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domingo, 9 de novembro de 2014

6 coisas que tornam as mulheres mais atraentes


Todos procuram o par perfeito e sempre tem aquele que diz que existe a tradicional tampa da panela, está em algum lugar por aí esperando por você. Acertei?

Bom, se sim, eu tenho uma coisa para avisar de antemão: não está fácil para ninguém. E se você acha que não tem jeito para a coisa, apenas pare com isso. 

Somos todos geneticamente programados para flertar. Afinal, se a gente não flertar, e não se der bem uma vez ou outra, não fazemos sexo e, consequentemente, não reproduzimos – o que não é nada interessante para a manutenção da espécie. Logo, acredite: a natureza deu esse dom a você.

Tudo o que você tem que fazer é descobri-lo em você.

Mas, se no amor e na guerra vale tudo, porque não usar um pouco de conhecimento científico para ganhar alguma vantagem sobre a concorrência – que a gente sabe que é grande e, muitas vezes, desleal?

Depois de muito estudos e pesquisas, os cientistas descobriram 6 coisas que tornam as mulheres fisicamente mais atraentes para os homens. Aquelas coisas que chamam mais atenção à primeira vista. Seriam elas:


1. Cintura fina, quadril largo


De acordo com pesquisadores da Nova Zelândia, os homens preferem uma proporção maior, algo como 7:10, na relação cintura-quadril. Segundo eles, essa preferência se justifica pelo fato de que o tamanho do quadril é uma variável importante para a capacidade de dar a luz. E mesmo que esse pensamento não seja consciente, em algum lugar da cabeça do homem tem uma voz dizendo “essa mulher pode ter um filho meu” quando vê uma mulher dentro desse padrão.


2. Voz alta


Pesquisadores da Universidade de Londres concluíram que os homens preferem as vozes femininas que têm tons mais agudos e “ofegantes”. Mas, para o bem das suas amigas, por favor não entenda isso como um convite para fazer voz de bebê em público. Essa preferência se justifica, de acordo com os pesquisadores, pelo fato de que vozes com essas características geralmente significam juventude e um corpo menor.


3. Cabelão bonito e saudável


Um grupo de cientistas alemães estabeleceu que um cabelo longo, brilhoso e bem cuidado tem um papel importante no grau de atração de uma mulher. Aparentemente, os fios saudáveis refletem uma beleza que vem de dentro, e são um sinal de fertilidade.

Nenhum desses fatores até agora pode ser controlado – pelo menos não naturalmente. Mas, calma. Muita calma nessa hora. Aqui vão algumas características cientificamente comprovadas como atraentes, que você pode controlar e usar a seu favor:


4. Sorria, mesmo sem estar sendo filmada!


Cientistas da Universidade da Colúmbia Britânica descobriram que sorrir é um fator crucial para que uma mulher seja considerada atraente. E quanto mais brancos forem os seus dentes, melhor. De acordo com os cientistas, as mulheres, contudo, tendem a se sentir atraídas por homens que mantém um rosto sério. É, parece que a regra de “os opostos se atraem” é válida para relacionamentos mesmo.


5. Use pouca maquiagem


Acredite se quiser se dar bem: homens preferem mulheres que não carregam a mão na hora de se maquiar. O look natural é o preferido. Ou aquela maquiagem que para a gente faz toda a diferença desse planeta, mas para um olhar masculino fica com aquele efeito de “make nada”.


6. Use vermelho


Estudos apontam que o vermelho chama mais atenção do olhar masculino e dão um ar de “femme fatale” para as mulheres que escolhem usar roupas dessa cor.

Nenhuma grande novidade, certo? Investir nesses pontos talvez seja uma boa ideia para se destacar na multidão. Mas o que você tem por dentro é o que vai fazer a pessoa ficar. É como dizem por aí: não basta a forma, tem que ter conteúdo..

