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terça-feira, 16 de junho de 2015

As 10 piores maneiras de morrer na natureza

O risco é o que nos atrai às aventuras, mas qualquer um que resolva ir para algum lugar selvagem deve estar preparado: na natureza, existem incontáveis formas de morrer. Confira as mais desagradáveis, ignominiosas, e terríveis delas:

10. Morrer em uma queda

 


Você não tem tempo para sentir medo. Centésimos de segundos depois de perder o apoio, o reflexo do susto entra em ação, e seus braços se esticam para agarrar alguma coisa. Mas não há nada para se agarrar. Você está em queda livre, sem corda e sem um colega para te segurar. Você se pergunta no que estava pensando, mas é muito tarde. A gravidade acelera o seu corpo e você cai 9 metros – a altura de um prédio de 3 andares – em 1,4 segundos.

Você ouve um “crack”, sua perna direita atingiu uma projeção da parede e você rodopia por mais 6 metros antes de cair numa laje de granito, com o vale a 30 metros abaixo.

Você tenta respirar, mas a força da queda comprimiu seu diafragma, expulsando o ar dos pulmões. Você consegue arquejar espasmodicamente uma, duas vezes, então uma onda de náusea cresce e você vomita seu lanche. O corpo instintivamente sabe que vai precisar de toda energia possível, e a digestão do café-da-manhã vai consumir muita energia.

Você então nota algo, parece um galho, destacando-se do nylon da sua calça. Uma segunda olhada e você percebe que é seu fêmur direito, despedaçado em uma fratura exposta, com sangue fluindo do ferimento na cintura. Mas você não sente dor, pelo menos não muita, ou melhor, ainda não. O bloqueio da dor é obtido através de muita endorfina nos terminais nervosos.

Ao mesmo tempo, você experimenta o que os médicos de emergência chamam de “hora dourada”, quando, logo após um trauma, seu corpo pode manter a pressão sanguínea apesar da hemorragia. Você sente uma dor surda no torso quando atinge o chão; não só quebrou as costelas da nona até a décima-segunda, mas também rompeu o baço, um órgão do tamanho de um pulso, no lado esquerdo do abdômen, responsável por filtrar o sangue. O sangue está fluindo lentamente para a cavidade abdominal.

Você chama o número de socorro no celular, mas o sinal está bloqueado pelas paredes do cânion. Quando um caçador vê seu corpo vários anos mais tarde, os ossos dos seus dedos ainda estão em torno do plástico desgastado do seu celular.

9. Morto por um Casuar

 


Imagine-se em um acampamento, em algum ponto da região nordeste da Austrália. Você se afasta da fogueira, percebe um risco azul e ouve um som muito baixo para ser um pássaro e muito alto para ser um trovão.

Você resolve investigar, caminhando com cuidado, até dar de cara com uma ave de 1,80 m de altura e 58 kg. Você a examina, mas não percebe sua garra de 12 cm do dedo do meio. A ave parece mansa, só que já foi alimentada várias vezes por outras pessoas, e agora espera que você a alimente também.

Você sabe que não se deve alimentar animais selvagens, mas joga a latinha de cerveja na direção dela. A ave não se move e você resolve ser um pouco mais valente, e avança em direção à ela, fazendo um falso ataque. Ela move a cabeça e você acha que ela vai atrás da cerveja, mas, em vez disso, ela te ataca.

Repentinamente, você se torna uma das 221 vítimas de ataque de casuares. Você ri e se vira para correr, achando que o velociraptor moderno é fácil de deixar para trás. Você está errado. A ave é capaz de correr até 50 km/h, acompanhando você facilmente.

O pássaro chuta e você tropeça em um tronco. Em uma fração de segundos, ele salta cerca de 1,5 m no ar, caindo ao lado do seu pescoço. Você cobre a cabeça com medo enquanto o casuar se aproxima. Com um chute poderoso, ele abre uma ferida de 1,5 cm na sua carótida.

Um vizinho ouve teus gritos e afasta o casuar. Oito minutos depois do corte, você fica inconsciente. O campista tenta estancar a hemorragia, mas não consegue. Você se torna a segunda pessoa, desde 1926, a ser morta por um casuar.

8. Insolação

 



Temperatura do corpo: 38,33°C. Você ignora o fato que a temperatura do ar é quente demais para uma competição de bicicleta, afinal de contas, se chegar ao topo, você ganha!

38,89°C, a cada pedalada, a temperatura do corpo aumenta um pouquinho. Você está na zona da “febre de exercício”, que atletas treinados conseguem suportar sem problema.

39,44°C. A cada 9 segundos, cada uma das duas milhões de glândulas sudoríparas expele uma gota de umidade por um poro, e então se recarrega. Sem o mecanismo de resfriamento do suor, o esforço aumentaria 1°C a cada minuto, e você sofreria uma insolação em 12 minutos.

40°C, a subida fica mais íngreme e você fica em pé sobre os pedais. Você sente dores nos bíceps, batata da perna e músculos abdominais – são as cãibras de calor, que se acredita serem o resultado de perder muito sódio pelo suor. O coração bate, mas não consegue manter as veias e artérias cheias. Elas estão dilatadas ao máximo para eliminar o calor do interior do corpo. A pressão baixa, o cérebro começa a perder oxigenação, e a visão fica turva.

