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sábado, 18 de abril de 2015

10 fatos curiosos sobre o comportamento humano

Nós somos os arquitetos de nossa própria personalidade – pelo menos, aprendemos a acreditar nisso porque nossas mães nos ensinaram assim.

Mas a verdade é que não temos muito controle sobre o nosso comportamento e nossas percepções do mundo. Várias teorias psicológicas sugerem que nossas personalidades, nossas progressões de pensamento e até mesmo os nossos sentimentos são o produto de processos corporais descontrolados.
Será que isso significa que somos na verdade robôs estúpidos levados a pensar que temos controle sobre nosso comportamento?

Provavelmente.

10. Memória explícita e implícita


Quando pensamos na nossa própria memória, normalmente a vemos como algo que foi conscientemente construído, como uma lista de ideias decoradas. Esta memória, da qual estamos cientes, é chamada de memória explícita.

Mas ela não é a única. Os seres humanos têm memórias de coisas que simplesmente não podem se lembrar. É a chamada memória implícita.
A memória implícita é inconsciente, e não exige memorização deliberada. Estamos real e completamente inconscientes dela. Ainda assim, ela desempenha um papel importante no controle de nosso comportamento.

Quando criança, por exemplo, você pode ter tido uma tradição de ir ao cinema e pedir pipoca. Só que você não pode nem mesmo ter gostado muito de pipoca; apenas associou uma experiência tão agradável a ela, de forma que sua memória implícita prolonga o prazer de seus sentimentos por pipoca.
Psicólogos, por vezes, associam esta tendência a um comportamento impulsivo. Mesmo quando você é adulto, em vez de degustar o simples prazer do sabor da pipoca, você inconscientemente experimenta uma ligação fisiológica com uma infância feliz.

9. A questão do gênero


A sociedade tem basicamente imposto uma distinção entre os sexos por volta da idade de três anos. Mas a pergunta de um milhão de dólares é se atributos de gênero são determinados pela biologia, ou construídos através dos nossos ambientes sociais.

O debate da natureza vs. ambiente social desperta uma longa polêmica na comunidade psicológica, mas o consenso agora parece ser que a nossa personalidade depende de uma mistura dos dois.

Nós somos obviamente influenciados por papéis de gênero socialmente construídos – creio que essa não é uma grande novidade. As meninas têm que brincar com bonecas Barbie e meninos com Lego e carrinhos. As roupas das meninas são cor-de-rosa, as roupas dos meninos são azuis. E quem usar trocado está fazendo “errado”, ou ganha um rótulo precoce relacionado à sua sexualidade.

Mas, apesar de nossos ambientes sociais nos incentivarem para os caminhos ditos como “certos”, é ainda claro que a biologia desempenha um papel enorme nisso também.
Cientistas descobriram que uma causa provável para a distinção de gênero é exposição hormonal durante o desenvolvimento pré-natal. Um estudo com ratos descobriu que ratos machos expostos a hormônios anti-macho durante a infância ficam menos agressivos do que a média dos ratos machos ao longo da sua vida útil.

Estes hormônios poderiam desempenhar um papel estruturalmente diferente nas composições de cérebros de homens e mulheres. Os homens tendem a experimentar uma maior estimulação no hipocampo esquerdo, e as mulheres no hemisfério direito. Isso resulta em mulheres com excelência em linguagem, e homens que têm o maior noção de espaço, por exemplo.

8. Desenvolvimento moral


Nós podemos achar que controlamos o desenvolvimento de nossa moral. Mas, pelo menos de acordo com as teorias de Piaget e Kohlberg, a verdade é que a moralidade aumenta em estágios conforme ficamos mais velhos. Se algo bloqueia a progressão para a próxima fase, então o seu desenvolvimento moral fica sensivelmente prejudicado.
Kohlberg desenvolveu uma teoria da progressão moral em três etapas. Ele estudou meninos com idades entre dez aos dezessete anos, e ofereceu a eles um dilema. O pesquisador contou uma história sobre um homem cuja esposa estava morrendo de câncer. Como o marido não podia pagar a sua medicação, ele a roubou. Os meninos então explicaram o que eles pensavam que era a coisa certa a fazer.

Depois de estudar as suas respostas, Kohlberg elaborou a sugestão de que existem três níveis de desenvolvimento moral. A primeira é a fase de pré-convencional, quando as crianças não têm qualquer empatia com os outros e sua única motivação para fazer o bem é de medo de punição.

