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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Como funciona a anestesia geral?


Ao receber uma anestesia geral, você “apaga”, ou seja, fica totalmente inconsciente e imóvel. Você "vai dormir" e não sente nem se lembra de nada do que acontece depois que as drogas começam a agir em seu organismo.

Não se sabe exatamente como a anestesia geral funciona, mas segundo a teoria mais aceita, ela afeta a medula espinhal (por isso você fica imóvel), o sistema ativador reticular do tronco cerebral (o que explica a inconsciência) e o córtex cerebral (que provoca mudanças na atividade elétrica em um eletroencefalograma).

Cirurgias grandes e complexas, que exigem um longo período de tempo, geralmente requerem anestesia geral. Os pacientes podem ficar anestesiados durante apenas algumas horas para uma substituição da rótula, ou até seis horas para algo mais complicado, como a cirurgia de ponte de safena.

Se está se preparando para uma cirurgia que exige anestesia geral, geralmente você conversará com o anestesista sobre seu histórico médico. Isso é importante porque pessoas com determinadas condições podem exigir cuidados especiais sob anestesia - um paciente com pressão arterial baixa pode precisar de uma dose de efedrina, por exemplo. Pacientes alcoólatras ou usuários de drogas também tendem a reagir de forma diferente à anestesia. Recomenda-se jejum absoluto várias horas antes da cirurgia, já que sob anestesia geral, é possível aspirar ou respirar os conteúdos do estômago.

Sob anestesia geral, você deve usar uma máscara ou tubo respiratório, porque os músculos ficam relaxados demais para manter as vias aéreas abertas. Várias coisas diferentes são monitoradas continuamente durante o processo: oximetria do pulso (nível de oxigênio no sangue), frequência cardíaca, pressão arterial, frequência respiratória, os níveis de dióxido de carbono durante a exalação, a temperatura, a concentração do anestésico e a atividade cerebral. Um alarme dispara se o seu nível de oxigênio cair abaixo de um determinado ponto.


A anestesia geral possui quatro estágios: 



• Durante o primeiro estágio, a indução, o paciente recebe a medicação e pode começar a sentir seus efeitos, mas continua consciente. 

• Em seguida, o pacientes passa por uma fase de excitação. Ele pode se contorcer ou apresentar padrões irregulares de respiração ou de batimentos cardíacos. Os pacientes nessa fase não se lembram de nada, porque já estão inconscientes. Ela dura muito pouco tempo e avança rapidamente para o terceiro estágio.

• Durante o terceiro estágio, os músculos relaxam, a respiração se estabiliza e o paciente é considerado totalmente anestesiado. 

• O estágio quatro da anestesia não faz parte de um procedimento padrão. Ele ocorre quando um paciente recebe uma overdose de drogas, o que pode provocar uma parada cardíaca ou respiratória, lesão cerebral ou morte, se medidas rápidas não forem tomadas.

A anestesia geral é uma técnica anestésica que promove abolição da dor (daí o nome anestesia), paralisia muscular, abolição dos reflexos, amnésia e, principalmente, inconsciência. A anestesia geral faz com que o paciente torne-se incapaz de sentir e/ou reagir a qualquer estímulo do ambiente, sendo a técnica mais indicada de anestesia nas cirurgias complexas e de grande porte.


Como é feita a anestesia geral



A anestesia geral possui quatro fases: pré-medicação, indução, manutenção e recuperação.

A fase de pré-medicação é feita para que o paciente chegue ao ato cirúrgico calmo e relaxado. Normalmente é administrado um ansiolítico (calmante) de curta duração, como o midazolam, deixando o paciente já com um grau leve de sedação. Deste modo, ele entra na sala de operação sob menos estresse.

A fase de indução é normalmente feita com drogas por via intravenosa, sendo o Propofol a mais usada atualmente. Após a indução, o paciente rapidamente entra em sedação mais profunda, ou seja, perde a consciência, ficando em um estado popularmente chamado de coma induzido (leia: COMA INDUZIDO). O paciente apesar de estar inconsciente, ainda pode sentir dor, sendo necessário aprofundar ainda mais a anestesia para a cirurgia poder ser realizada. Para tal, o anestesista também costuma administrar um analgésico opióide (da família da morfina) como o Fentanil.