40,56°C, você começa a alucinar. As dores passam, a linha do final está à frente. Você sabe que venceu, mas por algum motivo não tem ninguém esperando. Você sai da estrada e cai em um barranco. Tudo fica preto.

41,11°C, deitado inconsciente, você sofre uma insolação. A taxa metabólica celular – a velocidade com que as células transformam combustível em energia – acelera. Teu corpo está cozinhando por dentro.

41,67°C Você vomita repetidamente, e seu esfíncter afrouxa.

42,78°C, todos os teus músculos estão em convulsão.

43,33°C a 45°C, as mitocôndrias e proteínas celulares dissolvem. O coração e pulmão começam a sofrer hemorragias. O sangue coagula nas veias. O calor danifica o fígado, rins, cérebro, e perfura a parede intestinal. As toxinas das bactérias intestinais entram na corrente sanguínea, o que poderia causar um choque séptico. O coração para.

Você é encontrado no fim da tarde, bem depois do fim da corrida. Não tem mais pulso, mas o corpo ainda está quente.

7. Morto por um urso

 


Em uma tarde serena na Sierra Nevada, você admira o pôr do sol da varanda da cabana. Um barulho que parece uma trovoada atrai a sua atenção e você vê, à esquerda, um enorme urso negro em disparada na tua direção, a boca cheia de baba.

Você sabe que ataques fatais de ursos são extremamente raros, algo como duas pessoas por ano, e hesita. Mas este macho solitário e faminto sentiu o cheiro do seu lixo e agora está caçando você.

Você salta e corre para dentro da cabana, achando que está seguro. Um minuto mais tarde o animal arrebenta uma janela e entra. Você bate latas e panelas, sem resultado, e então corre para o quarto. Normalmente, o urso fugiria, mas, hoje, ele te segue.

Ele te acerta no ombro, te derrubando. Te segurando com as patas, ele arranca teu escalpo com os dentes. Você o ouve arranhar teu crânio enquanto sente dores terríveis. Em uma tentativa desesperada de se defender, você rola, e acaba expondo a garganta. O urso morde.

No dia seguinte, guardas florestais abatem o urso quando ele tenta invadir outra casa. Eles encontram restos humanos no estômago do mesmo.

6. Afogamento

 


3 segundos. Você acabou de virar o caiaque em um buraco no meio do rio, e consegue engolir 5 litros de ar para dentro dos pulmões antes de cair de cabeça nele. Como o ar tem 20% de oxigênio, isto significa que você tem 1 litro de oxigênio nos pulmões. A água fria dispara a “resposta de mergulho” no seu corpo: sua taxa de batimentos cai, e as veias e artérias se contraem, canalizando o sangue oxigenado para o cérebro e órgãos, em vez dos membros.

12 segundos, você tem 825 ml de oxigênio. Um ser humano normal pode prender a respiração por 90 segundos antes de desmaiar. Você começa a sentir o estresse nos pulmões, e sensores no cérebro estão percebendo o aumento de dióxido de carbono no sangue, sinalizando aos pulmões que devem exalar.

37 segundos, e seu sangue que é normalmente vermelho pela oxigenação está ficando azul. Você sente o aumento de ácido lático nos braços e pernas devido à falta de oxigenação. Você coloca a cabeça para fora da água, e consegue liberar dióxido de carbono, mas quando começa a inspirar, o buraco te puxa para dentro. Você engasga, e sua laringe começa a sofrer espasmos devido ao reflexo de fechar para manter os pulmões sem água.

1min23s, 220 ml de oxigênio sobrando. Você perde a consciência. A água que foi inalada lava o surfactante, uma cobertura proteica que impede o colapso dos pulmões. Se for salvo agora, você pode morrer algumas horas depois devido a um “afogamento secundário”, à medida que os pulmões se enchem de fluido.

4min21s, o fraco batimento cardíaco joga algum oxigênio residual ao cérebro. Em terra firme, os danos cerebrais começam cerca de quatro minutos depois que a respiração para. Depois de dez minutos, as chances de recuperação são quase zero. Estes tempos são menores para vítimas na água, principalmente água fria.

19min36s. Exceto pelos impulsos elétricos fraquíssimos, seu cérebro parou de funcionar. O corpo normalmente afunda, e depois volta a flutuar quando se enche de gases resultantes da decomposição. Ainda vestindo o colete salva-vidas, ele gentilmente gira em uma corrente 800 metros adiante.

5. Paralisado por polvo de anéis azuis

 



Você tirou o polvo da água por poucos segundos. Ele mudou de cor, mostrando anéis azuis. Quando você o devolve ao oceano, percebe uma gota de sangue na sua mão. Você nem mesmo sentiu a mordida.

Não há presas, nem ferrão. Você foi mordido por um polvo de anéis azuis, e a neurotoxina tetradotoxina, 10.000 vezes mais tóxica que o cianeto, foi injetada 5mm dentro da sua pele, e agora viaja pelo seu corpo. Em alguns minutos, sua boca fica seca. Logo depois, a face e a língua ficam entorpecidas, até que você perde a capacidade de falar e caminhar se torna impossível.

