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quarta-feira, 17 de junho de 2015

8 filmes que foram inspirados por clássicos da literatura

O sempre exuberante diretor Baz Luhrmann surpreendeu muita gente quando resolveu embalar a adaptação do clássico de F. Scott Fitzgerald, O Grande Gatsby (2013), em uma trilha sonora repleta de hits pop (para o desespero de muitos). Mas se engana quem pensa que essa ~liberdade criativa~ é novidade em Hollywood. Releituras bem mais ousadas de clássicos da literatura já apareceram na telona – e, se bobear, é possível que a referência tenha passado despercebida. Relembre 8 releituras pop de clássicos da literatura:

1. Amor, Sublime Amor (1961)


01Inspirado em: Romeu e Julieta, de William Shakespeare
Não tem jeito: desde a publicação de Romeu e Julieta, na década de 1590, a história de amantes de famílias rivais se tornou a fórmula mágica para um bom conto de amor impossível e inspirou (e segue inspirando) inúmeras adaptações, releituras e reinvenções. 

Uma delas é o clássico Amor, Sublime Amor, vencedor de dez prêmios Oscar, incluindo o de Melhor Filme. No musical, Montechios e Capulettos dão lugar a gangues rivais da cidade de Nova York: Tony é o antigo líder dos Jets, gangue formada por garotos brancos de Nova York; Maria é irmã do líder da rival Sharks, composta por imigrantes porto-riquenhos. 

Longe de adagas e vicários, é através da música e da dança que encontros e desencontros aparecem na telona. “Tony e Maria, nosso Romeu e Julieta, se distanciam dos outros jovens por seu amor, por isso tentamos colocá-las ainda mais distante por sua língua, suas músicas, seu movimento”, explicou o roteirista do musical da Broadway (que inspira o filme) Arthur Laurents, em 1957, ao New York Herald Tribune.

2, 3 4. My Fair Lady (1964), Uma linda mulher (1990) e Ela é Demais (1999)


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Inspirados por: Pigmaleão, de George Bernard Shaw
O conto remete à Roma Antiga: na mitologia, o escultor Pigmaleão entrou em uma cilada – se apaixonou pela estátua que esculpiu ao tentar reproduzir uma ideia de mulher ideal. #climão Foi inspirado neste conto que, em 1913, George Bernard Shaw escreveu a peça teatral que conta a história de Eliza Doolittle, mendiga que vende flores nas ruas escuras de Londres até conhecer Henry Higgins, culto professor de fonética que, ouvindo o horrível sotaque da garota, aposta com um amigo que é capaz de transformá-la em uma dama da alta sociedade dentro de 6 meses. Você já pode imaginar como termina esta história.
A peça teatral foi transposta para os cinemas em 1964, no filme My Fair Lady, que trouxe Audrey Hepburn no papel da humilde Eliza, mas também inspirou adaptações “menos convencionais”:Uma Linda Mulher, filme de 1990 que trouxe Julia Roberts na pele da prostituta que conquista o coração do empresário vivido por Richard Gere; e Ela é demais, filme teen de 1999 que tinha Freddie Prinze Jr. no papel da estrela do time de futebol do ensino médio que aceita a aposta de transformar uma garota desajeitada e impopular em queridinha do colégio.


5. Grandes Esperanças (1998)


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Inspirado por: Grandes Esperanças, de Charles Dickens
Diferentemente das outras releituras desta lista, aqui filme e livro têm o mesmo nome. Mas, caso você tenha assistido despretensiosamente ao filme dirigido por Afonso Cuarón em 1998, pode nem ter percebido que ele é inspirado no clássico escrito por Charles Dickens em 1861. Isso porque mais de um século – e um oceano – separam as duas versões do conto. 

Esqueça a Inglaterra pobre tão marcada nos livros do britânico (como não se lembrar do prato de fome de Oliver Twist?): o filme do diretor de E sua mãe também… Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban transporta os personagens para a Nova York dos anos 1990, um universo tingido pelo verde da esperança de um amor que perdura décadas. No longa, o apaixonado Pip foi rebatizado como Finn e é vivido por Ethan Hawke; já a fria Estella é encarnada por Gwyneth Paltrow.
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6 e 7. Feito Cães e Gatos (1996) e Correndo Atrás (2000)


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Inspirados por: Cyrano de Bergerac, peça de Edmond Rostand
Escrita em 1897 pelo francês Edmond Rostand, a peça Cyrano de Bergerac conta a história do personagem-título, um herói romântico que nutre uma paixão secreta por sua prima distante, a bela Roxane. Apesar de seus muitos talentos como duelista, músico e poeta, Cyrano acredita que sua aparência o impossibilitaria de conquistar o afeto de sua amada. 