Neste momento o paciente já apresenta um grau importante de sedação, não sendo mais capaz de proteger suas vias aéreas das secreções da cavidade oral, como a saliva. Além disso, na maioria das cirurgias com anestesia geral é importante haver relaxamento dos músculos, fazendo com que a musculatura respiratória fique inibida. O paciente, então, precisa ser intubado* e acoplado a ventilação mecânica para poder receber uma oxigenação adequada e não aspirar suas secreções.

* Em algumas cirurgias mais rápidas, ou que não abordem o tórax ou o abdômen, pode não ser necessária intubação, ficando o paciente apenas com uma máscara de oxigênio.



Anestesia geral


No início da fase de manutenção as drogas usadas na indução, que têm curta duração, começam a perder efeito, fazendo com que o paciente precise de mais anestésicos para continuar o procedimento. Nesta fase, a anestesia pode ser feita com anestésicos por via inalatória ou por via intravenosa. Na maioria dos casos a via inalatória é preferida. Os anestésicos são administrados através do tubo orotraqueal na forma de gás (vapores) junto com o oxigênio, sendo absorvidos pelos alvéolos do pulmão, passando rapidamente para a corrente sanguínea. Alguns exemplos de anestésicos inalatórios são o óxido nitroso e os anestésico halogenados (halotano, sevoflurano e desflurano), drogas administradas continuamente durante todo o procedimento cirúrgico.

A profundidade da anestesia depende da cirurgia. O nível de anestesia para se cortar a pele é diferente do nível para se abordar os intestinos, por exemplo. Conforme o procedimento cirúrgico avança, o anestesista procura deixar o paciente sempre com o mínimo possível de anestésicos. Uma anestesia muito profunda pode provocar hipotensões e desaceleração dos batimentos cardíacos, podendo diminuir demasiadamente a perfusão de sangue para os tecidos corporais.

Quando a cirurgia entra na sua fase final, o anestesista começa a reduzir a administração das drogas, já planejando uma cessação da anestesia junto com o término do procedimento cirúrgico. Se há relaxamento muscular excessivo, drogas que funcionam como antídotos são administradas. Nesta fase de recuperação, novamente analgésicos opioides são administrados para que o paciente não acorde da anestesia com dores no local onde foi cortado.

Conforme os anestésicos inalatórios vão sendo eliminados da circulação sanguínea, o paciente começa a recuperar a consciência, passando a ser capaz de voltar a respirar por conta própria. Quando o paciente já se encontra com total controle dos reflexos das vias respiratórias, o tubo orotraqueal pode ser retirado. Neste momento, apesar do paciente já ter um razoável grau de consciência, ele dificilmente se recordará do que aconteceu nesta fase de recuperação devido aos efeitos amnésicos das drogas.


Riscos da anestesia geral



Existe um mito de que a anestesia geral é um procedimento perigoso. Complicações exclusivas da anestesia geral são raras, principalmente em pacientes saudáveis. Na maioria dos casos, as complicações são derivadas de doenças graves que o paciente já possuía, como doenças cardíacas, renais, hepáticas ou pulmonares em estágio avançado, ou ainda, por complicações da própria cirurgia, como hemorragias ou lesão/falência de órgãos vitais. 

Só como exemplo, um trabalho canadense de 1997, apenas com cirurgias odontológicas com anestesia geral, ou seja, cirurgias de baixo risco realizadas em pacientes saudáveis, detectou uma taxa de mortalidade de apenas 1,4 a cada 1 milhão de procedimentos. Isto prova que a anestesia em si é muito segura.

É importante destacar que muitas cirurgias sob anestesia geral são realizadas em pacientes com doenças graves ou em cirurgias complexas de alto risco. Porém, na imensa maioria dos casos, quando o desfecho é trágico, raramente a culpa é apenas da anestesia geral.

Também há de se destacar que a anestesia geral é um procedimento complexo, devendo ser feita somente por profissionais qualificados e em ambientes com ampla estrutura para tal.

