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quinta-feira, 17 de abril de 2014

10 motivos que podem favorecer uma ditadura


A Atual Conjuntura Política Brasileira é uma consequência da política do passado, o que acontece hoje pode ser comparado a certo período da história, e mesmo tendo essas informações alguns brasileiros preferem não se manifestar, e se conformam com o que acontece.

A partir do momento em que se declara não gostar de política, como alguns brasileiros alegam ao mesmo tempo não conhecer nossa história e direitos e principalmente usam discursos como “ele rouba, mas faz” ou “os políticos são todos iguais” ou “vai me dar quanto pra votar em você?“, ao usar esse discurso isso dar a entender que temos que aceitar a perpetuação da bandidagem dos políticos corruptos e o domínio de uma minoria (elite) sobre toda população

É impressionante como as pessoas, de todos os níveis, perguntam e comentam sobre a situação política do momento, no Brasil. Há certa desorientação e inquietação generalizada. Quem está certo? Quem está dizendo verdades? Quem está se aproveitando da situação? Quem está, descaradamente, mentindo? No que vai dar tudo isso que está sendo dito e mostrado? As pessoas estão perplexas.

Permitimo-nos aqui, neste espaço absolutamente livre e democrático, sem promessas nem esperanças de sacolões e mensalões, malas e malinhas, expor algumas idéias e descobrir quais são os motivos que já foram vistos em outros momentos da história em que a ditadura foi estabelecida em um país, como já tivemos aqui no Brasil em um período não muito distante:

1 - Desemprego


O desemprego estrutural é uma forma de desemprego natural. Neste caso existe um desequilíbrio permanente entre a oferta e a procura (de trabalhadores), que não é eliminado pela variação dos salários.

Resulta das mudanças da estrutura da economia. Estas provocam desajustamentos no emprego da mão-de-obra, assim como alterações na composição da economia associada ao desenvolvimento. A teoria econômica apresenta duas causas para este tipo de desemprego: insuficiência da procura de bens e de serviços e insuficiência de investimento em torno da combinação de factores produtivos desfavoravéis.

Esse tipo de desemprego é mais comum em países desenvolvidos devido à grande mecanização das indústrias, reduzindo os postos de trabalho.

O desemprego causado pelas novas tecnologias - como a robótica e a informática - recebe o nome de desemprego tecnológico. Ele não é resultado de uma crise econômica, e sim das novas formas de organização do trabalho e da produção. Tanto os países ricos quanto os pobres são afetados pelo desemprego estrutural, que é um dos mais graves problemas de nossos dias.

O crescimento econômico, ou melhor, a ausência dele, tem sido apontado como o principal fator para os altos níveis de desemprego no Brasil. Naturalmente, se conseguíssemos manter altas taxas de crescimento econômico, o país sanearia o problema do desemprego conjuntural.

Contudo, o desemprego estrutural, aquele em que a vaga do trabalhador foi substituída por máquinas ou processos produtivos mais modernos, não se resolve apenas pelo crescimento econômico. Aquele trabalho executado por dezenas de trabalhadores até o início dos anos 80 agora só necessita de um operador, ou, em outras palavras, dezenas de empregos transformaram-se em apenas um. É claro que se a economia estiver aquecida será mais fácil para estes trabalhadores encontrarem outros postos de trabalho.

É comum associar o desemprego estrutural ao setor industrial. Este setor deixa mais evidente a perda de postos de trabalho para máquinas ou novos processos de produção, porém isto ocorre também na agricultura e no setor de prestação de serviços. Em muitos lugares, inclusive no Brasil, culpa-se a tecnologia, que estaria roubando empregos e condenando os trabalhadores à indigência. Não há dúvida de que a tecnologia participa do processo, mas é um equívoco condená-la como a vilã do desemprego estrutural.