Quando Roxane se apaixona pelo atraente, mas pouco eloquente Christian, o herói acaba sendo colocado em uma difícil situação: respondendo ao pedido de seu amigo, é Cyrano que escreve as cartas que Christian envia para Roxane, que (é claro!) se apaixona pelas doces palavras do amante. A trama perfeita para uma comédia romântica, não é mesmo? Os roteiristas de Hollywood certamente acharam que sim.
No final da década de 1990, dois filmes inspirados pela peça chegaram aos cinemas: Feito Cães e Gatos (1996) e Correndo Atrás (2000). No primeiro, Abby é uma veterinária com problemas de autoestima que apresenta um programa de rádio voltado para donos de animais de estimação; quando um ouvinte a convida para sair, Abby decide pedir a Noelle, sua amiga e modelo profissional, que a “substitua” no encontro. Uma receita para o desastre. Já em Correndo Atrás, a clássica peça vai parar nos corredores de um colégio e o “Cyrano moderno” é Ryan, o nerd apaixonado pela garota mais popular da escola, que busca a ajuda da estrela do time de futebol para conquistá-la.

8. O Diário de Bridget Jones (2001)
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Inspirado por: Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
A atrapalhada Bridget Jones e tempestiva Elizabeth Bennet não viveram na mesma época (e nem mesmo no mesmo livro), mas ambas têm um caso de ódio e amor com um Sr. Darcy. Não é apenas uma coincidência. Ao escrever O Diário de Bridget Jones, livro que inspirou a adaptação cinematográfica de mesmo nome em 2001, a autora Helen Fielding se inspirou em Fitzwilliam Darcy, personagem de Orgulho e Preconceito, para criar Mark Darcy – personagem vivido nos cinemas por Colin Firth. A autora também se inspirou na obra escrita em 1813 por Jane Austen para criar outras situações do romance contemporâneo: em ambas as histórias, uma série de enganos e mentiras faz com que as mocinhas desprezem Darcy, que demora (até ser quase tarde demais) para desfazer os mal entendidos que impedem o romance.

Fonte: Super Interessante

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

15 cenas inesquecíveis de filmes que foram feitos no improviso

Em gravações de filmes, um script é usado para que os atores, produtores, o diretor e todos os outros envolvidos acompanhem a história e saibam o que devem fazer. Mas atores, por serem muito criativos, muitas vezes apelam para o improviso na hora da gravação – e o resultado pode ser impressionante. Confira 15 cenas de filmes famosos que foram improvisadas e escolha a sua preferida:


15 – Marte Ataca (Mars Attacks, 1996)


Em “Marte Ataca”, de TIm Burton, não havia nenhum diálogo preparado para os marcianos, então Frank Weller criou uma linguagem própria para eles.

14 – O virgem de 40 anos (The 40 year old virgin, 2005)


Uma grande parte do filme foi improvisada – incluindo as famosas piadas de “sabe como eu sei que você é gay?”. E, durante essa cena, Paul Rudd está vestindo uma camiseta que tem a foto dele mesmo.

13 – Tootsie (1982)


Todas as histórias que Bill Murray conta nessa cena foram completamente improvisadas. Isso é que é ter criatividade. Outra curiosidade sobre esse filme é que Dustin Hoffman que sugeriu seu nome que, na verdade, era o apelido do cachorro de sua mãe.

12 – Todo mundo quase morto (Shaun of the dead, 2004)


Há várias cenas em que o personagem de Nick Frost, Ed, tenta animar seu amigo Shaun contando histórias sobre as pessoas que freqüentam o mesmo bar que eles – tudo completamente improvisado. Na cena em que ele descreve uma ex atriz pornô a risada de Shaun é genuína.

11 – Laranja mecânica (Clockwork Orange, 1971)


A cena na qual a turma infame de rapazes ultraviolentos invade a casa de um escritor e estupra sua mulher foi filmada várias e várias vezes, mas Stanley Kubrick, o diretor, não estava feliz com o resultado. Então ele sugeriu a dancinha de Alex DeLarge na cena. Para você ter uma idéia do perfeccionismo de Kubrick, ele filmou a cena tantas vezes que a atriz que originalmente faria o papel da mulher violentada desistiu do papel – ela considerava ultrajante ter que repetir certos cortes tantas vezes.