Fatores que aumentam o risco de complicações em anestesia geral

Antes de qualquer cirurgia, um anestesista irá consultá-lo para avaliar o seu risco cirúrgico. Além do reconhecimento prévio de doenças graves que podem complicar o ato cirúrgico, é importante para o anestesista saber algumas informações pessoais do paciente que possam aumentar o risco da anestesia, tais como:

- História prévia de reação anafilática (leia: CHOQUE ANAFILÁTICO | Causas e sintomas).
- Alergias alimentares ou a drogas.
- Uso frequente de bebidas alcoólicas (leia: EFEITOS DO ÁLCOOL E ALCOOLISMO).
- Uso de drogas, principalmente cocaína (leia: COCAÍNA | CRACK | Efeitos e complicações).
- Uso de medicamentos.
- História de tabagismo (leia: MALEFÍCIOS DO CIGARRO).
- Apneia do sono.
- Obesidade (leia: OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA).


Conclusão sobre anestesia geral



A anestesia geral é um procedimento seguro quando realizado por uma equipe capacitada, sendo habitualmente o método anestésico mais indicado para cirurgias de médio/grande porte.





domingo, 5 de maio de 2013

Como é feito o vidro?




1. O processo de produção do vidro lembra um pouco a preparação de um bolo. O primeiro passo é juntar os ingredientes: 70% de areia (retirada de locais como fundo de lagos), 14% de sódio, 14% de cálcio e outros 2% de componentes químicos

2. Os ingredientes são misturados e seguem para um forno industrial, que atinge temperaturas de até 1 500 ºC! A mistura passa algumas horas no forno até se fundir, virando um material meio líquido

3. Ao sair do forno, a mistura que dá origem ao vidro é uma gosma viscosa e dourada, que lembra muito o mel. Ela escorre por canaletas em direção a um conjunto de moldes. A dosagem para cada molde é controlada conforme o tamanho do vidro a ser criado

4. O primeiro molde serve apenas para dar o contorno inicial do objeto. A esta altura, o tal "mel" está com a temperatura de cerca de 1 200 ºC. O formato do molde primário deixa uma bolha de ar dentro da mistura incandescente

5. O objeto segue então para um molde final e uma espécie de canudo é inserido na bolha. Pelo canudo, uma máquina injeta ar, moldando o líquido até ele ganhar o contorno definitivo - como o de uma garrafa de vidro

6. Ao final da etapa 5, a temperatura do vidro já caiu para uns 600 ºC e o objeto começa a ficar rígido, podendo ser retirado do molde. Só resta agora o chamado recozimento: o vidro é deixado para resfriar. No caso de uma garrafa, isso só dura uma hora. Depois disso, ele está pronto para ser usado
 
Você sabia

• O estado físico do vidro quase ganhou uma condição única, chamada de vítreo. A controvérsia existe porque, embora pareça sólida, ele tem a estrutura molecular de um liquido. Alguns cientistas o classificam como "sólido amorfo", ou seja, sem forma.

• O chamado vidro temperado recebe um tratamento térmico para aumentar sua resistência. Um exemplo de vidros temperados são os usados nos carros e nos boxes de banheiros.

• A técnica do sopro de ar, descrita na etapas, também pode ser feita artesanalmente. Os vidros que servem como esculturas, por exemplo, são assoprados pelo próprio artista, com uma espécie de grande canudo.

• Existem vidros feitos de açúcar! Eles não têm nenhuma resistência. Pra que servem então? Para ser utilizados principalmente em filmagens de TV ou de cinema em cenas em que objetos de vidro são quebrados na cabeça de atores e atrizes.

Fonte: Mundo Estranho

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Do que é feita a granola?


