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quinta-feira, 25 de julho de 2013

10 origens de termos comuns da computação

Essa lista analisa as origens de dez palavras que se tornaram termos relacionados com computador. As explicações do texto não são necessariamente etimológicas, mas há uma tentativa de rastrear as palavras de volta para seus criadores ou quem as usou primeiro no mundo da computação.

1 – COOKIES


Essa palavra tem uma origem duvidosa. Primeiro, uma explicação sobre cookies HTTP: os cookies são usados para guardar informações de um usuário e transmitir essa informação entre um site e um navegador. Isto é usado para autenticar um usuário, facilitar o acesso a sites de senha controlada, ou salvar várias preferências de um usuário.

A razão pela qual a palavra cookie é usada parece vir de uma comparação com biscoitos da sorte, uma sobremesa comum de fast-food chineses, dentro dos quais há um pedaço de papel com uma fortuna (uma frase). Programadores de internet devem ter apelado para as semelhanças de um programa que salva as informações no seu código e guarda fortunas dentro de suas paredes.

2 – HOTMAIL/GOOGLE


Essas palavras não são realmente termos informáticos; são apenas empresas, ainda que empresas de informática. Um dos primeiros programas de e-mail amplamente disponíveis, o nome Hotmail foi criado pelo seu cofundador Sabeer Bhatia. Ao tentar decidir sobre um nome para seu novo serviço, ele chegou a Hotmail porque continha as letras HTML, do código que é uma linguagem fundamental para a criação de páginas de web. Na verdade, o nome do serviço era originalmente escrito “HoTMaiL”, no caso dos usuários terem perdido o trocadilho.

A origem do Google não é tão surpreendente. O nome veio para se gabar de quanta informação o novo motor de busca seria capaz de indexar e fornecer. Google é uma palavra que tem o mesmo som de “googol”, que é um número simbolizado por um 1 seguido de 100 zeros. Quando você considera o nome anterior que seria dado a mesma empresa, “Backrub”, Google parece ser uma escolha muito melhor.

3 – BUG


“Bug” significa “inseto” ou “defeito” em inglês. A palavra super conhecida (que criou termos até em português, como “bugar”) tem uma história interessante. Grace Hopper, uma das pioneiras da programação de computadores, traçou a causa de uma falha no computador a uma real traça (inseto). A mariposa que Grace encontrou ainda pode ser vista em exposição no Museu Smithsonian.

Como alguns de vocês devem saber, este não foi realmente o primeiro uso da palavra “bug” para descrever um mau funcionamento do sistema. Thomas Edison, por exemplo, usou a palavra em suas anotações. No entanto, como Hopper trouxe a palavra para o mundo dos computadores como a conhecemos hoje, a lista dá crédito a ela.

4 – BIT


Um bit é um elemento básico de computação. Ao desenvolver as primeiras linguagens de computador, a binária surgiu como a mais simples e eficaz para operar computadores. Um bit é simplesmente uma contração das palavras “binary digit” (dígito binário).

Esta explicação também foi dada a palavra “byte”, que refere-se a várias unidades de informação. No entanto, uma vez que “byte” em si é uma derivação de “bit”, a lista se focou na primeira palavra.

5 – WIKI


Como você pode ou não saber, um wiki na internet é um conjunto de sites interligados construídos a partir das interações dos usuários. A Wikipédia e a Desciclopédia são exemplos deste “modelo wiki”.

A origem do nome em si é bastante simples. Em havaiano, “wiki wiki” significa “rápido”. O criador Ward Cunningham decidiu que um “wiki” online seria uma forma rápida e fácil de acessar e manipular vários sites e informações.

6 – PING


Famoso por ser parte de um método favorito de ataque de grupos de hackers, ping é uma prática comum de ataques DDoS. No entanto, os pings foram utilizados pela primeira vez apenas para testar a acessibilidade de um host ou IP, enviando uma mensagem e medindo o seu tempo de ida e volta.

Como alguns dos leitores devem ter notado, “ping” imita o som e funcionamento de um sistema de sonar, que foi a inspiração para seu criador Mike Muuss (ou, se você é menos esperto como eu e pensou somente em ida e volta, como ping pong, também está certo).

7 – FIREWALL


Um firewall é um dispositivo que protege as redes contra acesso ou manipulação não autorizados. Na vida real, firewalls (paredes de fogo) são estruturas construídas para evitar a propagação de – você adivinhou – incêndios e outras forças destrutivas. No mundo dos computadores, firewalls não são muito diferentes. Em vez de fogos, eles protegem contra vírus, hackers e worms (worms são semelhantes aos vírus, mas não precisam unir-se a dados existentes e, portanto, são muito mais propensos a se espalhar por uma rede de computadores, parecido com a maneira como um fogo se espalha).

8 – VÍRUS


Um vírus de computador é muito semelhante a um vírus biológico. Ambos inserem seu próprio código em sistemas de funcionamento a fim de perturbar o sistema e se reproduzir. Academicamente, a palavra vírus foi usada pela primeira vez como um termo de computador em 1984 por Fred Cohen, em seu artigo “Experimentos com Vírus de Computador”.