10 – Clube dos Pilantras (Caddyshack, 1980)



Outra de Bill Murray, que improvisou toda a história de Cinderela dessa cena.

9 – O resgate do soldado Ryan (Saving Private Ryan, 1998)

 
Toda a história que Matt Damon conta à Tom Hanks sobre seus três irmãos e sobre uma garota que ele deixou em sua cidade natal foi completamente improvisada por Damon.

8 – Nascido para matar (Fulll Metal Jacket , 1987)


  
Outra obra de Stanley Kubrick. O ator que interpreta Sargento Lee Ermey foi um sargento na vida real e toda a parte na qual ele grita com os recrutas foi improvisada.

7 – Perdidos na noite (Midnight Cowboy, 1969)

   
Segundo Dustin Hoffman, ele inventou tudo. Segundo o diretor do filme, nada da cena foi improvisado, estava tudo no script. A briga é compreensível, já que a cena ficou muito famosa.

6 – O iluminado (The shining, 1980)

  
Mais uma pérola de Stanley Kubrick, o filme foi baseado em um livro de Stephen King, no qual um pai fica louco quando ele a família ficam presos em um hotel. Sua frase “Aqui está Jhonny” foi completamente improvisada. Segundo fontes que estariam presentes nas gravações do filme, Kubrick gritava o tempo todo com a atriz que interpreta Wendy para que ela tivesse essa reação apavorada.

5 – O império contra-ataca (The empire strikes back, 1980)


Quando a princesa Léa fala para Han Solo que ela o ama, a resposta original do script “eu te amo também”, não combinava em nada com o estilo convencido do personagem de Harrison Ford. Então George Lucas pediu que ele inventasse algo que soasse melhor. O resultado foi uma frase que ficou famosa: “eu sei”.

4 – Os caçadores da arca perdida (Raiders of the lost ark, 1981)

  
Outra de Harrison Ford. O script original dizia que havia uma grande luta entre Indiana e o espadachim de preto. Mas um dia antes da cena ser filmada, Ford ficou com intoxicação alimentar, o que o impediu de fazer muitos movimentos. O resultado? Indiana simplesmente atira no espadachim.

3 – Taxi Driver (1976)

  

O famoso monólogo “você está falando comigo?” de Robert DeNiro foi completamente improvisado por ele.

2 – O silêncio dos inocentes (The silence of the lambs, 1991)


A atuação de Anthony Hopkins como Hannibal Lecter foi tão convincente que ele ganhou um Oscar, mesmo tendo aparecido menos de 25 minutos no total durante o filme. A cena na qual ele conta a história de como comeu o fígado de um sujeito que apareceu em sua porta para fazer a pesquisa do censo foi tão forte (e improvisada) que o olhar de nojo e de espanto de Jodie Foster é genuíno.

1- Dr. Fantástico (Dr. Strangelove, 1964)

  
Peter Seller não só interpreta o protagonista e mais dois outros personagens nesse filme, outra obra de arte de Stanley Kubrick, mas ele é considerado por muitos co-autor do próprio enredo, por ter improvisado muito. O fato de seu personagem chamar o presidente dos EUA de “Mein Fuhrer” é completamente sua criação. 



Fonte: Hypescience.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Cinco filmes de ficção científica que você ainda pode assistir em 2013

Confira aqui uma pequena lista dos filmes que ainda vão ser lançados no segundo semestre este ano e que já estão criando grandes expectativas. 

1. GRAVIDADE



A gravidade é um filme de sobrevivência contemporânea que mostra a história de dois astronautas (protagonizados por Sandra Bullock e George Clooney) que tentam voltar para Terra depois que um acidente de satélite desencadeia uma reação de muitos outras falhas em cadeia. Imperdível para quem é fã de ficção científica.



O filme abrirá o 70º Festival de Veneza, que será realizado entre 28 de agosto e 7 de setembro.

Previsão de estréia no Brasil: 11 de outubro.




2. ELYSIUM


O enredo do filme Elysium de Neill Blomkamp acontece no ano de 2159, onde os muito ricos vivem em uma estação espacial, enquanto o resto da população reside em uma terra em ruínas, e a história gira em torno de um homem que assume uma missão que poderia trazer igualdade ao mundos polarizados. Do mesmo diretor do filme vencedor de quatro oscars "Distrito 9", parece que atualmente ele está trabalhando em outro projeto  verdadeiramente convincente, com muita ficção científica e com comentário social de sobra. 




Previsão de estréia no Brasil: 20 de setembro.

