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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

As 10 descobertas mais recentes (e importantes) da astronomia


Muito tem se falado ultimamente no jipe robô Curiosity que pousou em Marte a fim de descobrir pistas da existência de vida em Marte em seu passado. E embora esse tenha sido talvez o mais importante fato recente da ciência, não foi o único. Confira nessa lista outras 10 importantes descobertas da astronomia.

O Sol é mais redondo do que parece



Pesquisadores analisaram imagens registradas pelo Solar Dynamics Observatory da Nasa e concluíram que a nossa estrela é o corpo celeste mais redondo já observado, muito menos irregular do que se imaginava até então.

Até então, acreditava-se que o Sol mudava conforme seus ciclos, o que não é verdade. Isso está ajudando os cientistas a terem um melhor entendimento do funcionamento do Sol e como isso pode afetar os planetas do sistema solar.

A quinta lua de Plutão

          

Plutão estava meio pra baixo quando foi rebaixado para planeta anão no ano de 2006. Sua moral melhorou quando o telescópio espacial Hubble detectou mais um satélite orbitando o planeta.

A maior lua de Plutão é Caronte, com pouco mais de 1.000 quilômetros de diâmetro. Outras duas, Nix e Hidra, têm 32 km e 100 km de diâmetro, respectivamente. P4, descoberta no ano passado, possui 34 km de diâmetro e a P5, descoberta esse ano, possui um diâmetro de aproximadamente 20 km.

O feito é incrível dado o pequeno tamanho do corpo irregular e a distância de Plutão em relação à Terra. Essa descoberta pode indicar que ainda existem outras luas ainda não observadas orbitando o planeta-anão.

Bolhas cósmicas magnéticas

      

Lançadas nos anos 70, as sondas Voyager, da NASA, descobriram em 2007 e 2008, nas bordas do sistema solar, um mar de bolhas magnéticas com dezenas de milhões de quilômetros de largura, criadas a partir do campo magnético do Sol.

A descoberta quebrou a crença dos pesquisadores no qual diziam que essa era uma região do espaço bastante tranquila, o que não é verdade, dada a turbulência causada por tais bolhas gigantes.

Estrelas podem possuir caudas



Até bem pouco tempo atrás, pensava-se que o único corpo celeste que possuía cauda eram cometas. Como você deve ter percebido, estávamos errados.

Em 2007, com dados do telescópio espacial GALEX, os pesquisadores analisaram a Mira A, uma gigante vermelha, e surpreenderam-se ao notar que a estrela possuía uma cauda, como a de um cometa. Isso porque a estrela estava se movendo numa velocidade de nada menos que 468.319 km/h.

Água na Lua

   

A NASA lançou dois satélites para analisar o solo da Lua, medindo sua constituição química. Em 2009, o satélite LCROSS localizou moléculas de água numa cratera gelada e escura no pólo sul lunar.

Os cientistas passaram um bom tempo analisando os dados, e por fim concluíram que haviam encontrado água no nosso satélite natural. Outras sondas também enviaram dados que confirmaram a existência de água na Lua.

Eris



Perto de Plutão, está seu companheiro Eris, um outro planeta-anão descoberto no começo de 2005 pelos astrônomos. Além do planeta, eles também observaram Dysnomia, uma de suas luas. Ambos são considerados os dois corpos mais distantes já observados no sistema solar.

Indiretamente, Eris foi responsável pelo rebaixamento de Plutão. Isso porque, quando foi descoberto, foi cotado para ser o 10º planeta do sistema solar (já que é inclusive maior que Plutão), mas após uma série de debates, ambos acabaram na categoria de planetas-anões, pois não eram suficientemente grandes.

A sonda Cassini, da NASA, começou a estudar Saturno em 2004. Uma das mais curiosas descobertas da sonda foi quando ela sobrevoou Enceladus, uma das luas do gigante gasoso, e notou que esta possuía vapor dágua e complexos hidrocarbonetos que exalavam de uma região geologicamente ativa do satélite.

Isso fez com que alguns pesquisadores levantassem teorias a respeito da possibilidade da Enceladus possuir condições de vida, mesmo que simples.

O Fluxo escuro 

         

O fluxo escuro foi descoberto em 2008 e reina como um dos maiores mistérios da astronomia atualmente. Muita matéria, inclusive corpos como estrelas e planetas, estão se movendo em velocidades muito grandes numa direção que não pode ser explicada por nenhuma força gravitacional conhecida. É como um grande ralo, embora não seja um buraco negro.

Muitos pesquisadores levantaram hipóteses de que o fluxo escuro seja na verdade resultado da ação de outro universo pressionando o nosso. Seja como for, pesquisadores ainda estão tentando encontrar a resposta para esse mistério.

Planetas além do sistema solar

         

      

Já no final do século passado, os primeiros planetas localizados fora do sistema solar foram descobertos. Desde então, outras centenas foram descobertos e milhares ainda aguardam uma melhor análise. Grande parte dessas descobertas vem do telescópio espacial Kepler.

Em maio de 2012, pesquisadores já haviam confirmado 770 planetas localizados fora do sistema solar. Claro que esse número não representa nem um grão de areia nesse imenso universo.

Kepler 22-b

  

E nessas centenas de planetas descobertos, um deles merece destaque. Descoberto no final do ano passado, o Kepler 22-b é considerado uma Terra alienígena, sendo o mais cotado até agora para abrigar vida, pois está na zona habitável de uma estrela semelhante ao nosso Sol.

O planeta é aproximadamente 2,5 vezes maior que a Terra e ainda não há uma certeza sobre a composição do planeta, mas é sem dúvida um importante passo rumo à tentativa de encontrar vida alienígena, seja ela como for.

Fonte: Mistérios do Mundo