No entanto, antes da publicação deste artigo, a palavra tinha sido usada pelo escritor de ficção científica David Gerrold na década de 1970 (em que um programa de computador chamado Vírus entra um computador e (alerta de spoiler!) é finalmente derrotado por um programa chamado Anticorpo – PS: nunca dissemos que Gerrold era um bom escritor de ficção científica), e também, a palavra apareceu em uma revistinha do X-Men publicada em 1982.

9 – SPAM


Spam é terrível: tanto em sua forma de computador quanto em sua forma cor de rosa (spam vem de “spiced ham”, presunto condimentado). As duas palavras têm mais em comum do que você imagina.

O spam de computador realmente deriva seu nome a partir de um episódio do programa de televisão Monty Python que se passa num café com um menu totalmente centrado em Spam (a comida enlatada). Os personagens (incluindo um coro de Vikings) canta uma música composta quase que inteiramente da palavra “spam
”.

Enquanto o desenho era um comentário sobre o fluxo de carnes enlatadas comercialmente disponíveis a partir dos EUA durante um período de recuperação agrícola desesperada, a palavra fez o seu caminho até o mundo da informática como o fluxo chato e excessivo de e-mails ou anúncios indesejados.

Na década de 1980, as empresas de publicidade online tentaram “siglar” (acho que acabei de inventar essa palavra) o termo Spam como “Sales Promotion And Marketing” (Promoção de Vendas e Marketing), mas como você sem dúvida sabe, a definição mais crítica que nos foi dada por Monty Python sobreviveu.

10 – TROLL


Enquanto a etimologia da palavra pode parecer relativamente simples, é mais complicado do que simplesmente igualar os monstros feios e chatos da mitologia nórdica com os monstros feios e chatos do mundo online.

Sem dúvida que os significados têm relação, mas mais além, e mais importante do que a forma nominativa da palavra, o verbo “troll” refere-se a uma técnica de pesca em que a isca é lentamente puxada por um barco para pegar presas. Obviamente, isso é semelhante à maneira como um troll na internet vai alimentar a “isca” para os outros usuários reagirem a ela e, em seguida, encher esses usuários com observações adicionais inflamatórias ou ofensivas (quem já viu algum troll por aqui?).

Uma comparação adicional aos trolls de contos de fadas pode ser feita quando se considera o troll da história “Three Billy Goats Gruff” (Os Três Carneirinhos). A forma como os trolls da internet tomam o espaço público para seu próprio prazer e uso parece muito semelhante à alegação de propriedade da ponte feita pelo troll da história.

No entanto, trolling na internet nem sempre foi considerado uma coisa ruim. Segundo a Wikipedia, “a derivação mais provável do termo troll pode ser encontrada na frase “trolling para newbies”, popularizada no início de 1990, no grupo Usenet”. Usuários veteranos lançariam em um site do Usenet uma piada interna ou tópico esgotado. 

Os recém-chegados responderiam com sinceridade, não tendo a experiência dos mais velhos que saberiam que não era pra responder, e seriam então revelados “newbies” (termo que se tornou “noobs”, e quer dizer novatos). Esses “caça noobs”, no entanto (o verbo francês “troller” é um termo de caça, também), enquanto potencialmente embaraçosos para as vítimas, eram muitas vezes alegres e muito distantes dos níveis prejudiciais que o trolling moderno pode alcançar.

Fonte: Hypescience.

terça-feira, 23 de julho de 2013

15 atividades para queimar até 200 calorias!

Trata-se de um número arbitrário, nós sabemos, mas quem não quer gastar calorias? Ainda mais 200 delas! E nem é preciso ser um super atleta. Você só precisa…

1 - Correr por 20 minutos. Mas existem várias outras atividades que, mesmo sem querer, acabam queimando essa quantidade de calorias sem a necessidade de suar, correr o risco de machucar o joelho e, você sabe, se exercitar. Quem sabe você prefira…

2 - Mascar chicletes por 18 horas. Porém, cuidado! Como cada chiclete possui aproximadamente 10 calorias e, se você trocar de goma a cada hora, você recuperará todas as calorias que perdeu mascando-as. Ou seja, você teria que permanecer com o mesmo doce as 18 horas seguidas. Alguém se habilita? Uma alternativa que requer menos da sua mandíbula, mas ainda na região bucal é…

3 - Aplicar protetor labial 1.500 vezes. E que tal utilizar esses lábios mega hiper superprotegidos para algo mais divertido? Para queimar 200 calorias, é necessário que você e seu amor estejam dispostos a…

4 - Beijar durante 2 horas seguidas. Nada mau, hein? Se as coisas esquentarem, vocês só precisam…

5 - Fazer sexo por 1 hora para se livrarem dessa mesma quantidade de calorias. Mas antes disso (ou depois…) você talvez queira…

6 - Escovar os dentes 45 vezes, com 2 minutos de duração para cada escovada. Se você considera que 200 calorias não merecem um esforço tão grande quanto sexo ou higiene bucal, tente…

7 - Assistir TV por 2 horas e meia. Pode não parecer, mas o simples fato de ver televisão passivamente, apenas trocando de canal eventualmente, te ajuda a queimar (demoradamente) calorias. Para um efeito um pouco mais rápido, a sugestão é…

8 - Assistir a 4 seriados de comédia, daqueles de meia hora cada um. O riso que certamente acompanhará sua maratona televisiva acelera o processo de perda de calorias. Se você ficar entendiado com os episódios de Friends (impossível) e acabar caindo no sono, tudo bem, pois…

9 - Dormir durante mais 3 horas também fazem aquelas 200 calorias sumirem.