3. O JOGO DE ENDER 


Baseado no romance clássico de Orson Scott Card com o mesmo nome, o jogo de Ender gira em torno de uma criança extraordinariamente talentosa que é enviada para uma escola militar avançada no espaço para se preparar para uma futura invasão. 

Previsão de estréia no Brasil: 1 de novembro.




4. SOBRE O TEMPO


Tim é um descendente de uma família de viajantes do tempo que usam o poder para ajudar o mundo. Ao descobrir o dom, o jovem, no entanto, passa a usá-lo em proveito próprio, como para conquistar um interesse amoroso. A direção é de Richard Curtis (Simplesmente Amor).


Estréia no Brasil: 01 de novembro.

5. SNOWPIERCER


Snowpiercer é um filme de suspense pós-apocalíptico ambientado em um futuro onde, "depois de uma experiência fracassada de parar o aquecimento global, uma era do Gelo acaba com toda a vida existente no planeta, exceto os habitantes da SnowPiercer, um enorme comboio que viaja ao redor do planeta e é alimentado por um motor de movimento perpétuo. 


O crítico Scott Foundas comentou que o filme é "enormemente ambicioso, visualmente deslumbrante e ricamente satisfatório, além de épico e futurista."

Estréia no Brasil: 18 de outubro.

Confira o trailer:



BÔNUS:

Para quem gosta de assistir animes e já ouviu falar de Neon Genesis Evangelion não pode perder o filme Pacific Rim (Círculo de Fogo), dirigido por Guilherme Del Toro, onde criaturas monstruosas começam a emergir do fundo do oceano e começam a destruir a humanidade. Para lutar contra elas foi desenvolvido uma série de robôs que lembram muito os Evas do anime, controlados por pessoas através de uma conexão neural.

Este filme tem previsão de estréia no dia 9 de agosto aqui no Brasil.



Fonte:  Cinemanive.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

8 coisas normais que os filmes de terror deixaram aterrorizantes

Ao pensar sobre as coisas que as pessoas têm mais medo, provavelmente irá falar de assassinos, aranhas, altura, claustrofobia, entre outras. Mas, existem alguns objetos cotidianos comuns que se tornaram verdadeiramente assustadores depois de diversos filmes de terror tirarem proveito do nosso medo natural do desconhecido ou sobrenatural e aliar com objetos comuns somente para ganhar dinheiro (e audiência) com o horror que inegavelmente consegue trazer o inferno para alguns espectadores.


1 - Cenas de chuveiro







O chuveiro era para ser um lugar supostamente seguro, onde fazemos uma pausa relaxante deixando todas as preocupações do dia-a-dia serem levadas pela água enquanto cantamos a nossa música preferida. Não mais. Graças ao filme "Psicose", de Alfred Hitchcock.

Há poucas cenas de terror que se tornaram tão clássicas, como a famosa cena de chuveiro desse filme, que tornou uma atividade tão mundana, onde nos encontramos completamente vulneráveis, nus, molhados e cegos por trás de uma cortina de chuveiro, até ser surpreendido por um terrível assassino com uma faca e um terrível olhar insano e com certeza, deve ganhar o primeiro lugar nessa lista.

2 - Cenas de espelho


Filmes como "A chave mestra" (The Skeleton Key) deram um outro significado para a palavra medo diante do espelho. Não é de hoje que somos fascinados por esse estranho material que reflete a nossa imagem. Apesar de ser um objeto aparentemente comum, que é facilmente encontrado em residências e estabelecimentos comerciais usado tanto como decoração como pela suas diversas utilidades, o espelho, ainda hoje desperta um intrigante mistério nas mais diversas culturas e religiões.

Como exemplo, podemos citar uma crença antiga que diz que além da função de refletir a imagem, também haveria uma correspondência mágica entre o objeto e a imagem refletida, como se criasse uma cópia em seu interior, sendo capazes assim, de aprisionar a alma ou a força vital da pessoa refletida e por esse mesmo motivo, um hábito comum cobrirem os espelhos da casa quando uma pessoa morre, para que sua alma não fique presa e tenha acesso livre ao além.

Enfim, seja por despertar as mais estranhas superstições, que são perpetuadas pelas mais diferentes estórias  descritas em obras literárias, desenhos animados e, claro, filmes, esse objeto, aliado com o sobrenatural, pode se tornar um grande aliado para cenas em filmes de terror.

3 - Telefone tocando



Outro filme de terror psicológico que ganhou grande audiência, foi "The ring" (O chamado), usou vários elementos já utilizados em outros filmes como "Poltergeist", "The Shining" (O iluminado), assim como várias referências visuais de filmes dirigidos por Alfred Hitchcock, como "Janela Indiscreta", "Psicose" e "Trama diabólica".