A segunda é a fase convencional, quando a motivação da criança vem de querer ser considerada como boa aos olhos dos outros. E a última etapa é a pós-convencional, quando a pessoa começa a questionar a autoridade, pensar de forma independente e entender que os direitos individuais, por vezes, têm consequências coletivas.

7. Puberdade


Aquele período maravilhoso (só que não) em que somos afetados pela puberdade desempenha um papel importante nas personalidades que temos hoje. O início da puberdade inflama uma forma de egocentrismo, ou autoconsciência.

Algumas crianças se preocupam que eles estão se desenvolvendo muito rapidamente, e outras que estão em desenvolvimento mais lento que a média. Como passamos pela puberdade em diferentes idades, a maturidade é atingida em momentos diferentes também.


Um estudo descobriu que os meninos que amadurecem sexualmente mais cedo do que os seus pares muitas vezes desenvolvem maturidade social antes também, e são percebidos como líderes de seu grupo.

Meninos do outro lado da moeda tendem a se tornarem mais hostis, socialmente retirados e propensos a desenvolver problemas de comportamento.
O aspecto negativo para as meninas é um pouco mais complicado. Alguns estudos têm indicado que as meninas que amadurecem sexualmente mais cedo são mais propensas a serem percebidas como tendo um status mais elevado em encontros sociais; por outro lado, elas também são mais propensas a participar de atividades de quebra de regras, como roubar, enganar e abusar do álcool.

6. Orientação sexual


Os gays são gays porque eles escolhem? Eles têm uma orientação sexual predisposta? Embora este seja um tema amplamente debatido, psicólogos concordam que a homossexualidade é, pelo menos parcialmente, biologicamente determinada.

Ao contrário do que vimos nas questões de gênero, os hormônios não parecem desempenhar um papel importante na orientação sexual. Estudos descobriram que os homossexuais podem ter o mesmo nível de testosterona que os homens heterossexuais. Isso é importante, porque mostra que você não pode “consertar” uma pessoa gay, bombardeando-a com uma dose ridiculamente alta de hormônios.

Infelizmente, a resposta é que ainda não sabemos exatamente certos o que determina nossa sexualidade. Mas, curiosamente, os homens homossexuais são mais propensos a ter um irmão mais velho do que os homens heterossexuais. Esta estatística conta apenas para irmãos nascidos da mesma mãe e, surpreendentemente, quanto mais irmãos mais velhos uma pessoa têm da mesma mãe, maiores são as suas chances ser gay.

Uma possível explicação é que cada vez que uma mãe está grávida de um menino, seu sistema imunológico torna-se bombardeado com proteínas encontradas apenas nos machos. A exposição extrema leva a anticorpos maternos contra essas proteínas, o que afeta o desenvolvimento do cérebro do feto. Este pode ser um dado controverso se alguma vez comprovado, porque pode levar as pessoas a acreditarem que a homossexualidade é uma síndrome que pode ser medicamente prevenida.

5. Agressão


Existe uma ideia comum de que os níveis mais elevados de testosterona podem causar maiores níveis de agressão, e isso tem sido aceito na comunidade médica por um bom tempo. Alguns criminosos sexuais condenados foram também tratados com a terapia anti-androgeno, na esperança de que isso diminuiria impulsos de agressão causados pela testosterona. Embora essa correlação seja comprovada em certa medida, os psicólogos também descobriram que o oposto é verdadeiro em alguns estudos de caso.

Eles descobriram que os níveis de testosterona no sangue de um grupo de cinco homens, que estavam confinados em um navio durante duas semanas, mudaram ao longo do tempo conforme os homens estabeleceram uma ordem de classificação de dominância. Quanto maior era a classificação do homem, seus níveis de testosterona aumentavam. Isso sugere que o nosso ambiente externo pode realmente mudar a composição química do nosso corpo, o que permite que nos tornemos as pessoas que precisamos ser a fim de cumprir um determinado papel social estabelecido.

4. A “tríade do mal”


Alguns cientistas acreditam que nossos traços de personalidade são, em grande parte, genéticos – portanto, inerentes à nossa biologia. Para estudar mais essa questão, pesquisadores compararam um grupo de gêmeos fraternos com um grupo de gêmeos idênticos com base em cinco traços de personalidade, incluindo extroversão, estabilidade emocional, consciência, afabilidade e abertura a novas experiências. Os resultados foram bastante previsíveis: gêmeos idênticos eram muito mais semelhantes entre si do que gêmeos fraternos.