Fonte: Hypescience.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

As cinco substâncias mais venenosas do mundo

Com o anúncio de um novo inquérito sobre o assassinato de Alexander Litvinenko, russo que foi envenenado em 2006 em Londres com polônio, o envenenamento volta aos noticiários.
Na internet, é possível encontrar vários artigos com as listas das substâncias mais venenosas, que muitas vezes são reunidas com base na sua toxicidade aguda, conforme um índice chamado DL50. Entretanto, a toxicidade aguda é apenas um fator que precisa ser considerado e depender exclusivamente da DL50 ou medidas similares é demasiado simplista.

A DL50 (abreviação de dose letal mediana) mede a dose de uma substância necessária para matar metade de uma determinada população, normalmente de camundongos. Normalmente, é medida com a dosagem necessária pela unidade de peso do animal. Esta parece ser uma forma cruel, mas objetiva, de quantificar o quão mortal uma determinada substância é, porém, a toxicidade global é mais complexa do que isso.

Toxicologistas estão cientes das limitações da DL50 e, por razões técnicas, éticas e legais, medir estes valores em animais é cada vez menos comum. Então aqui vai uma lista de substâncias que são mais venenosas do que os seus valores de DL50 podem indicar.

5. Mercúrio


Os efeitos nocivos do mercúrio são, talvez, mais renomadamente exemplificados pelo Chapeleiro Maluco de Lewis Carroll, que era cronicamente exposto ao mercúrio no exercício de sua profissão. Mas a toxicidade do mercúrio é muito mais complicada que isso, dependendo muito do tipo de mercúrio envolvido. Compostos de mercúrio orgânicos e inorgânicos têm efeitos diferentes e, por conseguinte, também são os seus valores de DL50 (que estão tipicamente entre 1mg e 100 mg/kg).

O mercúrio puro é consideravelmente menos tóxico, como ilustrado dramaticamente com o caso de uma assistente de dentista que tentou o suicídio injetando o elemento líquido em suas veias. Dez meses depois, ela estava efetivamente livre de sintomas, apesar de ter mercúrio espalhado pelos seus pulmões.

4. Polônio-210


O radioisótopo usado para matar Alexander Litvinenko é extremamente tóxico mesmo em quantidades inferiores a um bilionésimo de um grama. A DL50 de este composto não é uma propriedade da sua composição química. Enquanto outros metais tóxicos, como o mercúrio e o arsênico, matam através da interação do metal com o corpo, o polônio mata emitindo radiação que destrói biomoléculas sensíveis, tais como DNA, e mata as células. Sua meia-vida – o tempo necessário para desintegrar metade do material ingerido – é de cerca de um mês, levando a uma morte lenta por envenenamento por radiação.

3. Arsênico


O arsênico elementar tem uma DL50 de cerca de 13 mg/kg – ordens de magnitude maior do que algumas das substâncias desta lista. Apesar disso, a Agência de Substâncias Tóxicas e Registro de Doenças lhe confere o topo do ranking em sua lista prioritária de substâncias perigosas.

Isso destaca uma questão fundamental: o quão comum uma substância é e quão alta a probabilidade de você ser exposto a ela. Desconsiderando ex-espiões, suas chances de ser exposto ao polônio ou à toxina botulínica em quantidades letais são desprezíveis. Porém, a exposição crônica a metais tóxicos é um problema real para muitas pessoas ao redor do mundo, e uma simples medida de letalidade aguda como a DL50 simplesmente não pode capturar isso.

2. Toxinas de cobra


A maioria dos venenos de serpentes são uma mistura de muitas proteínas com uma DL50 frequentemente abaixo de 1 mg/kg. Uma complicação importante aqui, no entanto, é a velocidade de atividade. Enquanto alguns venenos de serpentes podem ser altamente potentes, outros, menos potentes, podem matar mais rápido. Esta é uma informação vital. Um veneno potente, mas de ação lenta, pode dar tempo suficiente para que haja uma intervenção médica, enquanto um veneno de ação rápida, mas com uma DL50 menor, poderia matá-lo antes que você possa conseguir ajuda.