2 - Injustiça social ou Desigualdade social

Apesar de ser um país rico em recursos naturais e com um PIB (Produto Interno Bruto) figurando sempre entre os 10 maiores do mundo, o Brasil é um país extremamente injusto no que diz respeito à distribuição de seus recursos entre a população. Um país rico; porém, com muitas pessoas pobres, devido ao fenômeno da desigualdade social,  que é elevado.
  
Pesquisadores da área social e econômica atribuem essa elevada desigualdade social no Brasil a um contexto histórico, que culminou numa crescente evolução do quadro no país.
    
Mesmo sendo uma nação de dimensões continentais e riquíssima em recursos naturais, o Brasil desponta uma triste contradição, de estar sempre entre os dez países do mundo com o PIB mais alto e, por outro lado, estar sempre entre os 10 países com maiores índices de disparidade social.
    
Em um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas), que foi divulgado em julho de 2010, o Brasil aparece com o terceiro pior índice de desigualdade no mundo e, em se tratando da diferença e distanciamento entre ricos e pobres, fica atrás no ranking apenas de países muito menores e menos ricos, como Haiti, Madagascar, Camarões, Tailândia e África do Sul.
     
 A ONU mostra ainda, nesse estudo, como principais causas de tanta desproporcionalidade social, a falta de acesso à educação de qualidade, uma política fiscal injusta, baixos salários e dificuldade da população em desfrutar de serviços básicos oferecidos pelo Estado, como saúde, transporte público e saneamento básico.
    
Teóricos brasileiros, pessoas e instituições que estão à frente de iniciativas que visam diminuir, e quem sabe, acabar com o problema da desigualdade no Brasil, apontam uma difícil fórmula que deve aliar democracia com eficiência econômica e justiça social como uma solução viável para o problema.
        
Mesmo com a Constituição Federal e diversos códigos e estatutos, assegurando o acesso à educação, moradia, saúde, segurança pública, além de autonomias econômicas e ideológicas, a realidade que se vê ainda é distante do que se reza nos direitos do cidadão brasileiro no tocante à erradicação da desigualdade social neste país, em constante crescimento econômico e político.
 

3 - Inflação alta 

A inflação alta é prejudicial para a economia de um país. Quando alta ou fora de controle, pode gerar diversos problemas e distorções econômicas. Taxas de inflação altas são aquelas que ficam acima de 6% ao ano.

4 - Desvalorização da moeda do país

Com a inflação elevada, a moeda vai perdendo seu valor com o passar do tempo e os consumidores (trabalhadores) que não tem reajustes constantes não conseguem comprar os mesmos produtos com o mesmo valor usado anteriormente. O preço dos produtos sofrem reajustes constantes. Uma inflação de 50% ao mês (hiperinflação), por exemplo, corrói pela metade o salário dos trabalhadores. 


5 - Alta do dólar e aumento dos preços dos importados


Outro problema é que enquanto a moeda do país se desvaloriza, as outras (principalmente o dólar) faz o movimento inverso. Se este país com inflação elevada é muito dependente de importações, os produtos importados aumentam de preço, fato que alimenta ainda mais a alta da inflação.

6 - Diminuição dos investimentos no setor produtivo

Num ambiente de inflação elevada, muitos investidores preferem deixar o dinheiro aplicado em bancos (para que ocorra a correção monetária) do que investir no setor produtivo. Embora dê uma falsa ideia de que o dinheiro está “rendendo” muito, muitas pessoas preferem as aplicações financeiras.


7 - Clima econômico desfavorável

Um país que sofre de inflação alta é visto no mercado internacional de forma negativa. Os grandes investidores e empresas evitam fazer investimentos produtivos de médios e longos prazos nestes países, pois sabem que a inflação alta é um indicativo de economia com problemas.

8 - Aumento da especulação financeira

Muitos investidores externos, em busca de rendimentos altos e rápidos, costumam fazer investimentos em países de inflação alta com o objetivo de tirar vantagens das altas taxas de juros. Este capital especulativo é prejudicial para a economia de um país, pois grandes somas de capital podem entrar e sair rapidamente, causando instabilidade no mercado de câmbio.

