicos de criminosos de guerra revelaram que muitos deles eram ambientalistas ao ponto de colocarem as vidas dos animais acima das vidas de seres humanos (ou pelo menos de certas etnias de seres humanos).

3. Ruanda é o líder mundial em igualdade de gênero


Se você sabe alguma coisa sobre Ruanda, a palavra “genocídio” provavelmente aparecerá em sua mente. Na década de 1990, Ruanda era um dos lugares mais violentos do planeta e, nos últimos vinte anos, tem sido governada por um ditador, Paul Kagame, que tem um jeito engraçado de fazer seus rivais políticos desaparecem, além de manter uma rédia curta na liberdade de expressão de seus cidadãos. Isso é quase incompreensível quando se leva em conta que, em termos de direitos das mulheres, Ruanda faz o resto do mundo comer poeira.

O país tem tanta igualdade de gênero que está quebrando (seus próprios) recordes mundiais em relação à maior proporção de mulheres no governo. Em 2013, as mulheres ganharam 64% dos lugares no parlamento de Ruanda. E elas o fizeram graças a um número de eleitores que deixaria qualquer político verde de inveja.

Para um país que era basicamente sinônimo de todos os problemas pelos quais a África se tornou conhecida, aconteceu uma transformação incrível. Duas décadas atrás, a falta de leis, o estupro e o assassinato eram endêmicos, mas hoje há penas severas por estupro, linhas telefônicas diretas para as vítimas e acesso generalizado à contracepção.

E as empresas estão seguindo o exemplo dado pelo parlamento liderado por mulheres de Ruanda, encerrando anos de discriminação enraizada. Este é também o país mais limpo na África. Sacolas plásticas são absolutamente ilegais (tem até mesmo uma multa de mais de R$ 300 para quem for pego), vendedores ambulantes não são permitidos e os funcionários de limpeza empregados pelo governo trabalham contra o tempo para se certificar de que não haja lixo emporcalhando os espaços públicos.

Caso você resolva deduzir que tudo isso é apenas uma máscara feliz que está sendo usada para encobrir algo realmente assustador, parece que a vida diária em Ruanda é mais ou menos tão calma quanto parece. Os índices de criminalidade são baixos e corrupção policial é mínima, o que é surpreendente para um país governado por um cara que recebe mais de 90% dos votos a cada eleição.

2. Os mongóis protegiam a liberdade religiosa


Notório por ter impiedosamente subjugado o continente asiático, o Império Mongol praticamente dominou o mundo nos tempos em que “potência a cavalo” era um termo literal e as pessoas limpavam a bunda com folhas de bananeira. Enquanto os mongóis protagonizaram o espetáculo de uma quantidade sem precedentes de pilhagem e estupro, também endossaram algumas políticas surpreendentemente modernas, incluindo a tolerância religiosa.

Genghis Khan aderiu ao xamanismo, mas assegurou que a liberdade de religião fosse garantida a todos os seus súditos. Religiões estrangeiras eram bem-vindas, mesmo que contradissessem as crenças espirituais xamânicas. Mesmo que tenha conquistado civilizações inteiras com força bruta, Genghis percebeu que para ser o governante de um império poderoso, você tem que manter as pessoas felizes. Imaginamos que não deve ter sido uma tarefa simples ensinar este conceito a um homem que empalava pessoas praticamente por diversão, mas eventualmente Genghis percebeu que marchar sobre um país e obrigar todos a se converterem a alguma nova religião estranha não é a melhor maneira de manter o poder quando seus súditos superam você aos milhões.

Assim, os conquistadores mongóis não só toleravam religiões estrangeiras entre a população, como também as apoiavam, chegando ao ponto de oferecer incentivos fiscais para taoístas, budistas, islâmicos e cristãos. Para não ficar atrás, o herdeiro Genghis ao trono, Ogedei Khan, encomendou a construção de um monte de novas igrejas, mesquitas e templos. Ele era, portanto, capaz de agradar a líderes religiosos e manter tudo sob controle. A única exceção foi sob o governo do neto de Genghis, Kublai Khan, que discriminou taoístas.

1. O Irã é supertolerante com alterações de sexo


O ex-presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, alegou em uma ocasião infeliz que seu país continha exatamente zero homossexuais, como se desacreditando sua própria existência e os rebaixando ao reino dos unicórnios e sacis. É compreensível, a partir da perspectiva dele, porque gostaria de acreditar nisso, já que, se você for gay no Irã, pode ser apedrejado.