10 - E o que você me diz se, em vez de tirar uma soneca no sofá, você decidir ser mais radical e surfar por 1 hora? É uma ótima alternativa para quem, além de emagrecer, deseja pegar um belo bronzeado (todo mundo). E a boa notícia é que, se algo der errado e você se afogar, não há com o que se preocupar, já que…

11 - Beber 8 copos d’água durante 3 dias queima as tais 200 calorias. Porém, é preciso que seja potável e não do mar.

12 - Se você estiver à procura de uma atividade mais intensa, que não envolva água salgada nem três dias para se concretizar, você pode relembrar os bons momentos de Educação Física na escola e pular corda durante 15 minutos. Será que você possui o mesmo pique de quando estava na 6ª série? Ou, se você está contente e quer mostrar para toda a gente, pode…

13 - Cantar 23 vezes seguidas a sua música preferida (uma canção de 4 minutos). Só não garantimos que aqueles que ouvirem seu repertório um tanto quanto repetitivo fiquem assim tão contentes. Para acompanhar, sugerimos…

14 - Tocar piano por 1 hora e meia. Se você não sabe tocar piano, você pode muito bem…

15 - Escrever uma história de 4.800 palavras sobre como foi sua experiência de gastar 200 calorias. Que tal?

Só lembrando que o número exato de calorias que seu corpo queimará durante cada atividade depende de vários fatores, que incluem sexo, idade, tamanho e composição geral do seu corpo. E, para efeito de comparação, um quilo de gordura possui aproximadamente 8 mil calorias. Ou seja, o desafio de perder 200 calorias é apenas o começo.

Fonte: Hypescience.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

10 fatos curiosos sobre a água da Terra


Se alguém pergunta: “qual é a substância mais importante que existe?”, a resposta mais óbvia é “a água”. Não só ela é diretamente responsável pela nossa existência, como perfaz a maior parte do corpo humano – precisamos dela para sobreviver.

Com base em quão abundante parece ser, é fácil esquecer que na maioria das vezes é um dos recursos mais escassos (pelo menos quando se trata de água potável), ainda mais quando deixamos a atmosfera da Terra rumo a imensidão do espaço.

Confira uma lista com alguns dos fatos mais interessantes sobre esse líquido e o papel que desempenha em nosso planeta:

10. A Terra não tem tanta água quanto provavelmente você acha que tem


É fato que mais de 70% da superfície da Terra é coberta por água; o Oceano Pacífico, sozinho, cobre metade do globo. No entanto, na maior parte da superfície, ela não passa de uma película relativamente fina.

Um estudo recente publicado pela U.S. Geological Survey (Serviço Geológico dos EUA) mostra que se reuníssemos toda a água da Terra (oceanos, rios, lagos, lenções freáticos e calotas de gelo) em uma única esfera, ela teria um diâmetro de 1.384 km, um pouco mais que a distância do Rio de Janeiro – RJ a Salvador – BA, ou o tamanho de um planeta anão como o Sedna (um dos muitos objetos trans-netunianos), e teria um volume de 1,386 bilhão de quilômetros cúbicos.

Além disso, a quantidade de água doce é muito menor: sua esfera teria um diâmetro de 272,8 km – 4 vezes menor em diâmetro e 50 vezes menor em volume. Essa segunda esfera inclui as geleiras. A terceira esfera, com apenas lagos de água doce e rios, teria uns 90 km de diâmetro.

9. A lua Europa tem mais água que a Terra


Antigamente, os astrobiólogos achavam que a Terra era a maior fonte de água do sistema solar, algo hoje reconhecido como falso.

Quando na década de 90 a sonda Galileu investigou o sistema de luas de Júpiter, descobriu que uma delas tinha uma massa de água maior que o esperado. A notícia repercutiu pelo mundo e, de uma gélida lua, Europa se tornou uma sensação no mundo dos astrobiólogos como potencial morada para a vida extraterrestre.

Sua água está na forma de uma espessa crosta de gelo rachada, onde podem se formar lagos subglaciais perto da superfície, parecidos com o famoso lago Vostok, explorado na Antártida. E os estudos indicam também um oceano colossal de água líquida abaixo da crosta de gelo.

Mesmo sendo menor que a lua e umas 50 vezes menor que a Terra, toda a água de Europa daria uma esfera de 1.754 km, duas a três vezes maior que toda a massa líquida da Terra.

Outros mundos parecem ter ainda mais. Titã, lua de Saturno, teria uma massa maior de água que a Terra e Europa, enquanto o planeta Netuno poderia ter em seu manto uma massa colossal de vários planetas Terras em forma de água, segundo modelos teóricos para a estrutura dos gigantes gasosos distantes.

No sistema solar exterior, a presença de água em mundos como luas e planetas anões não é uma pequena fração como na Terra, mas tão ou mais substancial que a própria rocha.

8. Nosso abastecimento de água veio provavelmente de cometas e asteroides


Não temos uma resposta exata sobre a origem da água na Terra, mas o modelo científico mais aceito indica que ela veio por um bombardeio de cometas.