9 - Elevação da taxa de juros

Muitos países usam o recurso da elevação da taxa de juros como mecanismo de controlar a inflação. A lógica é simples: com juros elevados o consumo diminui, forçando os preços a caírem. Porém, a alta dos juros desestimula a tomada de financiamentos, prejudicando assim os investimentos internos no setor produtivo, o mercado imobiliário e a venda de bens de consumo duráveis (veículos, eletrodomésticos, etc.). 

10 - Corrupção Política e desinteresse político 


A corrupção no Brasil afeta diretamente o bem-estar dos cidadãos brasileiros quando diminui os investimentos públicos na saúde, na educação, em infraestrutura, segurança, habitação, entre outros direitos essenciais à vida, e fere criminalmente a Constituição quando amplia a exclusão social e a desigualdade econômica.

Na prática a corrupção ocorre por meio de desvio de recursos dos orçamentos públicos da União, dos Estados e dos Municípios destinados à aplicação na saúde, na educação, na Previdência e em programas sociais e de infraestrutura que, entretanto, são desviados para financiar campanhas eleitorais, corromper funcionários públicos ou mesmo para contas bancárias pessoais no exterior.

Um dos principais problemas que dificultam o combate à corrupção é a cultura de impunidade ainda vigente no país. A justiça é morosa, e aqueles que podem pagar bons advogados dificilmente passam muito tempo na cadeia ou mesmo são punidos.

Além disso, o fato de os políticos gozarem de direitos como o foro privilegiado e serem julgados de maneira diferente da do cidadão comum também contribui para a impunidade. Segundo o advogado e político brasileiro Tarso Genro, "a demora no processo está vinculada à natureza contenciosa, que assegura direitos para as partes de moverem até o último recurso.

Em estudo divulgado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), foi revelado que entre 1988 e 2007, isto é, um período de dezoito anos, nenhum agente político foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Durante este período, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou apenas cinco autoridades.

Fonte: Wikipedia.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

As 15 torres mais altas do mundo

O Japão tomou da China o título de dono da maior torre do mundo. A Tokyo Sky Tree supera em 34 metros a Canton Tower, em Guangzou. Assim como as outras gigantes do mundo, elas são antenas de comunicação. Mas, até o século 19, as maiores torres do planeta tinham fim religioso: serviam para o homem se curvar diante de Deus.

Conheça agora as torres mais altas e belas por todo mundo e suas respectivas alturas:

15. BERLINER FERNSEHTURM


Com 368 metros de altura, ela foi inaugurada em 1969 em Berlim, na Alemanha. É a torre mais antiga desta lista.

Data de inauguração: 1969
Cidade, país: Berlim, Alemanha
Altura: 368 m


14. ALMATY TOWER

 

Foi inaugurada em 1996 em Almaty, no Cazaquistão. Mede 371 metros.

Data de inauguração: 1996
Cidade, país: Almaty, Cazaquistão
Altura: 371 m



13. LIBERATION

Inaugurada também em 1996 na Cidade do Kuwait, no Kuwait. Tem 372 metros de altura.
 
Data de inauguração: 1996
Cidade, país: Cidade do Kuwait, Kuwait
Altura: 372 m



12. TASHKENT TOWER

 Inaugurada também em 1996 na Cidade do Kuwait, no Kuwait. Tem 372 metros de altura.
 
Data de inauguração: 1985
Cidade, país: Tashkent, Uzbequistão
Altura: 375 m


11. KIEV TV TOWER

Inaugurada em 1991 em Tashkent, no Uzbequistão. Sua altura é de 375 metros.

Data de inauguração: 1974
Cidade, país: Kiev, Ucrânia
Altura: 385 m



10. CENTRAL TOWER


Inaugurada em 1974 em Kiev, capital da Ucrânia. Tem 385 metros de altura.

