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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

31 imagens incríveis de lugares abandonados e horripilantes

Dizem que a única coisa permanente no mundo é a mudança. Os livros de história são uma forma de entender a passagem do tempo, mas há também alguns monumentos da vida real que falam sobre passado de suas própria maneira. Embora alguns desses monumentos estejam bem cuidados e protegidos (como o Coliseu, em Roma, ou o Partenon, em Atenas), existem outros, parcialmente ou completamente degradados, que muitas vezes são os mais interessantes.

Abaixo você verá uma seleção de alguns dos lugares abandonados mais fantasmagóricos ao redor do mundo, cada um dos quais tem seu próprio charme especial. Sob toda a poeira, a ferrugem e as rachaduras, existem histórias de pessoas que costumavam viver, orar ou passar por esses locais diariamente. Quando você tenta imaginar as vidas desses indivíduos, cada imagem passar a ter uma aura especial de nostalgia. É como se as pessoas que faziam parte do cotidiano desses lugares simplesmente foram embora e os deixaram sozinhos, e abandonados.

Por outro lado, também é fascinante ver algumas construções que pertenciam aos seres humanos sendo lentamente recuperadas pela natureza: trata-se do famoso círculo natural da vida e da existência. Ao mesmo tempo que nos faz pensar em todos esses aspectos da vida em sociedade versus a natureza, os lugares abandonados a seguir também rendem algumas fotos impressionantes.

Uma observação: algumas das imagens a seguir possuem uma aparência hiper-realista, que provavelmente foram alcançadas graças à técnica de HDR (algo como “Grande Alcance Dinâmico”, em português). Para entender mais sobre o efeito, clique aqui.

24. Torre de Resfriamento em Monceau, Bélgica

  

Estas gigantescas estruturas são partes de uma torre de resfriamento de uma velha usina, localizada na cidade de Monceau, na Bélgica. O local em forma de trompete no centro fornecia água quente para a estrutura. O líquido, em seguida, era resfriado enquanto escorria pelas centenas de pequenas calhas e ripas de concreto.

23. Aldeia tomada pelas areias em Kolmanskop, Namíbia

   

Kolmanskop era um pequeno povoado no país africano da Namíbia, que viveu um boom econômico no início do século 20, quando colonos alemães perceberam que a área era rica em diamantes. O aumento da riqueza se deu mesmo após Primeira Guerra Mundial. No entanto, as reservas de diamantes rapidamente começaram a esgotar. Durante a década de 1950, a cidade foi sendo desocupada e logo ficou completamente deserta. Hoje em dia, é visitada por fotógrafos e turistas.

22. A floresta flutuante de 102 anos de idade em Sydney, Austrália

  

Este é o casco do SS Ayrfield, um grande navio a vapor condenado à desmontagem em Homebush Bay, na Austrália, após a Segunda Guerra Mundial. Entretanto, o local que faria o desmantelamento foi fechado. Por isso, este e vários outros navios permaneceram onde estavam e o SS Ayrfield continua lá até hoje. Agora, é uma bela e assustadora floresta flutuante, que serve como um exemplo da capacidade de sobrevivência da natureza.

21. Os fortes no Mar Maunsell, Inglaterra

  

Os fortes foram erguidos na costa leste do Reino Unido, próximos aos rios Tamisa e Mersey, com o objetivo de ajudar a defender as terras britânicas contra um potencial ataque aéreo alemão ou ataques navais durante a Segunda Guerra Mundial. Após ser desativados, em 1950, os locais têm sido habitados por vários novos inquilinos, incluindo operadores de rádio piratas, e pelo “Principado de Sealand”, que afirma ser um Estado independente e soberano.

20. A última casa da Ilha Holanda, Estados Unidos

  

Esta casa fazia parte do que já foi uma pequena e bem sucedida colônia que se localizava em uma ilha da Baía de Chesapeake, nos EUA. A rápida erosão do barro e da costa da ilha, constituída basicamente de lodo, no entanto, deixava cada vez menos espaço para se viver ali. Esta casa foi a última que havia restado na ilha, antes que esta também sucumbisse, em 2010.


19. A cidade-fantasma de Pripyat, Ucrânia


  

Pripyat foi fundada em 4 de fevereiro de 1970, em território hoje ucraniano, próximo da fronteira com a atual Bielorrússia. O objetivo do governo da época era utilizá-la como uma cidade nuclear soviética. Era o lar de muitos dos operários que trabalhavam na usina de energia nuclear de Chernobyl, que ficava nas redondezas. Após o desastre envolvendo a usina em 1986, a cidade teve que ser completamente evacuada e abandonada. Hoje, Pripyat continua sendo uma cidade-fantasma radioativa, e só pode ser visitada por meio de visitas guiadas.

18. A sede do do Partido Comunista, Bulgária



A antiga sede do Partido Comunista da Bulgária é toda estranha, tanto do lado de fora como no interior. O edifício possui um formato de disco voador gigante e foi de grande serventia para o governo búlgaro entre 1981 e 1991. Após a queda da União Soviética, porém, o local entrou em decadência. O prédio é agora um fantasma de si mesmo, embora existam planos de restaurá-lo.

17. O parque de diversões Nara Dreamland, Japão



  

O parque Nara Dreamland, inspirado na Disneylândia norte americana, foi inaugurado em 1961. Em 2006, no entanto, foi fechado e, na sequência, abandonado. Agora, é um destino popular para os exploradores urbanos, embora os seguranças do local ainda ocasionalmente patrulhem a região para multar quem tenha invadido a área.

