Você Sabia? Pergunte Aqui!: outubro 2014

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

10 traços de personalidade que são considerados ruins que podem ser bons

Existe uma polaridade dos traços de personalidade. Alguns são considerados “bons”, como ser gentil e humilde, e outros “ruins”, como ser preguiçoso e pessimista. Mas, como tudo na vida, a personalidade também não é tudo “preto no branco”.

Confira 10 características que muitas vezes são percebidas como negativas, mas que podem fazer bem para as pessoas:

10. Ser bagunceiro


Ser bagunceiro é considerado quase um pecado mortal, principalmente porque as pessoas acham que os bagunceiros são improdutivos e indisciplinados. Isso é um mito. Na verdade, pesquisas mostraram que trabalhadores que possuem mesas desorganizadas são mais propensos a serem criativos, além de correrem mais riscos. Então, a bagunça pode ser inspiradora, mas não vamos nos esquecer da higiene, ok?

9. Ser egoísta


Claro, ninguém vai ganhar um troféu se for um idiota e só pensar em si mesmo. No entanto, de quando em quando, muitos de nós poderiam se beneficiar de ser um pouco egoístas e aprender a dizer não. Querer agradar a todos não só é impossível, como vai consumir todo seu tempo, seu humor e sua energia. Ou seja, mesmo que apenas às vezes, dedique-se mais a seus projetos pessoais e às coisas e pessoas que realmente importam para você. Você tem que ajudar a si mesmo a fim de poder ajudar os outros.

8. Ser muito confiante


Ter um grande ego é muitas vezes visto como algo indesejável e entojante. No entanto, ser confiante é diferente de ser arrogante. Arrogância é ruim: pessoas arrogantes diminuem os outros para se sentirem melhores. A autoconfiança, por outro lado, é a satisfação consigo mesmo, o que é ótimo. Pode te ajudar no trabalho, no amor e em tudo o que você quiser alcançar, sem colocar os outros para baixo.

7. Ser tímido


Muitas pessoas veem a timidez como uma fraqueza. Claro, ser excessivamente tímido pode fazer com que você perca algumas oportunidades, mas esse traço vem com suas próprias vantagens, também: pessoas tímidas tendem a ser mais reflexivas e atentas, além de serem melhores ouvintes que as menos tímidas.

6. Ser distraído


Ser distraído não significa que a pessoa nunca é capaz de se concentrar. Claro, pode atrapalhar seu foco de vez em quando, mas também pode ajudá-lo a ser mais criativo. Quando não estão focados, os distraídos consideram uma ampla gama de informações e pensam mais “fora da caixinha” que os superconcentrados. Foco e distração ambos desempenham papéis importantes na nossa vida, e uma coisa sem a outra pode limitar muito nossas possibilidades.

5. Ser cínico


Há uma diferença entre ser cínico e ser um idiota cínico. Na verdade, muitas pessoas não só poderiam como deveriam ser mais críticas do mundo ao seu redor, desconfiar do que ouvem falar, considerar melhor suas opções etc. Se desapegar pode te ajudar a ser mais racional, e ser cético pode ajudar a evitar fraudes e outras falsidades. Contanto que você não seja arrogante ou mal educado, pequenas doses de cinismo podem ser extremamente benéficas.

4. Ser neuroticista


Neuroticismo refere-se a tendência das pessoas de responder com emoções negativas a ameaça, frustração ou perda. Claro, isso pode prejudicar sua saúde, mas alguns estudos mostram que é possível equilibrar essa ansiedade com um pouco de consciência. Ser consciente é um traço comum em pessoas bem sucedidas. E fingir estar bem o tempo todo é impossível, de maneira que é melhor saber lidar com as emoções negativas do que tentar não tê-las.

3. Ser insensível


É difícil escutar críticas. E, com certeza, até certo ponto, ser insensível é bom. Lógico, não ignore as críticas inteiramente; isso não vai te levar a lugar nenhum. Mas um pouco de insensibilidade pode ajudá-lo a aprender a aceitar críticas sem levar para o lado pessoal. Com isso, você pode de fato melhorar.