Se gostar de brincar com alguém que tem um brinquedo igual ao seu é um crime punível com a morte, nós podemos apenas imaginar como os transexuais são tratados no Irã. Provavelmente estamos imaginando errado, porque a comunidade transgênero enfrenta quase nenhuma dificuldade.

Estimativas não oficiais colocam em cerca de 150 mil o número de pessoas com transtorno de identidade de gênero no Irã, país que perde apenas para a Tailândia em cirurgias de mudança de sexo. Em 1987, o aiatolá Khomeini instituiu uma fatwa específica que não só tornou esta operação legal, mas também fez com que o governo ajudasse as pessoas pagarem por isso, inclusive os tratamentos hormonais que acompanham a cirurgia.

Por mais magnânimo que isso soe para uma das teocracias mais duras do mundo, pode-se argumentar que eles estão fazendo isso pelas razões erradas. Como mencionamos, o governo iraniano não quero que haja quaisquer gays em seu país, então deduziram que dar às pessoas a liberdade de mudar de sexo é uma maneira de resolver o problema (porque, aparentemente, um homem gay é apenas uma mulher heterossexual por dentro, certo? De forma alguma isso seriam duas questões separadas e bem diferentes, não é mesmo?). Basicamente, eles aceitam o transexualismo através da pura força de sua homofobia.

Operações de mudança de sexo devem ser autorizadas por um psiquiatra especialista do governo e, por vezes, um sexólogo. Os possíveis pacientes devem ser submetidos a várias sessões com até seis psiquiatras diferentes, bem como consultar um examinador forense da agência médica governamental que supervisiona as cirurgias.

Após a mudança, o indivíduo torna-se literalmente uma nova pessoa – a sua certidão de nascimento antiga é destruída e uma nova identidade é emitida. Novas leis estipulam uma maior compensação financeira para os indivíduos interessados no procedimento, e há até uma proposta para permitir empréstimos para que os transexuais possam iniciar seus próprios negócios

Fonte: Hypescience.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

6 crenças sobre psicologia que todo mundo acredita

Psicologia é uma daquelas coisas que todo mundo acha que sabe. Quem nunca “deu um de psicólogo”, e confortou um amigo? Ou pensou que descobriu a raiz do sofrimento de um colega de trabalho? Mas, como qualquer ciência com espaço na cultura pop, um monte de declarações comuns que ouvimos todos os dias são tão erradas que um profissional desmaiaria se as ouvisse. Confira e fique esperto:

1 – “Se você expressar sua raiva, se sentirá melhor”


Você com certeza já ouviu alguém falar que, se você guardar sua raiva, um dia não vai aguentar, vai estourar. E, de fato, nos filmes sempre tem um ponto no qual o personagem “enlouquece”, dispara uma bala pro ar, amassa uma boneca, grita em um travesseiro, dá pancadas na parede, ou estrangula um gatinho. E daí, veja só, se sente muito melhor. Sim, muitas das terapias atuais foram construídas em torno desta ideia, basicamente incentivando as pessoas a controlar sua raiva socando um saco de pancadas para impedi-las de fazer o mesmo com seu chefe. Faz sentido, né?


Por que é mentira: pesquisas dizem que isso não funciona. Expressar a raiva, mesmo contra objetos inanimados, não torna ninguém menos bravo. Na verdade, faz você querer ficar irritado. Os seres humanos têm uma coisa chamada “hábitos”. Quando fazemos algo, e isso nos faz sentir bem, queremos fazer isso de novo e mais frequentemente. É por isso que você não vê um monte de monges budistas jogando tijolos através de vidros em seu caminho para a iluminação. A raiva é “viciante”, e “bater” como um meio para controlá-la é como beber para controlar sua vontade de beber. E isso é má notícia, considerando que há muitas situações onde não há um objeto inanimado para socar.