16. As ilhas desabitadas no sudoeste da Flórida, Estados Unidos

   

Estas pequenas estruturas em forma de cúpulas foram construídas em 1981 em Cape Romano, ao longo da costa da Flórida, nos EUA. Estas eram as casas de verão do produtor de petróleo Bob Lee antes de caírem em desuso. O destino das casinhas ainda hoje continua incerto.

15. Moinho abandonado, Itália

   

Este moinho se localiza no chamado Vale dos Moinhos, em Sorrento, litoral sul da Itália, e foi abandonado no ano de 1866. Além deste moinho de trigo, uma serraria operava nas proximidades. O moinho acabou ficando distante do mar após a construção da Piazza Tasso, que elevou a umidade na região e fez com que o local tivesse que ser abandonado.

14. Estação Central de Michigan, em Detroit, Estados Unidos


  



A Estação Central de Michigan foi construída em 1913, na cidade de Detroit, como marco para criar um novo centro de transportes públicos. Vários equívocos e erros de planejamento, no entanto, levaram à sua decadência gradual e inexorável fechamento em 1988. O destino do prédio ainda está sendo decidido, mas, nesse meio tempo, a estação já apareceu em vários filmes e vídeos, inclusive o filme “8 Mile”, do rapper Eminem, e no clipe da música “Beautiful”, também dele.

13. O iate brasileiro submerso, Antártida


  


Este navio fantasma assustador é o Mar Sem Fim (assim em português mesmo), um iate brasileiro que naufragou perto da Caverna Ardley, na Antártida. A equipe brasileira tinha a intenção de utilizá-lo para filmar um documentário, mas os ventos fortes e o mar tempestuoso forçaram a tripulação a abandoná-lo. A água que caiu sobre o barco congelou, rachou o casco e afundou o iate.

12. O teatro abandonado, em Massachusetts, Estados Unidos


 


Apesar do seu nome, o New Bedord Orpheum é um antigo teatro e edifício de entretenimento localizado no estado de Massachusetts, nos EUA. Inaugurado em 1912, acabou sendo fechado em 1959 – e, desde então, já serviu como depósito de tabaco e como supermercado. Agora, a organização sem fins lucrativos Orph Inc. está tentando levantar dinheiro para revitalizar o prédio.

11. Estação abandonada, na região de Abecásia, Geórgia


 


Esta estação de trem está localizada na cidade de Sukhumi, capital da região conhecida como Abecásia, no norte da Geórgia. O local foi abandonado durante a guerra da Abecásia, entre 1992 e 1993. A disputa entre a Geórgia e a Rússia teve um grande impacto negativo sobre a região e a deixou isolada. Mesmo abandonada, esta estação mantém um pouco de sua antiga glória, na forma de detalhes em gesso e móveis de mogno.

10. Casas de madeira abandonadas, Rússia


 


Estas belas construções, primorosamente decoradas, são encontradas escondidas nas extensas florestas russas, onde o isolamento ajudou no processo de preservação. As casas permanecem relativamente intactas até hoje.

9. Cidade subaquática em Shicheng, China


 


Presa no tempo, esta incrível cidade subaquática possui nada mais nada menos que 1.341 anos de idade. Shicheng, ou Cidade do Leão, na tradução, está localizada na província de Zhejiang, no leste da China. Acabou sendo submersa em 1959, devido à construção da estação hidroeléctrica do Rio Xin. A água protege a cidade do vento e da erosão da chuva, por isso as construções têm se mantido em condições relativamente boas debaixo d’água.

8. Estação de metrô abandonada da Prefeitura de Nova York, Estados Unidos

 

Esta estação de metrô fica embaixo da Prefeitura de Nova York. Devido à sua localização, foi dada muita atenção ao seu design, mas as estações próximas garantiram que esta nunca recebesse uma quantidade significativa de passageiros. Além disso, o desenho curvo da estação a tornou insegura para a passagem dos mais novos e mais longos trens. A estação foi fechada em 1945 e, devido a preocupações com a segurança, geralmente permanece fechada, com exceção de passeios exclusivos ocasionais.

7. O hotel de Salto, Colômbia

 

O Hotel de Salto foi inaugurado em 1928, próximo às cachoeiras de Tequendama, na Colômbia. O objetivo do hotel era atender os turistas que visitavam a região para se maravilhar com a cachoeira de 157 metros de altura. O local foi fechado no início dos anos 1990, depois que o interesse pela cachoeira diminuiu entre os turistas. Em 2012, no entanto, o lugar foi transformado em um museu.

6. Túnel de metrô abandonado em Kiev, Ucrânia


 


Esta imagem de um túnel abandonado foi captada no sistema de metrô debaixo da capital ucraniana, Kiev. Muitos dos túneis da cidade estão parcialmente inundados, além de possuírem estalactites penduradas no teto.

5. Base de submarinos abandonada em Balaklava, Ucrânia



Embora essa velha base de submarinos na Ucrânia não esteja totalmente abandonada, o anteriormente secreto local perto da cidade de Balaklava ainda é impressionante. Até a sua desativação, em 1993, o lugar foi um dos pontos mais secretos da União Soviética. Corriam boatos de que era até capaz de resistir a um ataque nuclear direto, devido à sua construção no subsolo. Hoje, é um museu naval nacional.