2. Ser pessimista


Ninguém gosta de uma nuvem negra por perto o tempo todo, mas uma boa dose de pessimismo pode ser boa. Pensar em tudo o que poderia dar errado ajuda você a se planejar melhor para essas situações e, finalmente, evitá-las. Há também quem pense que o pessimismo ajuda as pessoas a lidar com a perda, se isso chega a acontecer – pois os pessimistas já estão esperando o pior. No entanto, é melhor não ser fatalista, e sim saber dosar as coisas.

1. Ser preguiçoso


Para cada 10 trabalhadores esforçados lá fora, há um preguiçoso que não quer fazer o trabalho. Então, ele encontra uma maneira de automatizar o processo e torná-lo mais fácil. A preguiça pode ser a mãe da engenhosidade, se usada corretamente. Só não deixe que ela fique com o melhor de você, ou nunca sairá da cama.

Fonte: Hypescience.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

5 políticas progressistas encontradas em ditaduras


É fácil cair na armadilha de pensar em esteriótipos e que tudo é preto e branco quando o assunto são países estrangeiros. Acostumados com a nossa cultura, frequentemente pensamos com horror nas ditaduras que ainda existem e já existiram no mundo, acreditando que nossa democracia é melhor em tudo. Mas não é tão simples assim.

Sem querer fugir do fato que muitas ditaduras são ou eram realmente infernos na Terra, algumas, na realidade, têm políticas progressistas muito além do que crê a nossa vã filosofia. Abaixo, você confere uma breve lista, que vai do Irã à Alemanha nazista:

5. A maconha é totalmente legal na Coreia do Norte


Quando seus amigos reclamarem o quão tirânico o governo é por se recusar a legalizar a maconha, é possível que você se sinta tentado a citar que há um grande número de pessoas no mundo que vivem sob regimes horrorosos, tão rígidos que questionar o poder vigente pode fazer com que você seja executado com um lança-chamas. Isso não é uma piada, já que esse fato realmente pode ter acontecido na Coreia do Norte. Porém, neste momento, você pode acabar saindo um pouco desmoralizado, já que eles podem apontar, com razão, que mesmo na Coreia do Norte a maconha é totalmente legalizada.

Em um país onde aparentemente os “direitos humanos” são considerados um conceito bizarro que vai contra o espírito da prosperidade da “Melhor Coreia”, dar de cara com um lança-chamas não é a única maneira de iluminar a mente. Enquanto a maioria do resto do mundo ainda está teorizando, debatendo ou mesmo ignorando a possibilidade de tornar a cannabis legal, a Coreia do Norte está tão à frente que nunca a considerou algo ilícito.

O governo norte-coreano não considera a maconha uma droga e seu uso nunca foi regulamentado. E nem pense em dizer “Ah, mas isso é porque o país não dá a mínima para o bem-estar de seu povo”, já que o governo é extremamente rigoroso com usuários de drogas pesadas, como metanfetamina, por exemplo.

Por lá, a erva não é mais escassa ou mais tabu do que o tabaco – inclusive, seu nome local é “ip tambae”, que significa “tabaco em folha”. Também não tem problema algum em cultivar cânhamo, com plantações se estendendo ao longo de trilhos de trem em todo o país devido a seus óleos extraíveis, que são usados ​​para fins industriais, e suas raízes profundas, que ajudam a manter as faixas.

E quanto a sua tão temida força militar? Aparentemente, fumar maconha é um passatempo superpopular entre as fileiras do exército norte-coreano. Imaginar os soldados envoltos em uma fumaça densa e suspeita, rindo de seus próprios uniformes, meio que dá uma amenizada naquela imagem de ameaça à paz (risos) mundial.

4. Os nazistas defendiam ferrenhamente os direitos dos animais


Provavelmente, um grande respeito pela santidade da vida não é a primeira coisa que vem a sua mente quando você pensa na Alemanha nazista. É seguro dizer que um regime que deliberadamente assassinou mais de 13 milhões de pessoas provavelmente não colocou compaixão nem perto do topo de sua lista de prioridades. Se os nazistas tratavam pessoas assim, como você acha que eles tratavam os animais? A resposta é “surpreendentemente bem”.

A Alemanha nazista tinha algumas das mais rigorosas leis de proteção animal de seu tempo, mesmo que nós provavelmente assumíssemos que eles afogavam gatos por esporte. Na verdade, uma das primeiras coisas que o partido nazista fez quando chegou ao poder foi aprovar um conjunto de leis que regulava rigidamente como os animais eram abatidos para alimentação e proibia qualquer forma de experimentação animal cruel, como a vivissecção. Na verdade, muitas das leis de proteção animal que ainda estão em vigor na Alemanha foram originalmente postas em prática por Hermann Goering, BFF de Hitler e segundo no comando.