A granola é um composto de cinco cereais torrados - aveia, arroz, trigo, milho e centeio -, misturados com mel ou açúcar mascavo e frutas, como uvas passas, flocos de maçã e castanhas. Bom, essa é a receita atual, mas a granola nem sempre foi assim. Em mais de um século, a lista de ingredientes desse alimento matinal já mudou bastante. Tudo começou por volta de 1830, quando o americano William Sylvester Graham, defensor ferrenho do vegetarianismo, inventou a farinha integral, um preparado feito apenas de cereais moídos, sem nenhum aditivo. Três décadas depois, em 1863, o sanitarista James Jackson assou a tal farinha integral, criando um farelo que ele batizou de "granula". A história se complicou em 1870, quando um outro sanitarista, o americano John Harvey Kellogg, criou uma mistura de grãos de aveia, trigo e milho assados para servir a seus pacientes. Ele também chamou a gororoba de "granula". Mas Jackson tascou-lhe um processo e Kellogg teve de acochambrar o nome da invenção: nascia aí o nome "granola", patenteado ainda no século 19. O mais maluco é que a invenção não pegou na época e acabou meio esquecida. O próprio Kellogg desencanou de promovê-la porque ficou rico ao inventar uma pasta de milho - o Corn Flakes - logo depois. Mas nos anos 1960, a granola caiu nas graças do movimento hippie, que passou a exaltar suas qualidades nutricionais. Nas décadas seguintes, ela ganhou fama além do cardápio das "sociedades alternativas" e invadiu as mesas do mundo. No quadro abaixo, a gente conta um pouco mais sobre as características nutricionais desse rango natureba.
Nutrição matinalComposto de cereais é bem calórico, mas regula o intestino e tem vitaminas
SERVE PARA QUÊ?
A granola dá uma força para o intestino funcionar direitinho, além de ter vitaminas A, B e C, proteínas e ferro. Ela leva vantagem sobre outros cereais matinais, como o Corn Flakes, porque tem maior variedade de grãos
CONTRA-INDICAÇÃO
Não tem. Mas quem está fora do peso ou não pratica atividades físicas deve pegar leve, pois a granola é calórica. Para você ter uma idéia, aquele pacotinho de 40 gramas que acompanha o açaí na tigela tem 168 calorias
CALORIAS
Uma xícara com 100 gramas de granola tem 421 calorias. É a mesma quantidade do muesli, que tem ingredientes bem parecidos com os da granola. Mas é mais que 100 gramas de Corn Flakes, que tem 350 calorias
COMO QUEIMAR AS CALORIAS
Para mandar para o espaço uma porção de 40 gramas de granola é preciso suar a camisa em uma caminhada leve de pelo menos 40 minutos
*Atividades calculadas para uma pessoa com 70 kg.

Fonte: Mundo Estranho.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

10 curiosidades sobre a cerveja

A cerveja, já é fabricada há milênios e admirada em muitas partes do mundo. Principalmente na Alemanha, com a Oktoberfest,inclusive na América, onde há a festa tradicional em Blumenau, em Santa Catarina. 

Os brasileiros também são grandes fãs. Então, antes de comemorar, que tal aprender um pouco sobre essa bebida alcoólica tão popular? 


Do que é feita a cerveja?


É estranho, mas se alguém perguntasse o que uma garrafa de cerveja contém, a resposta seria: flores, fungos, grãos e principalmente água. Muito de seu sabor vem do lúpulo, que são flores de videira cultivadas, que parecem mini-pinhas de margaridas. O álcool da cerveja vem de cereais, geralmente cevada, que é transformada em malte (ou colocada para germinar) e, em seguida, imersa em água para extrair seus açúcares. Esses açúcares tornam-se o jantar das leveduras, minúsculos fungos unicelulares que excretam álcool. As leveduras geralmente são filtradas de cervejas comerciais antes de elas serem engarrafadas, mas deixam marcas (e sabores) para trás. Surpreendentemente, a cerveja contém pelo menos 62 proteínas, 40 delas provenientes da levedura. Essas proteínas são fundamentais para formar a espuma da cerveja


PROPRIEDADES ANTI-CÂNCERÍGENAS


O lúpulo, que dá o gosto amargo à cerveja e seu aroma frutado, é um poderoso combatente do câncer. O lúpulo é uma melhor fonte de antioxidantes do que o vinho tinto, o chá verde e os produtos de soja. A fonte é xanthohumol, um composto encontrado somente no lúpulo. Porém, você teria de beber cerca de 450 litros de cerveja por dia para ver algum benefício na sua saúde. Não daria certo, né? Pesquisadores esperam passar a propriedade anti-câncer do lúpulo para um remédio.