Neste cenário, a primeira parte da história é que muito de nosso abastecimento de água existiu no período de formação dos planetas, quando o material que os compõe começou a se fundir no disco protoplanetário do sistema solar em formação ao redor do jovem sol.

Enquanto planetas rochosos se formavam no sistema solar interior, o calor das rochas fundidas teria feito todas as massas de água evaporarem e escaparem da gravidade para o espaço, se aglutinando na forma de cometas e asteroides – no fim, a gravidade dos planetas se encarregou de arremessá-los para longe do espaço planetário, onde permaneceram inertes por bilhões de anos.

A segunda parte vem no Intenso Bombardeamento Tardio, quando um fenômeno gravitacional iniciou um processo de envio de muitos desses objetos gelados na direção do sistema solar interior, tendo muitos deles caído na Terra. Com isso, uma massa imensa de água se formou em nosso planeta, com a ajuda da pressão atmosférica da Terra.

Boa parte dos materiais orgânicos daqui provavelmente vieram para a Terra da mesma maneira, dando origem à vida.

7. Micrometeoritos caem na Terra sobre a forma de chuva


Estima-se que em torno de 10 mil toneladas de micrometeoritos caem na Terra todos os dias, sendo muitos deles pequenos pedaços de rocha por vezes com pequenas frações de ferro, que cruzam nosso caminho.

Acredita-se que a maioria desses pequenos viajantes, que consiga sobreviver ao atrito com a atmosfera que incinera objetos entrantes, acaba ficando presos na atmosfera superior e passe realmente a fazer parte dela. Em um dado momento, eles se misturam com o vapor de água, aglomerando-se e depois caindo sobre a superfície na forma de chuva.

Então, na próxima vez que molhar-se numa chuva de verão, saiba que pode estar em contato com bilhões de pequenas partículas de poeira estelar, restos da formação planetária, talvez pedacinhos de Marte ou da lua.

6. Há mais de 10^30 vírus nos oceanos do mundo


Através de sua pesquisa, Curtis Suttle (da Universidade de British Columbia) passou um tempo significativo a contar fisicamente o número de vírus localizados em várias partes do oceano. Em última análise, ele concluiu que cada litro de água do mar contém cerca de 3 bilhões de vírus. Considerando o fato de que os geólogos estimam que o oceano contém cerca de 1,3×1021 litros de água, devemos ter cerca de 4 E 30 (4 seguido de 30 zeros) vírus ao todo.

Uma curiosidade é que se pudéssemos empilhar esse número colossal de seres microscópicos, cobriríamos algo como 10 milhões de anos-luz – uma medida mais que astronômica, galáctica. Uma ano-luz equivale a 9,46 trilhões de km. A nossa galáxia, a Via Láctea, tem 100.000 anos-luz de diâmetro. 10 milhões de anos-luz daria o diâmetro do Grupo Local de Galáxias, que abrange 35 galáxias, entre elas a nossa.

5. A vida pode sobreviver em regiões “inabitáveis” do fundo do mar


A maioria de nós mantém uma boa ideia das variáveis necessárias para nossa sobrevivência – água, alimentos, oxigênio, luz solar… – tudo isso geralmente considerado imperativo para a nossa forma de vida.

Imagine a surpresa dos biólogos quando vida foi descoberta ao explorarem alguns dos mais profundos lugares de nosso planeta, onde as condições são mais adversas que quaisquer outras localidades já vistas.

As formas de vida encontradas são comparáveis a potenciais formas alienígenas. Algumas delas, como os vermes-tubo, são criaturas de três metros de comprimento, sem olhos, bocas ou intestinos. Outros, como bactérias que forma encontradas dentro de fontes hidrotermais, vivem a mais de 2.000 metros abaixo do nível do mar – onde não só há ausência de luz solar, como a pressão é substancialmente maior do que se poderia experimentar na superfície, e as temperaturas podem exceder os 400 graus Celsius. Para sobreviver, algumas formas de vida extraem energia a partir do sulfeto de hidrogênio proveniente das fontes hidrotermais, num processo chamado “síntese química”.

Na parte mais profunda do oceano, na Fossa das Marianas, além de outros seres foi encontrada uma peculiar ameba gigante, com 10 centímetros. Esses seres vivem a quase 11 quilômetros de profundidade com uma pressão 1.100 vezes maior que a da atmosfera ao nível do mar.

A vida nesses estremos obscuros tem sido uma grande esperança para a procura por formas de vida extraterrestre em mundos com oceanos obscuros como Europa, a lua de Júpiter citada no item 9.

4. Há mais moléculas em um litro de água que litros de água no oceano


Se você despejasse uma garrafa de água no oceano, e viajasse para o outro lado do mundo para pegar água do oceano com essa mesma garrafa, qual a chance de pegar ao menos uma molécula da mesma água que despejou anteriormente? Provavelmente nula, dada a imensa quantidade de água em um oceano.

Na verdade, as chances são muito boas (na casa dos dígitos quádruplos) de que você não só 
encontre uma molécula idêntica de água: cerca de 8.000 exatamente. Mas como?


Um litro de água tem um monte de moléculas nele. Na verdade, há mais moléculas em um litro de água do que litros de água em todos os oceanos da Terra. Por conta disso, as chances são boas de encontrar não apenas uma, mas dígitos quádruplos de moléculas idênticas (cerca de 8.000). Esses números são discriminados aqui.