4. Hospital militar abandonado em Beelitz, Alemanha



Estas imagens misteriosas fazem parte do complexo hospitalar em Beelitz, na Alemanha. O grande complexo foi construído no final do século 19 e ajudou Adolf Hitler a se recuperar de um ferimento na perna, ocorrido na Batalha de Somme, em 1916. Partes do complexo continuam em operação, mas a maior parte do hospital foi abandonada depois que os soviéticos se retiraram, em 1995.

3. A ilha de Hashima, Japão



A ilha japonesa de Hashima conta com uma grande variedade de apelidos, incluindo Ilha do Navio de Guerra (graças ao seu formato) e Ilha Fantasma. Entre o final do século 19 e o fim do século 20, a ilha foi povoada devido ao fácil acesso para as minas de carvão submersas da região. No entanto, como o Japão mudou gradualmente a sua fonte de energia de carvão para o petróleo nas últimas décadas, as minas (e os edifícios que surgiram em torno delas para receber seus trabalhadores) fecharam, deixando uma cidade fantasma isolada que lembra um pouco um navio de guerra fantasma de concreto.

2. As casas arredondadas de San Zhi, Taiwan


Estas casas arredondadas de aparência alienígena, encontradas na cidade de Sanzhi, inicialmente iriam servir como um destino de férias, especialmente para os oficiais militares dos Estados Unidos que retornam de seus postos de trabalho na Ásia. Investimentos perdidos e alguns trágicos acidentes de carro, no entanto, obrigaram os responsáveis a fechar o local em 1980, não muito tempo depois de ter sido construído. Infelizmente, os edifícios foram demolidos em 2010.

1. Igreja abandonada na neve



O abandono às vezes tem uma beleza peculiar. 


Fonte: Hypescience.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Campo magnético do sol está prestes a mudar

Algo bem grande está prestes a acontecer no sol. Segundo as medições de observatórios da Nasa, o vasto campo magnético do astro está prestes a virar.



“Parece que estamos a não a mais do que três ou 4 meses de distância de uma completa inversão de campo”, diz o físico solar Hoeksema Todd, da Universidade de Stanford. “Esta mudança terá efeito cascata em todo o sistema solar”.

O sol muda a polaridade do campo magnético aproximadamente a cada 11 anos. Acontece durante o pico de cada ciclo solar, quando o dínamo magnético interno do sol se reorganiza. A reversão que está por vir marcará o ponto médio do ciclo solar de número 24. Metade do “máximo solar” (quando o sol chegar ao ápice do seu ciclo) já terá acontecido, com ainda metade por vir.

Hoeksema é diretor do Observatório Solar Wilcox, de Stanford, um dos poucos observatórios do mundo que monitoram os campos magnéticos polares do sol. Os polos são os anunciadores de uma mudança. Assim como os cientistas observam as regiões polares aqui da Terra para perceber se há sinais de mudança climática no nosso planeta, os físicos solares fazer a mesma coisa com o sol. Os magnetogramas em Wilcox tem feito o rastreamento do magnetismo polar do sol desde 1976 – e já registraram três grandes reversões, com a previsão de uma quarta para um futuro próximo.

O físico solar Phil Scherrer, também da Universidade de Stanford, descreve o que acontece: “Os campos magnéticos polares do sol enfraquecem até chegar a um nível zero. Em seguida, surgem novamente com a polaridade oposta. Esta é uma parte regular do ciclo solar”, explica.

A inversão do campo magnético do sol é, literalmente, um grande evento. O domínio de influência magnética do sol (também conhecido como a “heliosfera”) se estende em bilhões de quilômetros além de Plutão. As mudanças na polaridade, portanto, interferem em todo o nosso sistema solar, até as sondas Voyager, na porta do espaço interestelar.

Quando os cientistas falam sobre reversões de campo solares, a conversa muitas vezes gira em torno da “folha de corrente”. A folha de corrente é uma superfície extensa projetada para fora do equador do sol, onde o campo magnético rotativo do sol lentamente induz uma corrente elétrica. A força da corrente em si é pequena, apenas um décimo de bilionésimo de ampère por metro quadrado (0,0000000001 amps/m²), mas isso já é muito importante. A corrente flui através de uma região de 10 mil km de espessura e milhares de quilômetros de largura. Eletricamente falando, toda a heliosfera está organizada em torno dessa enorme folha.

Durante a inversão de campo, a folha de corrente se torna muito ondulada. Scherrer compara as ondulações com as costuras em uma bola de beisebol. Como a Terra orbita o sol, nós mergulhamos dentro e fora da folha. Estas transições de um lado para o outro podem provocar tempestades espaciais em torno do nosso planeta.

Os raios cósmicos também são afetados. Eles são partículas de alta energia aceleradas quase à velocidade da luz por explosões de supernovas e outros eventos violentos na galáxia. Os raios cósmicos são um perigo para os astronautas e as sondas espaciais, e alguns pesquisadores dizem que eles podem até afetar a nebulosidade e o clima da Terra. A folha de corrente age como uma barreira para os raios cósmicos, desviando-os quando eles tentam penetrar no interior do sistema solar. Uma folha ondulada e meio crespa age melhor como um escudo contra essas partículas energéticas vindas do espaço profundo.