Data de inauguração: 1992
Cidade, país: Pequim, China
Altura: 387 m



9. HENAN TOWER
 

Inaugurada em 1992, a torre tem 387 metros de altura e fica em Pequim, na China.

Data de inauguração: 2011
Cidade, país: Zhengzhou, China
Altura: 388 m


8. TIANJIN TOWER
 

A torre de 415 metros de altura existe desde 1991 em Tianjin, na China. Sim, mais uma que fica na China.

Data de inauguração: 1991
Cidade, país: Tianjin, China
Altura: 415 m



7. MENARA KUALA LUMPUR


 

A torre inaugurada em 1996 na capital da Malásia tem 420 metros de altura.
 
Data de inauguração: 1996
Cidade, país: Kuala Lumpur, Malásia
Altura: 420 m


6. MILAD


 

Esta torre de 435 metros de altura foi inaugurada em 2008, em Teerã, no Irã.

Data de inauguração: 2008
Cidade, país: Teerã, Irã
Altura: 435 m



5. ORIENTAL PEARL TOWER
 


Inaugurada em 1995, em Xangai, na China. Tem 468 metros de altura.

Data de inauguração: 1995
Cidade, país: Xangai, China
Altura: 468 m



4. OSTANKINO


 Inaugurada em 1967, em Moscou, na Rússia. Entre 1967 e 1976, foi a mais alta do mundo. Tem 540 metros de altura.

 
Data de inauguração: 1967
Período em que foi a mais alta: 1967-1976
Cidade, país: Moscou, Rússia
Altura: 540 m


3. CN TOWER


Inaugurada em 1976 em Toronto, no Canadá. Com 553 metros, foi considerada a torre mais alta do mundo por 34 anos, até ser superada pela Canton Tower em 2010.

Data de inauguração: 1976
Período em que foi a mais alta: 1976-2010
Cidade, país: Toronto, Canadá
Altura: 553 m



2. CANTON TOWER


 Inaugurada em 2010 em Guangzou (Cantão), na China. Tem 600 metros. Por dois anos, liderou o ranking das maiores torres.

Data de inauguração: 2010
Período em que foi a mais alta: 2010-2012
Cidade, país: Guangzou (Cantão), China
Altura: 600 m



1. TOKYO SKY TREE

Ela acaba de ser inaugurada em Tóquio, no Japão. Tem 634 metros e é a nova torre mais alta do mundo, superando em 34 metros a antiga detentora do título.

Data de inauguração: 2012
Cidade, país: Tóquio, Japão
Altura: 634 m

 
TORRE É TORRE

Apesar de muitos prédios (especialmente os superaltos) usarem a palavra "torre" no nome, tecnicamente eles não são torres. Prédios são projetados para ter área útil, com pessoas. Já as torres têm no máximo 50% de área ocupável.


NO BRASIL



A Torre de TV de Brasília é a mais alta do País, com 224 metros. A TV Bandeirantes alega que sua antena, em São Paulo, é a mais alta da América Latina. No entanto, a colorida torre tem 212 metros de altura.

Fonte: Super Interessante

terça-feira, 26 de novembro de 2013

9 livros que mudaram o mundo

Desde o nascimento da civilização, os seres humanos têm registrado seus pensamentos em paredes, pedras, papiros, e nos famosos livros. E volta e meia, alguns livros causam abalos nas leis sociais reinantes, modificando o pensamento de muitos. Hoje, ainda há a possibilidade de não precisar comprar o livro, já que muitos clássicos estão disponíveis gratuitamente na internet!


Essa não é uma lista no estilo 1001 livros, que vai abarcar todas as fases do mundo da literatura e do pensamento. É só uma lembrança de alguns títulos, e espero que nos comentários cada um lembre também daqueles que mudaram a sua vida!