Importante lembrar que isso é apenas um teste de lógica numérica, que não deve ser levado ao pé da letra.

3. Algumas das moléculas de água que consumimos já foram bebidas por dinossauros



Como vimos desde as séries fundamentais, a água tem um ciclo bastante complexo: é consumida por seres vivos, devolvida a terra, evaporada, forma nuvens, precipita nas chuvas – obviamente, isso não é tudo, mas é um bom resumo do que acontece.

Isso essencialmente significa que a água é constantemente reciclada. No entanto, as moléculas por si próprias mudam de estado (sólido, líquido e gasoso) o tempo todo. Embora, como na fotossíntese ou na radiação, elas possam ser separadas em suas partes constituintes – hidrogênio e oxigênio, na maior parte das fases dos ciclos, elas permanecem as mesmas, e já encontramos vários leitos de rios antigos que contém moléculas de água com milhões de anos de idade, quando dinossauros ainda andavam por aí.

Uma vez sabido que moléculas são pequenas e numerosas, passam por vários ciclos e processos na natureza, podemos calcular a quantidade de água que herdamos da época dos dinossauros. Segundo os cientistas, as plantas consomem 12 trilhões de quilos de água por ano, de uma quantidade de 1.400 bilhões de bilhões de quilos; assim, a maioria das moléculas de água é separada a cada 100 milhões de anos. 

Considerando que a distância entre nós e os dinossauros é 65 milhões de anos, as estimativas dizem que mais da metade das moléculas de nossa água (uns 57%) eram ingeridas por eles. Ou, para quem preferir, algumas das moléculas mais recentes em seu copo d’água passaram através da bexiga de Einstein, Shakespeare, Cleópatra, Issac Newton e talvez até Confúcio.

2. Se a Terra parasse de girar, toda a nossa água iria para os pólos



Entre outras coisas terríveis que aconteceriam se a Terra parasse de girar, toda a água se acumularia nos pólos. Isso aconteceria porque a migração oceânica cessaria, e toda a água se deslocaria da parte equatorial para as polares. 

A rotação é um elemento fundamental da formação planetária, pois equilibra o campo magnético e dá movimento as massas oceânicas e atmosféricas. Dois super oceanos nos pólos gélidos e sem chão pra pisar, e equador seco de um lado pelo calor solar, e congelado do outro por uma noite de meio ano é o que uma Terra sem giro causaria.

1. Super Barragens podem frear a rotação da Terra


Talvez alguns não achem o assunto mais interessante dessa lista, mas certamente é de grande importância. É necessário uma discussão em torno dos impactos ambientais de algumas tecnologias modernas.

Durante os últimos 40 ou 50 anos, temos visto uma concentração significativa em formas de geração de energia. Um avanço que tem sido massivo está na forma de barragens hidrelétricas, que apesar de geralmente caras, são uma fonte de energia limpa. A princípio, parece um bom investimento, mas logo surgem preocupações surpreendentes, como o fato de que elas podem alterar a rotação orbital do planeta.

O maior exemplo é a Three Gorges Dam, Barreira das Três Gargantas, na China. É uma barreira peso-pesado que, quando cheia, contém 42 bilhões de toneladas de água – um volume de 39 km³, na capacidade total.

Esta grande mudança na distribuição de massa em relação à rotação da Terra tem aumentado o tempo de um dia em 0,06 microsegundos. Isso com apenas essa barreira, sem contar as outras superbarragens que existem no globo.

Certamente, 60% de um microsegundo não parece muito, mas a soma futura de várias barragens operantes simultaneamente pode trazer consequências maiores. Associadas a outros fenômenos naturais responsáveis pela gradual freagem da rotação, como o afastamento da lua, esses números podem passar a ser significativos.

Fonte: Hypescience.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Imagens do céu de outros planetas do sistema solar

Quando olhamos para o céu azul que cerca a Terra, vemos o Sol brilhando. A noite enxergamos a Lua passeando sobre nossas cabeças, com diversas estrelas lhe fazendo companhia. Essa é a visão que temos do Universo do lugar de onde moramos, mas como será que é a paisagem quando vista de outros planetas?


Lua

Essa é uma imagem clássica e também uma das mais belas que se tem registro. É a visão do Universo a partir da Lua:




Imagem criada por um artista para demonstrar como seria um eclipse do Sol visto da Lua:



Marte

Como nós já exploramos Marte algumas vezes, podemos ter uma boa ideia de como é o céu no planeta vermelho. E é assim que ele parece ao meio dia:




No pôr do sol:





Júpiter e suas luas

Júpiter é o grande senhor dos planetas no Sistema Solar e possui 66 luas em sua órbita. Uma das mais famosas é a Europa, um dos lugares onde os cientistas acreditam que possa haver vida em oceanos que ficam abaixo da superfície congelada. E caso houvessem criaturas vivas por lá, é assim que veriam o Universo:





Saturno

Saturno, com seus anéis, é uma das grandes belezas do Sistema Solar e seria dessa maneira que uma pessoa veria o Universo a partir desse planeta:





Plutão

Por estar muito longe do Sol, Plutão é uma planeta congelado que vive há milhões de quilômetros daqui, junto com seu pequeno satélite natural chamado Charon. E é assim que se enxerga o Universo de lá:



Fonte: Minilua.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

4 problemas matemáticos "infinitos"

O infinito não é um número, não é uma medida: é uma ideia, que representa o que não tem limites ou fim. O conjunto dos números naturais, por exemplo, é infinito, por que não importa qual o número que você tem, sempre poderá adicionar 1 e obter o número subsequente.