Com a aproximação da inversão de campo, os dados vindos de Wilcox mostram que os dois hemisférios do sol estão fora de sincronia. “O polo norte do sol já mudou de sinal, enquanto o polo sul está correndo para recuperar o atraso”, diz Scherrer. “Em breve, no entanto, ambos os polos estarão revertidos, e a segunda metade do máximo solar terá em andamento”. Quando isso acontecer, Hoeksema e Scherrer compartilharão a notícia com seus colegas e com o público.

sábado, 21 de setembro de 2013

7 mudanças no corpo e na mente com a idade

Quem assistiu o “O curioso caso de Benjamim Button” lembra como o filme mostra as dificuldades da velhice. Primeiro, o personagem principal que nasce velhinho, quase cego e cheio de reumatismo. Em seus primeiros anos de vida, só consegue andar com muletas ou bengalas. Quando, no entanto, ele está no auge de sua juventude, quem começa a envelhecer é a sua paixão de infância. A seguir, sete mudanças (umas boas e outras nem tanto) que acontecem no nosso corpo e nossa mente quando envelhecemos.


1 – FICAMOS MAIS LIBERAIS

 

A ideia de que à medida que ficamos mais velhos, ficamos mais “quadrados” foi desmentida por uma pesquisa americana que questionou mais de 46 mil americanos entre 1972 e 2004. Ao longo destes anos, as atitudes foram ficando mais liberais em relação a política, economia, raça, gênero, religião e questões sexuais. A pesquisa não acompanhou os mesmos indivíduos durante todo o tempo, mas mostrou que os “velhos” das novas gerações estão mais “desencanados”. Quando você estiver com mais de sessenta anos, provavelmente vai ser ainda mais liberal do que seus avós.

2 – SUAS CÉLULAS-TRONCO ENVELHECEM TAMBÉM

Quando você envelhece, as células do seu corpo envelhecem. As células-tronco, aquelas que podem se transformar em qualquer outro tipo de célula, ajudam a substituir as células velhas ou prejudicadas. O problema é que elas envelhecem também, e sua capacidade regenerativa diminui com o tempo.

Em 2007, uma pesquisa colheu células-tronco de ratos novos e velhos, que davam origem ao tutano do osso. Elas foram misturadas e implantadas em um rato que tinha deficiência na produção de tutano.


No começo, tanto as células novas quanto as velhas produziram na mesma medida. Contudo, o rendimento das células mais velhas não demorou a desacelerar. Os cientistas desconfiam que a causa pode ser genética.

3 – PRECISAMOS DE MENOS HORAS DE SONO

Os mais velhos dormem menos. Pesquisas mostraram que os adultos dormem menos que os jovens e os idosos menos que os adultos. Em um estudo com 110 adultos saudáveis que dormiam oito horas por dia, ficou comprovado que o grupo mais velho, com idade entre 66 e 83 anos, cochilava até 20 minutos a menos que os indivíduos de meia idade (idade entre 40 e 55 anos). Os jovens com idades entre 20 e 30 anos levaram a melhor, pois dormem até 23 minutos a mais que o grupo de meia idade. A explicação? Quanto mais velho, menos horas de sono precisamos.

4 – FICAMOS MAIS DISTRAÍDOS

A medida em que envelhecemos, perdemos a habilidade de ignorar distrações, ou seja, temos menos foco, ficamos mais distraídos. Quem chegou a esta conclusão foi um grupo de estudantes de psicologia da Universidade de Toronto, liderado pela doutoranda Karen Campbell. Mas, segundo a pesquisadora, existe um lado bom: as pessoas de mais idade têm a habilidade única de ligar uma informação irrelevante a outra informação que aparece na mesma hora, ajudando a preservar e impulsionar a memória.

5 – FICAMOS CAÍDOS

A nossa pele sofre com o envelhecimento. A epiderme, a parte mais externa da pele, fica mais fina; a pele perde a elasticidade; a gordura do rosto que fica nas camadas profundas da pele começa a minguar. O resultado é aquela pele enrugada, murcha, cheia de marcas de expressão e rachaduras.

Para os mais vaidosos, existem saídas como as plásticas e o Botox, por exemplo, mas isso tudo talvez não seja suficiente. Isto porque os ossos do maxilar, bochechas e das cavidades dos olhos também começam a gastar, de acordo com a pesquisa de Robert Shaw, da Universidade de Rochester. A falta de sustentação deixa a pálpebra e as bochechas caídas e ficamos com aquela “papada”.  O pesquisador sugere implante de osso, mas além dos riscos, isso parece lutar demais contra o tempo, não é?

6 – AINDA GOSTAMOS DE UMA BOA GARGALHADA

Rir ainda é o melhor remédio. “A idade não influencia as nossas respostas emocionais ao humor, ainda gostamos de uma boa piada, quando a entendemos”, disse a psicóloga Prathiba Shammi, do Centro Baycrest de Cuidados Geriátricos. “Esta resposta é importante porque faz parte da interação social e sempre foi dito que o humor melhora a qualidade de vida, ajuda a diminuir o estresse e nos ajuda a lidar com os problemas da velhice”.

Por outro lado, um estudo canadense publicado em 2003 mostrou que os adultos mais velhos têm mais problemas em entender as piadas. Eles não entendem as frases de efeito das piadas e não conseguiram distinguir as tirinhas de humor das regulares.