Na época em que foi lançado, muitas famílias ainda usavam aqueles telefones antigos, levando muitos ao maior susto ao ouvir o toque do telefone, logo após assistir o filme, ou mesmo em sessões caseiras, por causa das duas palavrinhas que se tornaram famosas: "sete dias", que deu origem a um dos filmes de paródia "Scary Movie" (Todo mundo em pânico).

4 - Televisão em estática


Apesar do filme "The ring" (O chamado) também poder se enquadrar nessa opção, por causa das cenas assustadoras de Samara, não tem como nos esquecermos deste outro clássico, que apesar de ser classificado como um filme de terror, na verdade, "Poltergeist" pode ser considerado um suspense, que também gerou grande repercussão na época em que foi lançado.

Isso porque, este estranho fenômeno, é originado de uma palavra alemã, onde "Poltern" significa "brincalhão, batedor" e "Geist" significa "espírito" e deriva de uma crença, onde os espíritos seriam dotados de excepcional faculdade psicogenética, que poderia ser causadas por algum trauma emocional que se extravasaria suas energias em forma de ações físicas sobre os objetos ao seu redor, sendo assim, um objeto de estudo na parapsicologia.

O fenômeno inclui movimentação, quebra, aparecimento e desaparecimento de objetos, chuva de pedras, pirogenia, sons e luzes sem nenhuma explicação "normal" para esse tipo de evento. Seja como for, antigamente quando acabavam os horários de programas na televisão, ela ficava em estática, e quando ela aparecia "ligada" durante a noite, já era motivo suficiente para botar medo em qualquer um que tivesse assistido "Poltergeist".

5 - Bonecos assassinos




Quem não lembra do clássico "Child´s Play"? (Brinquedo Assassino), que gerou uma enorme lenda urbana aqui no Brasil, quando um boato de que havia uma faca escondida dentro do boneco do Fofão (personagem que só quem viveu na década de 90 irá se lembrar). Enfim, a história girava em torno de um serial killer que através de um ritual de vodu, transfere sua alma para o corpo de um inocente boneco e descobre que para voltar ao seu corpo, tem que matar o garoto para quem revelou o seu segredo. 


6 - Carro assassino



Christine, foi uma obra escrita pelo famoso escritor Stephen King, que conta a história de um jovem que compra o carro em péssimo estado e começa a fazer por conta própria a reforma do mesmo, onde misteriosamente o carro vai ficando novo em folha e os seus amigos notam que o seu dono está ficando cada vez mais diferente do que era, como se tivesse se tornado outra pessoa, enquanto estranhas mortes começam a acontecer e os amigos começam a desconfiar que de algum modo, o carro parece estar "possuído". Mas é claro, que neste caso em especial, o medo e a tensão estão associadas mais a leitura do livro, do que a sua adaptação nas telas do cinema, que como esperado, gerou grande decepção por parte dos fãs de Stephen King.

7 - Imagem de espíritos em fotos reveladas


Até alguns séculos atrás, não existia qualquer forma de se tirar um retrato ou uma foto de uma pessoa ou uma paisagem. Então, não é de espantar que quando a fotografia foi descoberta, um certo misticismo foi criado em torno dela. Principalmente quando começaram a aparecer figuras estranhas nas revelações em que mesmo os cientistas tinham dificuldade em explicar como e por que esse evento estranho ocorria.

Por outro lado, muitos parapsíquicos e outros pesquisadores começaram a crer que aquelas imagens eram uma fonte de informação e contato com outras dimensões, desde que devida e criteriosamente analisada, já que com o advento da internet e a manipulação das fotos, assim como no caso dos Objetos Voadores Não Identificados, começaram a surgir diversas montagens e fotos manipuladas. Porém, como existe algo de sobrenatural que até hoje não é bem compreendido, muitos filmes de terror se aproveitaram para usar essa desconfiança em algo assustador.

8 - Porão e Sótão



Que levante a mão quem nunca subiu as escadas correndo depois de apagar a luz, com medo do escuro e de estar sendo perseguido por algum espírito assassino. E claro que não precisa ser exatamente um porão ou um sótão para causar esse tipo de reação, já que aqui no Brasil, o seu uso não é tão comum como os filmes de terror, suspense e policial nos fazem acreditar. Isso quando não são usados com outras funções como escapar de um ataque alienígena, escapar de forças da natureza, causado pelo vento, como um tornado ou furacões e no filme REC, o segredo que será relevado que está dentro do sótão não será fácil de ser esquecido. (um pouco de spoiler que não compromete a história do filme).