Enquanto você provavelmente irá supor que qualquer lei que os nazistas passaram foi projetada de alguma forma para ofender os judeus (no que estaria parcialmente certo, já que o abate kosher judaico foi citado como parte da sua justificativa), as leis de proteção animal se aplicavam a todos, mesmo os muito ricos, e Hitler (um vegetariano devoto) não levava a coisa na brincadeira.

Mesmo a caça tinha de ser realizada o mais moralmente possível – as caças a cavalo e usando cães foram proibidas, por serem consideradas antiéticas e um meio de causar sofrimento desnecessário à presa. Sem nunca ter caçado sem essas regalias, a aristocracia ficou furiosa. Ah, além disso, um biólogo foi punido por não dar anestesia suficiente para vermes durante um experimento.

Existem algumas teorias sobre como os nazistas conciliaram as suas políticas de proteção animal com o fato de que eles eram, bem, nazistas. Estudos psicológicos de criminosos de guerra revelaram que muitos deles eram ambientalistas ao ponto de colocarem as vidas dos animais acima das vidas de seres humanos (ou pelo menos de certas etnias de seres humanos).

3. Ruanda é o líder mundial em igualdade de gênero


Se você sabe alguma coisa sobre Ruanda, a palavra “genocídio” provavelmente aparecerá em sua mente. Na década de 1990, Ruanda era um dos lugares mais violentos do planeta e, nos últimos vinte anos, tem sido governada por um ditador, Paul Kagame, que tem um jeito engraçado de fazer seus rivais políticos desaparecem, além de manter uma rédia curta na liberdade de expressão de seus cidadãos. Isso é quase incompreensível quando se leva em conta que, em termos de direitos das mulheres, Ruanda faz o resto do mundo comer poeira.

O país tem tanta igualdade de gênero que está quebrando (seus próprios) recordes mundiais em relação à maior proporção de mulheres no governo. Em 2013, as mulheres ganharam 64% dos lugares no parlamento de Ruanda. E elas o fizeram graças a um número de eleitores que deixaria qualquer político verde de inveja.

Para um país que era basicamente sinônimo de todos os problemas pelos quais a África se tornou conhecida, aconteceu uma transformação incrível. Duas décadas atrás, a falta de leis, o estupro e o assassinato eram endêmicos, mas hoje há penas severas por estupro, linhas telefônicas diretas para as vítimas e acesso generalizado à contracepção.

E as empresas estão seguindo o exemplo dado pelo parlamento liderado por mulheres de Ruanda, encerrando anos de discriminação enraizada. Este é também o país mais limpo na África. Sacolas plásticas são absolutamente ilegais (tem até mesmo uma multa de mais de R$ 300 para quem for pego), vendedores ambulantes não são permitidos e os funcionários de limpeza empregados pelo governo trabalham contra o tempo para se certificar de que não haja lixo emporcalhando os espaços públicos.

Caso você resolva deduzir que tudo isso é apenas uma máscara feliz que está sendo usada para encobrir algo realmente assustador, parece que a vida diária em Ruanda é mais ou menos tão calma quanto parece. Os índices de criminalidade são baixos e corrupção policial é mínima, o que é surpreendente para um país governado por um cara que recebe mais de 90% dos votos a cada eleição.

2. Os mongóis protegiam a liberdade religiosa


Notório por ter impiedosamente subjugado o continente asiático, o Império Mongol praticamente dominou o mundo nos tempos em que “potência a cavalo” era um termo literal e as pessoas limpavam a bunda com folhas de bananeira. Enquanto os mongóis protagonizaram o espetáculo de uma quantidade sem precedentes de pilhagem e estupro, também endossaram algumas políticas surpreendentemente modernas, incluindo a tolerância religiosa.