7 – MANTEMOS UMA ATITUDE POSITIVA

Mesmo com tantas desvantagens, aqueles que acreditam que esta é a “melhor idade” simplesmente passam por cima destas pesquisas e encaram esta como qualquer outra fase da vida, como a infância ou a adolescência.

Um estudo publicado em 2008, no departamento de sociologia da Universidade de Chicago, sugere que o aumento da longevidade ocorrido desde os anos 1970 está ligado ao aumento da felicidade, apesar da saúde e do dinheiro diminuírem com a idade. Tudo isto depende da atitude que você escolhe ter diante de sua vida. Olhar para o passado e ter apenas boas lembranças, manter uma atitude positiva faz com que muitos idosos sejam mais otimistas que os jovens.


Fonte: Hypescience.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

20 maiores astrônomos da história que você deveria conhecer

Pense nisso: se não fossem por grandes cientistas, astrônomos que muitas vezes dominam vários campos da ciência, nós acreditaríamos em muito mais coisas sobrenaturais do que hoje. Alienígenas seriam uma explicação ainda mais comum para qualquer fenômeno que agora já entendemos bem. Por terem iluminado nosso conhecimento e nos mostrado o mundo como ele realmente é, aqui fica nossa homenagem a grandes mentes que passaram pela Terra:

1 – ERATÓSTENES

Numa época em que a maioria das pessoas pensava que o mundo era plano, o matemático, astrônomo e geógrafo grego Eratóstenes (276 aC -195 aC) usou o sol (na verdade, as sombras que ele causa) para medir o tamanho da Terra e concluir que ela era redonda. Sua medida (39.690 km) estava apenas 340 km errada em relação à verdadeira medição.

2 – PTOLOMEU

O antigo astrônomo e matemático grego Cláudio Ptolomeu (90 dC – 168 dc) criou um modelo do sistema solar em que o sol, as estrelas e outros planetas giravam em torno da Terra. Conhecido como o sistema de Ptolomeu, foi reconhecido como o correto por centenas de anos, embora estivesse errado. Ainda assim, esse grande cientista foi considerado o primeiro “cientista celeste” e tem colaborações em matemática, astrologia, astronomia, geografia, cartografia, óptica e teoria musical. Sua obra mais conhecida é o Almagesto (que significa “O grande tratado”), um tratado de astronomia que reúne os trabalhos e observações de Aristóteles, Hiparco, Posidônio e outros, com tabelas de observações de estrelas e planetas e com um grande modelo geométrico do sistema solar, baseado na cosmologia aristotélica.

3 – ABD AL-RAHMAN AL-SUFI

O astrônomo persa Abd al-Rahman al-Sufi (903 dc – 986 dc), ou Azophi para os ocidentais, fez a primeira observação conhecida de um grupo de estrelas fora da Via Láctea, a galáxia de Andrômeda. Sua obra o “Livro das Estrelas Fixas” permitiu à astronomia moderna fazer comparações úteis na pesquisa das variações do brilho das estrelas.

4 – COPÉRNICO

No século 16, na Polônia, o astrônomo Nicolau Copérnico (1473 – 1543) propôs um modelo do sistema solar em que a Terra girava ao redor do sol. O modelo não era totalmente correto, já que os astrônomos da época ainda tinham dificuldade em determinar a órbita de Marte, mas acabou mudando completamente a nossa visão do sistema solar. O pai da astronomia moderna revolucionou o pensamento ocidental ao tirar o homem do centro do universo (antropocentrismo), e por isso foi considerado um herege pela Igreja.

5 – KEPLER

Usando medições detalhadas do caminho dos planetas feitas pelo astrônomo dinamarquês Tycho Brahe, Johannes Kepler (1571 – 1630) determinou que os planetas viajavam ao redor do sol em elipses, não círculos. Para chegar a essa descoberta, ele calculou três leis que envolvem os movimentos dos planetas, que os astrônomos usam em seus próprios cálculos até hoje. Kepler agora é o nome de uma sonda, um observatório espacial projetado pela NASA que procura planetas extrassolares.

6 – GALILEU

Nascido na Itália, Galileu Galilei (1564 – 1642) é muitas vezes creditado com a criação do telescópio óptico, embora na verdade ele tenha apenas melhorado modelos existentes. O astrônomo, físico, matemático e filósofo usou a nova ferramenta de observação para descobrir as quatro luas principais de Júpiter (hoje conhecidas como luas de Galileu), bem como os anéis de Saturno. E, apesar de um modelo da Terra girando em volta do sol ter sido primeiramente proposto por Copérnico, levou algum tempo para a teoria ser amplamente aceita, e Galileu é mais conhecido por defendê-la. Galileu acabou sob prisão domiciliar no final de sua vida por causa disso.

7 – CHRISTIAAN HUYGENS

O físico e astrônomo holandês Christiaan Huygens (1629 – 1695) propôs a primeira teoria sobre a natureza da luz, um fenômeno que intriga cientistas há centenas de anos. Suas melhorias no telescópio lhe permitiram fazer as primeiras observações dos anéis de Saturno e descobrir sua lua Titã. Huygens também criou a teoria sobre o estudo da luz e cores descobrindo que, por meio da luz, seria possível a ocorrência de fenômenos de propagação como refração e reflexão.

8 – NEWTON

Com base no trabalho de quem veio antes dele, o astrônomo inglês Sir Isaac Newton (1643 – 1727) é mais famoso por seu trabalho sobre forças, especificamente a gravidade (quem lembra da história da maçã?). Ele calculou três leis que descrevem o movimento das forças entre objetos, conhecidas hoje como leis de Newton.