Sua namorada chama por uma ambulância depois que você colapsa, mas você fica consciente enquanto a neurotoxina paralisa o seu corpo. Os paramédicos lhe colocam de lado para que você não sufoque no próprio vômito, mas eles não sabem mais o que fazer, e você não consegue falar a eles das suspeitas que tem do polvo.

Quinze minutos depois da mordida, seus músculos responsáveis pela respiração estão paralisados. Você fica inconsciente, e o coração continua batendo – até a asfixia.

4. Morto por uma lesma marinha

 



A praia está coberta de conchas, mas uma lesma em forma de cone, com tons de bege e ferrugem, chama a sua atenção. Você se abaixa e a pega, colocando-a no bolso. Imediatamente, você sente uma dor intensa na perna direita e dificuldade de respirar.

Você suspeita que uma das conchas deve ser a culpada, então joga todas fora e continua caminhando em direção ao acampamento. O andar vai ficando mais difícil. A perna direita está amortecida. Você fica preocupado e tira o shorts, e percebe uma pequena marca parecida com uma ferroada.

Quinze minutos depois da lesma ter lhe arpoado, com uma mistura letal de mais de seis peptídeos, você sente uma forte dor de cabeça. A perna direita continua a inchar, e você engole uma aspirina para a dor e vai em direção à fogueira. Em seguida, você começa a vomitar. Sem apetite, você manca de volta para a tenda.

A fala fica enrolada – não que tenha alguém para lhe ouvir – e você vai ficando paralisado. O veneno da lesma bloqueia os canais de cálcio e sódio no sistema nervoso central, causando paralisia.

Quando um amigo preocupado vai checar a sua barraca de manhã, encontra você coberto de vômito – e sem pulso.

3. Morto por abelhas

 


Você ouve primeiro um zumbido indistinto. Você chega ao próximo ponto de apoio, ignorando o zumbido, quando sente uma ferroada no polegar direito. Confuso e alarmado, você olha para cima e vê uma colmeia.

As primeiras ferroadas não te colocam em perigo, você não é alérgico. Mas seu destino foi selado por elas. Cada ferroada é acompanhada de um ferormônio de alarme, com cheiro parecido com banana, e coloca o resto da colmeia em um frenesi de defesa.

As abelhas começam a chover da colmeia. Cada polegada do teu corpo é ferroada, mas elas parecem ter preferência pela cabeça e pescoço, áreas bastante vascularizadas. Tentando afastá-las, você acaba engolindo um punhado de abelhas, que ferroam sua garganta.

Seus amigos lhe salvam, mas você está coberto com mais de mil ferroadas. A dose letal em humanos é estimada entre 500 e 1.200 ferroadas. Mas você ainda pode receber medicação. No penhasco, você começa a vomitar e a sofrer de diarreia e incontinência, mas seus amigos ainda estão lhe ajudando a percorrer a trilha até os paramédicos e lhe levam ao hospital.

Um dia depois, você sai do hospital, com boa saúde. O que você e os médicos inexperientes não sabem é que você estará morto em uma semana. As proteínas do veneno estão dissolvendo células sanguíneas e tecido muscular, liberando detritos. À medida que se acumulam, os rins entopem e você começa a sofrer de falência renal. Dois
dias depois, você volta ao hospital e morre antes que os médicos consigam iniciar uma diálise.

2. Morto por uma pinha

 


Sem que você saiba, algo sinistro se esconde nos galhos acima da sua cabeça. Uma bala de canhão de 10 kg solta-se do galho e cai na direção da sua cabeça enquanto você passeia sob o antigo pinheiro.

A pinha gigante cai de 27 metros de altura, acelerando até uma velocidade de mais de 9 metros por segundo, caindo com a força de uma bola de boliche de um prédio de nove andares.

Você ouve algo se quebrando e olha para cima a tempo de ver um objeto espinhoso, verde e aerodinâmico caindo em direção ao seu rosto. Se você não estiver usando um capacete, é o fim.

1. Morto por um castor

 


A piscina dos castores é convidativa. Com temperaturas em torno dos 32°C, você decide fazer um mergulho após uma caminhada.

Você está nadando de volta à beirada quando sente uma dor do tornozelo à coxa. A perna direita balança inútil enquanto você se bate na água rasa. Agarrando-se a algumas algas, você consegue chegar à beirada.

Você se arrasta pra fora da água, e vê uma grossa faixa vermelha na piscina. O sangue corre de sua perna enquanto você chama por socorro, com os dedos trêmulos no celular.

Você nunca chegou a ver o culpado aquático, um roedor ferozmente territorial com mandíbulas poderosas, capazes de derrubar uma árvore de 90 cm de diâmetro. Quando o socorro chega, você já morreu de hemorragia por causa de uma artéria cortada, e um tendão de aquiles rompido.

segunda-feira, 16 de março de 2015

10 incríveis curiosidades sobre as árvores

As árvores tendem a ser ignoradas como parte da paisagem. A gente só procura uma se for para fugir do sol e do calor, ou quando há algum fruto saboroso a apanhar.

Porém, quando você começa a olhar de perto as árvores, percebe muita coisa estranha, como formas de comunicação entre elas e as maneiras letais que elas têm de sobreviver.

10. Árvores podem explodir


Bom, não a árvore, mas a semente. E não é uma árvore muito amigável, trata-se da açacu. Ela tem veneno em quase todas as partes, e não pense que você vai conseguir abraçá-la, pois ela também tem a casca coberta de espinhos enormes.