1. Toxinas botulínicas


Mesmo que algumas delas sejam utilizadas na indústria de cosméticos (incluindo no botox), a família de neurotoxinas botulínicas inclui as substâncias mais tóxicas conhecidas pelo homem. Os valores de DL50 apurados para estas sete proteínas são cerca de 5 ng/kg (ng significa nanograma, que é um bilionésimo de um grama).
Quantidades não letais injetadas em camundongos podem paralisar o membro afetado durante um mês. A seletividade excelente destas toxinas para certos tipos de células do corpo humano é notável, mas também significa que muitas espécies (incluindo todos os invertebrados) simplesmente não são afetados. [Phys.com]

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Como ver seu próprio DNA com ingredientes caseiros

Você não precisa de um super laboratório para observar seu DNA. Pode fazer isso em sua própria casa, agora. E nem é preciso arrancar um fio de cabelo, como mostram os filmes. Basta um pouco de saliva, detergente, sal e álcool.

Veja o vídeo explicando este processo:



Quer saber como? Confira o passo-a-passo abaixo:
  1. Passe a sua língua pelo interior de suas bochechas para que algumas células de pele se soltem. Depois, cuspa em um tubo transparente (como você vê no vídeo), ou em um copo pequeno e limpo.
  2. Em seguida, adicione detergente (aproximadamente a mesma quantidade da saliva). Isso irá abrir as células e desintegrar a membrana. Assim, o núcleo da célula, que contém o DNA, será exposto.
  3. Em seguida, adicione sal (cerca de uma colher de chá). Isso ajuda a unir as moléculas.
  4. Agora, chegou a parte do álcool. No vídeo, foi utilizado vodca – cerca de duas vezes a mais do que a quantidade de saliva. O DNA é insolúvel em álcool. Coloque a bebida gelada com cuidado, de preferência com um conta-gotas.
  5. Depois de alguns minutos, você começará a ver as fitas de seu DNA.
Essa experiência é incrível, e o melhor é que é algo fácil de fazer. Difícil vai ser ter coragem de jogar essa mistura pelo ralo da pia.

Agora para quem quiser saber a parte teórica (química) de cada fase:


Qual a função dos reagentes usados na experiência?

1 - Sal?

A adição do sal (NaCl) no início da experiência proporciona ao DNA um ambiente favorável. O sal contribui com iões positivos que neutralizam a carga negativa do DNA. Numerosas moléculas de DNA podem coexistir nessa solução.

2 -  Detergente?

O detergente afecta as membranas porque elas são constituídas por lípidos. Com a rotura das membranas o conteúdo celular, incluindo as proteínas e o DNA, soltam-se e dispersam-se na solução. A função de algumas dessas proteínas é manter o DNA enrolado numa espiral muito apertada

3 -  Álcool?

O DNA não se dissolve no álcool, na concentração que usamos na nossa experiência. Como resultado, o DNA aparece à superfície da solução ou precipita. O DNA é menos denso que a água e a mistura aquosa dos restos celulares. Assim na nossa experiência ele surge à superfície da solução aquosa. 

Fonte: Hypescience.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Como fazer um extintor de incêndio caseiro


Já imaginou quais são os ingredientes que seriam necessários para poder fazer um extintor de incêndio de forma caseira? E se você soubesse que é possível fazer um extintor de forma caseira sem precisar de nenhum instrumento avançado ou especial?

Neste caso, aqui você vai aprender como construir um extintor de incêndio caseiro com uma garrafa PET através da reação entre bicarbonato de sódio e vinagre.


Este extintor caseiro é mais indicado para incêndios de classe A



Pode ser utilizado para demonstrar o combate a fogos de classe A (que envolvem materiais que queimam na superfície e na profundidade, como madeira, tecidos e papel) e de classe C (aparelhos elétricos e eletrônicos energizados, desde que não estejam ligados à rede elétrica, como um computador que esteja desligado da tomada).

