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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

7 alterações físicas que sua mente pode fazer em seu corpo

Não acredita no poder da mente sobre o corpo? É só pensar no efeito placebo. Ou todas as doenças estão na nossa cabeça, ou nossa cabeça é realmente capaz de curar doenças. De qualquer forma, esse é apenas um de muitíssimos fenômenos que provam que a mente é muito mais incrível que o corpo.

7. Se sua mente acreditar que você não está cansado, é como se você não estivesse cansado


Pesquisadores do Colorado College (EUA) mediram as ondas cerebrais de participantes enquanto eles dormiam. Também disseram aos participantes que a quantidade de tempo que eles gastavam em sono REM tinham um efeito enorme sobre seu descanso na manhã seguinte (o que não é verdade).

Em seguida, eles separaram aleatoriamente os participantes em grupos. Um grupo soube que tinha passado muito tempo no sono REM. O segundo grupo soube que teve uma má noite de sono, pois não passou muito tempo em REM (o que também não era verdade).

Devido ao efeito placebo, seria normal se as pessoas informadas de que não descansaram à noite começassem a bocejar imediatamente, independente da verdade. Mas o que realmente aconteceu foi mais surpreendente. Ambos os grupos fizeram testes cognitivos e os pesquisadores descobriram que, de alguma forma, o primeiro grupo teve um desempenho significativamente melhor. Só porque eles pensaram que tiveram um sono de qualidade, seus cérebros realmente começaram a trabalhar melhor.

Ou seja, não reclame de cansaço nas manhãs mais duras de trabalho. Tudo indica que você se sairá melhor se acreditar fielmente que dormiu bem.

6. Efeito placebo funciona até com animais


O ponto do efeito placebo parece ser a expectativa dos indivíduos – supor que o remédio vai funcionar é o que faz com que ele funcione.

Se o seu cão fica doente, você tem que enganá-lo para tomar remédio, geralmente escondendo-o em meio à comida. Por isso, pode-se presumir que a expectativa do cão é somente de comer algo incrível. Como poderia uma pílula de placebo funcionar para ele, se o bichinho nem sabe que está tomando uma?

A resposta é condicionamento. Aparentemente, a expectativa não precisa ser consciente. Um estudo feito com cães que apresentaram sinais de ansiedade de separação começou dando aos animais doses regulares de um medicamento real, o que foi eficaz. Quando os pesquisadores trocaram a medicação por um placebo, o tratamento continuou funcionando. Evidentemente, os pequenos cérebros dos cachorros ainda estavam fazendo uma espécie de conexão pavloviana entre o tratamento e o resultado, mesmo que os próprios cães não estivessem conscientes sequer de que estavam se tratando.

5. Pensamento positivo pode melhorar a sua visão


Muitos medicamentos placebo podem funcionar em condições um pouco nebulosas, por exemplo, um suplemento para reduzir a dor articular pode parecer eficaz simplesmente porque é difícil quantificar a dor. Mas como o efeito placebo poderia funcionar com coisas que são fáceis de quantificar, como a precisão da sua visão?

Quem tem uma visão normal provavelmente consegue ler os primeiros dois terços de um teste de visão (aqueles quadros com letras usados pelos oftalmologistas) muito bem.

Pesquisadores de Harvard resolveram criar novos testes de visão com letras ainda menores do que o usual e, em seguida, realizaram os testes em participantes que não sabiam disso. Como as pessoas esperavam ter dificuldade somente com o último terço do quadro, acabaram lendo corretamente as letras que eram muito pequenas até para uma pessoa com visão normal.

Os cientistas também descobriram que apenas inverter a ordem das letras no quadro, colocando as menores no topo e as maiores embaixo, teve um resultado semelhante, com mais pessoas sendo capazes de lê-las corretamente por causa da expectativa que já tinham de que o topo do quadro seria mais fácil de ler.

Mesmo o entorno das pessoas pode desempenhar um papel na precisão de sua visão. Em outro experimento, cadetes que associavam pilotos de caça com boa visão tiveram um desempenho substancialmente melhor em testes de visão quando estavam fingindo ser um em um simulador. Somente agir como alguém com boa visão foi o suficiente para enganar o cérebro dos cadetes a realmente ter boa visão.