Mas são as frutas que são a parte mais danosa dessa planta. Elas explodem enviando sementes à espantosa velocidade de 240 km/h. E como se não bastasse isso, se você tentar comer uma delas, vai ter vômito e diarreia. Sem contar que, onde a seiva toca seu corpo, causa reações terríveis.

9. Elas têm guarda-costas


É um tanto óbvio que as árvores não podem fugir correndo quando surge uma ameaça. E o que elas fazem?

Uma solução encontrada pelas acácias é abrigar um exército de formigas. A árvore fornece abrigo e alimento, e a formiga faz a segurança. Mas tem uma pegadinha aí: a comida é embrulhada em uma enzima que impede que os insetos façam a digestão de proteínas. Menos a formiga que foi escolhida.

A única coisa que a formiga precisa fazer para ganhar abrigo e comida especial é atacar qualquer animal que tente colocar a acácia no cardápio do dia.

8. Elas cometem suicídio


Uma palmeira recentemente descoberta precisa se matar para poder procriar. A energia que ela gasta para atrair polinizadores é tanta que não sobra nada para ela depois que produz frutos.

A palmeira que tem este comportamento é gigante, com um tronco de 18 metros e folhas de 5 metros formando uma pirâmide. Mas, por maior que pareça, a floração é o fim da linha para esta gigante. Centenas de botões produzem uma quantidade enorme de néctar que atrai insetos e aves.

Cada uma das flores pode ser fertilizada, o que significa que a produção de frutas é imensa, e a palmeira dedica toda sua energia para produzir a próxima geração, não guardando nada para si.

7. Elas são praticamente imortais


Sabe os seres vivos mais velhos do planeta? São árvores. A árvore mais velha do mundo parece ser um abeto da Noruega, com 9.950 anos. Com cerca de 4 metros, ele vive há tanto tempo porque, sempre que seu tronco morre, um novo tronco se desenvolve a partir de suas raízes, que são a verdadeira parte longeva da árvore.

Outros veneráveis anciãos incluem um castanheiro no Monte Etna, com cerca de 4.000 anos que detém o recorde de maior circunferência, com 58 metros, e pinheiros com cerca de 5.000 anos da Califórnia.

Compare esta longevidade com a expectativa de vida de apenas 13 anos para as árvores plantadas em cidades.

6. Fazem seu próprio fertilizante


Em descoberta bizarra, alguns cientistas notaram que, mesmo depois que é derrubada, algumas árvores podem capturar nitrogênio e carbono da atmosfera, fixando-os no solo. Estes elementos a ajudam a se recuperar. Claro, não são todas as que conseguem fixar o nitrogênio, e as que podem nem sempre o fazem, mas uma região desflorestada se recupera mais rápido se entre os espécimes locais houver estas árvores.

5. Auto-amputação de partes


Nem sempre um galho ferido pode ser recuperado ou, mesmo que possa, o custo para a árvore, em termos de nutrientes e água, pode ser muito alto. Nestes casos, ela pode simplesmente bloquear a circulação de seiva para o galho machucado e deixar ele morrer e cair. Claro, às vezes a amputação não é possível, mas quando é, forma-se uma região sem casca que vai ficando cada vez menor conforme os anos passam.

4. Sua angústia é audível


Pelo menos quando ela está sofrendo com a falta de água, dá para ouvir o barulho do estresse que a árvore está passando. Trata-se de um borbulhar que pode ser captado com microfones sensíveis.

Normalmente, a árvore absorve a água e transporta para todas as partes através do xilema, só que quando ela está em falta, a pressão necessária para transportar a água para as extremidades aumenta muito. E é aí que acontece a cavitação, ou formação de bolhas, que cria o barulho.

Muita cavitação pode matar a árvore, e é aí que entra o trabalho dos cientistas: identificar este barulho é um alerta para quem está administrando a floresta para fazer uma irrigação, antes que comece a perder muitas árvores.

3. Elas têm memória molecular


Cientistas cortaram várias mudas de um mesmo álamo e colocaram em duas populações diferentes, uma delas recebendo água normalmente e a outra simulando uma seca. Apesar de serem todas clones perfeitos, os dois grupos ativaram diferentes genes, o que indica que a árvore, de alguma forma, consegue “memorizar” o ambiente em que está.

2. A linguagem das folhas


“Folhas” aqui está errado. A linguagem, na verdade, é das raízes: todas as árvores estão conectadas com suas vizinhas e, a partir de alguns fungos simbiontes, trocam nutrientes, alimentando árvores mais novas para que cresçam fortes.

No meio de uma floresta, também podem ser encontradas verdadeiras árvores matriarcas, que estão conectadas com toda as outras árvores, e coordenam o compartilhamento dos nutrientes. Tão importantes são estas árvores que, quando cortadas, diminuem significativamente a expectativa de vida das outras árvores da floresta.

1. A vantagem competitiva dos incendiários



Conhecidos como “árvores gasolina”, os eucaliptos estão sempre preparando a floresta para um incêndio. Os pedaços de casca de árvore que ele perde o tempo todo se acumulam, e transformam as árvores no pesadelo de qualquer bombeiro. Em 1991, 3.000 casas e 25 vidas foram perdidas quando uma floresta de eucalipto foi destruída.