Materiais e reagentes:

-    Uma garrafa PET (de refrigerante) de 2 L;
-   Um conta-gotas;
-   Fita de teflon (opcional);
-   Funil;
-   Barbante;
-   Tubo de ensaio;
-   Bicarbonato de sódio;
-   Vinagre;
-   Estilete




Procedimento experimental:

1. Com o estilete, faça um furo na tampa da garrafa PET do tamanho do conta-gotas. Faça esse furo de modo que o conta-gotas possa passar e ficar o mais apertado possível, sem deixar espaços;

2. Coloque o conta-gotas de modo que fique como a imagem abaixo. Se houver espaços, use a fita de teflon para tampá-los;



Tampa formada com conta-gotas para experimento

3. Com a ajuda de um funil, despeje o vinagre na garrafa até cerca de ¾ da sua altura;

4. Coloque o bicarbonato de sódio dentro do tubo de ensaio quase cheio (deixando sobrar cerca de um dedo apenas);


Colocando vinagre na garrafa

5. Amarre o barbante no tubo de ensaio, deixando-o bem preso e, com a ajuda desse barbante, coloque o tubo de ensaio dentro da garrafa com o vinagre. Deixe o tubo acima da superfície do líquido para que o bicarbonato de sódio e o vinagre não entrem em contato;



Colocando tubo de ensaio com bicarbonato de sódio na garrafa

6. Tampe a garrafa com a tampa feita acoplada ao conta-gotas. Pronto! O extintor de incêndio caseiro pode ser utilizado.


Extintor de incêndio caseiro pronto


7. Vá para um lugar aberto e arejado, de preferência com terra ou grama. Tampe com o dedo a saída do conta-gotas e sacuda vigorosamente a garrafa, de modo que o bicarbonato reaja com o vinagre e, logo em seguida, destampe o conta-gotas, mirando para algum local específico, inclinando-o para baixo. Um jato do líquido sendo formado e expelido por cerca de 3 metros.



Para quem gosta de entender a parte técnica e teórica do assunto, pode acompanhar um breve explicação sobre os ingredientes utilizados e as reações químicas geradas:

O bicarbonato de sódio é o sal hidrogenocarbonato de sódio ou carbonato ácido de sódio, cuja fórmula química é NaHCO3. Já o vinagre é uma solução aquosa de ácido acético, H3CCOOH. Assim, a reação que ocorre entre eles é a seguinte:

H3CCOOH(aq) + NaHCO3(s) →H3CCOO-Na+(aq) + H2CO3(aq)

H3CCOOH(aq) + NaHCO3(s) →H3CCOO-Na+(aq) + H2O(ℓ) + CO2(g)

Observe que, como produtos, são formados o etanoato de sódio (acetato de sódio- H3CCOO-Na+(aq)), o ácido carbônico (H2CO3(aq)), que se decompõe em água, e o dióxido de carbono (gás carbônico, CO2(g)).

O gás carbônico é o responsável por aumentar a pressão dentro da garrafa, fazendo com que o líquido dentro dela seja expelido para fora do extintor, apagando o fogo.


Por Jennifer Fogaça - Graduada em Química.

Fonte: Brasil escola.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

As 14 melhores piadas do gato cientista

Como se um gato vestido como professor em um laboratório de química não fosse automaticamente engraçado, o “gato da química” ainda conta piadas. Também conhecido como “gato cientista”, este é um meme do qual nunca cansamos. A seguir, juntamos as melhores piadas criadas pela internet e incluímos algumas novas. Você pode sugerir as suas nos comentários.

ALERTA: Elas são engraçadas para quem entende, ao menos um pouco, de química.



















Fonte: Hypescience.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

As 5 melhores lições de ciência oferecidas pelo Breaking Bad

O seriado de televisão americano Breaking Bad se tornou uma febre internacional. O aclamado drama, que teve seu episódio final exibido em 29 de setembro, alcançou a média de 6 milhões de telespectadores durante suas cinco temporadas, com 10,3 milhões assistindo sua conclusão no domingo, nos EUA.

