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quinta-feira, 11 de julho de 2013

5 invenções que estão revolucionando a biotecnologia


Biologia e tecnologia estão progredindo em rápida sinergia, trazendo avanços surpreendentes em diversas áreas como medicina, neurociência e computação. Cientistas, futurólogos e transumanistas se reuniram no Congresso Internacional do Futuro Global para 2045, em Nova York, realizado nos dias 15 e 16 de junho, para discutir como essas tecnologias estão abrindo um caminho para a imortalidade digital.

Separamos cinco tecnologias incríveis que estão colocando a humanidade mais perto dessas inovações, ao ponto em que a tecnologia vai ultrapassar a inteligência humana e a “superinteligência” surgirá. Confira:

5. Androides surpreendentes


Em “2001: Uma Odisséia no Espaço”, robôs conquistaram muito a imaginação do público. Mas a imaginação está dando lugar à realidade, com o desenvolvimento de androides cada vez mais realistas. O roboticista japonês Hiroshi Ishiguro, diretor do Laboratório de Robótica Inteligente da Universidade de Osaka, no Japão, demonstrou um clone avançado androide de si mesmo.


Os androides ainda não podem se passar completamente por seres humanos, mas, no futuro, podem perfeitamente se misturar com a população. Alguns podem ter o propósito de ser amigos para crianças, e até de ser parceiros conjugais.

4. Interfaces cérebro-computador

Interfaces cérebro-computador ou interfaces cérebro-máquina evoluíram significativamente nos últimos anos. Alguns visam restaurar a mobilidade para as pessoas que ficaram paralisadas por lesão medular, acidente vascular cerebral ou doença cerebral, outros auxiliam a restaurar sentidos como visão ou audição, e os pesquisadores estão ainda estão tentando desenvolver interfaces para restaurar a memória.

Eles são implantados em áreas motoras do cérebro e podem gravar os sinais elétricos que representam movimentos particulares. Um computador decodifica os sinais e os usa para controlar um cursor de computador ou prótese. Os engenheiros José Carmena e Michel Maharbiz da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA) descreveram, durante o congresso em Nova York, o trabalho que estão desenvolvendo para criar interfaces completamente sem fio.

Também na conferência, o engenheiro neural Theodore Berger, da Universidade do Sul da Califórnia em Los Angeles (EUA), falou sobre o desenvolvimento de uma memória da prótese. O dispositivo poderia substituir a parte do hipocampo do cérebro, na qual a memória a curto prazo é convertida para a memória de longo prazo. Até agora, Berger teve sucesso em ratos e macacos, e está testando o dispositivo em seres humanos.

3. Membros biônicos


O corpo robótico do Darth Vader, personagem de Star Wars, pode estar mais perto da realidade do que as pessoas pensam. Os membros protéticos atuais estão extremamente avançados.

O chamado braço Luke – em homenagem a prótese de braço de Luke Skywalker em “Star Wars” e fabricado por Dean Kamen – é um dos membros biônicos mais sofisticados disponíveis. O braço é controlado através de um joystick e permite que a mão tenha força e possa segurar objetos.

No congresso, o inglês Nigel Ackland demonstrou sua mão artificial, chamada de Bebionic 3, que rivaliza com o braço de Luke na medida em que utiliza sinais diretamente dos músculos do braço para controlá-lo, ao contrário de um joystick. Ackland, que perdeu sua mão em um acidente industrial, disse que a Bebionic melhorou sua vida tremendamente.

Graças às interfaces cérebro-computador, alguns braços biônicos agora podem ser controlados diretamente pelo cérebro. O próximo desafio é ter resposta sensorial na prótese, dizem os cientistas.

2. Optogenética


Optogenética é uma técnica recentemente desenvolvida para controlar a atividade dos neurônios individuais. Um dos primeiros pesquisadores da área é Ed Boyden, que descreveu como funciona o processo em uma palestra durante o congresso.

Os sinais neurais são desencadeados pelo movimento de átomos ou íons carregados, através de canais nas suas membranas celulares. Alguns tipos de algas e outros organismos possuem proteínas sensíveis à luz, codificadas no seu DNA por genes específicos. 

Usando métodos do campo da terapia genética, os cientistas podem injetar esses genes em neurônios de um animal, fazendo com que as células “liguem” ou “desliguem” em resposta à luz. Usando optogenética, os pesquisadores podem, além de observar a atividade do cérebro, manipulá-lo ativamente.