4. Você pode enganar seu corpo a ficar em forma


Se você está tentando perder peso, sabe a importância de comer direito. Mas você tem um inimigo: um hormônio chamado grelina, que afeta sua fome e quão rápido seu metabolismo queima calorias. Quanto mais tempo você fica sem comer, mais os níveis de grelina aumentam, de forma que você fica com fome e seu metabolismo fica mais lento. Um combo Big Mac faz com que os níveis de grelina diminuam bastante rapidamente, mas uma maçã não. Então, uma das razões pelas quais pessoas obesas quase sempre ganham de volta o peso que perderam é que seus níveis de grelina nunca se ajustam.

Em um estudo, quando participantes beberam um milkshake com alto teor calórico, isso fez com que seus níveis de grelina caíssem mais do que quando receberam um milkshake de baixa caloria. Mas a boa notícia foi que o mesmo ocorreu quando os participantes apenas PENSARAM que tomaram o milkshake altamente calórico. O metabolismo acelerou e a fome foi embora. Do mesmo jeito, os participantes que acharam que estavam consumindo a opção mais saudável tiveram fome mais rápido e seus metabolismos ficaram mais lentos.

Ainda mais estranho foram os resultados de um estudo envolvendo grupos de empregadas de hotéis. Um grupo foi informado de que o seu trabalho no dia-a-dia servia como exercício físico. Só essa informação foi o suficiente para diminuir a pressão arterial, melhorar a gordura corporal e até mesmo ajudar as empregadas desse grupo a perder peso, apesar de nenhuma delas ter feito mais exercício do que o habitual. A única mudança foi mental.

3. Placebo pode funcionar mesmo que você saiba que é placebo


Um estudo que utilizou apenas placebos para tratar pacientes, informando-os do que eram, descobriu que o efeito pode funcionar mesmo que as pessoas saibam exatamente que não estão tomando um remédio real.

Os pesquisadores separaram dois grupos de pacientes com síndrome do intestino irritável e um deles recebeu um frasco de comprimidos nomeado “Placebo”, enquanto o outro não recebeu nada. O grupo do placebo ouviu uma explicação do médico de que aquilo não continha nenhum ingrediente ativo.

No grupo que não recebeu nenhum comprimido, apenas 35% dos pacientes relataram melhora após três semanas. No grupo que tomou conscientemente placebo, 60% relataram melhora.

Os pesquisadores acreditam que uma grande parte dos resultados se deveu ao fato de que os pacientes estavam bem informados sobre o próprio efeito placebo e o quão poderoso ele pode ser. Ou seja, sua crença no efeito placebo se tornou seu placebo.

2. Médicos prescrevem medicação real por seu efeito placebo


Se você ainda não está convencido de que o efeito placebo permeia todos os aspectos de sua vida cotidiana, considere isto: o efeito placebo não é causado apenas por placebos. De fato, alguns pesquisadores acham que ele tem um papel em praticamente todos os tratamentos médicos.

É difícil descobrir exatamente quanto benefício de um medicamento vem do seu efeito placebo, mas um estudo com a medicação para a dor Maxalt determinou que até metade do alívio sentido pelos pacientes foi, na verdade, resultado de suas expectativas e não do próprio medicamento. A eficácia de outros tratamentos, como os com antidepressivos, pode depender em até 80% do efeito placebo.

Os médicos sabem disso, e usam essa informação a seu favor. Um estudo de 2007 feito em Chicago, nos EUA, concluiu que cerca de metade dos médicos prescreviam tratamentos ou medicamentos inúteis na esperança de induzir um efeito placebo no paciente. Se o doente pensa que vai ajudar, o tratamento pode de fato ajudá-lo.

Isso funciona na direção contrária também. Uma pesquisa descobriu que pacientes que tomaram a medicação Finasteride e foram informados de que disfunção sexual era um possível efeito colateral tiveram duas vezes mais probabilidade de sofrer de impotência.
Ou seja, pode ser uma boa ideia pular a lista de possíveis efeitos colaterais dos remédios que você está tomando atualmente.