O protagonista da série, Walter White, era um professor de química diagnosticado com câncer de pulmão terminal. Determinado a gerar uma herança para sua família antes de sua morte, Walter se introduz no comércio ilegal de drogas. Esse enredo favoreceu muitas lições ocultas de ciência. Confira:

5. Como fazer (mais ou menos) metanfetamina cristalizada



Alguns dos melhores momentos de Breaking Bad são as longas montagens das cenas que mostram os métodos de cozimento e produção da droga. Ao longo do caminho, aprendemos alguns fatos de química enquanto Walt e seu parceiro Jesse fazem seu trabalho. O método P2P de fazer metanfetamina cristalizada é real e, para alcançá-lo, é necessário um agente redutor. No seriado, é usado o mercúrio-alumínio, porque era o mais fácil de pronunciar. Infelizmente, a cor azul icônica da droga no show é licença artística.



4. A química de um corpo



Em um flashback, um Sr. White mais jovem deduz as substâncias químicas presentes no corpo humano: 63% de hidrogênio, 26% de oxigênio, 9% de carbono, 1,25% de nitrogênio, 0,25% de cálcio, 0,00004% de ferro, 0,04% de sódio e 0,19% de fósforo. Mas isso não é bem 100%. “E a alma?”, Walt sugere.

3. Os efeitos na saúde da ricina




Breaking Bad nos ensinou que a ricina é um veneno que se parece muito com o sal, e não tem nenhum antídoto conhecido.

Essa proteína altamente tóxica é extraída da semente da mamona, muito comum e usada como planta ornamental em todo o mundo ocidental. Seu óleo é aproveitado para muitas finalidades legítimas, mas mamonas ainda são venenosas (a dose letal para adultos é de cerca de 4 a 8 sementes). Em 2006, o então governador do Paraná Roberto Requião comeu acidentalmente uma mamona mostrada pelo presidente Lula com o intuito de discutir um programa biocombustível (que analisava o vegetal como fonte alternativa ao petróleo), cuspindo a semente em seguida quando foi avisado de que era tóxica.

A ricina é perigosa em praticamente qualquer forma, apesar de que ingeri-la é a menos arriscada. Injeção ou inalação requer cerca de mil vezes menos ricina para matar um ser humano do que a ingestão: um adulto médio necessita de apenas 1.78mg.

A toxina infecta as células, bloqueando sua capacidade de sintetizar proteína. Sem as células criando proteínas, as funções-chave do corpo se desligam. É uma maneira muito desagradável de ser envenenado: dentro de seis horas, efeitos gastrointestinais surgem, como vômitos e diarreia severa, o que pode levar à desidratação grave. Eventualmente, a toxina leva à falha dos rins, fígado e pâncreas.

A inalação de ricina tem um efeito diferente, uma vez que as proteínas não estão interagindo com as mesmas partes do corpo. Em vez de problemas gastrointestinais, a pessoa desenvolve tosse sanguinolenta viciosa, seus pulmões se enchem de líquido e, eventualmente, ela perde a capacidade de respirar. Injeção também é diferente, mas geralmente resulta em vômitos e sintomas gripais, inchaço ao redor do local da injeção, e, eventualmente, falha de órgãos. A exposição na pele normalmente não é fatal, mas pode causar uma reação de irritação à formação de bolhas.

Curiosamente, não existem quaisquer sintomas imediatos, e pode haver um atraso significativo antes que os sintomas se manifestem – até um dia ou dois. Mesmo que seus indícios pudessem ser identificados com rapidez, não há antídoto para a ricina, embora os EUA e o Reino Unido estejam trabalhando em um há décadas.

2. O poder de explosivos químicos



Na série, White bola um plano baseado em química para derrubar alguns traficantes, e a ciência por trás dele é sólida. O professor cria fulminato de mercúrio, um explosivo sensível, que pode ser acionado por pressão. Quando o joga no chão, kaboom! Os Mythbusters (programa de TV da Discovery Channel) testaram a façanha e, embora não tenham conseguido desencadear o explosivo jogando-o no chão, de fato demoliram uma casa com ele.