Genghis Khan aderiu ao xamanismo, mas assegurou que a liberdade de religião fosse garantida a todos os seus súditos. Religiões estrangeiras eram bem-vindas, mesmo que contradissessem as crenças espirituais xamânicas. Mesmo que tenha conquistado civilizações inteiras com força bruta, Genghis percebeu que para ser o governante de um império poderoso, você tem que manter as pessoas felizes. Imaginamos que não deve ter sido uma tarefa simples ensinar este conceito a um homem que empalava pessoas praticamente por diversão, mas eventualmente Genghis percebeu que marchar sobre um país e obrigar todos a se converterem a alguma nova religião estranha não é a melhor maneira de manter o poder quando seus súditos superam você aos milhões.

Assim, os conquistadores mongóis não só toleravam religiões estrangeiras entre a população, como também as apoiavam, chegando ao ponto de oferecer incentivos fiscais para taoístas, budistas, islâmicos e cristãos. Para não ficar atrás, o herdeiro Genghis ao trono, Ogedei Khan, encomendou a construção de um monte de novas igrejas, mesquitas e templos. Ele era, portanto, capaz de agradar a líderes religiosos e manter tudo sob controle. A única exceção foi sob o governo do neto de Genghis, Kublai Khan, que discriminou taoístas.

1. O Irã é supertolerante com alterações de sexo


O ex-presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, alegou em uma ocasião infeliz que seu país continha exatamente zero homossexuais, como se desacreditando sua própria existência e os rebaixando ao reino dos unicórnios e sacis. É compreensível, a partir da perspectiva dele, porque gostaria de acreditar nisso, já que, se você for gay no Irã, pode ser apedrejado.

Se gostar de brincar com alguém que tem um brinquedo igual ao seu é um crime punível com a morte, nós podemos apenas imaginar como os transexuais são tratados no Irã. Provavelmente estamos imaginando errado, porque a comunidade transgênero enfrenta quase nenhuma dificuldade.

Estimativas não oficiais colocam em cerca de 150 mil o número de pessoas com transtorno de identidade de gênero no Irã, país que perde apenas para a Tailândia em cirurgias de mudança de sexo. Em 1987, o aiatolá Khomeini instituiu uma fatwa específica que não só tornou esta operação legal, mas também fez com que o governo ajudasse as pessoas pagarem por isso, inclusive os tratamentos hormonais que acompanham a cirurgia.

Por mais magnânimo que isso soe para uma das teocracias mais duras do mundo, pode-se argumentar que eles estão fazendo isso pelas razões erradas. Como mencionamos, o governo iraniano não quero que haja quaisquer gays em seu país, então deduziram que dar às pessoas a liberdade de mudar de sexo é uma maneira de resolver o problema (porque, aparentemente, um homem gay é apenas uma mulher heterossexual por dentro, certo? De forma alguma isso seriam duas questões separadas e bem diferentes, não é mesmo?). Basicamente, eles aceitam o transexualismo através da pura força de sua homofobia.

Operações de mudança de sexo devem ser autorizadas por um psiquiatra especialista do governo e, por vezes, um sexólogo. Os possíveis pacientes devem ser submetidos a várias sessões com até seis psiquiatras diferentes, bem como consultar um examinador forense da agência médica governamental que supervisiona as cirurgias.

Após a mudança, o indivíduo torna-se literalmente uma nova pessoa – a sua certidão de nascimento antiga é destruída e uma nova identidade é emitida. Novas leis estipulam uma maior compensação financeira para os indivíduos interessados no procedimento, e há até uma proposta para permitir empréstimos para que os transexuais possam iniciar seus próprios negócios

Fonte: Hypescience.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Ficar sentado pode te matar de 7 formas diferentes

Muitas pesquisas feitas nos últimos anos apontam que ficar sentado durante muitas horas por dia pode ser prejudicial para sua saúde. Nas palavras de Shaunacy Ferro, “sentar é o novo cigarro”, menos o lobby poderoso em volta do produto.

E a pior notícia é que aumentar o tempo de exercícios não compensa o tempo que você fica sentado – as probabilidades são as mesmas para quem se exercita e quem não se exercita.

Veja aqui as maneiras com que o sedentarismo, principalmente no local de trabalho, pode te matar:

7. Doenças crônicas


Uma pesquisa feita em fevereiro de 2013 com 63.048 homens australianos de meia idade apontou que quem fica sentado mais de quatro horas por dia tem uma probabilidade significativamente maior de ter uma doença crônica, como hipertensão, doenças cardíacas e câncer.