Mesmo sendo a representação de uma ideia, e não um número, o infinito tem algumas propriedades numéricas que permitem que a gente trabalhe com ele.

Por exemplo, se representarmos esta ideia com o símbolo ∞, podemos escrever ∞ + 1 = ∞, que pode ser interpretado com “se algo não tem fim, você pode somar 1 e ela ainda será sem fim”.


A coisa mais importante sobre o infinito é que – ∞ < x < ∞, onde x é um número real, que é uma abreviação para a frase "menos infinito é menor que qualquer número real, e infinito é maior que qualquer número real".

Algumas operações com o ∞ são indefinidas, como, por exemplo, ∞ + ∞ = ∞, ou - ∞ + - ∞ = ∞. Além disso, existem também os conjuntos com infinitos elementos, e a ideia de tamanhos diferentes de infinitos.

Mas o mais bizarro são os paradoxos que temos com os números infinitos. Um paradoxo é uma noção verdadeira que desafia nossa intuição, ou até mesmo a lógica. Vejamos alguns paradoxos envolvendo o infinito:

1. Hotel de Hilbert


Imagine um hotel com infinitos quartos, e que todos eles estão ocupados. Chega um viajante no hotel, e pede para se hospedar. Só que não tem vagas; apesar de ter infinitos quartos, o hotel já está totalmente ocupado.

Mas o gerente é um sujeito que não manda ninguém embora, e faz o seguinte: pede para o hóspede do quarto 1 se mudar para o quarto 2, o hóspede do quarto 2 se mudar para o quarto 3, o hóspede do quarto 3 se mudar para o quarto 4, e assim por diante.

E pronto, o hotel que estava cheio, agora tem uma vaga para o novo hóspede. Usando esta estratégia, o gerente do hotel pode acomodar um novo hóspede, 10 novos hóspedes, um milhão de novos hóspedes, ou até um número infinito de novos hóspedes.

Este paradoxo foi proposto pelo matemático alemão David Hilbert, e é um paradoxo porque a nossa definição de hotel cheio é que não há vagas para novos hóspedes. Mas se o hotel tiver infinitos quartos, mesmo que todos eles estejam cheios, ainda assim dá para acomodar um conjunto de novos hóspedes, até mesmo infinitos novos hóspedes.

2. Trombeta de Gabriel


A Trombeta de Gabriel, ou a Trombeta do Anjo Gabriel, ou ainda a Trombeta de Torricelli é uma superfície na forma de um funil (ou de trombeta). Ela começa larga e vai afinando rapidamente, mas nunca fica fechada – ou seja, segue até o infinito.

A superfície da trombeta é infinita, mas o volume que ela envolve não é infinito (uma ideia matemática). Suponha que você tenha que pintar de dourado o lado de dentro desta trombeta. A superfície dela é infinita, então você precisa de uma quantidade infinita de tinta, certo? Bem, você pode pegar uma quantia finita de tinta, correspondendo ao volume da trombeta, e jogar esta tinta na trombeta, deixando ela escorrer.

Você pode escolher aí o que vai te deixar mais desconfortável: se é uma superfície infinita envolver um volume finito, ou se é uma quantia finita de tinta cobrir uma superfície infinita.

O discípulo de Galileu Evangelista Torricelli foi o primeiro a pensar neste problema, que ele achou tão extraordinário que a princípio imaginou que tivesse feito alguma coisa errada.
Outros filósofos e matemáticos ficaram tão horrorizados com os paradoxos que surgiam com o infinito, que chegaram a propor o banimento da ideia.

3. O enigma do jogo de dardos


Suponha que você tem um alvo, um dardo, e 100% de certeza que irá acertar o alvo em alguma parte. Agora pense na ponta do dardo, o ponto matemático exato da sua extremidade, e pense em um ponto matemático no alvo. A pergunta é, qual a probabilidade que aquele ponto tem de ser atingido pelo dardo?

Podemos começar supondo que há uma chance maior que zero daquele ponto ser atingido pelo dardo. Só que aí começam os problemas. Se há uma chance maior que zero de um ponto ser atingido, então há uma chance maior que zero para todos os outros pontos, de que eles serão atingidos pelo dardo. Mas existem infinitos pontos no nosso alvo.

Se você somar as probabilidades de todos os pontos, vai chegar à conclusão de que o alvo todo tem uma probabilidade infinita de que ser atingido, o que não faz sentido, já que esta probabilidade não pode ser maior que 100%.

E o que acontece se imaginarmos que a probabilidade de um ponto ser atingido é zero? Se a probabilidade de acertar aquele ponto particular é zero, então ela é zero para todos os outros pontos, e se somarmos as probabilidades de todos os pontos para ter a probabilidade de acertar o alvo, ela é zero. Mas temos certeza de que o alvo será atingido, como pode ser zero, então?