1 – A República, de Platão


 


Os gregos têm seu lugar reservado na história. E quando não estavam passeando por aí enrolados em lençóis, praticando sexo com os anciões ou guerreando, exploravam a filosofia, a natureza e a sociedade. E o incrível é a simplicidade: Platão sublinhou conceitos morais e sociais apenas com diálogos entre seus contemporâneos. E podem apostar, as ideias dele estão por aí até hoje.

2 – O Kama Sutra, de Vatsyayana

 


O primeiro livro de “sacanagem” da história. O texto Hindi foi um dos primeiros guias para os casais atingirem o prazer máximo. O livro descreve 64 práticas sexuais diferentes (as fotos só foram inseridas depois, infelizmente). Quer saber o mais incrível? Dizem que Vatsyayana seguia a castidade, mas através de muita meditação atingiu um conhecimento profundo da natureza humana. O que o livro influenciou? Não preciso nem dizer.

3 – Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, por Sir Isaac Newton


 


Com esse livro, um tanto complexo para aqueles sem bases nesse tipo de conhecimento, Newton revolucionou completamente todas as ciências da época. Aqui estão os três princípios básicos da mecânica, que provavelmente você estuda ou estudou na sua vida: o da inércia, da dinâmica e da ação e reação.

4 – Senso Comum, de Thomas Paine

      


Talvez não tão conhecido por aqui, mas muito famoso nos Estados Unidos. Na época dos reis e da colonização britânica, Paine começou a falar abertamente sobre liberdade e tirania. O resto você já sabe. Porque é radical? Junto com outros autores rebeldes, como Henry David Thoreau (não necessariamente envolvido nesse caso, mas por semelhança de ideal), convenceu o “João” comum da sociedade de que a Independência é uma boa ideia, dando espaço para a Revolução Americana.

5 – Folhas de Relva, de Walt Whitman

       


Considerado um dos expoentes da poesia, Whitman foi importantíssimo para quebrar barreiras desse estilo: ele tirou a poesia da academia, trazendo uma linguagem mais próxima de todos. Ele também uniu o romantismo e o realismo, gerando uma poesia livre. Influenciou muita gente, desde os Beatnicks até os poetas atuais.

6 – A Guerra dos Mundos, de H.G. Wells

      

Escrito há mais de um século, esse livro deu origem ao que hoje chamamos de ficção científica. Wells influenciou uma geração inteira, contaminando a mente de crianças que passaram a sonhar em serem cientistas, astronautas e coisas do gênero. Ah, e também influenciou o Tom Cruise.

7 – A Reivindicação dos Direitos da Mulher, de Mary Wollstonecraft


         


Essa obra, lançada no fim do século 18, num muito período turbulento da Revolução Francesa e dos ideais de liberdade do homem, formou a base do começo do feminismo. Nela, Wollstonecraft afirma que a mulher precisa ter direito a educação para sair de sua condição inferior, e condena o casamento como escravidão disfarçada. Por foi marcante? Deu ideias para acabar com a sociedade patriarcal.

8 – A Origem das Espécies, de Charles Darwin

       


Em um época onde o ateísmo está crescendo muito, esse provavelmente ainda é o livro de cabeceira de muitos cientistas e pensadores. Na época de Darwin todas as religiões eram criacionistas, e o livro de Darwin um de seus mais terríveis ‘inimigos’ já que deu base inequívoca sobre como os organismos evoluem para se transformarem em outros. Termos tão usados atualmente, como Seleção Natural, devem muito ao barbudo Darwin. Com certeza, um dos maiores livros científicos da história.

