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quarta-feira, 18 de junho de 2014

10 formas de melhorar suas habilidades de comunicação

É muito importante saber se comunicar. Aumenta suas chances de ter amigos, conquistar amores, ganhar vagas de empregos. No entanto, poucas pessoas realmente tentam melhorar suas habilidades comunicativas. Se você é esperto, vai seguir as 10 dicas abaixo:


10. Cuidado com a linguagem corporal


Dizer que está aberto a discussão com os braços cruzados; dizer que está ouvindo, mas não tirar os olhos do celular. Nossos sinais não verbais e não escritos muitas vezes revelam mais do que pensamos que eles fazem. Seja a maneira como você faz contato visual ou sua pose durante uma entrevista de emprego, não se esqueça de que você está em constante comunicação, mesmo quando você não está dizendo nenhuma palavra.

Uma forma de ficar atento a essa linguagem corporal é pensar em seus dedos do pé, ou adotar uma pose dominante que aumente sua confiança. Também é legal aprender a ler a linguagem corporal das outras pessoas para que você possa responder apropriadamente.


9. Se livre de “enchimentos” de conversação


“Hum”, “ah”, “tipo” e seus derivados fazem pouco para melhorar o seu discurso ou conversas cotidianas. Elimine-os para ser mais persuasivo e/ou parecer mais confiante. Para isso, você pode simplesmente tentar relaxar e fazer uma pausa antes de falar. Esses silêncios parecem mais constrangedores para você do que para os outros.


8. Tenha um “script” para conversas casuais


Jogar conversa fora é uma arte que muitas pessoas não dominam. Silêncios constrangedores com pessoas que você mal conhece podem ser evitados pelo método FORD (família, ocupação, recreação e desejos). A partir desses tópicos, você aproveita temas para puxar papo, por exemplo qual o hobbie da pessoa, se ela tem irmãos ou qual é seu sonho na vida. Você também pode transformar um papo superficial em uma conversa mais densa compartilhando informações que podem ajudar a te encontrar algo em comum com a outra pessoa.


7. Conte uma história


Histórias são poderosas. Elas ativam o cérebro, tornam apresentações mais interessantes, nos deixam mais persuasivos e podem até nos ajudar em entrevistas. Estude os segredos de se contar uma boa história, e use conjunções para estruturar sua narrativa.


6. Faça perguntas e repita as palavras da outra pessoa


Fazer perguntas e repetir as últimas palavras da outra pessoa mostra que você está interessado na conversa, além de ajudar a esclarecer pontos que poderiam ser mal interpretados. Também auxilia na hora da conversa fiada, para preencher silêncios constrangedores. Em vez de tentar puxar papo falando do tempo, faça perguntas como “Quais são seus planos para suas férias?” ou “O que você está lendo ultimamente?”, e continue a conversa baseado nas respostas. Para uma boa comunicação, é mais importante se interessar do que ser interessante.


5. Se livre das distrações


É muito rude usar o telefone enquanto alguém está falando com você, ou quando você está em um reunião com outras pessoas. Talvez seja impossível se livrar de todas as distrações ou pôr de lado a tecnologia completamente, mas o esforço de se engajar totalmente na conversa melhora muito a nossa comunicação com os outros.


4. Ajuste a sua mensagem de acordo com seu público


Os melhores comunicadores ajustam a forma como falam com base em quem está ouvindo. Você provavelmente usaria um estilo diferente de comunicação com seus colegas de trabalho x seu chefe, ou com seu marido/mulher x seus filhos. Tente sempre manter a perspectiva da outra pessoa em mente quando você está passando sua mensagem.


3. Seja breve e específico


Tenha em mente o que você quer falar e use poucas palavras. Por exemplo, ao mandar um e-mail, pense no objetivo ou razão para manda-lo na informação que você quer passar e na resposta que quer obter. Simples. Uma boa política tanto para comunicação escrita quanto verbal é usar os 7 Cs da comunicação: ser claro, conciso, concreto, correto, coerente, completo e cortês.


2. Tenha empatia


A comunicação é uma via de mão dupla. Se você praticar ver as coisas pelo ponto de vista do outro pode reduzir a dificuldade e a ansiedade que às vezes surge ao tentar se comunicar verdadeiramente com alguém. Desenvolver empatia ajuda a entender melhor até o que não foi dito com palavras, e a responder de forma mais eficaz.