9 – EINSTEIN

No início do século 20, o físico alemão Albert Einstein (1879 – 1955) tornou-se de um dos mais famosos cientistas do mundo, depois de propor uma nova maneira de olhar para o universo além da compreensão atual. Einstein sugeriu que as leis da física são as mesmas em todo o universo, que a velocidade da luz no vácuo é constante, e que o espaço e o tempo estão ligados em uma entidade conhecida como espaço-tempo, que é distorcida pela gravidade.

10 – HUBBLE

O astrônomo americano Edwin Hubble (1899 – 1953) calculou que uma bolha pequena no céu existia fora da Via Láctea. Antes de suas observações, a discussão sobre o tamanho do universo era dividida quanto à possibilidade ou não de existir apenas uma galáxia. Hubble determinou também que o universo estava se expandindo, um cálculo que mais tarde ficou conhecido como lei de Hubble. Suas observações de várias galáxias levaram a criação de um sistema padrão de classificação usado até hoje. Um dos telescópios espaciais mais famosos do mundo leva seu nome, o Telescópio Espacial Hubble, apontado para o céu com o objetivo de estudar o universo.

11 – HAWKING

Stephen Hawking (nascido em 1942) fez muitas descobertas significativas no campo da cosmologia. Ele propôs que, como o universo tem um começo, provavelmente também terá um fim. Hawking acredita que o mundo não tem nenhum limite ou fronteira. Apesar de ser visto como uma das mentes mais brilhantes desde Einstein, muitos dos livros de Hawking são adaptados e direcionados para o público em geral, já que ele procura educar as pessoas sobre o universo.

12 – CASSINI

O astrônomo italiano Giovanni Cassini (1625 – 1712) mediu o tempo que leva para os planetas Júpiter e Marte girarem, além de descobrir quatro luas de Saturno e as diferenças nos anéis do planeta. Quando a NASA lançou um satélite para orbitar Saturno e suas luas em 1997, ele foi apropriadamente chamado de Cassini.

13 – HALLEY

Edmond Halley (1656 – 1742) foi o cientista britânico que analisou os avistamentos de cometas históricos e propôs que o cometa que apareceu em 1456, 1531, 1607 e 1682 era o mesmo, e que voltaria em 1758. Apesar de ter morrido antes de poder dizer “eu estava certo!”, ele estava mesmo certo, e o cometa foi nomeado em sua honra.

14 – MESSIER

O astrônomo francês Charles Messier (1730 – 1817) compôs uma base de dados de objetos celestes conhecidos na época como “nebulosas”, que incluía 103 objetos em sua publicação final, embora outros tivessem sido adicionados com base em suas anotações pessoais. Muitos desses objetos são frequentemente listados com o nome do catálogo de Messier, como a Galáxia de Andrômeda, conhecida como M31 (M de Messier, 31 porque é o 31º objeto catalogado). O astrônomo também descobriu 13 cometas ao longo de sua vida.

15 – HERSCHEL

O astrônomo britânico William Herschel (1738 – 1822) catalogou mais de 2.500 objetos do céu profundo. Ele também descobriu Urano e suas duas luas mais brilhantes, duas das luas de Saturno e as calotas polares marcianas. William treinou sua irmã, Caroline Herschel (1750 – 1848), em astronomia, e ela se tornou a primeira mulher a descobrir um cometa, identificando vários outros ao longo de sua vida. A Agência Espacial Europeia criou um observatório com seu nome, o Observatório Espacial Herschel.

16 – HENRIETTA LEAVITT SWANN

Henrietta Leavitt Swann (1868 – 1921) foi uma das várias mulheres que trabalharam como um “computador humano” na Universidade de Harvard (EUA), identificando imagens de estrelas variáveis em placas fotográficas. Ela descobriu que o brilho de uma estrela piscando estava relacionado com a frequência com que pulsava. Esta relação permitiu aos astrônomos calcularem as distâncias de estrelas e galáxias, o tamanho da Via Láctea e a expansão do universo. Ela descobriu mais de 1.200 estrelas variáveis em sua vida.

17 – SHAPLEY

O astrônomo americano Harlow Shapley (1885 – 1972) calculou o tamanho da galáxia Via Láctea e sua localização geral do seu centro. Ele argumentou que os objetos conhecidos como “nebulosas” estavam dentro da galáxia, ao invés de fora dela. Porém, seu nome é um pouco manchado por ele ter discordado incorretamente das observações de Hubble de que o universo tinha outras galáxias além da Via Láctea.

18 – DRAKE

Frank Drake (nascido em 1930) é um dos pioneiros na busca de inteligência extraterrestre. Ele foi um dos fundadores da Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI, na sigla em inglês) e idealizador da equação de Drake, uma equação matemática usada para estimar o número de civilizações extraterrestres na Via Láctea capazes de serem detectadas.

19 – HARTMANN

O astrônomo americano William K. Hartmann (nascido em 1939) estendeu a teoria mais aceita sobre a formação da lua em 1975. Ele propôs que, após uma colisão com um grande corpo, os detritos que saíram da Terra se uniram para formar a lua.