9 – Pé na Estrada, de Jack Kerouac

 

Saindo um pouco da ciência, e voltando à literatura, esse é um clássico marcador de uma geração. Ainda lido por muitos “alternativos”, “On The Road”, no original, foi o livro base da geração Beatnick, das décadas de 50 e 60 dos Estados Unidos. Essa geração marcou o começo de uma contra cultura que lança suas ideias até hoje. Além de toda a importância histórica, o livro ainda foi escrito de uma maneira completamente radical, em apenas três dias.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

20 maiores astrônomos da história que você deveria conhecer

Pense nisso: se não fossem por grandes cientistas, astrônomos que muitas vezes dominam vários campos da ciência, nós acreditaríamos em muito mais coisas sobrenaturais do que hoje. Alienígenas seriam uma explicação ainda mais comum para qualquer fenômeno que agora já entendemos bem. Por terem iluminado nosso conhecimento e nos mostrado o mundo como ele realmente é, aqui fica nossa homenagem a grandes mentes que passaram pela Terra:

1 – ERATÓSTENES

Numa época em que a maioria das pessoas pensava que o mundo era plano, o matemático, astrônomo e geógrafo grego Eratóstenes (276 aC -195 aC) usou o sol (na verdade, as sombras que ele causa) para medir o tamanho da Terra e concluir que ela era redonda. Sua medida (39.690 km) estava apenas 340 km errada em relação à verdadeira medição.

2 – PTOLOMEU

O antigo astrônomo e matemático grego Cláudio Ptolomeu (90 dC – 168 dc) criou um modelo do sistema solar em que o sol, as estrelas e outros planetas giravam em torno da Terra. Conhecido como o sistema de Ptolomeu, foi reconhecido como o correto por centenas de anos, embora estivesse errado. Ainda assim, esse grande cientista foi considerado o primeiro “cientista celeste” e tem colaborações em matemática, astrologia, astronomia, geografia, cartografia, óptica e teoria musical. Sua obra mais conhecida é o Almagesto (que significa “O grande tratado”), um tratado de astronomia que reúne os trabalhos e observações de Aristóteles, Hiparco, Posidônio e outros, com tabelas de observações de estrelas e planetas e com um grande modelo geométrico do sistema solar, baseado na cosmologia aristotélica.

3 – ABD AL-RAHMAN AL-SUFI

O astrônomo persa Abd al-Rahman al-Sufi (903 dc – 986 dc), ou Azophi para os ocidentais, fez a primeira observação conhecida de um grupo de estrelas fora da Via Láctea, a galáxia de Andrômeda. Sua obra o “Livro das Estrelas Fixas” permitiu à astronomia moderna fazer comparações úteis na pesquisa das variações do brilho das estrelas.

4 – COPÉRNICO

No século 16, na Polônia, o astrônomo Nicolau Copérnico (1473 – 1543) propôs um modelo do sistema solar em que a Terra girava ao redor do sol. O modelo não era totalmente correto, já que os astrônomos da época ainda tinham dificuldade em determinar a órbita de Marte, mas acabou mudando completamente a nossa visão do sistema solar. O pai da astronomia moderna revolucionou o pensamento ocidental ao tirar o homem do centro do universo (antropocentrismo), e por isso foi considerado um herege pela Igreja.

5 – KEPLER

Usando medições detalhadas do caminho dos planetas feitas pelo astrônomo dinamarquês Tycho Brahe, Johannes Kepler (1571 – 1630) determinou que os planetas viajavam ao redor do sol em elipses, não círculos. Para chegar a essa descoberta, ele calculou três leis que envolvem os movimentos dos planetas, que os astrônomos usam em seus próprios cálculos até hoje. Kepler agora é o nome de uma sonda, um observatório espacial projetado pela NASA que procura planetas extrassolares.

6 – GALILEU

Nascido na Itália, Galileu Galilei (1564 – 1642) é muitas vezes creditado com a criação do telescópio óptico, embora na verdade ele tenha apenas melhorado modelos existentes. O astrônomo, físico, matemático e filósofo usou a nova ferramenta de observação para descobrir as quatro luas principais de Júpiter (hoje conhecidas como luas de Galileu), bem como os anéis de Saturno. E, apesar de um modelo da Terra girando em volta do sol ter sido primeiramente proposto por Copérnico, levou algum tempo para a teoria ser amplamente aceita, e Galileu é mais conhecido por defendê-la. Galileu acabou sob prisão domiciliar no final de sua vida por causa disso.