1. Ouça


Finalmente, de acordo com a maioria dos pontos acima, a melhor coisa que você pode fazer para melhorar suas habilidades de comunicação é aprender a escutar – realmente prestar a atenção e deixar a outra pessoa falar sem interrompê-la. É difícil, mas melhora a conversa mesmo se os estilos de comunicação não forem iguais, e leva a outra pessoa a te ouvir atentamente também.

Fonte: Hypescience.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Quais são os motivos que causam as olheiras?


Sou uma vítima de círculos escuros ao redor dos olhos desde criança. Frequentemente alega-se que olheiras são causadas por cansaço, muito trabalho ou mesmo por ficar acordado até tarde.



Embora isso soe razoável, a verdade é que os genes também desempenham um papel enorme neste caso – o que sempre foi muito claro para mim, já que não era exatamente uma workaholic aos 7 anos de idade. Então, o que exatamente está acontecendo quando temos estas marcas sob ou ao redor dos nossos olhos?

Questão de pele


Simplificando, olheiras são culpa da camada fina de pele que fica abaixo de seus olhos, que mostra os vasos sanguíneos e o sangue neles contido mais claramente do que em qualquer outro lugar do corpo. Para referência, esta pele em torno de suas pálpebras, chamada pele periorbital, tem, em média, cerca de 0,5 mm de espessura. No resto do corpo, a média é de aproximadamente 2 mm de espessura.


Como você pode ou não saber, a razão das nossas veias muitas vezes parecerem azuis – as do antebraço normalmente são um exemplo claro disso – não é porque o sangue dentro delas é azul; e sim porque sua pele/tecido subcutâneo só permite que passem os comprimentos de onda de luz entre azul e violeta. Como resultado, apenas a luz azul é refletida de volta e as veias parecem azuladas. Isto média varia em diferentes cores de pele, claro. Em pessoas com a pele mais clara ou mais escura, as veias tendem a aparecer verdes ou marrons. Por outro lado, pessoas com pele extremamente clara, como albinos, normalmente têm veias que parecem púrpura ou vermelho escuras, assemelhando-se mais à cor real do sangue correndo pelas veias.

O conceito é o mesmo com a pele abaixo de seus olhos. Esses círculos azulados escuros são (normalmente) apenas o resultado da luz sendo refletida nos vasos sanguíneos logo abaixo da camada incrivelmente fina de pele. Isto também explica porque contusões faciais são mais proeminentes abaixo ou em torno dos olhos; a pele fina apenas mostra um pouco mais claramente o sangue dos vasos sanguíneos rompidos.

Em resumo, como eu sou bem branquinha, consigo ver as minhas veias em lugares do corpo que não tem a pele tão fina, como nas pernas e nos braços. Como consequência, isso se dá com mais intensidade no caso das olheiras, que aparecem ainda mais e me fazem uma eterna escrava das maquiagens corretivas se eu não quiser parecer exausta diante do meu chefe, por exemplo.


Além disso, à medida que envelhecemos, nossa pele perde elasticidade e capacidade de se regenerar e, como resultado, se torna mais fina. É por isso que na maioria das vezes, idosos têm olheiras bastante proeminentes, independentemente de quanto dormem. Tal como acontece com aqueles que são geneticamente predispostos a ter a pele mais fina abaixo dos olhos – é apenas uma questão de biologia.

Outra coisa que pode causar olheiras sob os olhos é algo conhecido como hiperpigmentação periorbital, que é basicamente uma doença que resulta em uma maior produção de melanina pela pele abaixo dos olhos, fazendo com que ela tenha uma cor mais escura. Esta condição afeta mais (ou, pelo menos, é mais perceptível em) pessoas de pele mais escura. De acordo com pesquisadores indianos, esta é uma das queixas mais comuns com as quais dermatologistas têm de lidar. Infelizmente, é muito difícil tratar esta doença em pacientes de pele mais escura, o que levou a um boom no mercado de maquiagem de cobertura para pessoas com pele mais escura.
Além da genética

Porém, mesmo que você não seja geneticamente predisposto, há uma série de fatores que podem fazer olheiras parecem piores. Um dos mais graves é a oxidação do sangue vazando dos vasos sanguíneos periorbitais – o que é apenas uma maneira bonita de dizer que, às vezes, os vasos sanguíneos ao redor dos olhos podem ser danificados, o sangue vaza e você fica com círculos inchados e escuros sob seus olhos. É um problema relativamente inofensivo e até mesmo os que sofrem com isso de forma crônica não precisam se preocupar muito. Com o tratamento certo, este quadro também é reversível, ainda que mudanças no estilo de vida sejam frequentemente recomendadas antes de considerar optar por cirurgia.