E o estudo apontou que não importa o índice de massa corporal ou a quantidade de exercícios feita. Além disso, quem fica sentado seis horas por dia tem maior probabilidade de ter diabetes, uma descoberta que confirma o resultado de outros estudos.

6. Redução da expectativa de vida


Um estudo publicado em julho de 2012 apontou que reduzir o tempo excessivo sentado para menos de três horas por dia aumentaria a expectativa de vida em dois anos.

Além disso, reduzir o tempo em frente à TV para menos de duas horas por dia aumenta a expectativa de vida em 1,4 anos (em comparação, o hábito de fumar diminui a expectativa de vida em 2,5 anos para homens e 1,8 anos para mulheres).

O estudo estimou que um adulto típico gasta 55% do seu dia fazendo algo sedentário, mas também aponta que os altos níveis de sedentarismo autorrelatados podem ser conservativos. Não é fácil lembrar todo o tempo que você ficou sentado durante o dia, uma vez que não é uma atividade específica de um comportamento, como assistir TV.

5. Doenças renais


Quem senta por menos tempo tem menos chances de ter alguma doença renal crônica, e isto não se altera se você acrescentar na equação pessoas que controlam seu índice de massa corporal ou atividade física.

Foi o que descobriu uma análise publicada em outubro de 2012, que estudou relatos de 6.379 pessoas com idade entre 40 e 75 anos.

O efeito foi mais profundo entre as mulheres: ao diminuir o tempo sentadas de um dia inteiro para três horas, elas diminuíram o risco em mais de 30%. Entre os homens, a diminuição do risco de doença renal caiu 15%.

4. Saúde mental prejudicada


Ficar sentado também é prejudicial para a mente. Um estudo relacionando o comportamento sedentário e o bem-estar mental apontou que ficar sentado por razões não ocupacionais, como assistir TV, dirigir um automóvel ou usar o computador, está associado a problemas de saúde mental entre as mulheres.

O estudo que foi publicado em abril de 2012 usando dados de quase 3.500 pessoas também apontou que os homens só eram prejudicados mentalmente pelo tempo gasto em frente do computador.


3. Obesidade e Síndrome Metabólica


Pessoas obesas ficam sentadas mais tempo que pessoas magras. Um estudo publicado em novembro de 2009 apontou que este tempo a mais é de 2,5 horas, em média, e está associado à síndrome metabólica, uma combinação de fatores como obesidade abdominal, baixos níveis do “bom colesterol”, hipertensão, níveis elevados de triglicerídeos ou hiperglicemia, que juntos aumentam os riscos de doenças mais sérias, como doenças cardíacas, derrames e diabetes.

Este resultado foi confirmado por outro estudo publicado no ano passado, que mostra que pessoas que são sedentárias por mais tempo tem 73% mais chances de ter síndrome metabólica.

Em 2005, um grupo de pesquisadores estimou que a redução do tempo de TV e computador para menos de uma hora por dia poderia reduzir a prevalência de síndrome metabólica entre adultos nos Estados Unidos de 30% a 35%.


2. Morte por câncer colorretal


Mesmo que você seja diagnosticado com câncer, o sedentarismo pode ser sua causa de morte. Um estudo publicado em janeiro de 2013 descobriu que tanto antes quanto depois de ser diagnosticado com câncer colorretal, ficar mais tempo sentado durante os momentos de lazer significa maiores chances de morrer.

O estudo monitorou os hábitos de mais de 2.000 pacientes de câncer colorretal por até 16 anos depois do diagnóstico. Os que levavam uma vida mais ativa tinham 28% menos chances de morrer do que os que se exercitavam menos. Os que passavam sentados seis horas tinham 36% mais chances de morrer do que os que ficavam sentados menos de três horas por dia.

1. Morte por todas as causas – e mais cedo


Um estudo monitorou 200.000 australianos com mais de 45 anos, e descobriu que não importa a idade, sexo ou índice corporal, ficar sentado aumenta os riscos de mortalidade por todas as causas.

Pessoas que ficam sentadas mais de 11 horas por dia tem risco 40% maior de morrer em 3 anos. O risco de morrer era muito menor para pessoas que faziam exercícios durante cinco horas por semana, ou mais, mas ainda assim era insuficiente para escapar da armadilha fatal da cadeira. Hora de comprar uma mesa para ficar em pé.

Fonte: Hypescience.