Nosso organismo tem receptores térmicos na nossa pele e em outros órgãos. São eles que enviam mensagens através de impulsos nervosos para uma parte do nosso cérebro chamada hipotálamo que age como o centro de ajuste da temperatura corporal determinando, por exemplo, a temperatura que o corpo deve permanecer para um “tal” situação. Assim, nosso corpo tem o que chamamos de “ponto de ajuste”, controlado pelo hipotálamo.
Quando estamos em um ambiente muito quente, acima do nosso “ponto de ajuste”, os neurônios do hipotálamo desencadeiam dois eventos: A vasodilatação periférica que provoca o alargamento dos vasos sanguíneos da pele. Que permite a dissipação de calor. Em pessoas muito brancas, a pele fica logo vermelha devido a grande vascularização da pele. O outro evento é a sudorese, ou seja, o suor. A evaporação da água presente no suor absorve calor do corpo e reduz a temperatura corporal.
Já em locais muito frios, onde a temperatura caiu abaixo do “ponto de ajuste”, os neurônios enviam impulsos os seguintes eventos: Vasoconstrição periférica, que estreita os vasos sanguíneos da pele, reduzindo a perda de calor. Podemos até perceber que as pessoas de pele clara podem ficar com palidez no rosto por causa dessa vasoconstrição. Também ocorrem tremores, que são contrações musculares involuntárias para produção de calor nos músculos. E ainda tem o arrepio de frio (eriçamento dos pelos) que é um resquício evolutivo que tem o objetivo de aumentar a espessura da camada de isolamento. E por último, o aumento do metabolismo corporal, onde nossas células aumentam a atividade celular para produzir mais calor!
O arrepio é uma das estratégias do organismo controlar o frio.
O suor é uma das estratégias do organismo controlar o calor.
Fonte: Diário de biologia.
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