Outro problema que caminha lado a lado com as olheiras é o inchaço periorbital, mais conhecido como bolsas abaixo de seus olhos. Em jovens, isto é quase sempre causado pelo acúmulo de líquido abaixo dos olhos, devido a doenças, alergias ou simplesmente consumo excessivo de sal, que fazem com que o corpo retenha mais líquido do que o habitual. Isto aumenta a pressão sobre a pele e os vasos sanguíneos ao redor dos olhos, o que pode deixar os vasos sanguíneos mais perto da superfície da pele, tornando as olheiras mais proeminentes. O inchaço dos olhos também pode ser simplesmente o resultado da idade avançada.

Mesmo com este monte de informações, a principal pergunta ainda não foi respondida: as olheiras podem ser causadas pela fadiga e, em caso afirmativo, por quê? Bem, a resposta para a primeira questão é: às vezes. Então, por quê? Não é como a se falta de sono deixasse a sua pele mais fina, certo?

Acredita-se que a resposta esteja na forma como o corpo age quando está com pouca energia. Quando o corpo está cansado, a produção de cortisol é dramaticamente aumentada para ajudar a lhe dar a energia que você precisa para se manter acordado. Entre muitas outras coisas, este composto aumenta o volume de sangue em seu corpo, o que faz com que os vasos sanguíneos (incluindo os abaixo de seus olhos) aumentem para acomodar este fluxo.

Como já mencionado, as olheiras são apenas o resultado de nós vermos os vasos sanguíneos e o sangue através de nossa pele, por isso é lógico que, quando estes vasos sanguíneos estão maiores, ficam mais fáceis de ver. E este caso se aplica mesmo a pessoas que possam ter sido abençoadas com uma pele mais espessa abaixo de seus olhos – o que não é de forma alguma o meu caso.
Curiosidades

Outras coisas que podem contribuir para o surgimento das olheiras incluem: medicamentos que façam com que os vasos sanguíneos se dilatem; coçar ou esfregar os olhos excessivamente, como durante crises de alergias; dormir de bruços com frequência; e por doenças do fígado e diabetes.

Um processo semelhante de difusão da luz acontece quando vemos pessoas que estão sufocando e ficam com os lábios e as pontas dos dedos roxas. Neste caso, o sangue está tão privado de oxigênio que atinge um tom extremamente escuro de vermelho. Então, quando a luz se difunde através da pele dos lábios ou através de suas unhas, muitas vezes acaba parecendo azul escura ou roxa.

Bolsas sob os olhos podem fazer com que as olheiras pareçam mais escuras, simplesmente por causa das sombras que elas fazem, dependendo da iluminação.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

20 curiosidades sobre frases e ditados populares no Brasil

As frases e ditados populares atravessam os séculos em diversas culturas. No Brasil não seria diferente. A questão é que muitas vezes essas expressões são um pouco estranhas e sem sentido, concorda? Mas depois de conferir esta pequena lista de curiosidades você vai entender melhor sobre a origem e os objetivos de cada uma delas:

01. JURAR DE PÉS JUNTOS


A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado pra dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado pra expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.

02. MOTORISTA BARBEIRO


No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc., e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, desde o século XV, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão “coisa de barbeiro”. Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de  “motorista barbeiro”, ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.

03. TIRAR O CAVALO DA CHUVA


No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

04. À BEÇA


O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa. A origem do dito é atribuída às qualidades de argumentador do alagoano Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos, que não queriam que o Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.

05. DAR COM OS BURROS N’ÁGUA


A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado pra se referir a alguém que faz um grande esforço pra conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.

06, GUARDAR A SETE CHAVES


No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo “guardar a sete chaves” pra designar algo muito bem guardado.

07. “OK” (okay)


A expressão inglesa mundialmente conhecida para expressar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa “0 killed” (nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu a versão mais curta – “OK”.

08. ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS


Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada pra designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.

09. PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA


A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra.

10. PARA INGLÊS VER


A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis eram criadas apenas “pra inglês ver”. Daí surgiu o termo.

11. RASGAR SEDA


A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão pra cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz: “Não rasgue a seda, que se esfiapa”.

12. O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER


Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou pra história como o cego que não quis ver.

13. ANDAR À TOA


Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o reboca determinar.

14. QUEM NÃO TEM CÃO, CAÇA COM(O) GATO


Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, foi alterada. Inicialmente se dizia quem não tem cão caça como gato, ou seja, se esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.

15. DA PÁ VIRADA


A origem do ditado é em relação ao instrumento, a pá. Quando a pá está virada pra baixo, voltada pro solo, está inútil, abandonada decorrentemente pelo Homem vagabundo, irresponsável, parasita.