1.Computadores moleculares


Os computadores do futuro podem não ser feitos de silício, mas sim de DNA. Os computadores de DNA já são muito melhores do que os tradicionais, disse George Church, geneticista da Escola Médica de Harvard (EUA).

O DNA é uma molécula rica em informação. Chips de computador são construídos usando portas lógicas que executam funções matemáticas em determinados serviços. Da mesma forma, estas portas podem ser construídas a partir de DNA, que pode ser conectado para executar cálculos dentro das células.

Fonte: Hypescience.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Pessoas criativas tem mais tendência a desonestidade


Um novo estudo sugere que, quando o assunto é dinheiro, pessoas criativas têm mais tendência a trapacear do que os menos imaginativos.
A razão? Os tipos criativos talvez tenham mais habilidade em encontrar razões para atitudes menos éticas.

No estudo, os cientistas mensuraram a inteligência e criatividade de 97 estudantes de universidades do sudeste americano, ao aplicar testes psicológicos. Depois, os participantes passaram por cinco experimentos para determinar se os criativos são mais traiçoeiros em circunstâncias que justifiquem o comportamento desonesto.
Em um deles, os estudantes visualizaram desenhos pontilhados em dois lados de uma linha diagonal, para descobrir em qual deles havia mais pontos. Entretanto, em metade das 200 tentativas era literalmente impossível dizer se um deles tinha maior quantidade.
Foi falado aos participantes que eles iriam receber 10 vezes mais por cada “lado direito” escolhido, em comparação com o esquerdo – 5 centavos contra 0,5 centavos. Os que tiveram maior pontuação na criatividade se mostraram muito mais aptos a responder o que pagava melhor.
Em outro experimento, eles completaram um teste de conhecimentos gerais, circulando a resposta em um papel. No final, foi pedido que eles transferissem as respostas para um papel de prova comum, marcando “x”. O pesquisador disse ao grupo que ele havia fotocopiado o papel errado, e as respostas certas estavam marcadas.
E claro, o pagamento seria melhor de acordo com o maior número de corretas. A ideia é que eles poderiam trapacear sem serem pegos. Porém, os papéis tinham o nome de cada um. E novamente os mais criativos foram mais trapaceiros.
“Mais criatividade ajuda os indivíduos a resolver questões difíceis em vários campos, mas também pode levar a adotar rotas pouco éticas na solução de problemas”, afirma a pesquisadora da Universidade de Harvard, Francesca Gino.
Apesar dos pesquisadores terem encontrado uma ligação entre criatividade e desonestidade, eles não conseguiram o mesmo com a inteligência. Por exemplo, os experimentos mostraram que os “inteligentes-mas-menos-criativos” não estavam tão inclinados à desonestidade, mesmo em comparação com os nem inteligentes e nem criativos.
O estudo sugere que “estar apto a gerar justificativas originais para ações desonestas leva as pessoas a sentirem-se livres para trapacear”, afirmam os pesquisadores.
E as descobertas têm aplicações práticas. “Os resultados mostram que, de fato, pessoas mais criativas no trabalho talvez tenham mais risco quando confrontadas por dilemas éticos”, comentam.
Eles afirmam que criaram situações onde os participantes foram seduzidos pelo dinheiro, e que mais pesquisa é necessária para confirmar o fato na vida real.
Fonte: Hypescience.

A internet está reprogramando o cérebro dos jovens



Parece que não é só conversa de professores e de pais paranóicos. Os jovens estão perdendo a capacidade de estudar porque a internet está reprogramando seus cérebros, de acordo com cientistas.
Uma pesquisa examinou o impacto da internet em 100 adolescentes, pedindo para que eles respondessem a algumas perguntas fazendo algum tipo de pesquisa na internet. Os cientistas descobriram que os mais novos pesquisavam bem menos que os mais velhos, procurando em metade das páginas que os outros procuravam.
Quando estavam pesquisando um tópico, eles não viam mais de duas ou três páginas, quando havia milhares de páginas disponíveis na web.
Mas, de acordo com os pesquisadores, a maior surpresa foi o tempo em que eles ficavam em cada página – parece que nem os mais jovens nem os mais velhos ficavam muito tempo na mesma página lendo as informações.
Segundo professores universitários, quando calouros entram na faculdade, a primeira coisa que eles perguntam é “o que devemos ler?”. Quando os professores respondem que é um livro a próxima pergunta (sempre seguida de um resmungo) é “quantas páginas ele tem?”. Isso acontece por que, na verdade, eles não lêem um livro há mais de dez anos e estão acostumados a fazer pesquisas na internet, de forma mais dinâmica e menos profunda. 
Fonte: Hypescience.