4. Duplicando seu dinheiro


Imagine que um cassino esteja oferecendo um novo jogo. O jogo começa com um real no banco de apostas. A pessoa joga uma moeda. Se sair cara, o que tem no banco de apostas é dobrado, se sair coroa, o jogo termina e o jogador ganha o que tiver no banco de apostas.

Quanto você pagaria para entrar neste jogo? Ou quanto seria justo para o cassino cobrar? Se você souber um pouco de matemática já deve ter ouvido falar em “esperança matemática”, ou seja, em um jogo envolvendo probabilidade do ganho esperado. E qual o ganho esperado neste jogo?

A maioria provavelmente apostaria R$ 5,00, talvez um pouco mais, mas o que a matemática diz é: “aposte o que você tiver, a esperança de ganho é infinito”. O jogador tem probabilidade de 50% de ganhar R$ 1, 25% de probabilidade de ganhar R$ 2, 12,5% de ganhar R$ 4, e assim por diante. O valor esperado é a soma da probabilidade multiplicada pelo valor do prêmio, assim:

E = 1/2 + 1/2 + 1/2 + 1/2 + …

Esta é uma soma de infinitas frações 1/2, e o resultado é infinito. Ou seja, matematicamente falando, a esperança matemática de ganho é infinita. Mas, paradoxalmente, muita pouca gente está disposta a pagar alguma coisa a mais que R$ 20,00 para jogar este jogo.

Obviamente, estamos falando de um cassino hipotético, capaz de colocar quanto dinheiro for necessário no banco de apostas. Na prática, haverá um limite para o prêmio máximo, e também para o número máximo de jogadas (ninguém vai ficar lançando uma moeda infinitas vezes).

Talvez o paradoxo surja daí: ninguém espera ou consegue entender um cassino capaz de cobrir um prêmio infinito ou uma série infinita de caras em uma série infinita de lances de moeda. 

Fonte: Hypescience.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Por que as estrelas "piscam"?

Observadas a partir da Terra, as estrelas aparentemente piscam – contudo, isso não passa de uma ilusão de óptica, já que, na verdade, a luz que emitem é constante. O que estaria por trás desse fenômeno? Há pelo menos duas explicações possíveis.




A primeira estaria na atmosfera terrestre: quando atravessada pela luz das estrelas, provoca interferência, já que é densa e instável e sua temperatura varia conforme a camada. É como observar um objeto no fundo de uma piscina: a luz é desviada pela água antes de chegar aos nossos olhos, fazendo com que o objeto esteja aparentemente em movimento.

Se fosse este o caso, por que a lua e planetas do nosso sistema solar também não “piscam”, já que sua luz (refletida do sol) também atravessa a atmosfera terrestre? De acordo com o astrônomo Phil Plait, do blog Bad Astronomy, esses corpos celestes estão muito mais próximos de nós do que a maioria das estrelas, o que os faz parecer maiores e torna o desvio da luz praticamente imperceptível.

A segunda teoria é a de que a chamada “nuvem de Oort” (supostamente localizada a cerca de 1 ano-luz do sol, nos limites do nosso sistema solar) seja responsável por causar esse desvio na luz das estrelas. Como outros planetas estão dentro dela, a luz que refletem não precisa atravessá-la antes de chegar à Terra.

Independentemente da causa, astrônomos precisam driblar o fenômeno, e fazem isso de duas maneiras: usando telescópios equipados com lentes especiais, que compensam os desvios causados pela atmosfera, ou telescópios espaciais que orbitam fora da Terra.

Curiosamente, essa questão do “piscar” das estrelas chegou a ser tema de um livro, publicado em 1969 pelo ex-astrônomo Walt Cunningham, com o título “Importance of Observation that Stars Don’t Twinkle Outside the Earth’s Atmosphere” (“Importância da Observação de que Estrelas não Piscam fora da Atmosfera Terrestre”).

Fonte: Hypescience.

terça-feira, 16 de julho de 2013

10 inventores que não ficaram ricos com seus inventos

Nem todo mundo desenvolve projetos pensando no lucro financeiro. Muitos têm grandes ideias, criam objetos que logo se tornam parte de nossas vidas cotidianas, e permanecessem vivendo sem receber um centavo, apesar de suas invenções serem presentes em quase todas as casas e instituições do mundo. Confira:

10. LEDs


Quando Nick Holonyak Jr inventou o primeiro LED com utilidade prática em 1962, ele previu que substituiria a lâmpada de Edison um dia – e, de fato, hoje a tecnologia é usada em lâmpadas e televisores. Os colegas de Holonyak disseram que ele deveria ganhar o Prêmio Nobel, mas ele respondeu, humildemente, que era “ridículo pensar que alguém lhe devia algo” e que “somos sortudos de estarmos vivos, no final das contas”.

9. Post-It Notes


A companhia 3M vende bilhões de Post-It Notes a cada ano (aqueles bloquinhos de anotação adesivos), mas seus inventores se descrevem como “confortavelmente não ricos”. Eles foram coinventores do Dr. Spencer Silver, que em 1968 desenvolveu um adesivo que tinha uma “característica de removabilidade”.


8. AK-47


O rifle Kalashnikov, ou AK-47, foi inventado pelo soldado do exército soviético Mikhail Kalashnikov, enquanto ele se recuperava no hospital de ferimentos sofridos durante a Segunda Guerra Mundial. Kalashnikov afirmou que sua criação foi para o benefício de seu país.