7 – CHRISTIAAN HUYGENS

O físico e astrônomo holandês Christiaan Huygens (1629 – 1695) propôs a primeira teoria sobre a natureza da luz, um fenômeno que intriga cientistas há centenas de anos. Suas melhorias no telescópio lhe permitiram fazer as primeiras observações dos anéis de Saturno e descobrir sua lua Titã. Huygens também criou a teoria sobre o estudo da luz e cores descobrindo que, por meio da luz, seria possível a ocorrência de fenômenos de propagação como refração e reflexão.

8 – NEWTON

Com base no trabalho de quem veio antes dele, o astrônomo inglês Sir Isaac Newton (1643 – 1727) é mais famoso por seu trabalho sobre forças, especificamente a gravidade (quem lembra da história da maçã?). Ele calculou três leis que descrevem o movimento das forças entre objetos, conhecidas hoje como leis de Newton.

9 – EINSTEIN

No início do século 20, o físico alemão Albert Einstein (1879 – 1955) tornou-se de um dos mais famosos cientistas do mundo, depois de propor uma nova maneira de olhar para o universo além da compreensão atual. Einstein sugeriu que as leis da física são as mesmas em todo o universo, que a velocidade da luz no vácuo é constante, e que o espaço e o tempo estão ligados em uma entidade conhecida como espaço-tempo, que é distorcida pela gravidade.

10 – HUBBLE

O astrônomo americano Edwin Hubble (1899 – 1953) calculou que uma bolha pequena no céu existia fora da Via Láctea. Antes de suas observações, a discussão sobre o tamanho do universo era dividida quanto à possibilidade ou não de existir apenas uma galáxia. Hubble determinou também que o universo estava se expandindo, um cálculo que mais tarde ficou conhecido como lei de Hubble. Suas observações de várias galáxias levaram a criação de um sistema padrão de classificação usado até hoje. Um dos telescópios espaciais mais famosos do mundo leva seu nome, o Telescópio Espacial Hubble, apontado para o céu com o objetivo de estudar o universo.

11 – HAWKING

Stephen Hawking (nascido em 1942) fez muitas descobertas significativas no campo da cosmologia. Ele propôs que, como o universo tem um começo, provavelmente também terá um fim. Hawking acredita que o mundo não tem nenhum limite ou fronteira. Apesar de ser visto como uma das mentes mais brilhantes desde Einstein, muitos dos livros de Hawking são adaptados e direcionados para o público em geral, já que ele procura educar as pessoas sobre o universo.

12 – CASSINI

O astrônomo italiano Giovanni Cassini (1625 – 1712) mediu o tempo que leva para os planetas Júpiter e Marte girarem, além de descobrir quatro luas de Saturno e as diferenças nos anéis do planeta. Quando a NASA lançou um satélite para orbitar Saturno e suas luas em 1997, ele foi apropriadamente chamado de Cassini.

13 – HALLEY

Edmond Halley (1656 – 1742) foi o cientista britânico que analisou os avistamentos de cometas históricos e propôs que o cometa que apareceu em 1456, 1531, 1607 e 1682 era o mesmo, e que voltaria em 1758. Apesar de ter morrido antes de poder dizer “eu estava certo!”, ele estava mesmo certo, e o cometa foi nomeado em sua honra.

14 – MESSIER

O astrônomo francês Charles Messier (1730 – 1817) compôs uma base de dados de objetos celestes conhecidos na época como “nebulosas”, que incluía 103 objetos em sua publicação final, embora outros tivessem sido adicionados com base em suas anotações pessoais. Muitos desses objetos são frequentemente listados com o nome do catálogo de Messier, como a Galáxia de Andrômeda, conhecida como M31 (M de Messier, 31 porque é o 31º objeto catalogado). O astrônomo também descobriu 13 cometas ao longo de sua vida.