A conclusão disso é que os nossos traços de personalidade são, pelo menos parcialmente, genéticos.
O que acontece se a sua personalidade é determinada por um grupo desagradável de genes? Psicólogos têm chamado isso de “Tríade do Mal”, que implica em três características conhecidas como maquiavelismo (sendo que a pessoa se torna um manipulador sem escrúpulos), psicopatia (quando a pessoa passa a exibir uma falta de empatia e um alto nível de impulsividade) e narcisismo.

Uma pessoa com azar de ser sorteada pela tríade do mal na loteria genética geralmente se torna um criminoso impiedoso, inteligentíssimo e de coração frio. De fato, os indivíduos que apresentam esses traços de personalidade compõem o principal tipo de criminosos.

3. O que é bonito é bom


Isso é uma tristeza que a gente conhece bem em época de eleições. Quem não se lembra de pessoas falando que votariam no Collor porque “ele é bonito”? Infelizmente, a maioria das pessoas bonitas colhem benefícios adicionais na nossa sociedade.

Embora na superfície sabemos que a atratividade não sugere qualquer traço de personalidade em particular, na maioria das vezes ainda nos enganamos.
No Canadá e nos EUA, as pessoas atraentes são geralmente vistas como mais felizes, mais inteligentes e mais socialmente qualificadas. Em seguida, vem o resto de nós.

A maioria simplesmente não quer ser vista como superficial e, portanto, minimiza a importância de atratividade física. Naturalmente, é possível que nossas percepções estejam certas mesmo, uma vez que tendem a ser autorrealizáveis. Pessoas atraentes podem de fato ser mais felizes e mais socialmente qualificadas, justamente porque foram favorecidas por todos nós durante toda a vida.

2. Excitação fisiológica


Romances dos filmes de Hollywood são melodramáticos, para dizer o mínimo. O amor sempre parece sobre uma combustão espontânea nos lugares mais inconvenientes, como no meio de uma zona de guerra, por exemplo. Mas, de acordo com psicólogos, estas situações tensas podem realmente ser catalisadores para atração.

Um estudo recente colocou uma mulher gostosona para entrevistar estudantes universitários do sexo masculino enquanto eles caminhavam por uma ponte frágil. Então, para estabelecer uma comparação, a mesma mulher entrevistou homens caminhando por uma ponte resistente e estável. A mulher deu a cada homem seu número de telefone, e disse-lhes que eles poderiam ligar caso tivessem alguma dúvida sobre a entrevista.

Os homens entrevistados na ponte “da morte” se mostraram muito mais propensos a ligarem. Logo, a conclusão dos pesquisadores é que é possível que os homens que atravessaram a ponte frágil tenham tido uma experiência de elevada excitação geral e, subconscientemente, atribuíram essa excitação a mulher, o que aumentou a percepção da sua gostosura.

1. Ah, o amor


Seria impossível terminar essa lista sem falar do sentimento que tem razões que a própria razão desconhece. Pois muito bem, eu tenho uma pergunta capciosa: como você sabe que você está apaixonado?

Alguns psicólogos chegaram à conclusão de que esse sentimento existe quando a pessoa sente cinco elementos distintos: a necessidade de intimidade com a pessoa; um sentimento de paixão com ela; pensamentos obsessivos sobre ela; dependência emocional; e uma sensação de êxtase se a pessoa parece retribuir.
As meninas de quatorze anos de idade que estão entre nós sem dúvida concordam fortemente com esses itens.

Então, vou melhorar a pergunta: o que faz você se apaixonar por alguém?

Além dos fatores óbvios, tais como a aparência física e simetria facial (?), também parece que geralmente as pessoas amam pessoas que são semelhantes a elas mesmas. Um estudo demonstrou que a maioria dos casais de longa duração eram semelhantes entre si em aparência, ideologia e inteligência.

Aparentemente, os opostos não se atraem, afinal. 

Fonte: Hypescience.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

6 dicas para não “perder a cabeça” no trabalho


Prazos, cobrança, carga horária elevada e outras coisas podem fazer com que você sinta vontade de arremessar sua mesa e mandar seus colegas e seu chefe às favas – o que, sabemos, não é uma boa ideia.