1. Quando mais caro é alguma coisa, melhor ela funciona


Uma medicação para a dor que custa R$ 50 a caixa é mais provável de ajudá-lo do que uma que custa apenas R$ 10, mesmo se ambos os comprimidos forem idênticos. Isso de acordo com um estudo feito pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA) que concluiu que, como esperamos mais de coisas caras, nossos cérebros podem transformar essa expectativa em uma profecia autorrealizável.

Caso você esteja se perguntando, não, não funciona só com medicamentos. Um outro estudo descobriu que pessoas que pensaram que beberam uma bebida energética cara se sentiram mais alertas e desempenharam melhor em testes cognitivos do que aqueles que tomaram a mesma bebida, mas ficaram sabendo que ela estava com desconto.

E, enquanto não é nenhuma surpresa que as pessoas dizem preferir um vinho caro a um barato, mesmo que sequer saibam a diferença entre eles, quando pesquisadores mapearam cérebros de participantes de um estudo, verificou-se que os cérebros dos que tomaram o vinho que eles pensaram que era o mais caro de fato estavam “curtindo” mais a bebida.

Fonte: Hypescience.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

10 curiosidades sobre a cerveja

A cerveja, já é fabricada há milênios e admirada em muitas partes do mundo. Principalmente na Alemanha, com a Oktoberfest,inclusive na América, onde há a festa tradicional em Blumenau, em Santa Catarina. 

Os brasileiros também são grandes fãs. Então, antes de comemorar, que tal aprender um pouco sobre essa bebida alcoólica tão popular? 


Do que é feita a cerveja?


É estranho, mas se alguém perguntasse o que uma garrafa de cerveja contém, a resposta seria: flores, fungos, grãos e principalmente água. Muito de seu sabor vem do lúpulo, que são flores de videira cultivadas, que parecem mini-pinhas de margaridas. O álcool da cerveja vem de cereais, geralmente cevada, que é transformada em malte (ou colocada para germinar) e, em seguida, imersa em água para extrair seus açúcares. Esses açúcares tornam-se o jantar das leveduras, minúsculos fungos unicelulares que excretam álcool. As leveduras geralmente são filtradas de cervejas comerciais antes de elas serem engarrafadas, mas deixam marcas (e sabores) para trás. Surpreendentemente, a cerveja contém pelo menos 62 proteínas, 40 delas provenientes da levedura. Essas proteínas são fundamentais para formar a espuma da cerveja


PROPRIEDADES ANTI-CÂNCERÍGENAS


O lúpulo, que dá o gosto amargo à cerveja e seu aroma frutado, é um poderoso combatente do câncer. O lúpulo é uma melhor fonte de antioxidantes do que o vinho tinto, o chá verde e os produtos de soja. A fonte é xanthohumol, um composto encontrado somente no lúpulo. Porém, você teria de beber cerca de 450 litros de cerveja por dia para ver algum benefício na sua saúde. Não daria certo, né? Pesquisadores esperam passar a propriedade anti-câncer do lúpulo para um remédio.


BEBIDA FEMININA


Seres humanos e leveduras têm trabalhado em conjunto durante milênios para criar “poções” saborosas. Seis milênios antes de Cristo, os antigos sumérios descobriram a arte da fermentação. Por volta do século 19 a.C., foram inscritas receitas de cerveja na forma de um hino a Ninkasi, a divindade feminina da cerveja. Outras culturas ao redor do mundo desenvolveram cerveja de forma independente, mas o trabalho de fabricação da cerveja sempre foi das mulheres. Tenenit, a divindade egípcia da cerveja, era do sexo feminino, como era a deusa Zulu (África) da cerveja, Mbaba Mwana Waresa. Entre o povo Wari, do antigo Peru, as mulheres de elite fabricavam a cerveja. Séculos mais tarde, as mulheres dominaram a cena cervejeira européia. Só no final de 1700 a cerveja se tornou uma bebida predominantemente masculina.
Hoje, a cerveja é a bebida preferida dos homens. Nos EUA, dos 67% dos adultos que bebem álcool, 54% dos homens e 27% das mulheres põe a cerveja no topo da lista. Licor é igualmente preferido por ambos os sexos. Mas a bebida número um para as mulheres é o vinho, uma tendência em grande parte impulsionada pelas mulheres de 50 anos. A cerveja é mais popular entre os jovens (18 a 34 anos), sendo que metade deles lista a cerveja como bebida alcoólica preferida.