15 – HERSCHEL

O astrônomo britânico William Herschel (1738 – 1822) catalogou mais de 2.500 objetos do céu profundo. Ele também descobriu Urano e suas duas luas mais brilhantes, duas das luas de Saturno e as calotas polares marcianas. William treinou sua irmã, Caroline Herschel (1750 – 1848), em astronomia, e ela se tornou a primeira mulher a descobrir um cometa, identificando vários outros ao longo de sua vida. A Agência Espacial Europeia criou um observatório com seu nome, o Observatório Espacial Herschel.

16 – HENRIETTA LEAVITT SWANN

Henrietta Leavitt Swann (1868 – 1921) foi uma das várias mulheres que trabalharam como um “computador humano” na Universidade de Harvard (EUA), identificando imagens de estrelas variáveis em placas fotográficas. Ela descobriu que o brilho de uma estrela piscando estava relacionado com a frequência com que pulsava. Esta relação permitiu aos astrônomos calcularem as distâncias de estrelas e galáxias, o tamanho da Via Láctea e a expansão do universo. Ela descobriu mais de 1.200 estrelas variáveis em sua vida.

17 – SHAPLEY

O astrônomo americano Harlow Shapley (1885 – 1972) calculou o tamanho da galáxia Via Láctea e sua localização geral do seu centro. Ele argumentou que os objetos conhecidos como “nebulosas” estavam dentro da galáxia, ao invés de fora dela. Porém, seu nome é um pouco manchado por ele ter discordado incorretamente das observações de Hubble de que o universo tinha outras galáxias além da Via Láctea.

18 – DRAKE

Frank Drake (nascido em 1930) é um dos pioneiros na busca de inteligência extraterrestre. Ele foi um dos fundadores da Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI, na sigla em inglês) e idealizador da equação de Drake, uma equação matemática usada para estimar o número de civilizações extraterrestres na Via Láctea capazes de serem detectadas.

19 – HARTMANN

O astrônomo americano William K. Hartmann (nascido em 1939) estendeu a teoria mais aceita sobre a formação da lua em 1975. Ele propôs que, após uma colisão com um grande corpo, os detritos que saíram da Terra se uniram para formar a lua.

20 – CARL SAGAN

O astrônomo americano Carl Sagan (1934 – 1996) pode não ter sido um grande cientista em comparação com outros dessa lista, mas é um dos mais famosos astrônomos por ter feito importantes estudos científicos nas áreas de ciência planetária, e principalmente por ter popularizado a astronomia mais do que qualquer outro indivíduo. Seus programas de TV e derivados atraíam muitos telespectadores interessados.

BÔNUS: RODNEY GOMES 


A astronomia tem crescido bastante no Brasil. Somos capacitados a construir instrumentos de classe mundial, somos o único país em desenvolvimento que tem acesso a telescópios de 8 e 4 metros, e um dos poucos países no mundo com acesso a esse tamanho de telescópios em ambos os Hemisférios. Também somos o único país não europeu a fazer parte do Observatório Europeu do Sul, uma organização intergovernamental de pesquisa em astronomia, composta e financiada por quinze países.
Não podemos citar grandes cientistas brasileiros que mudaram completamente a visão do universo, mas muitos merecem uma menção honrosa. Recentemente, um astrônomo brasileiro, Rodney Gomes, mudou o rumo da busca por evidências de um planeta no limite de nosso sistema solar. No Observatório Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, ele descobriu que as órbitas irregulares de pequenos corpos gelados além de Netuno implicam que um planeta quatro vezes maior que a Terra está girando em volta do nosso sol nas bordas do sistema solar. 

Fonte: Hypescience.