2 – “Acredite em você mesmo, e você terá sucesso”


Autoestima é martelada em nossos cérebros a vida inteira. Você tem que tê-la, baseado na crença de que os com autoestima elevada se dão melhor na vida, fazem e mantêm mais amigos, e em geral funcionam melhor como um membro da sociedade. Quase todos os filmes de adolescente são defensores dessa teoria. O impopular, cansado de anos de abuso, deprimente, um dia descobre sua própria autoestima em tempo para o grande baile/jogo/viagem. Então, todo os outros alunos da escola percebem essa mudança radical e ele se torna o garoto mais popular. Programas e livros de autoajuda trazem essa ideia também, prometendo que o reforço da autoestima é a chave para superar obstáculos e fracassos. Mesmo escolas de ensino fundamental nos EUA começaram a dar aulas de autoestima para as crianças, porque, como todos sabem, a chave para a felicidade é receber recompensas por pouca ou nenhuma coisa.

Por que é mentira: isso parece ser um uma confusão entre correlação e causalidade. Ao invés de pensar: “Talvez as crianças com alta autoestima se sentem bem consigo mesmas porque tiram boas notas na escola e têm muitos amigos”, eles decidiram que é o contrário, que eles se dão bem porque têm autoestima. Então, tentaram ensinar as pessoas a se sentirem bem consigo mesmas por qualquer razão, como se disso se seguisse algo melhor (o que não ocorre). Isso resulta em algumas crianças com muita autoestima, uma raça que classificamos como “babacas”. Não é brincadeira. Pesquisas mostram que crianças com um senso inflado de autoestima se tornam agressivas quando sua “superioridade” é posta em causa, levando a uma queda mais prejudicial quando ela percebe que é uma fracassada. Nós certamente não somos especialistas, mas talvez seria melhor ensinar coisas que levam ao sucesso (como habilidades sociais e de comunicação, estratégias para lidar com o stress, etc.) e deixar que isso leve naturalmente ao sucesso, ao invés de ir direito para a parte da autoestima.


3 – “Membros de religiões ou seitas são estúpidos e ingênuos”


Há uma ideia de que quem participa de uma seita (ou religião organizada de qualquer tipo) ou é fraco, ou retardado, ou uma combinação dos dois. Nós tendemos a associar cultos com fanatismo, supondo que todos eles são formados por pessoas que usam roupas esquisitas e vivem em locais afastados. Graças a certas seitas apocalípticas e/ou suicidas que já foram manchetes internacionais, não temos mesmo muita razão para pensar o contrário.

Por que é mentira: Estudos mostram que membros de seitas são tão inteligentes, se não mais, do que o público em geral. E cerca de 95% dos membros são perfeitamente saudáveis (quando entram para a religião, pelo menos), sem histórico de problemas psicológicos. Eles não são estúpidos, nem loucos. Claro que isso só serve para tornar os cultos ainda mais assustadores. Como diabos essas seitas conseguem que pessoas – que são tão sãs e inteligentes – juntem-se a eles?

Como animais sociais que somos, nós queremos pertencer a um grupo. É uma necessidade tão básica e real como fome ou sexo. Quando não estamos bem (perdemos o emprego, ou mudamos para uma nova cidade ou terminamos com um namorado), ficamos um pouco loucos. Os cultos são muito bons em encontrar pessoas nesse momento de fraqueza, e dizer exatamente a coisa certa. E uma vez que essas pessoas estão em algum culto, percebem que não, nem todos os membros acabam fazendo parte de uma cerimônia bizarra suicida. A maioria leva uma vida normal e bem sucedida.


4 – “Cuidado! Propagandas têm mensagens subliminares para nos fazer querer algo”


Esse grande mito parece ressurgir toda década de uma forma diferente. Na década de 80 era mensagens supostamente escondidas (e satânicas!) em músicas de rock, só audíveis quando os discos eram tocados ao contrário, mas ainda assim capazes de secretamente influenciar o cérebro adolescente quando tocado normalmente. Mensagens subliminares também são técnicas em que anunciantes poderiam supostamente jogar uma mensagem em uma tela tão rápido que não seria percebida conscientemente, mas ainda capaz de enganar seu subconsciente para fazer ou comprar o que o anunciante quisesse. Hoje existem afirmações semelhantes sobre “programação neurolinguística”, que artistas como o mágico Derren Brown afirmam que lhes permite controlar qualquer pessoa “introduzindo” palavras de comando em uma frase, despercebidamente, é claro. Tudo isso equivale à mesma coisa: formas de comunicação que podem magicamente manipular seu subconsciente até que você não passe de um fantoche.