Mas toda esta destruição tem uma razão de ser: a semente do eucalipto resiste ao fogo melhor que as outras árvores, e ela também é a primeira a brotar depois de um incêndio. Nos dois anos seguintes, o crescimento das mudinhas de eucalipto supera o crescimento de todas as outras árvores da área.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

5 Cânyons Brasileiros para visitar



Quando alguém reclama que o brasileiro prefere ir fazer turismo para fora antes de conhecer melhor o próprio país, fala-se sobre Amazônia, pantanal ou praias do nordeste. Mas a fronteira entre os estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina abriga uma das formações rochosas mais deslumbrantes do Brasil: o Parque Nacional de Aparados da Serra.

Com uma área de 102 km², o local foi institucionalizado pelo Governo Federal através de um decreto em 1959. Nestes mais de 50 anos, visitantes de todo o mundo puderam ver de perto o maior cânion da América Latina: 720 metros de altura, em sua maior parte descendo praticamente em linha reta ao nível do mar.

O território brasileiro é formado em grande parte (36%) por escudos cristalinos antigos, que chegam a datar do período pré-cambriano. Enquanto as formações geológicas mais recentes da América do Sul estão nos Andes e sua interminável cordilheira, o cânion de Aparados da Serra é uma exceção: uma jovem formação rochosa de 135 milhões de anos.

Segue a lista de cinco cânyons que podem ser encontrados no Brasil:


5  - Cânion do Peixe Tolo - Conceição - MG


Com 4Km de extensão, o Cânion do Peixe Tolo é um dos destinos turísticos mais importantes de Conceição do Mato Dentro (MG). Fica no maciço do Espinhaço, na Serra do Intendente, e abriga a segunda maior queda d'água da região, a Cachoeira do Peixe Tolo, com 200 m de queda livre. As bromélias, musgos e arbustos dão cor ao paredão por onde passa a queda d'água de pequeno volume.

A região fica a aproximadamente 25Km da sede do município. A maior parte dos turistas pratica esportes de natureza. O trajeto até o atrativo é todo sinalizado. É feito a partir do distrito de Itacolomi, passando pela localidade de Parauninha. A partir daí, o percurso deve ser feito a pé e dura cerca duas horas e meia.

A visitação ao cânion dura em média seis horas. A entrada é franca.


4 - Canyon Guartelá - PR


Canyon Guartelá é um canyon brasileiro situado no planalto dos Campos Gerais, entre os municípios de Castro e Tibagi, no Paraná. É considerado um dos maiores canyons do mundo,(6° maior do mundo, e o maior do Brasil) com 32 Km de comprimento e altitudes que variam de 700 a 1.200 m.

A região do Canyon Guartelá, formada por um ecossistema extremamente rico e inúmeras atrações naturais é protegida pelo Parque Estadual do Guartelá, criado em 1992.

São várias quedas d'água, corredeiras, formações areníticas, vales profundos e inscrições rupestres, que podem ser conhecidas através de várias trilhas em meio à flora e fauna muito diversificada. Apesar de estarem muito danificadas pela ação humana.

A beleza e a diversidade da região têm atraído cada vez mais visitantes para o local. Além das várias caminhadas, o rafting nos rios Tibagi e Iapó e o rappel de cachoeira são outras grandes atrações.

Bônus:

Cânion do Rio Jaguariaíva - Paraná


É considerado o 8º maior do mundo em extensão. Sua formação é composta por paredes de arenito que podem chegar a uma altura de até 80 metros. Diversas atividades ecoturísticas e esportivas podem ser realizadas como é o caso do rafting e o embarque para práticas esportivas podem ser feitas a aproximadamente 11 km da cidade de Jaguariaíva, que fica próximo as cidades de Tibagi e Castro.


3 - Canyon Itaimbezinho - Praia Grande - SC




Itaimbezinho é um nome de origem Tupi-Guarani, ita significa pedra e Ai be afiada. Está localizado entre Cambará do Sul e Praia Grande, no Parque Nacional dos Aparados da Serra, a 18 Km da sede do município. O acesso ao parque é possível através da RS 429 ou pela SC 360, em uma estrada de chão batido.

Sua formação rochosa existe a pelo menos 130 milhões de anos e é um dos maiores do Brasil, sua extensão atinge 5.800 metros e uma largura que varia entre 200 e 600 metros. Sua profundidade máxima é de 720m. As paredes de cor amarelada e avermelhada são cobertas, de ponto em ponto, por vegetação baixa. Ao redor do cânion os pinheiros nativos completam a paisagem.

O Rio Perdizes desce as paredes rochosas para formar a cascata Véu de Noiva de uma beleza sem igual, esta cai de uma altura de 700 metros, produzindo uma bruma antes de atingir o fundo do cânion. No azulado do cânion, como gigantesca serpente, o Rio Boi se move preguiçosamente entre as pedras, formando uma série de caprichosas cachoeiras, que deslizam para o vizinho Estado de Santa Catarina.

O Parque Nacional dos Aparados da Serra é administrado pelo IBAMA, cuja sede está localizada no Parque. Lá é possível encontrar lanchonete, banheiros, estacionamento, espaço cultural, além de guias que auxiliam os turistas a realizarem as trilhas do local.


