Você Sabia? Pergunte Aqui!: espécies
Mostrando postagens com marcador espécies. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador espécies. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 16 de março de 2015

10 incríveis curiosidades sobre as árvores

As árvores tendem a ser ignoradas como parte da paisagem. A gente só procura uma se for para fugir do sol e do calor, ou quando há algum fruto saboroso a apanhar.

Porém, quando você começa a olhar de perto as árvores, percebe muita coisa estranha, como formas de comunicação entre elas e as maneiras letais que elas têm de sobreviver.

10. Árvores podem explodir


Bom, não a árvore, mas a semente. E não é uma árvore muito amigável, trata-se da açacu. Ela tem veneno em quase todas as partes, e não pense que você vai conseguir abraçá-la, pois ela também tem a casca coberta de espinhos enormes.

Mas são as frutas que são a parte mais danosa dessa planta. Elas explodem enviando sementes à espantosa velocidade de 240 km/h. E como se não bastasse isso, se você tentar comer uma delas, vai ter vômito e diarreia. Sem contar que, onde a seiva toca seu corpo, causa reações terríveis.

9. Elas têm guarda-costas


É um tanto óbvio que as árvores não podem fugir correndo quando surge uma ameaça. E o que elas fazem?

Uma solução encontrada pelas acácias é abrigar um exército de formigas. A árvore fornece abrigo e alimento, e a formiga faz a segurança. Mas tem uma pegadinha aí: a comida é embrulhada em uma enzima que impede que os insetos façam a digestão de proteínas. Menos a formiga que foi escolhida.

A única coisa que a formiga precisa fazer para ganhar abrigo e comida especial é atacar qualquer animal que tente colocar a acácia no cardápio do dia.

8. Elas cometem suicídio


Uma palmeira recentemente descoberta precisa se matar para poder procriar. A energia que ela gasta para atrair polinizadores é tanta que não sobra nada para ela depois que produz frutos.

A palmeira que tem este comportamento é gigante, com um tronco de 18 metros e folhas de 5 metros formando uma pirâmide. Mas, por maior que pareça, a floração é o fim da linha para esta gigante. Centenas de botões produzem uma quantidade enorme de néctar que atrai insetos e aves.

Cada uma das flores pode ser fertilizada, o que significa que a produção de frutas é imensa, e a palmeira dedica toda sua energia para produzir a próxima geração, não guardando nada para si.

7. Elas são praticamente imortais


Sabe os seres vivos mais velhos do planeta? São árvores. A árvore mais velha do mundo parece ser um abeto da Noruega, com 9.950 anos. Com cerca de 4 metros, ele vive há tanto tempo porque, sempre que seu tronco morre, um novo tronco se desenvolve a partir de suas raízes, que são a verdadeira parte longeva da árvore.

Outros veneráveis anciãos incluem um castanheiro no Monte Etna, com cerca de 4.000 anos que detém o recorde de maior circunferência, com 58 metros, e pinheiros com cerca de 5.000 anos da Califórnia.

Compare esta longevidade com a expectativa de vida de apenas 13 anos para as árvores plantadas em cidades.

6. Fazem seu próprio fertilizante


Em descoberta bizarra, alguns cientistas notaram que, mesmo depois que é derrubada, algumas árvores podem capturar nitrogênio e carbono da atmosfera, fixando-os no solo. Estes elementos a ajudam a se recuperar. Claro, não são todas as que conseguem fixar o nitrogênio, e as que podem nem sempre o fazem, mas uma região desflorestada se recupera mais rápido se entre os espécimes locais houver estas árvores.

5. Auto-amputação de partes


Nem sempre um galho ferido pode ser recuperado ou, mesmo que possa, o custo para a árvore, em termos de nutrientes e água, pode ser muito alto. Nestes casos, ela pode simplesmente bloquear a circulação de seiva para o galho machucado e deixar ele morrer e cair. Claro, às vezes a amputação não é possível, mas quando é, forma-se uma região sem casca que vai ficando cada vez menor conforme os anos passam.

4. Sua angústia é audível


Pelo menos quando ela está sofrendo com a falta de água, dá para ouvir o barulho do estresse que a árvore está passando. Trata-se de um borbulhar que pode ser captado com microfones sensíveis.

Normalmente, a árvore absorve a água e transporta para todas as partes através do xilema, só que quando ela está em falta, a pressão necessária para transportar a água para as extremidades aumenta muito. E é aí que acontece a cavitação, ou formação de bolhas, que cria o barulho.

Muita cavitação pode matar a árvore, e é aí que entra o trabalho dos cientistas: identificar este barulho é um alerta para quem está administrando a floresta para fazer uma irrigação, antes que comece a perder muitas árvores.

3. Elas têm memória molecular


Cientistas cortaram várias mudas de um mesmo álamo e colocaram em duas populações diferentes, uma delas recebendo água normalmente e a outra simulando uma seca. Apesar de serem todas clones perfeitos, os dois grupos ativaram diferentes genes, o que indica que a árvore, de alguma forma, consegue “memorizar” o ambiente em que está.

2. A linguagem das folhas


“Folhas” aqui está errado. A linguagem, na verdade, é das raízes: todas as árvores estão conectadas com suas vizinhas e, a partir de alguns fungos simbiontes, trocam nutrientes, alimentando árvores mais novas para que cresçam fortes.

No meio de uma floresta, também podem ser encontradas verdadeiras árvores matriarcas, que estão conectadas com toda as outras árvores, e coordenam o compartilhamento dos nutrientes. Tão importantes são estas árvores que, quando cortadas, diminuem significativamente a expectativa de vida das outras árvores da floresta.

1. A vantagem competitiva dos incendiários



Conhecidos como “árvores gasolina”, os eucaliptos estão sempre preparando a floresta para um incêndio. Os pedaços de casca de árvore que ele perde o tempo todo se acumulam, e transformam as árvores no pesadelo de qualquer bombeiro. Em 1991, 3.000 casas e 25 vidas foram perdidas quando uma floresta de eucalipto foi destruída.

Mas toda esta destruição tem uma razão de ser: a semente do eucalipto resiste ao fogo melhor que as outras árvores, e ela também é a primeira a brotar depois de um incêndio. Nos dois anos seguintes, o crescimento das mudinhas de eucalipto supera o crescimento de todas as outras árvores da área.