Para ajudar as pessoas a lidar com a raiva antes que façam coisas que resultem em uma demissão ou em um processo (ou ambos), o professor de psiquiatria Joseph Shrand, da Escola de Medicina de Harvard (EUA), reuniu algumas dicas simples:

1  - Reconheça a ira


Existem vários graus de raiva, desde a leve indignação por não ter café na cozinha até a fúria por ter que refazer um trabalho pela décima quarta vez a pedido de um cliente. Se você puder reconhecer o grau da sua raiva (ou da raiva de outras pessoas), terá mais facilidade para lidar com ela.

2 - Fique atento a inveja


Você tem raiva de algum colega porque ele tem um salário melhor? Um cargo mais respeitável? Para diminuir a inveja e, de quebra, a raiva, faça uma lista de coisas que fariam com que outra pessoa quisesse estar no seu lugar

3 - Perceba suspeitas


Não é impossível que algum colega não apenas queira estar no seu lugar, como também planeje formas de tomá-lo de você – e, se você estiver atento, vai suspeitar da trama. Para evitar esse tipo de problema, procure maneiras de reforçar o trabalho em equipe, de modo que a importância de cada um fique clara.

4 - Transmita paz


Se você quer que as pessoas o tratem bem, um bom passo inicial é tratá-las bem. Seja gentil com os outros, dê atenção a eles – não apenas pelos bons frutos que isso pode trazer pra você (isso seria falso), mas pelo simples fato de que todo mundo (a princípio) deve ser respeitado.

5- Tenha empatia


Ao lidar com as pessoas, procure entendê-las e se colocar no lugar delas.

6 - Comunique-se com clareza


Se quiser saber por que alguém está nervoso, pergunte. Parece uma dica óbvia, mas muita gente, com receio de levar bronca, tenta adivinhar o que está irritando a outra pessoa, e nem sempre descobre o problema (que, dependendo do caso, poderia ser facilmente resolvido). Se você souber ajudar os outros a lidar com a raiva deles, há grandes chances de que vai se estressar menos.

Fonte: Hypescience

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Como o corpo controla a própria temperatura?



Nosso organismo tem receptores térmicos na nossa pele e em outros órgãos. São eles que enviam mensagens através de impulsos nervosos para uma parte do nosso cérebro chamada hipotálamo que age como o centro de ajuste da temperatura corporal determinando, por exemplo, a temperatura que o corpo deve permanecer para um “tal” situação. Assim, nosso corpo tem o que chamamos de “ponto de ajuste”, controlado pelo hipotálamo.

Quando estamos em um ambiente muito quente, acima do nosso “ponto de ajuste”, os neurônios do hipotálamo desencadeiam dois eventos: A vasodilatação periférica que provoca o alargamento dos vasos sanguíneos da pele. Que permite a dissipação de calor. Em pessoas muito brancas, a pele fica logo vermelha devido a grande vascularização da pele. O outro evento é a sudorese, ou seja, o suor. A evaporação da água presente no suor absorve calor do corpo e reduz a temperatura corporal.

Já em locais muito frios, onde a temperatura caiu abaixo do “ponto de ajuste”, os neurônios enviam impulsos os seguintes eventos: Vasoconstrição periférica, que estreita os vasos sanguíneos da pele, reduzindo a perda de calor. Podemos até perceber que as pessoas de pele clara podem ficar com palidez no rosto por causa dessa vasoconstrição. Também ocorrem tremores, que são contrações musculares involuntárias para produção de calor nos músculos. E ainda tem o arrepio de frio (eriçamento dos pelos) que é um resquício evolutivo que tem o objetivo de aumentar a espessura da camada de isolamento. E por último, o aumento do metabolismo corporal, onde nossas células aumentam a atividade celular para produzir mais calor!

  

O arrepio é uma das estratégias do organismo controlar o frio.

     


O suor é uma das estratégias do organismo controlar o calor.


Fonte: Diário de biologia.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

4 fatos surpreendentes sobre a dor

A dor é normal. Cerca de 75 milhões de habitantes dos Estados Unidos suportam a dor crônica ou recorrente. Enxaqueca ataca 25 milhões de pessoas. E um em cada seis sofrem artrite.

A indústria global para aliviar a dor produzem mais de US $ 50 bilhões em drogas por ano. No entanto, para as pessoas que sofrem de dor crônica, pílulas de prateleira, ou seja, aquelas de tarja vermelha que não precisam de receita são de pouca ajuda, enquanto a morfina e outros narcóticos podem ser sedativos viciantes.