1. Como baterias funcionam



Se você quer aprender algo menos letal com Breaking Bad, pode assistir o episódio “Four Days Out”, no qual Walt constrói uma bateria de mercúrio usando produtos químicos da metanfetamina, moedas e metal galvanizado. Esta técnica pode não ser suficiente para ligar um trailer, como eles fazem no seriado, mas é um bom truque para se aprender.

Fonte: Hypescience.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Existem de fato apenas 3 estados da matéria? (sólido, líquido e gasoso)

Líquido, sólido e gasoso. Quem não se lembra de aprender sobre isso nas aulas de ciência, ou dos desenhos para saber como se chamam a transformação de um estado para outro? O problema é: depois que a gente cresce e se aprofunda no conhecimento, outros estados surgem, o que ainda é ignorado nas escolas infantis. Seus filhos – e talvez os filhos deles- continuaram a aprender apenas sobre os três estados da matéria. 





Mas e o plasma? Será que professores pensam que as crianças não conseguem entender que pode ser outro estado? Livros da escola poderiam ensinar “Os três mais conhecidos tipos de matéria” ou “Os três tipos de matéria que são cientificamente mais familiares” ou algo nesse sentido, o que pelos menos implicaria que existem outros estados da matéria que você pode aprender sobre tarde na sua educação.



Mas não. Possivelmente as crianças só vão saber da existência de outros estados de matéria se aprofundarem seus estudos nisso quando ficarem mais velhas.

Enquanto “estados” é um termo comum para descrevê-los, o que importa realmente é a sua forma; sendo assim, para falar de estados, vamos usar o termo “fase”. 



“Fase” descreve com mais precisão a situação que uma parte específica da matéria está, mas em alguns contextos específicos “estado” pode ser mais adequado. “Fase” (ou estado) da matéria pode ser considerada como a área do espaço durante a qual todas as propriedades físicas da substância são uniformes. Essa uniformidade é quimicamente a mesma em todo o material, e fisicamente distinta das substâncias nas proximidades. Os tipos mais comuns de alterações nas fases de matéria consistem em alterar as suas características físicas. 

 


A melhor maneira de pensar em uma mudança de fase da natureza física de uma substância é o exemplo comum de água, gelo e vapor, aquele mesmo que você aprendeu no colégio, com os desenhos que a professora fazia no quadro. Eles podem ocupar quase a mesma região do espaço, e ser completamente diferentes em fases. Pense em um copo de água gelada. O gelo se encontra em fase sólida, a água está na fase líquida, e o ar úmido que consiste no gás de evaporação é outra fase. Embora quimicamente sejam os mesmos elementos, o que os tornam diferentes fases é que eles estão fisicamente distintos uns dos outros.

A transição dos tipos de matéria para fases diferentes depende basicamente da quantidade de calor presente. Por exemplo: se você adicionar calor a algo que esteja sólido, possivelmente ele sofre uma transformação para a fase líquida. Claro que existem algumas exceções, devido às circunstâncias ambientais. Se você continuar colocando calor, ocorrerá a transição para gás. E então, se você permanecer aquecendo, o gás se transforma em plasma.

O plasma é criado quando os elétrons de um átomo estão tão carregados que têm energia para escapar do centro do núcleo carregado positivamente e reagir com qualquer núcleo semelhante.

Na outra extremidade do espectro, é a remoção total de calor do material. Quando você continua resfriando uma substância a quase zero absoluto, você pode obter o que é conhecido como um condensado de Bose-Einstein. Devido à necessidade de manter as substâncias em temperaturas extremamente baixas, isso não ocorre naturalmente no universo, mas teoricamente, pode existir.

Existem ainda outras fases da matéria menos conhecidas, que envolvem características magnéticas da substância. O exemplo mais recente foi descoberto por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA), que foram capazes de fazer crescer um cristal (sólido) que tinha características magnéticas de um líquido. Enquanto a maioria dos sólidos magnéticos definiram áreas positivas e negativas dentro da substância, conhecidas como momentos magnéticos, os específicos deste cristal oscilaram constantemente, sem influência externa. Com isso, eles descobriram um novo tipo de magnetismo, além de um estado de matéria. 