BEBIDA FEMININA


Seres humanos e leveduras têm trabalhado em conjunto durante milênios para criar “poções” saborosas. Seis milênios antes de Cristo, os antigos sumérios descobriram a arte da fermentação. Por volta do século 19 a.C., foram inscritas receitas de cerveja na forma de um hino a Ninkasi, a divindade feminina da cerveja. Outras culturas ao redor do mundo desenvolveram cerveja de forma independente, mas o trabalho de fabricação da cerveja sempre foi das mulheres. Tenenit, a divindade egípcia da cerveja, era do sexo feminino, como era a deusa Zulu (África) da cerveja, Mbaba Mwana Waresa. Entre o povo Wari, do antigo Peru, as mulheres de elite fabricavam a cerveja. Séculos mais tarde, as mulheres dominaram a cena cervejeira européia. Só no final de 1700 a cerveja se tornou uma bebida predominantemente masculina.
Hoje, a cerveja é a bebida preferida dos homens. Nos EUA, dos 67% dos adultos que bebem álcool, 54% dos homens e 27% das mulheres põe a cerveja no topo da lista. Licor é igualmente preferido por ambos os sexos. Mas a bebida número um para as mulheres é o vinho, uma tendência em grande parte impulsionada pelas mulheres de 50 anos. A cerveja é mais popular entre os jovens (18 a 34 anos), sendo que metade deles lista a cerveja como bebida alcoólica preferida.


CERVEJA NÃO É SÓ PARA BEBER


Existem muitos usos alternativos para a cerveja. Por exemplo, os cozinheiros a usam para dar sabor ao molho de churrasco, temperar pão ou umedecer frango grelhado. Mas isso não é nada comparado com a ideia de John Milkovisch. A partir de 1968, ele passou 18 anos revestindo o exterior de sua casa com latas de cerveja amassadas, transformando-as em franjas. Milkovisch morreu em 1988, e sua casa agora é um museu. Comece a beber uma cerveja agora se quiser tentar fazer uma cerca dessas em sua casa.


MISTURAS ACIDENTAIS


Gosta da cerveja tipo lager? Agradeça aos cervejeiros bávaros da Idade Média. Sem seus ajustes genéticos acidentais, essa cerveja clara e leve poderia não existir. A cerveja lager surgiu quando eles começaram a fermentar a cerveja ale (mais amarga) no inverno. A levedura da cerveja, Saccharomyces cerevisiae, não fermentava bem em temperaturas frias, e sobreviveu por hibridação com outra levedura, S. bayanus, que cresce melhor nesse clima. A mistura resultou na S. pastorianus, agora usada em cervejas lager do mundo inteiro.


GOSTO RUIM? MUITA LUZ NA CERVEJA


Embora muitas pessoas culpem a idade ou a refrigeração prolongada quando uma cerveja não está com gosto bom, na verdade é a luz que estraga a bebida. A cerveja tem compostos de lúpulo sensíveis à luz. A exposição prolongada à luz pode provocar uma reação nesses compostos, levando ao gosto ruim. É por isso que a cerveja é normalmente armazenada em garrafas “protetoras” marrons ou verdes.


CERVEJA É BOM PARA OS OSSOS


Todo mundo sabe que a cerveja não é bem a melhor coisa para a saúde, mas ela contém pelo menos um ingrediente bom: silício. Duas cervejas podem proporcionar um nível saudável diário de silício, importante para a saúde óssea. As cervejas com muita cevada maltada e lúpulo são as têm mais silício. Lagers e cervejas de trigo são as menos ricas em silício.


MAS RUIM PARA A CABEÇA


 álcool tem todos os tipos de efeitos desagradáveis no corpo, desde sono interrompido a desidratação, o que pode fazer você se sentir terrível no dia seguinte: famosa ressaca. Mas agradeça esse sentimento horroroso, porque a ressaca pode ser a maneira da natureza forçar a moderação no consumo, já que o álcool pode ser mortal. As consequências de beber demais, a longo prazo, incluem doenças do fígado e risco aumentado de câncer. Os bebedores têm um risco de câncer de esôfago sete vezes maior do que abstêmios. Os riscos de câncer de estômago, cólon e reto, fígado, pâncreas, pulmão e próstata também são maiores.


PORQUE AS BOLHAS DA CERVEJA FLUTUAM PARA BAIXO?


Não, você ainda não estava bêbado. Talvez estivesse, mas não estava imaginando coisas, se percebeu que as bolhas da cerveja parecem desafiar as leis da física, flutuando para baixo, em vez de para cima. Por causa das “paredes” do copo de vidro, as bolhas de cerveja flutuam com mais facilidade no centro do copo. Conforme elas sobem, puxam o líquido da superfície. Quando as bolhas se juntam à espuma, esse líquido desce para as laterais do vidro, arrastando bolhas menores para baixo com ele. Como toda cultura inútil, os pesquisadores utilizaram câmera lenta para descobrir o “mistério”. Uma boa maneira de ganhar uma aposta de bar. 

Fonte: Hypescience.