Um estudo geral publicado em 2008 no Journal of General Internal Medicine analisou vários estudos da dor e descobriram que "Os pesquisadores ainda não sabem como determinar qual é [o tratamento] melhor para cada paciente. A partir de estudos de medicamentos para cirurgias e medicinas alternativas, eles afirmaram que "existem grandes lacunas na nossa base de conhecimento", disse o Dr. Matthew J. Bair, professor assistente de medicina na Escola de Medicina da Universidade de Indiana.

Aqui está uma lista com quatro fatos surpreendentes sobre essa sensação dolorida cujo conhecimento científico é dolorosamente difuso.


1 - O que é dor



Quando você está com dor, você sabe disso. Mas se os cientistas pudessem compreender plenamente como a dor funciona e porquê, eles poderiam ser capazes de ajudá-lo mais. A Academia Americana de Medicina da Dor define dor como "uma sensação desagradável e resposta emocional a essa sensação". Mais cientificamente, a dor é sentida quando os sinais elétricos são enviados a partir de terminações nervosas para o cérebro, que por sua vez pode liberar analgésicos chamados endorfinas e gerar reações que variam de imediato e físico a longo prazo e emocional.

Algumas dores são o resultado de uma lesão óbvia. Outras vezes, a dor pode ter origem em nervos danificados que não são tão fáceis de identificar. "A dor é complexa e desafia a nossa capacidade de estabelecer uma definição clara", disse Kathryn Weiner, diretor da American Academy of Pain Management. "A dor é muito mais do que a transmissão neural e transdução sensorial. Dor é uma mistura complexa de emoções, cultura, experiência, espírito e sensação."

2 - A dor pode encolher o cérebro



Se você tem dor crônica, você sabe como pode ser uma sensação que permeia entre desmoralizante e debilitante, fisicamente e mentalmente. Ele pode impedir uma pessoa de atividades rotineiras e dispara um estado de irritabilidade por motivos que ainda não entendemos muito bem.


Mas isso é apenas metade da história. Os cérebros de pessoas com dores lombares crônicas são 11% menores do que os não-portadores, de acordo com cientistas em 2004. Eles ainda não sabem ao certo porquê. "É possível, que isso aconteça só pelo estresse de ter que conviver com a doença", disse o líder do estudo A. Vania Apkarian da Universidade Northwestern. "Os neurônios tornam-se hiperativos ou ficam  cansados da atividade.

3 - Enxaqueca e sexo andam de mãos dadas.



Não se pode eliminar a frase "Hoje não, querido ...", mas um estudo de 2006 descobriu que as pessoas que sofrem de enxaqueca tinham níveis de desejo sexual, 20% mais elevados do que aqueles que sofrem de dores de cabeça tensionais. 
A descoberta sugere que o desejo sexual e enxaquecas pode ser influenciado pelo mesmo elemento químico do cérebro, e obtendo um melhor controle sobre ele, pode levar a melhores tratamentos, pelo menos para a parte da dor da equação.

Qualquer pessoa que tenha visto uma mulher ter um bebê sem usar drogas seria capaz de jurar que as mulheres poderiam tolerar qualquer coisa. Mas a verdade é, que isso dói mais do que você pode imaginar. As mulheres têm mais receptores nervosos do que os homens. Como exemplo, as mulheres têm 34 fibras nervosas por centímetro quadrado de pele facial, enquanto que os homens em média apenas 17. E, em um estudo de 2005, algumas mulheres foram selecionadas para relatar a presença de dor ao longo de suas vidas e, em comparação com os homens, elas sentem dor em mais áreas do corpo e por períodos mais longos.



4 - Alguns animais não sentem a nossa dor



A pesquisa animal poderia oferecer pistas para aliviar o sofrimento humano. Pegue o rato-toupeira pelado, uma criatura subterrânea sem pêlos e quase cego. Um estudo de 2008 detalhado na revista PloS Biology descobriu que ele não sente a dor de ácido nem a picada de pimenta. Se os pesquisadores conseguirem descobrir o porquê, podem estar mais perto do caminho para novos tipos de analgésicos terapias para humanos.


Em 2006, os cientistas descobriram um caminho para a transmissão da dor crônica em ratos que eles esperam que se traduzirá em uma melhor compreensão da dor crônica humana. 
Lagostas não sentem nenhuma dor, mesmo quando estão sendo cozidos, disseram cientistas em um relatório de 2005 que é apenas mais um em um longo debate.