16. NHENHENHÉM


Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os indígenas não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer “nhen-nhen-nhen”.

17. VAI TOMAR BANHO


Em “Casa Grande & Senzala”, Gilberto Freyre analisa os hábitos de higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio, além de usar folhas de árvore pra limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com freqüência e raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem “tomar banho”.

18. ELES QUE SÃO BRANCOS QUE SE ENTENDAM


Esta foi das primeiras punições impostas aos racistas, ainda no século XVIII. Um mulato, capitão de regimento, teve uma discussão com um de seus comandados e queixou-se a seu superior, um oficial português. O capitão reivindicava a punição do soldado que o desrespeitara. Como resposta, ouviu do português a seguinte frase: “Vocês que são pardos, que se entendam”. O oficial ficou indignado e recorreu à instância superior, na pessoa de dom Luís de Vasconcelos (1742-1807), 12° vice-rei do Brasil. Ao tomar conhecimento dos fatos, dom Luís mandou prender o oficial português que estranhou a atitude do vice-rei. Mas, dom Luís se explicou: Nós somos brancos, cá nos entendemos.

19. A DAR COM O PAU


O substantivo “pau” aparece em várias expressões brasileiras. Esta expressão teve origem nos navios negreiros. Os negros capturados preferiam morrer durante a travessia e, pra isso, deixavam de comer. Então, criou-se o “pau de comer” que era atravessado na boca dos escravos e os marinheiros jogavam sapa e angu pro estômago dos infelizes, a dar com o pau.

20. ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA


Um de seus primeiros registros literário foi feito pelo escritor latino Ovídio ( 43 a .C.-18 d.C), autor de célebres livros como “A arte de amar” e “Metamorfoses”, que foi exilado sem que soubesse o motivo. Escreveu o poeta: “A água mole cava a pedra dura”. É tradição das culturas dos países em que a escrita não é muito difundida formar rimas nesse tipo de frase pra que sua memorização seja facilitada. Foi o que fizeram com o provérbio, portugueses e brasileiros.

Fonte: Superdicas.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Teste de daltonismo completo



O que é Daltonismo? 

Daltonismo é o termo usado para denominar a falta de sensibilidade de percepção de determinadas cores. As pessoas daltônicas podem ver cores, mas não conseguem fazer a distinção entre alguns pares de cores complementares.

Esse distúrbio, conhecido desde o século XVIII, recebeu esse nome em homenagem a John Dalton, um químico inglês que foi o primeiro cientista a pesquisar a anomalia ocular que ele mesmo era portador. O daltonismo é também conhecido como discromatopsia ou discromopsia e é uma perturbação normalmente genética.

A deficiência visual das cores vermelho/verde é de longe a forma mais comum de daltonismo, cerca de 99% dos daltônicos têm dificuldades de distinguir essas cores.A deficiência de visão das cores Azul / Amarelo também existe, mas é bem mais rara. Outra forma rara de daltonismo é a chamada dicromacia unilateral, que afeta pessoas que têm um olho normal e um olho daltônico. Existem testes para se detectar a deficiência visual de cores.

O mais comum é o Teste de Cores de Ishihara para Daltônicos (Ishihara Color Test for Color Blindness), que foi desenvolvido pelo oftalmologista japonês Shinobu Ishihara (1879-1963).

Enquanto trabalhava na Escola Médica Militar, ele concebeu um teste para detectar as anomalias de visão de cores nos recrutas. Esse teste era baseado numa coleção de 38 placas cheias de pontos coloridos em tons diferentes e um número ou linha escondidos com tons de outra cor.

Seu assistente era um médico daltônico que o ajudou a testar as placas.Veja abaixo 24 placas do Teste de Ishihara e tenha uma idéia da possibilidadade de você ter ou não daltonismo.

Faça o teste. Diga o que você vê em cada placa. 

Para ver a resposta coloque o mouse sobre a figura ou leia logo abaixo de cada placa. 


PLACA 1



Placa de controle, qualquer pessoa deve ver um número 12, mesmo as com daltonismo total.Quem tem visão normal enxerga um número 8
Quem tem deficiência verde/vermelho enxerga um número 3
Quem tem daltonismo total não vê número algum.