2 - Cânyon Cambará do Sul -RS


A 980 metros de altitude, Cambará do Sul destaca-se por seu valioso tesouro nacional formado pelos cânions, formando belas paisagens e lindas cachoeiras.




A cidade foi cenário de produções artísticas como as novelas da Rede Globo Esplendor e Chocolate com Pimenta, a minissérie A Casa das Sete Mulheres e o filme Anahy de las Misiones.



1 - Cânyon do Parque do Caracol - Canela - RS

O Parque Estadual do Caracol é uma unidade de conservação brasileira situada na região sul, no Estado do Rio Grande do Sul, no Município de Canela.



Com matas fechadas em suas proximidades, é formada pelo arroio de mesmo nome, que despenca em queda livre de 131 metros por rochas basálticas da Formação Serra Geral, formando a Cascata do Caracol. Um conjunto paisagístico de rara beleza.



quarta-feira, 13 de agosto de 2014

As cinco substâncias mais venenosas do mundo

Com o anúncio de um novo inquérito sobre o assassinato de Alexander Litvinenko, russo que foi envenenado em 2006 em Londres com polônio, o envenenamento volta aos noticiários.
Na internet, é possível encontrar vários artigos com as listas das substâncias mais venenosas, que muitas vezes são reunidas com base na sua toxicidade aguda, conforme um índice chamado DL50. Entretanto, a toxicidade aguda é apenas um fator que precisa ser considerado e depender exclusivamente da DL50 ou medidas similares é demasiado simplista.

A DL50 (abreviação de dose letal mediana) mede a dose de uma substância necessária para matar metade de uma determinada população, normalmente de camundongos. Normalmente, é medida com a dosagem necessária pela unidade de peso do animal. Esta parece ser uma forma cruel, mas objetiva, de quantificar o quão mortal uma determinada substância é, porém, a toxicidade global é mais complexa do que isso.

Toxicologistas estão cientes das limitações da DL50 e, por razões técnicas, éticas e legais, medir estes valores em animais é cada vez menos comum. Então aqui vai uma lista de substâncias que são mais venenosas do que os seus valores de DL50 podem indicar.

5. Mercúrio


Os efeitos nocivos do mercúrio são, talvez, mais renomadamente exemplificados pelo Chapeleiro Maluco de Lewis Carroll, que era cronicamente exposto ao mercúrio no exercício de sua profissão. Mas a toxicidade do mercúrio é muito mais complicada que isso, dependendo muito do tipo de mercúrio envolvido. Compostos de mercúrio orgânicos e inorgânicos têm efeitos diferentes e, por conseguinte, também são os seus valores de DL50 (que estão tipicamente entre 1mg e 100 mg/kg).

O mercúrio puro é consideravelmente menos tóxico, como ilustrado dramaticamente com o caso de uma assistente de dentista que tentou o suicídio injetando o elemento líquido em suas veias. Dez meses depois, ela estava efetivamente livre de sintomas, apesar de ter mercúrio espalhado pelos seus pulmões.

4. Polônio-210


O radioisótopo usado para matar Alexander Litvinenko é extremamente tóxico mesmo em quantidades inferiores a um bilionésimo de um grama. A DL50 de este composto não é uma propriedade da sua composição química. Enquanto outros metais tóxicos, como o mercúrio e o arsênico, matam através da interação do metal com o corpo, o polônio mata emitindo radiação que destrói biomoléculas sensíveis, tais como DNA, e mata as células. Sua meia-vida – o tempo necessário para desintegrar metade do material ingerido – é de cerca de um mês, levando a uma morte lenta por envenenamento por radiação.

3. Arsênico


O arsênico elementar tem uma DL50 de cerca de 13 mg/kg – ordens de magnitude maior do que algumas das substâncias desta lista. Apesar disso, a Agência de Substâncias Tóxicas e Registro de Doenças lhe confere o topo do ranking em sua lista prioritária de substâncias perigosas.

Isso destaca uma questão fundamental: o quão comum uma substância é e quão alta a probabilidade de você ser exposto a ela. Desconsiderando ex-espiões, suas chances de ser exposto ao polônio ou à toxina botulínica em quantidades letais são desprezíveis. Porém, a exposição crônica a metais tóxicos é um problema real para muitas pessoas ao redor do mundo, e uma simples medida de letalidade aguda como a DL50 simplesmente não pode capturar isso.

2. Toxinas de cobra


A maioria dos venenos de serpentes são uma mistura de muitas proteínas com uma DL50 frequentemente abaixo de 1 mg/kg. Uma complicação importante aqui, no entanto, é a velocidade de atividade. Enquanto alguns venenos de serpentes podem ser altamente potentes, outros, menos potentes, podem matar mais rápido. Esta é uma informação vital. Um veneno potente, mas de ação lenta, pode dar tempo suficiente para que haja uma intervenção médica, enquanto um veneno de ação rápida, mas com uma DL50 menor, poderia matá-lo antes que você possa conseguir ajuda.