E aí? Gostaram desse artigo? Lembrou de algum filme que utiliza algum outro tipo de medo? Todo comentário será bem-vindo.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

11 filmes de sucesso com grandes erros científicos e históricos


MELANCOLIA (2011) - Astronomia da depressão

No filme, um planeta chamado Melancolia entra em rota de colisão com a Terra e destrói tudo o que chamamos de lar. É uma boa premissa, se não mostrasse as pessoas vivendo normalmente até a chegada do corpo celeste. "Só a aproximação de uma massa tão grande já nos traria grandes problemas por causa da atração gravitacional", diz Cláudio Furukawa, do Instituto de Física da USP. Segundo ele, o primeiro sinal que sentiríamos seria o aumento da força das marés. "Se a aproximação fosse na linha do Equador, a maré se movimentaria nessa direção e os países próximos seriam inundados, enquanto os pólos ficariam sem água. Mas, se a aproximação fosse em um dos pólos, o resto dos oceanos ficaria seco", explica. Também morreríamos por falta de ar antes do impacto, porque a atmosfera seria atraída pelo mesmo motivo (embora com muito menos intensidade, já que a densidade do ar é quase mil vezes menor que a da água). Outra coisa: um planeta vindo fazer uma visita seria visto com décadas de antecedência. Mesmo estando escondido atrás do Sol, como afirma o filme, por causa do movimento de translação.
1. As marés inundariam boa parte da Terra antes do choque.
2. Os outros pedaços do planeta ficariam sem água.

3. A atmos-fera seria levada embora antes do impacto.
4. Um planeta seria visto com anos de antecedência.



O DISCURSO DO REI (2010) - Gago e nazista?

A história gira em torno da ascensão do rei George VI e de sua dificuldade em fazer discursos sem gaguejar. No final do filme, o rei consegue não só completar um discurso do começo ao fim, como também inspirar os milhares de britânicos que o ouvem do lado de fora do Palácio de Buckingham a apoiar a entrada da Inglaterra na Segunda Guerra Mundial. George VI de fato era gago e conduziu a Inglaterra contra a Alemanha de Hitler, mas o que o filme não mostra é que o monarca bem que flertava com o antissemitismo. Documentos liberados pela Casa de Windsor, em 2002, tratam da decisão do rei de barrar a entrada de judeus fujões na Palestina, na época sob seu controle. Ele chegou a enviar cartas ao ministro das relações exteriores, Lord Halifax, congratulando pelo banimento.


MARIA ANTONIETA (2006) - Questão de encaixe

O filme mostra o rei Luis XVI afeminado e pouco interessado em cumprir suas obrigações como marido na cama. Mas alguns pesquisadores mostram que a incompatibilidade sexual do casal não acontecia porque os dois gostassem de homens. Na biografia Marie-Antoinette, l¿insoumise ("Maria Antonieta, a rebelde", sem tradução no Brasil), a historiadora Simone Bertière revela que o rei possuía um "pênis extremamente grosso" enquanto a rainha era dotada de uma "vagina incomumente estreita". As peças simplesmente não encaixavam. Segundo Bertière, fazer sexo era um ato doloroso para ambos. Como a consumação do casamento era importante para uma aliança militar entre França e Áustria, muitos boatos surgiram. A relação só foi consumada depois de mais de dois anos.


OS VINGADORES (2012) - Explosão de explosões

Aqui o erro não é apenas de um filme, mas de toda uma coleção de filmes de ação que mostram carros explodindo em labaredas gigantescas. Na vida real, é muito difícil um carro entrar em combustão - tanques de gasolina não têm o hábito de se autodestruir. Para que haja uma explosão, é preciso que uma série de condições estejam alinhadas. No livro Insultingly Stupid Movie Physics (algo como "A física estúpida dos filmes", sem tradução no Brasil), o físico Tom Rogers explica que um carro destruído só explode se uma chama conseguir entrar diretamente no tanque de gasolina - o que é bem difícil porque a vedação é reforçada. Outra maneira, um pouco mais provável, seria se uma grande chama em contato com a parte externa do tanque evaporasse a gasolina que há lá dentro e criasse uma pressão enorme. Mas mesmo assim, bastaria uma pequena brecha para o vapor escapar e o carro não explodir. A maioria dos incêndios começa no motor e não se espalha para a área do tanque. Logo, quando uma pessoa sofre um acidente, é mais fácil que ela tenha uma lesão na coluna ao tentarem retirá-la do carro às pressas do que ela morrer em uma explosão. Fica a dica, Vingadores.
1. Para que haja uma explosão, uma chama teria de entrar diretamente no tanque.
2. Mesmo se a pressão dentro do tanque estiver alta, basta uma brecha para evitar a combustão.
3. Se um carro pega fogo, geralmente o motor é a parte mais afetada.