PLACA 2


Quem tem visão normal enxerga um número 8
Quem tem deficiência verde/vermelho enxerga um número 3
Quem tem daltonismo total não vê número algum


PLACA 3 



Quem tem visão normal enxerga um número 29
Quem tem deficiência verde/vermelho enxerga um número 70
Quem tem daltonismo total não vê número algum



PLACA 4


Quem tem visão normal enxerga um número 5
Quem tem deficiência verde/vermelho enxerga um número 2
Quem tem daltonismo total não vê número algum


PLACA 5


Quem tem visão normal enxerga um número 3
Quem tem deficiência verde/vermelho enxerga um número 5
Quem tem daltonismo total não vê número algum


PLACA 6


Quem tem visão normal enxerga um número 15
Quem tem deficiência verde/vermelho enxerga um número 17
Quem tem daltonismo total não vê número algum


PLACA 7


Quem tem visão normal enxerga um número 74
Quem tem deficiência verde/vermelho enxerga um número 21
Quem tem daltonismo total não vê número algum


PLACA 8


Quem tem visão normal enxerga um número 6
Quem é daltônico provavelmente não conseguirá identificar esse número


PLACA 9


Quem tem visão normal enxerga um número 45
Quem é daltônico provavelmente não conseguirá identificar esse número


PLACA 10


Quem tem visão normal enxerga um número 5
Quem é daltônico provavelmente não conseguirá identificar esse número


PLACA 11


Quem tem visão normal enxerga um número 7
Quem é daltônico provavelmente não conseguirá identificar esse número


PLACA 12


Quem tem visão normal enxerga um número 16
Quem é daltônico provavelmente não conseguirá identificar esse número


PLACA 13


Quem tem visão normal enxerga um número 73
Quem é daltônico provavelmente não conseguirá identificar esse número


PLACA 14


Quem tem visão normal não deve identificar número algum
Quem tem deficiência verde/vermelho enxerga um número 5
Quem tem daltonismo total não deve identificar número algum


PLACA 15


Quem tem visão normal não deve identificar número algum
Quem tem deficiência verde/vermelho enxerga um número 45
Quem tem daltonismo total não deve identificar número algum


PLACA 16


Quem tem visão normal enxerga um número 26
Quem tem protanopia (deficiência de vermelho) enxerga um número 6
Quem tem protanomalia (deficiência leve de vermelho) enxerga também, levemente, um número 2
Quem tem deuteranopia (deficiência de verde) enxerga um número 2
Quem tem deuteranomalia (deficiência leve de verde) enxerga também, levemente um número 6


PLACA 17


Quem tem visão normal enxerga um número 42
Quem tem protanopia (deficiência de vermelho) enxerga um número 2
Quem tem protanomalia (deficiência leve de vermelho) enxerga também, levemente, um número 4
Quem tem deuteranopia (deficiência de verde) enxerga um número 4
Quem tem deuteranomalia (deficiência leve de verde) enxerga também, levemente um número 2


PLACA 18


Quem tem visão normal enxerga as linhas roxa e vermelha
Quem tem protanopia (daltônico de vermelho) enxerga a linha roxa somente
Quem tem protanomalia (daltônico leve de vermelho) é capaz de enxergar também, com dificuldade, a linha vermelha
Quem tem deuteranopia (daltônico de verde) enxerga a linha vermelha somente
Quem tem deuteranomalia (daltônico leve de verde) é capaz de enxergar também, com dificuldade, a linha roxa


PLACA 19


Quem tem visão normal não deve identificar linha alguma
Quem tem deficiência verde/vermelho consegue enxergar a linha tortuosa, dependendo da gravidade
Quem tem daltonismo total não deve identificar linha alguma


PLACA 20


Quem tem visão normal, consegue enxergar uma linha tortuosa verde
Quem tem qualquer tipo de daltonismo não consegue enxergar nenhum tipo de linha corretamente


PLACA 21


Quem tem visão normal, consegue enxergar uma linha tortuosa laranja
Quem tem qualquer tipo de daltonismo não consegue enxergar nenhum tipo de linha corretamente


PLACA 22


Quem tem visão normal, consegue enxergar uma linha tortuosas verde-azulada/verde-amarelada
Quem tem daltonismo não consegue enxergar a linha tortuosa corretamente


PLACA 23


Quem tem visão normal, consegue enxergar uma linha tortuosa vermelha e laranja
Quem tem daltonismo não consegue enxergar a linha tortuosa corretamente


PLACA 24


Placa de controle, qualquer pessoa deve ver uma linha tortuosa, mesmo as com daltonismo total

Importante: Este teste não é totalmente preciso, pois pode haver distorções de cores no monitor, afetando assim, as cores originais. Para ter certeza de um eventual daltonismo, procure orientação médica.