20 – CARL SAGAN

O astrônomo americano Carl Sagan (1934 – 1996) pode não ter sido um grande cientista em comparação com outros dessa lista, mas é um dos mais famosos astrônomos por ter feito importantes estudos científicos nas áreas de ciência planetária, e principalmente por ter popularizado a astronomia mais do que qualquer outro indivíduo. Seus programas de TV e derivados atraíam muitos telespectadores interessados.

BÔNUS: RODNEY GOMES 


A astronomia tem crescido bastante no Brasil. Somos capacitados a construir instrumentos de classe mundial, somos o único país em desenvolvimento que tem acesso a telescópios de 8 e 4 metros, e um dos poucos países no mundo com acesso a esse tamanho de telescópios em ambos os Hemisférios. Também somos o único país não europeu a fazer parte do Observatório Europeu do Sul, uma organização intergovernamental de pesquisa em astronomia, composta e financiada por quinze países.
Não podemos citar grandes cientistas brasileiros que mudaram completamente a visão do universo, mas muitos merecem uma menção honrosa. Recentemente, um astrônomo brasileiro, Rodney Gomes, mudou o rumo da busca por evidências de um planeta no limite de nosso sistema solar. No Observatório Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, ele descobriu que as órbitas irregulares de pequenos corpos gelados além de Netuno implicam que um planeta quatro vezes maior que a Terra está girando em volta do nosso sol nas bordas do sistema solar. 

Fonte: Hypescience.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A vida secreta dos gatos de rua

Os gatos são animais misteriosos. Eles são livres, não gostam de serem controlados, são traiçoeiros. Onde é que o seu gatinho vai quando você o deixa para fora? O que os gatos de rua fazem o dia todo? Os gatos de beco saem em grupo?



Até agora, ninguém sabia. Mas uma nova pesquisa fez questão de responder algumas dessas questões.

Os cientistas mapearam 42 gatos “livres” (alguns sem dono, alguns animais de estimação que podiam rondar livremente) com rádio coleiras, e os acompanharam por dois anos.
Juntos, os gatos percorreram 6.286 hectares em torno de duas cidades. Esse grande território foi uma surpresa enorme.

Segundo os pesquisadores, um gato selvagem circulou por 1.351 hectares, abrangendo áreas tanto urbanas como rurais, residenciais e agrícolas, florestais e de pradaria.

“Esse gato em particular não estava recebendo comida de seres humanos, a meu conhecimento, mas de alguma forma ele sobreviveu lá fora, entre coiotes e raposas”, disse Jeff Horn, cientista que liderou o estudo. “Ele navegou sinais de trânsito, estacionamentos. Até o encontramos em um campo de softbol durante um jogo”.

Os gatos de estimação com livre circulação tendem a permanecer dentro de dois hectares em torno de suas casas. Mesmo assim, alguns proprietários ficaram muito surpresos ao saber que seus gatos estavam indo tão longe (dois hectares são muitos quintais).

Outra diferença foi que os animais de estimação se envolviam em atividades vigorosas, como correr ou perseguir, apenas 3% do tempo, enquanto os sem dono estavam ativos 14% do tempo (eles tinham que se esforçar mais para caçar e matar seus próprios alimentos).

“A maioria dos gatos tende a permanecer dentro de 300 metros de estruturas humanas”, disse Nohra Mateus-Pinilla, coautora do estudo. “Mesmo os gatos selvagens estavam sempre ao alcance de um edifício. Isso mostra que apesar de serem selvagens, eles ainda têm um nível de dependência de nós”, afirma.

E gatos de rua, ficam juntos? Não. Os pesquisadores observaram que um gato selvagem perseguia outro em um galpão. Outro animal esperava um gato de estimação surgir todas as manhãs e tentava persegui-lo em seu próprio quintal.

Em um estudo anterior, o pesquisador Richard Warner acompanhou cerca de duas dúzias de gatos livres por vários anos e descobriu que as duas principais causas de mortes de gatos foram outros gatos e doença. Pelo visto, eles não gostam de amigos…

Fonte: Hypescience.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Por que os livros amarelam com o passar do tempo?


Ande em uma grande biblioteca, e você vai ver muitos livros antigos que se tornaram amarelo e quebradiços. Por que isso aconteceu? Como podemos fazê-los ficar conservados para sempre?


A lignina e o Papel

Como sabemos, o papel é feito de madeira. A madeira é por sua vez feito de hidratos de carbono como a celulose e lignina. A lignina é uma molécula muito complexa que adiciona dureza à madeira. Quanto Mais lignina, mais resistentes é a madeira. No entanto, no  papel a lignina é um problema. Ao longo do tempo, devido ao contato com a luz, a lignina se decompõe para formar muitos ácidos fenólicos, que são de cor amarela. Estes ácidos, então, reagem com a celulose. Isso faz com que o papel fique muito quebradiço.
William Barrow era um bibliotecário na década de 1930, que estava muito interessado em saber como preservar livros antigos, foi ele quem descobriu que era o ácido a partir de lignina que causava o amarelamento nos livros.
Desde então, os fabricantes de papel têm removido a lignina a partir da polpa de madeira, antes de ser transformada em papel. isso requer reações químicas adicionais. E além disso, o papel é tornado alcalino pela adição de bicarbonato de cálcio. Se qualquer lignina é deixada no papel, quando se formarem ácidos, o bicarbonato de cálcio reagirá imediatamente com ele, e irá “neutralizar” a lignina. Esse tipo de papel é chamado de acid-free paper.
Tudo isto faz com que o papel caro. Coisas como jornais, bilhetes, cadernos etc, portanto, não são impressos nele, e no brasil ainda é pouco usado devido ao seu custo.