   


Com o avanço da tecnologia, os cientistas utilizam técnicas cada vez mais sofisticadas que permitem desmontar e montar todos os aspectos do nosso universo físico. Com isso, é possível descobrir novos estados de matéria, que mudam as características físicas das substâncias.

Hoje, existem quatro tipos de matéria clássica (que ocorrem naturalmente), oito tipos que são chamados de estados de baixa energia e não são simples, três estados de energia alta, também não simples, e três que são classificados separadamente por causa das propriedades magnéticas que possuem. Logo, há muitos mais estados da matéria do que os três comumente conhecidos: sólido, líquido e gasos. O número exato e a natureza desses estados vai continuar mudando à medida que a tecnologia e a ciência avançam.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Como o açúcar pode explodir?

Você ainda está sonolento, enquanto a porta do refrigerador se fecha preguiçosamente e você se acomoda à mesa da cozinha. O café está sendo preparado e você mal presta atenção àquilo que o cerca, lendo o jornal enquanto despeja o leite em um prato com cereais e acrescenta algumas colheres de açúcar refinado. Quando você despeja a porção final de açúcar no prato, a colher se choca com a lateral da porcelana e - BUM?




Acredita-se que poeira de açúcar tenha causado esta explosão na refinaria Imperial Sugar, na Geórgia, em fevereiro de 2008

A história parece completamente absurda? Pois é. Mas o que é mais absurdo é o fato de que o açúcar pode realmente ser perigoso - não para o consumidor, mas para as pessoas que operam a refinaria.
O perigo pouco conhecido que o refino de açúcar pode acarretar atraiu atenção de todo o mundo em 7 de fevereiro de 2008, quando a refinaria da Imperial Sugar Company, em Port Wentworth, Geórgia, sofreu uma súbita e violenta explosão. Os bombeiros acreditam que a poeira de açúcar acumulada na refinaria tenha entrado em ignição e causado o incidente.
O comissário de bombeiros da Geórgia, John Oxendine, classificou a explosão como "o pior acidente industrial" em seus 14 anos de profissão. De fato, foi uma imensa explosão: a detonação demoliu porções inteiras da imensa refinaria, expondo as colunas de aço e as placas de concreto que formam a fundação e o esqueleto do edifício. Pelo menos oito trabalhadores morreram por conta da detonação. Outros 20 funcionários receberam tratamento por queimaduras graves; 17 deles entraram em coma induzido pelos médicos 
Poeira de açúcar? Como exatamente o açúcar pode explodir e, ainda mais, matar seis pessoas e demolir milhares de toneladas de aço e concreto? 


Açúcar: uma explosão natural

Ainda que você talvez nunca tenha pensado nisso, uma das propriedades do açúcar é ser inflamável. Quem quer que tenha passado por uma má experiência ao caramelizar o açúcar serve como testemunha do fato. Um marshmallow em chamas é outro bom exemplo de açúcar inflamável, apesar de não explodir. Mas, então, como pode o açúcar explodir?