Por que é mentira: nenhum método de mensagens subliminares funciona. Não, seu cérebro não pode pegar mensagens subliminares nem mesmo quando você intencionalmente reproduz uma faixa ao contrário. Se você ouviu algo, foi produto de sua própria imaginação. O único estudo que disse que rápidas telas publicitárias imperceptíveis durante filmes no cinema (que diziam “Beba Coca-Cola” e “Fome? Coma pipoca”) levam ao aumento massivo nas vendas de ambos os produtos provavelmente foi baseado em dados falsos, se é que realmente aconteceu (além do mais, ninguém bebe Coca ou come pipoca no cinema, né). Quanto à programação neurolinguística, não preciso dizer nada: há uma razão pela qual o sujeito principal conhecido por usá-la é um mágico. Se realmente houvesse um método confiável de distribuir mensagens invisíveis que poderiam transformar as massas em robôs, quem o dominasse dominaria também o mundo. Eles não precisariam de força militar para invadir outro país, apenas ter sua transmissão ouvida pela população de lá. O fato de que todos os governos na história do planeta não foram capazes de inventar esse método nos deixa muito confortáveis em chamá-lo de “mentira”.


5 – “O detector de mentiras pode apontar quem não fala a verdade”


O que suspeitos de assassinato, candidatos a empregos públicos e concorrentes de jogos de televisão têm em comum? Eles podem acabar ligados a um polígrafo para ver se estão dizendo a verdade. Testes de polígrafo (“detector de mentiras”) remontam ao início do século 20. Nos próximos 80 anos as máquinas se tornaram suficientemente avançadas para que a sociedade permitisse sua utilização em jogos de programas de televisão. Que ótimo drama ver um desconhecido ligado a uma máquina tendo seus segredos expostos por dinheiro (o que descreve todos os programas de televisão com jogos).

Por que é mentira: o problema sempre foi o apelido “detector de mentiras”, pois fica implícito que as máquinas de algum modo sabem a verdade, e podem sentir a falsidade no ar. Obviamente isso não é verdade. Elas simplesmente medem o número de respostas físicas que podem significar que alguém está mentindo. Estudos mostram que os testes de polígrafo são ligeiramente bons, mas longes de ser totalmente precisos. Em 2003, um amplo estudo da Academia Nacional de Ciências americana descobriu que polígrafos ajudam a detectar as mentiras a uma taxa um pouco melhor do que decidir na moeda se é verdade ou mentira. Se sua taxa de acerto é apenas um pouco maior que o acaso, o grande número de falsos positivos pode tornar o esforço inútil. Há um grande número de variáveis que podem enganar os resultados, e várias pessoas já descobriram truques para driblar o teste (o espião soviético Aldrich Ames bateu o polígrafo duas vezes). É por isso que ele é, de certa forma, pior do que jogar uma moeda. Com a moeda, você sabe que é aleatório. Com o polígrafo, você tem uma falsa sensação de segurança (afinal, o cara culpado que engana o teste é agora menos suspeito do que se não tivesse sido testado). Fala sério…


6 – “Quem odeia gays é provavelmente secretamente gay”


Se você assistir a qualquer filme ou programa de televisão que enfoca personagens gays, com certeza em algum momento verá o personagem “Odeia Gays Porque É Secretamente Gay” (tome por exemplo o “David Karofsky”, da série popular Glee). É tão arquétipo da cultura pop que, na vida real, quando você vê um cara na academia expressando desagrado com a coisa toda gay, você automaticamente assume que ele tem fotos de caras musculosos debaixo da cama. E realmente, isso também existe na vida real; quem nunca ouviu falar de um político conservador que acabou sendo acusado de enviar e-mails pornográficos a menores do sexo masculino?

Por que é mentira: Dá para admitir que às vezes é verdade. Houve até um estudo feito em 1996 com 64 estudantes universitários, 35 dos quais eram homofóbicos. Os pesquisadores mediram suas ereções (sério) enquanto eles assistiam pornô (sim, isso aconteceu MESMO). Verificou-se que a maioria dos homofóbicos ficou pelo menos semiereto enquanto assistia pornô gay, mas apenas cerca de um quarto dos não homofóbicos tiveram ereção. Porém, isso é um pouco estranho: se quase a metade de todos os participantes do estudo tiveram pelo menos uma semiereção assistindo pornô gay, então metade da população masculina é secretamente gay? Eu chuto que isso é bastante improvável.

Fonte: Hypescience.