7. Agulha de safira


Marie Killick inventou a agulha de safira usada em toca-discos, mas não pode licenciá-la. Apesar de anos de litígio, nunca ganhou qualquer dinheiro. Em 1958, ela ganhou uma ação judicial contra a empresa Pye, mas faliu no ano seguinte.

6. Aerodeslizador


O engenheiro Sir Christopher Cockerell usou um aspirador de pó e latas para testar teorias enquanto desenvolvia seu aerodeslizador, um veículo que se apoia num colchão de ar e é capaz de atravessar diversos tipos de solo, bem como deslocar-se na água. Sua invenção cruzou o Canal da Mancha com sucesso em 1959. Cockerell foi condecorado, mas lutou por anos para obter uma remuneração modesta por sua criação do National Research Development Corporation (Corporação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento, órgão não governamental).

5. Tetris


O programador de computador russo Alexey Pajitnov desenvolveu o jogo Tetris juntamente com colegas em um centro de pesquisa financiado pelo governo russo em 1985. Ele só começou a receber royalties 10 anos depois, quando formou a empresa The Tetris Company.

4. Rádio movido a manivela


O inventor Trevor Baylis disse recentemente que não podia mais se dar ao luxo de viver em sua casa em Twickenham, Londres, porque, apesar de milhões de vendas em todo o mundo, a empresa com a qual ele fez negócio mudou o design de sua invenção, e ele perdeu seus direitos sobre o produto – e com isso, participação nos lucros. “A maioria de nós não cria coisas por dinheiro, mas pela alegria”, contou Baylis. “Eu sei que pelo menos eu deixei minha marca com o rádio e outras coisas que eu inventei”.

3. Máquina de karaokê


O empresário japonês Daisuke Inoue ganhava dinheiro tocando bateria em uma banda sem vocalista, que permitia que os frequentadores do bar tomassem o microfone e cantassem. Uma vez, quando ele não podia participar de uma noite de show, gravou a música de apoio em uma fita. Mais tarde, criou 11 aparelhos de “Karaokê” (que significa “orquestra vazia” em japonês) que ele alugava para quem quisesse. Como não patenteou sua invenção, não ganhou quase nada por ela.

2. MP3


O MP3 tornou-se rapidamente padrão para transferência de música através da internet. O alemão Karlheinz Brandenburg começou a trabalhar no projeto deste formato de arquivo em 1980, mas porque não tinha dinheiro para distribuir o software, ele foi comercializado como shareware (distribuído gratuitamente, com limitações).

1. World Wide Web


Sir Tim Berners-Lee, que criou a web para ajudar os cientistas que trabalhavam no laboratório europeu CERN, disse que o segredo do rápido sucesso de sua invenção foi o fato de que ele a tornou livremente disponível. Isso mostra que nem todos os inventores são conduzidos pelo lucro, mas sim que alguns querem realmente contribuir para o “bem comum”. Na verdade, muitas pesquisas são feitas em primeiro lugar em nome da ciência e são financiadas pelo governo, para só depois alcançarem o desenvolvimento comercial. O iPhone, por exemplo, não é uma grande invenção de Steve Jobs e da Apple; seus componentes vitais, como a tela, o chip e o processador tiveram suas origens em pesquisas financiadas pelo governo.

Fonte: Hypescience.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

As mais belas imagens de trombas d´água que você verá hoje

Trombas d’água são fenômenos meteorológicos belos. Parecidos com tornados, elas se formam da mesma forma e em condições semelhantes, mas sempre sobre ou perto de grandes volumes de água, como o oceano, os grandes rios amazônicos ou lagos.

Olhando a tromba d’água, tem-se a impressão que ela está aspirando o líquido, mas não se trata disso. Uma das condições para a formação da tromba d’água é a alta umidade do ar, e dentro dela esta umidade se condensa em gotículas, formando um tubo que parece feito de água.

Outra condição para a formação das trombas d’água é calor. Normalmente, elas se formam sob nuvens de tempestades, de cumulus a super-células (as nuvens que causam tornados), e são muito mais comuns na Flórida (EUA).

Geralmente, as trombas d’água causam danos só a pequenos barcos; seus ventos dificilmente passam dos 60 km/h, mas já houve fatalidades causadas por elas. A melhor maneira de evitar uma tromba d’água é se mover em uma direção a 90° do caminho aparente da tromba d’água. Como ela viaja devagar, qualquer barco motorizado consegue escapar. Elas também não duram muito – no máximo 20 minutos. 



Confira 14 imagens impressionantes desse lindo fenômeno da natureza:


LAGO HURON, EUA

HAWAI, EUA

KEY WEST, FLORIDA, EUA

FLORIDA, EUA

GEORGIA, EUA

PORTO RICO, 2010

OREGON, EUA

PRAIA DE ORMONT, FLÓRIDA, EUA

OHIO, EUA

PLATAFORMA DE PETRÓLEO EM CHAMAS

FLÓRIDA, EUA

VIRGÍNIA, EUA

GRANDE ISLE, LOUSIANA, EUA

RIO DE JANEIRO, BRASIL

FLÓRIDA, EUA