Chris Butler/Aurora/Getty Images
Qualquer um que tenha cozinhado marshmallows em uma fogueira sabe que eles podem queimar
Na verdade, aquilo que torna o açúcar inflamável nada tem de incomum. De fato, antes do desastre na refinaria da Imperial Sugar, houve 281 explosões de poeira volátil nos Estados Unidos entre 1980 e 2005, que custaram 119 vidas. As explosões foram causadas por poeira de cereais, madeira e outras substâncias.
"Qualquer material orgânico pode queimar", diz o Dr. Steve Brown, químico da Universidade do Arizona. Mas para que uma explosão aconteça, especialmente em caso de poeira volátil, como a de açúcar, outros fatores precisam estar envolvidos.
Imagine que uma pessoa esteja em uma sala fechada na qual existe uma camada espessa de poeira de açúcar. Quando a pessoa bate com a mão espalmada no tampo de uma mesa, dispersando parte da poeira, se ela for imprudente e decidir acender um fósforo, o que aconteceria em seguida, se observado em câmera lenta, seria não uma detonação única e instantânea, mas uma reação em cadeia. A partícula de açúcar acesa pelo fósforo atearia fogo a outra partícula e assim por diante. O processo todo seria alimentado pelo oxigênio da sala e, como a poeira fica suspensa no ar, ela interagiria mais facilmente com o oxigênio do que se estivesse assentada sobre a mesa. Esse é também o motivo por que os marshmallows não explodem: o açúcar que eles contêm não encontra muito oxigênio para interação, dada a densidade do produto.
A força da explosão depende da sala. A reação em cadeia produzida pelas partículas de açúcar incandescentes gera energia. Isso produz compressão e expande o volume de ar. Quando essa concentração ocorre mais rápido do que a queima da chama (como pode ser o caso em um ambiente fechado), uma explosão ocorre.
A primeira explosão é a explosão primária, e a força que uma explosão primária cria pode movimentar ainda mais poeira de açúcar, o que geraria uma explosão secundária. As duas podem acontecer em rápida sucessão, e a segunda detonação é muitas vezes a mais poderosa. 
Determinar se uma sala repleta de poeira de açúcar pode explodir depende também de outros dois fatores. As dimensões das partículas de açúcar são importantes. A Associação Nacional de Proteção contra Incêndios dos EUA concluiu que partículas de poeira precisam ter 420 mícrons para que sejam voláteis. Isso parece pequeno, mas, na verdade, representa um grão quatro vezes maior que o grão médio de sal de cozinha. E tampouco é necessário grande volume de poeira para constituir ameaça. A associação diz que bastam alguns milímetros de poeira, sobre apenas 5% da superfície de uma área, para que haja "risco significativo de explosão" 
Dado o fato de que o processo de refino cria muita poeira de açúcar, é difícil imaginar que a tragédia na Imperial Sugar não tenha sido causada por uma explosão de poeira. Além disso, como aponta Choven, uma refinaria não poderia lidar com a poeira usando o método tradicional de redução de risco, que envolve umedecer os espaços, porque o açúcar molhado entupiria as máquinas. 
Fonte: How Stuff Works.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Do que é feito as embalagens de remédios com bolinhas?


Você já deve ter notado que certas embalagens de remédios possuem uma tampa com um componente químico que não é bem conhecido: o gel sílica.
A Sílica Gel é o material comumente usado para absorver umidade e recomendado para proteção de produtos, objetos e materiais diversos, contra umidade e a oxidação aérea.
Sua utilização assegura a integridade dos produtos e materiais, preservando características e propriedades originais até a utilização ou consumo, pois os mantém protegidos da ação nociva da umidade residual, oxidação e proliferação de fungos.

Ao contrário do que se pode imaginar, a Sílica Gel não apresenta nenhum efeito adverso ou nocivo ao meio ambiente. Por ser um produto sintético totalmente atóxico e inerte quimicamente, seu descarte pode ser feito como lixo comum, sem qualquer risco de contaminação ao solo ou subsolo. Até mesmo as Ingestões acidentais do produto demonstram total tolerância e inertibilidade do organismo humano e de animais à presença da Sílica Gel.
Os saches de Sílica Gel, age como agente de proteção dessecante e desumidificante de produtos em geral. Pode ser utilizado em gavetas, armários, caixas, cases, estantes,instrumentos musicais, filmes fotográficos, aparelhos auditivos, aparelhos eletrônicos, farmacêuticos, metal mecânico, produtos de couros e locais que necessitam de proteção e controle contra a umidade. 

É um produto sintético, produzido pela reação de silicato de sódio e ácido sulfúrico. Assim que misturados, formam um hidrosol, que lentamente se contrai para formar uma estrutura sólida de Sílica Gel, chamada hidrogel. O gel sólido é quebrado e lavado para remover o subproduto da reação, o sulfato de sódio, e criar sua estrutura porosa.
Fonte: wikipédia.