1. Toxinas botulínicas


Mesmo que algumas delas sejam utilizadas na indústria de cosméticos (incluindo no botox), a família de neurotoxinas botulínicas inclui as substâncias mais tóxicas conhecidas pelo homem. Os valores de DL50 apurados para estas sete proteínas são cerca de 5 ng/kg (ng significa nanograma, que é um bilionésimo de um grama).
Quantidades não letais injetadas em camundongos podem paralisar o membro afetado durante um mês. A seletividade excelente destas toxinas para certos tipos de células do corpo humano é notável, mas também significa que muitas espécies (incluindo todos os invertebrados) simplesmente não são afetados. [Phys.com]

quinta-feira, 3 de julho de 2014

8 fenômenos climáticos raros que nem parecem reais

Alguns fenômenos climáticos são tão bizarros e/ou raros que é muito difícil de imaginá-los. Sem presenciá-los, mal dá para acreditar que são reais. Mas são. Veja com seus próprios olhos:

1. Eventos luminosos transientes


Conhecidos pela sigla TLE, do inglês “transient luminous events”, eventos luminosos transientes são eletrometeoros caracterizados por emissões ópticas de curta duração e de luminosidade muito menor do que um relâmpago comum. Estes fenômenos ocorrem apenas na alta atmosfera da Terra, na borda do espaço. Eles são geralmente agrupados em: jets (os azuis), sprites (os vermelhos) e elves (os roxos).
Na maior parte do tempo, os fenômenos (que no caso dos elves podem ter até 300 quilômetros de largura) duram menos de um segundo, o que faz com que as pessoas pensem que simplesmente imaginaram o flash de cor no céu. Eles podem, contudo, ser vistos a olho nu durante o dia.

2. Brilho verde


Um brilho verde ou raio verde é um fenômeno óptico raro que geralmente ocorre ao nascer ou ao pôr-do-sol, quando uma pequena mancha verde fica visível por um curto período de tempo acima ou próxima do sol. A mancha geralmente dura apenas alguns segundos a cada vez. Esta ocorrência incrível é causada pela refração da luz na atmosfera. Devido a densidade do ar, a luz solar segue caminhos ligeiramente curvos, na mesma direção que a curvatura da Terra. Maiores frequências de luz (verde, azul) se curvam mais que as menores (laranja, vermelho), sendo que os tons mais quentes se obstruem. Brilhos verdes são reforçados pela inversão atmosférica, que aumenta a densidade gradiente e, por consequência, a refração luminosa.

3. Relâmpago bola


Um raio ou relâmpago globular (popularmente conhecido como relâmpago bola) consiste numa descarga elétrica em forma circular. O fenômeno ainda não foi totalmente explicado pela ciência, mas sabe-se que tem certa estabilidade, geralmente dura apenas alguns segundos e seu tamanho pode variar entre alguns centímetros a um metro. Esse fenômeno extremamente raro só ocorre em circunstâncias ideais, e pode causar grandes danos (como queimar objetos próximos).

4. Pilar de sol


Pilar de sol é um fenômeno óptico que ocorre quando o ar está extremamente gelado durante o nascer ou o pôr-do0sol. Cristais minúsculos de seis lados são formados em nuvens de grandes altitudes, caem para as camadas atmosféricas inferiores e a resistência do ar os alinha com o chão de tal maneira que a luz do sol reflete neles, criando um pilar surpreendente de luzes que se estende para o céu até que o sol finalmente se põe ou se move para fora da posição ideal.

5. Tornado de fogo


Tornados de fogo, também conhecidos como redemoinhos de fogo e demônios de fogo, são tornados induzidos pelo fogo e muitas vezes feitos de chamas. Eles ocorrem quando ar quente encontra ar turbulento. Felizmente, raramente se tornam grandes tornados, são incomuns e normalmente duram cerca de apenas 2 minutos.

6. Halo


Halos se formam em torno do sol e são causados por cristais de gelo sendo refratados pelos raios solares na atmosfera superior. Muitas vezes, mais de um arco ou círculo cerca o sol, formando o que é chamado de “cachorro do sol”. Halos também podem se formar ao redor da lua, ou, em circunstâncias ideais, em estrelas e planetas como Vênus.

7. Miragem


Uma miragem ocorre quando a luz é “dobrada” para produzir uma imagem deslocada de um objeto (frequentemente corpos de água) distante, que muitas vezes parece estar flutuando um pouco acima do horizonte. O fenômeno é um tipo de ilusão de ótica, que normalmente aparece acima de superfícies quentes (daí a ligação entre miragens e desertos). Ao contrário de uma alucinação, a miragem realmente “existe” e pode ser capturada em câmera, embora seja um truque da luz e dos olhos.

8. Arco-íris lunar


Arco-íris lunar ou arco lunar é um arco-íris que ocorre por conta da refração da luz, assim como um arco-íris “normal” (que é formado pelo resultado de uma refração da luz do sol). Mas, no caso do lunar, ele é causado não pela luz direta do sol, mas sim por aquela que é refletida pela lua. Além disso, ele é mais difícil de se observar porque são necessárias algumas condições para se formar: a época mais favorável é na lua cheia, particularmente antes e depois da fase minguante, e se essa lua estiver em baixa altitude no céu.

Fonte: Hypescience.

sábado, 12 de abril de 2014

13 fotos incriveis da natureza

A 48ª competição Wildlife Photographer of The Year (concurso “Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano”) é uma vitrine internacional para as melhores fotografias de natureza. A competição é realizada por duas instituições do Reino Unido: o Museu de História Natural e a BBC Worldwide.

