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terça-feira, 23 de abril de 2013

Pessoas criativas tem mais tendência a desonestidade


Um novo estudo sugere que, quando o assunto é dinheiro, pessoas criativas têm mais tendência a trapacear do que os menos imaginativos.
A razão? Os tipos criativos talvez tenham mais habilidade em encontrar razões para atitudes menos éticas.

No estudo, os cientistas mensuraram a inteligência e criatividade de 97 estudantes de universidades do sudeste americano, ao aplicar testes psicológicos. Depois, os participantes passaram por cinco experimentos para determinar se os criativos são mais traiçoeiros em circunstâncias que justifiquem o comportamento desonesto.
Em um deles, os estudantes visualizaram desenhos pontilhados em dois lados de uma linha diagonal, para descobrir em qual deles havia mais pontos. Entretanto, em metade das 200 tentativas era literalmente impossível dizer se um deles tinha maior quantidade.
Foi falado aos participantes que eles iriam receber 10 vezes mais por cada “lado direito” escolhido, em comparação com o esquerdo – 5 centavos contra 0,5 centavos. Os que tiveram maior pontuação na criatividade se mostraram muito mais aptos a responder o que pagava melhor.
Em outro experimento, eles completaram um teste de conhecimentos gerais, circulando a resposta em um papel. No final, foi pedido que eles transferissem as respostas para um papel de prova comum, marcando “x”. O pesquisador disse ao grupo que ele havia fotocopiado o papel errado, e as respostas certas estavam marcadas.
E claro, o pagamento seria melhor de acordo com o maior número de corretas. A ideia é que eles poderiam trapacear sem serem pegos. Porém, os papéis tinham o nome de cada um. E novamente os mais criativos foram mais trapaceiros.
“Mais criatividade ajuda os indivíduos a resolver questões difíceis em vários campos, mas também pode levar a adotar rotas pouco éticas na solução de problemas”, afirma a pesquisadora da Universidade de Harvard, Francesca Gino.
Apesar dos pesquisadores terem encontrado uma ligação entre criatividade e desonestidade, eles não conseguiram o mesmo com a inteligência. Por exemplo, os experimentos mostraram que os “inteligentes-mas-menos-criativos” não estavam tão inclinados à desonestidade, mesmo em comparação com os nem inteligentes e nem criativos.
O estudo sugere que “estar apto a gerar justificativas originais para ações desonestas leva as pessoas a sentirem-se livres para trapacear”, afirmam os pesquisadores.
E as descobertas têm aplicações práticas. “Os resultados mostram que, de fato, pessoas mais criativas no trabalho talvez tenham mais risco quando confrontadas por dilemas éticos”, comentam.
Eles afirmam que criaram situações onde os participantes foram seduzidos pelo dinheiro, e que mais pesquisa é necessária para confirmar o fato na vida real.
Fonte: Hypescience.

A internet está reprogramando o cérebro dos jovens



Parece que não é só conversa de professores e de pais paranóicos. Os jovens estão perdendo a capacidade de estudar porque a internet está reprogramando seus cérebros, de acordo com cientistas.
Uma pesquisa examinou o impacto da internet em 100 adolescentes, pedindo para que eles respondessem a algumas perguntas fazendo algum tipo de pesquisa na internet. Os cientistas descobriram que os mais novos pesquisavam bem menos que os mais velhos, procurando em metade das páginas que os outros procuravam.
Quando estavam pesquisando um tópico, eles não viam mais de duas ou três páginas, quando havia milhares de páginas disponíveis na web.
Mas, de acordo com os pesquisadores, a maior surpresa foi o tempo em que eles ficavam em cada página – parece que nem os mais jovens nem os mais velhos ficavam muito tempo na mesma página lendo as informações.
Segundo professores universitários, quando calouros entram na faculdade, a primeira coisa que eles perguntam é “o que devemos ler?”. Quando os professores respondem que é um livro a próxima pergunta (sempre seguida de um resmungo) é “quantas páginas ele tem?”. Isso acontece por que, na verdade, eles não lêem um livro há mais de dez anos e estão acostumados a fazer pesquisas na internet, de forma mais dinâmica e menos profunda. 
Fonte: Hypescience.