GLADIADOR (2000) - Parla!

Não dá para entender por que, no ano de 180 d.C., alguém gritaria "Mamma! I soldati!" em italiano perfeito em um filme falado em inglês em uma época que a língua usada era o latim. Pois foi o que o filho do gladiador Maximus fez ao ver os soldados se aproximarem de sua casa. Outra escorregada acontece quando falam de cristianismo. Em uma conversa, o gladiador descobre que a irmã do imperador Commodus reza pela sua família. Em seguida, Maximus também reza pela sua e deixa escapar um "Pai Celestial". O cristianismo já estava à espreita naquele tempo, mas não passava de uma religião subversiva que ameaçava a mitologia romana dos deuses e deusas.


10 000 A.C (2008) - Samba do mamute louco

Apesar de parecer, este filme não tem nada de histórico. A começar pelos mamutes ajudando humanos a construírem pirâmides. Ok, homens chegaram a caçar mamutes no período Paleolítico, como é possível ver em pinturas rupestres. Mas adestrá-los e fazê-los trabalhar? "Mamutes não foram domesticados, portanto não podem ter sido usados como mão de obra na construção das pirâmides", alerta Marcelo Rede, professor de história antiga da USP. Até porque sequer existiam pirâmides naquela época. "As grandes pirâmides, como as famosas Keops, Kefren e Mikerinos, datam de 2600 a 2450 a.C.", explica o historiador. Ou seja, conseguiram errar até no nome do filme.


PLANETA DOS MACACOS (1968, 2011) - Evolução a jato

Para explicar os erros desse filme, vamos ter de caprichar nos spoilers. O filme original traz um erro que a versão de 2011 tenta consertar. Na versão de 1968, uma expedição espacial passa 18 meses longe da Terra até finalmente cair em um planeta dominado por macacos superdesenvolvidos. No final, descobre-se que o tal planeta era a Terra, 2 mil anos no futuro. Assim, o enredo ficava sem pé nem cabeça: 2 mil anos não é tempo evolutivo suficiente para macacos se tornarem inteligentes. É só comparar com a nossa espécie: o Homo sapiens surgiu há 200 mil anos, mas os primeiros registros de arte ou religião datam de 50 mil anos atrás. E outros milhares se passaram antes de inventarmos a escrita, as cidades e a tecnologia avançada. Por isso, Planeta dos Macacos: A Origem, de 2011, explica que o salto de inteligência não aconteceu sozinho - os macacos teriam sido expostos a um gás que os tornou mutantes. Muuuito melhor.

1. Apenas 2 mil anos se passaram para que os macacos ficassem inteligentes.
2.  Em termos evolutivos, é preciso milhares de anos para que haja um salto de inteligência.



JURASSIC PARK (1993) - Dna com data de validade

Tudo bem um dinossauro usar a maçaneta para abrir uma porta ou derrubar a parede de um banheiro com um salto. Isso é coisa de filme. O difícil é existir um dinossauro nas condições propostas em Jurassic Park. No longa, os animais são recriados a partir de sangue de dinossauro encontrado em mosquitos preservados no âmbar. Até aí, ok: alguns mosquitos de 230 milhões de anos realmente foram encontrados no âmbar, como mostra um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Por isso, desde a década de 1990, havia um boato de que seria possível recriar dinos dessa forma. O biólogo Michael Bunce, da Universidade de Murdoch, na Austrália, resolveu testar essa possibilidade. Ele estudou o sangue de aves gigantes já extintas e constatou que DNA não é eterno. No caso, as moléculas de DNA não durariam mais de 6,8 milhões de anos, mesmo conservadas em âmbar. "O DNA se deteriora com o passar do tempo, muito antes de ser possível recriar um dinossauro hoje em dia", diz Bruce Whitelaw, professor de biotecnologia do Instituto Roslin, no Reino Unido. Aliás, o próprio nome do Jurassic Park está todo errado. A era Mesozoica, a que viu o surgimento e o desaparecimento dos dinossauros, é dividida em três grandes períodos de tempo: o Triássico, o Jurássico e o Cretáceo. De fato, os dinos apareceram no período Jurássico, mas as espécies que fazem as vezes de atores principais no filme, como o Tiranossauro, o Velociraptor e o Triceratops, surgiram apenas no Cretáceo. Cretaceous Park talvez não tivesse sido tão sonoro. Mas seria mais correto.
1. O DNA não dura mais do que 6,8 milhões de anos.
2. Os dinos não são do período jurássico, mas do cretáceo.