Como preservar livros

Sabendo que a exposição solar e a oxidação é a principal causa do amarelamento dos livros, você pode mante-los preservados por muito mais tempo mantendo eles longe de qualquer luz solar, e armazenando-os em sacos plásticos para isolar do contato com o ar.
A umidade é outro fator determinante, normalmente 4 a 7% da massa de um papel se deve à água. O sal sulfato de alumínio Al2(SO4)3, presente na composição de alguns papéis, reage com essa água e deixa o meio ácido. (O sulfato de alumínio é derivado de base fraca e ácido forte.), essa acidez favorece o amarelamento de papéis ácidos com o passar do tempo. Outro motivo para manter seus livros protegidos da umidade evitar a proliferação de fungos que dependem ou se desenvolvem melhor com a umidade.
Fonte: Cienciaetecnologia.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Existem de fato apenas 3 estados da matéria? (sólido, líquido e gasoso)

Líquido, sólido e gasoso. Quem não se lembra de aprender sobre isso nas aulas de ciência, ou dos desenhos para saber como se chamam a transformação de um estado para outro? O problema é: depois que a gente cresce e se aprofunda no conhecimento, outros estados surgem, o que ainda é ignorado nas escolas infantis. Seus filhos – e talvez os filhos deles- continuaram a aprender apenas sobre os três estados da matéria. 





Mas e o plasma? Será que professores pensam que as crianças não conseguem entender que pode ser outro estado? Livros da escola poderiam ensinar “Os três mais conhecidos tipos de matéria” ou “Os três tipos de matéria que são cientificamente mais familiares” ou algo nesse sentido, o que pelos menos implicaria que existem outros estados da matéria que você pode aprender sobre tarde na sua educação.



Mas não. Possivelmente as crianças só vão saber da existência de outros estados de matéria se aprofundarem seus estudos nisso quando ficarem mais velhas.

Enquanto “estados” é um termo comum para descrevê-los, o que importa realmente é a sua forma; sendo assim, para falar de estados, vamos usar o termo “fase”. 



“Fase” descreve com mais precisão a situação que uma parte específica da matéria está, mas em alguns contextos específicos “estado” pode ser mais adequado. “Fase” (ou estado) da matéria pode ser considerada como a área do espaço durante a qual todas as propriedades físicas da substância são uniformes. Essa uniformidade é quimicamente a mesma em todo o material, e fisicamente distinta das substâncias nas proximidades. Os tipos mais comuns de alterações nas fases de matéria consistem em alterar as suas características físicas. 

 


A melhor maneira de pensar em uma mudança de fase da natureza física de uma substância é o exemplo comum de água, gelo e vapor, aquele mesmo que você aprendeu no colégio, com os desenhos que a professora fazia no quadro. Eles podem ocupar quase a mesma região do espaço, e ser completamente diferentes em fases. Pense em um copo de água gelada. O gelo se encontra em fase sólida, a água está na fase líquida, e o ar úmido que consiste no gás de evaporação é outra fase. Embora quimicamente sejam os mesmos elementos, o que os tornam diferentes fases é que eles estão fisicamente distintos uns dos outros.

A transição dos tipos de matéria para fases diferentes depende basicamente da quantidade de calor presente. Por exemplo: se você adicionar calor a algo que esteja sólido, possivelmente ele sofre uma transformação para a fase líquida. Claro que existem algumas exceções, devido às circunstâncias ambientais. Se você continuar colocando calor, ocorrerá a transição para gás. E então, se você permanecer aquecendo, o gás se transforma em plasma.

O plasma é criado quando os elétrons de um átomo estão tão carregados que têm energia para escapar do centro do núcleo carregado positivamente e reagir com qualquer núcleo semelhante.

Na outra extremidade do espectro, é a remoção total de calor do material. Quando você continua resfriando uma substância a quase zero absoluto, você pode obter o que é conhecido como um condensado de Bose-Einstein. Devido à necessidade de manter as substâncias em temperaturas extremamente baixas, isso não ocorre naturalmente no universo, mas teoricamente, pode existir.

Existem ainda outras fases da matéria menos conhecidas, que envolvem características magnéticas da substância. O exemplo mais recente foi descoberto por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA), que foram capazes de fazer crescer um cristal (sólido) que tinha características magnéticas de um líquido. Enquanto a maioria dos sólidos magnéticos definiram áreas positivas e negativas dentro da substância, conhecidas como momentos magnéticos, os específicos deste cristal oscilaram constantemente, sem influência externa. Com isso, eles descobriram um novo tipo de magnetismo, além de um estado de matéria. 

   


Com o avanço da tecnologia, os cientistas utilizam técnicas cada vez mais sofisticadas que permitem desmontar e montar todos os aspectos do nosso universo físico. Com isso, é possível descobrir novos estados de matéria, que mudam as características físicas das substâncias.

Hoje, existem quatro tipos de matéria clássica (que ocorrem naturalmente), oito tipos que são chamados de estados de baixa energia e não são simples, três estados de energia alta, também não simples, e três que são classificados separadamente por causa das propriedades magnéticas que possuem. Logo, há muitos mais estados da matéria do que os três comumente conhecidos: sólido, líquido e gasos. O número exato e a natureza desses estados vai continuar mudando à medida que a tecnologia e a ciência avançam.