CERVEJA NÃO É SÓ PARA BEBER


Existem muitos usos alternativos para a cerveja. Por exemplo, os cozinheiros a usam para dar sabor ao molho de churrasco, temperar pão ou umedecer frango grelhado. Mas isso não é nada comparado com a ideia de John Milkovisch. A partir de 1968, ele passou 18 anos revestindo o exterior de sua casa com latas de cerveja amassadas, transformando-as em franjas. Milkovisch morreu em 1988, e sua casa agora é um museu. Comece a beber uma cerveja agora se quiser tentar fazer uma cerca dessas em sua casa.


MISTURAS ACIDENTAIS


Gosta da cerveja tipo lager? Agradeça aos cervejeiros bávaros da Idade Média. Sem seus ajustes genéticos acidentais, essa cerveja clara e leve poderia não existir. A cerveja lager surgiu quando eles começaram a fermentar a cerveja ale (mais amarga) no inverno. A levedura da cerveja, Saccharomyces cerevisiae, não fermentava bem em temperaturas frias, e sobreviveu por hibridação com outra levedura, S. bayanus, que cresce melhor nesse clima. A mistura resultou na S. pastorianus, agora usada em cervejas lager do mundo inteiro.


GOSTO RUIM? MUITA LUZ NA CERVEJA


Embora muitas pessoas culpem a idade ou a refrigeração prolongada quando uma cerveja não está com gosto bom, na verdade é a luz que estraga a bebida. A cerveja tem compostos de lúpulo sensíveis à luz. A exposição prolongada à luz pode provocar uma reação nesses compostos, levando ao gosto ruim. É por isso que a cerveja é normalmente armazenada em garrafas “protetoras” marrons ou verdes.


CERVEJA É BOM PARA OS OSSOS


Todo mundo sabe que a cerveja não é bem a melhor coisa para a saúde, mas ela contém pelo menos um ingrediente bom: silício. Duas cervejas podem proporcionar um nível saudável diário de silício, importante para a saúde óssea. As cervejas com muita cevada maltada e lúpulo são as têm mais silício. Lagers e cervejas de trigo são as menos ricas em silício.


MAS RUIM PARA A CABEÇA


 álcool tem todos os tipos de efeitos desagradáveis no corpo, desde sono interrompido a desidratação, o que pode fazer você se sentir terrível no dia seguinte: famosa ressaca. Mas agradeça esse sentimento horroroso, porque a ressaca pode ser a maneira da natureza forçar a moderação no consumo, já que o álcool pode ser mortal. As consequências de beber demais, a longo prazo, incluem doenças do fígado e risco aumentado de câncer. Os bebedores têm um risco de câncer de esôfago sete vezes maior do que abstêmios. Os riscos de câncer de estômago, cólon e reto, fígado, pâncreas, pulmão e próstata também são maiores.


PORQUE AS BOLHAS DA CERVEJA FLUTUAM PARA BAIXO?


Não, você ainda não estava bêbado. Talvez estivesse, mas não estava imaginando coisas, se percebeu que as bolhas da cerveja parecem desafiar as leis da física, flutuando para baixo, em vez de para cima. Por causa das “paredes” do copo de vidro, as bolhas de cerveja flutuam com mais facilidade no centro do copo. Conforme elas sobem, puxam o líquido da superfície. Quando as bolhas se juntam à espuma, esse líquido desce para as laterais do vidro, arrastando bolhas menores para baixo com ele. Como toda cultura inútil, os pesquisadores utilizaram câmera lenta para descobrir o “mistério”. Uma boa maneira de ganhar uma aposta de bar. 

Fonte: Hypescience.