ALIEN - A RESSURREIÇÃO (1997) - DNA desmemoriado


Imagine morrer e ressuscitar em um corpo igualzinho ao seu, carregando toda a memória da vida que passou. Foi o que aconteceu em Alien - A Ressurreição. (Pare de ler se não quiser spoilers.) No final do terceiro filme da franquia, a tenente Ripley se lançou ao fogo quando descobriu que era hospedeira da raça alienígena. Já no quarto filme, ela acorda 200 anos depois, clonada e com a mesma memória. O problema é que o DNA não guarda lembranças. A ovelha Dolly não se lembrava dos pastos por onde andou Belinda, sua matriz. "Um clone é apenas uma cópia do material genético. O ambiente e as experiências de vida é que formam a memória ", diz Bruce Whitelaw, do Instituto Roslin, responsável pela clonagem de Dolly. Logo, se dependesse da ciência, Alien jamais teria uma quarta sequência.


GUERRA NAS ESTRELAS (1977) - O som do silêncio

Apesar da aura cult que ganhou, Guerra nas Estrelas conseguiu cair em quase todos os erros de filmes de espaço. O primeiro é o barulho de explosões e naves. "Apesar de haver ondas de choque que se propagam no espaço após uma detonação, nós não conseguiríamos ouvir nada", garante o físico Cláudio Furukawa, do Instituto de Física da USP. Como ele explica, depois de uma explosão, plasma e ondas eletromagnéticas geradas até se propagariam no espaço, mas elas não emitiram sons, já que o barulho precisa de matéria para se espalhar. E o espaço, é claro, é formado quase todo de vácuo. Aliás, esse é o motivo pelo qual sequer haveria explosões por lá. Sem oxigênio, não há fogo - e assim não teria como a Estrela da Morte, por exemplo, entrar em combustão. Só haveria a chance de alguma coisa explodir se os detonadores fossem nucleares. "Uma bomba nuclear não precisa de oxigênio", explica o físico. A detonação seria um clarão como um flash e haveria grande emissão de partículas radioativas. Mas não haveria nem fogo, nem barulho algum. O terceiro erro está nos tão amados sabres de luz. De acordo com a ciência, essas armas são impossíveis de existir. "Seria difícil fazer a luz se comportar como um sabre, a não ser que houvesse um espelho na extremidade oposta ao emissor para refleti-la de volta", diz Furukawa. Sem nada para rebater, a luz se propagaria ao infinito e além, acabando assim com a graça daquelas lutinhas coreografadas.
1. Explosões precisam de oxigênio. Para haver uma no espaço, somente com armas atômicas.
2. O som também não se propaga no vácuo. Ou seja, é impossível ouvir o barulho das naves.
3. Os sabres de luz não poderiam existir. A luz se espalha em feixes infinitos, e não limitados.



WATERWORLD - O SEGREDO DAS ÁGUAS (1995) - O sertão não é mar

"No futuro, as calotas polares derreteram e cobriram a Terra de água. Aqueles que sobreviveram tiveram que se adaptar ao novo mundo." É o que afirma a cena de abertura de Waterworld. Segundo o filme, o culpado por esse apocalipse molhado foi o aquecimento global. Mas isso não passa de ficção. "Este cenário é completamente irrealista nos próximos 500 anos", tranquiliza o especialista em meio ambiente Paulo Artaxo, do Instituto de Física da USP. Ele garante que, se uma catástrofe como essa acontecesse, seria muito difícil a água inundar lugares com mais de 200 metros de altitude. São Paulo, Belo Horizonte e Brasília estariam a salvo. E boa parte do resto do planeta também: a média de altitude da terra firme é de 840 metros. Poderíamos ter o passado como base, quando o gelo da Groenlândia e do oeste da Antártida derreteu completamente, há 400 mil anos. Segundo um estudo publicado na revista Nature, a elevação do nível do mar naquela época ficou entre 6 e 13 metros. Ou seja, seria uma catástrofe, mas não o suficiente para botar o mundo embaixo da água e criar mutantes com guelras.
 Fonte: Super Interessante.