Os mais incríveis fotógrafos de vida selvagem de todo o mundo participam dessa competição, mas não só profissionais, como os amadores ganham muitos dos prêmios. Todo ano, dezenas de milhares de imagens são julgadas por um júri internacional de especialistas. Confira algumas maravilhosas fotos elogiadas e vencedoras desse ano:

1 – Elogiada na categoria “Retratos de Animais”



Macacos japoneses adoram aproveitar banhos de água quente em piscinas naturais. Quando ficam relaxados o suficiente, alguns até adormecem. Jasper Doest aproveitou essa oportunidade para fazer essa linda fotografia.

2 – Vencedora na categoria “Comportamento: Mamíferos”


Há uma razão para os guepardos dessa foto parecerem mais observadores do que caçadores. O fotógrafo francês Grégoire Bouguereau capturou a imagem de uma mãe dando a seus filhotes “instruções práticas” de caça, prendendo uma gazela, e, em seguida, deixando-a escapar.

3 – Elogiada na categoria “Comportamento: Aves”


No final de maio, gansos rumam à ilha de Wrangel, na Rússia. E as raposas vêm, também, com a esperança de arrebatar alguns ovos ou aves para si. Essa linda foto exibe um grande confronto contra um triste fundo de neve.

4 – Vice-campeão na categoria “Vida selvagem urbana”


Os animais selvagens podem aparecer nos lugares mais inesperados, como esta excelente foto de Pal Hermansen, feita em um ferro-velho abandonado no sul da Suécia.

5 – Vencedor Geral


Esta foto foi a vencedora geral da competição por uma boa razão. No Mar de Ross da Antártida, Paul Nicklen mergulhou e ficou absolutamente quieto enquanto esperava os pinguins imperador aparecerem para clicar o obturador no momento perfeito.

6 – Elogiada na categoria “Comportamento: animais de sangue frio”


Este é um peixe macho do gênero Opistognathus (conhecidos como “jawfish”). Essas coisas em sua boca são ovos. Ele está os arejando, como qualquer bom pai faz.

7 – Vencedor na categoria “Retratos de Animais”


Larry Lynch avistou este jacaré de aspecto ameaçador em um parque estadual da Flórida (EUA). O jacaré tinha acabado de devorar um bufê de peixe, por isso estava disposto a ficar parado tempo suficiente para que Lynch montasse seu tripé e fizesse a foto.

8 – Elogiada na categoria “Retratos de Animais”


Estes macacos de crista negra (Macaca nigra) estavam no meio de um “jogo” que ficou animado demais, até que eles se aproximaram o suficiente para que Jami Tarris tirasse esta foto.

9 – Especialmente elogiada na categoria “Natureza em preto e branco”


Charlie Hamilton James estava procurando leões para filmá-los quando se deparou com esses guepardos, que também estavam procurando leões.

10 – Elogiada na categoria “Animais de sangue frio”


Klas Tamm conseguiu capturar o momento em que duas moscas macho executavam uma dança de combate na varanda de seu apartamento.

11 – Vencedora do prêmio “Fotógrafos Jovens: 15 a 17 Anos”


No Canary Wharf, em Londres, Eva Tucker tirou esta bela foto de uma gaivota comum em uma superfície muito estranha de água.

12 – Vencedora na categoria “Visões criativas”


Você sabe que existem cinco tipos diferentes de flamingo? Estes são os flamingos do Caribe, os maiores e mais cor-de-rosa de todos, o que pode ter ajudado Klaus Nigge a fazer tão bela imagem ao voar sobre a península mexicana de Yucatán.

13 – Vice-campeão na categoria “Mundo subaquático”


Paul Nicklen venceu a competição geral com sua outra foto de pinguins, mas essa é tão incrível quanto. Nela, um pinguim imperador dá um estirão em direção à superfície, para evitar focas leopardo predadoras.
Confira mais algumas fotos altamente elogiadas do concurso:
Leão no centro das atenções

Arvorismo não é um hábito comum dos leões, mas no Parque Nacional Queen Elizabeth de Uganda, eles muitas vezes sobem no topo das árvores para se refrescar e escapar das moscas. O fotógrafo sortudo Joel Sartore conseguiu superar dificuldades como níveis baixos de luz e posição e aproveitou cinco preciosos segundos para tirar essa foto, quando o macho olhou para frente ao escutar o chamado de uma fêmea.
Morcego raposa-voadora

Ofer Levy passou vários dias em Nova Gales do Sul fotografando o comportamento do morcego raposa-voadora, especialmente seu hábito de beber água, um método que envolve bater sua barriga na água. Para fotografar esta imagem à luz do dia, Levy ficou na posição correta em um dia muito quente com o sol e o vento na direção certa, à espera de um morcego com sede o suficiente. Foram precisas três horas por dia por cerca de uma semana em temperaturas de mais de 40° C para tirar a foto perfeita.
Rato intruso

Essa bela foto feita por Alexander Badyaev comprovou sua suspeita de que uma família de ratos estava vivendo em sua cozinha. Quando ele voltou à noite para pegar uma fatia de pão com manteiga de amendoim, deu de cara esse ratinho que quase parece bonitinho demais para querermos essas criaturas longe da gente.


Fonte: Hypescience.