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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

10 cidades subaquáticas desconhecidas

Do Templo de Shore na Índia para as figuras de bronze misteriosas que revestem o piso do golfo de Nápoles, as vastas águas do planeta estão cheias de restos de civilizações antigas. Cada ruína submersa em que tropeçamos no fundo do mar é um lembrete de que, não importa quão poderosos nossos reinos e cidades sejam, não são páreo para a fúria do oceano. Confira:

10. Lago Fuxian

 

Em 2001, uma equipe de arqueólogos encontrou uma vasta coleção de edifícios submarinos no fundo do lago Fuxian, na China. Os locais já tinham alegado serem capazes de ver uma cidade fantasma sob suas águas em um dia calmo, e ao longo dos anos, as histórias se tornaram uma espécie de lenda. Em expedições de mergulho, os arqueólogos encontraram paredes, ruas pavimentadas com lajes e ruínas de uma cidade inteira espalhadas por 6,5 quilômetros quadrados. Depois de realizar datação por carbono em vários potes de barro, eles determinaram que a cidade tinha cerca de 1.750 anos de idade. Acredita-se que uma seção inteira dela simplesmente tenha deslizado para dentro do lago, onde foi preservada por todos esses anos.

9. Eidum

O Mar Frísio é uma grande massa de água que corre ao longo da fronteira noroeste da Alemanha. Lá, há uma estreita faixa de ilhas chamadas Ilhas Frísias, que estão sendo corroídas pelas marés que golpeiam a costa alemã. Elas estão cada vez menores, e pelo menos uma delas (Sylt) costumava ser cerca de 300 metros maior do que é agora. Sabemos disso porque algumas centenas de metros ao largo da sua costa atual fica um assentamento subaquático, Eidum.



Acredita-se que Eidum foi construída em algum momento dos anos 1300, e construída novamente, e novamente, e novamente… Devido à sua localização, a cidade pesava e era engolida pelo Mar do Norte periodicamente. Em 1436, uma enchente devastou completamente a área, matando 180 pessoas e forçando os habitantes da cidade a se deslocar para um lugar mais alto. Eles foram para o que se tornou a moderna Westerland, que agora é uma cidade de praia. De acordo com um relato alemão de 1800, os restos de Eidum ainda eram visíveis centenas de anos mais tarde, na maré baixa.

8. Olous

     






Creta é uma ilha ao largo da costa da Grécia no Mar Mediterrâneo, e sua antiga geografia era muito maior do que é hoje. Devido à erosão do mar e a terremotos, algumas seções da ilha “caíram” no mar, e Creta tornou-se um destino turístico interessante para mergulhadores, que gostam de ver ruínas submersas de estruturas do passado. Uma delas é a cidade-estado de Olous, que foi um centro próspero com cerca de 40.000 habitantes. Embora equivalente a outras cidades gregas da época em termos de indústria, comércio e arquitetura, Olous tinha uma falha trágica: foi construída em uma faixa costeira arenosa, ao invés de baseada em calcário como a maioria das outras cidades da ilha. Agora, os restos de Olous são facilmente acessíveis para mergulhadores e praticantes de snorkel na baía de Poros. A estrutura mais notável é a muralha da cidade antiga, que se eleva acima da linha da água na maré baixa.

7. Palácio de Helig

   
 

Há uma lenda que fala de um príncipe galês chamado Helig ap Glanawg que construiu um palácio enorme no norte do País de Gales durante o século VI. De acordo com as histórias, o seu reino se estendia em toda a área que é agora a baía de Conwy. Depois que o palácio foi construído, uma tempestade o atingiu e o mar inundou a área, submergindo tudo ao seu redor. Até hoje, muitos acham que esse conto é um mito, mesmo que haja um cume de terra de cerca de três quilômetros ao largo da costa da baía. O cume é chamado Llys Helig (galês para Palácio de Helig), e algumas pessoas acreditam que marca o local do palácio lendário, enquanto outros dizem que é uma formação rochosa natural. Pesquisas geográficas também já descobriram uma parede submersa que atravessa a área, e que pode datar do século VI.


6. Mulifanua

   

    Mulifanua é uma pequena aldeia situada no extremo norte de Upolu, uma ilha de Samoa. É usada principalmente como uma estação de ferry para a balsa que vai para Savai’i, uma ilha ao norte. Foi ao expandir esta linha de ferry na década de 70 que trabalhadores descobriram milhares de cacos de cerâmica espalhados no fundo do mar. Investigações arqueológicas posteriores mostraram que os fragmentos eram os restos de uma aldeia Lapita, possivelmente uma das maiores da região. Lapita era uma cultura antiga que os cientistas creem que se ramificou para a população moderna que habita a Micronésia e a Polinésia hoje. A aldeia descoberta na baía de Mulifanua é um dos assentamentos Lapita mais avançados, coisa que os pesquisadores sabem porque foi o único local de escavação no qual cerâmica decorada foi encontrada. É também o mais antigo que conhecemos: a cerâmica foi datada de cerca de 800 aC, 500 anos mais velha do que as encontradas em outros assentamentos.

5. Pheia

             

 Imortalizada em dezenas de obras de ficção, a Guerra do Peloponeso ocorreu no século V aC entre a cidade-estado de Atenas e vários exércitos do Peloponeso, que se autoproclamavam a Liga do Peloponeso. A guerra durou quase 30 anos, variando por todo o Mar Egeu e o Mediterrâneo Norte. Uma das cidades envolvidas na guerra foi Pheia, conquistada pelos atenienses e transformada em uma espécie de central de transporte para suprimento militar. Perto do final do século V, a área ao longo da costa ocidental da Grécia foi abalada por um terremoto que mergulhou a cidade de Pheia cinco metros abaixo da superfície do Mediterrâneo. Ela caiu no esquecimento até 1911, quando uma equipe de escavação encontrou a antiga civilização. Desde então, vários arqueólogos estudaram as ruínas de Pheia, mas nós ainda não sabemos muito sobre esta cidade importante da história.

4. Atil

              

Os khazares (ou cazares) eram uma antiga raça de nômades que viveu e viajou pelas regiões montanhosas do sudeste da Ásia durante o século VIII dC. Após a Segunda Guerra Árabe-Khazar, eles clamaram a pequena cidade portuária de Atil como a capital de seu império. Conhecida como Khamlij em textos árabes, Atil se tornou um importante ponto de parada ao longo da Rota da Seda, o que ajudou a tornar a região uma espécie de caldeirão cultural. Logo, ela se transformou no lar comum de cristãos, judeus e muçulmanos. Mas, em algum momento durante o final dos anos 900, um desastre aconteceu. O príncipe Svyatoslav I de Kiev atacou a cidade e a deixou em ruínas, que ficaram perdidas por mais de um milênio. Devido à sua posição no Mar Cáspio, acreditava-se que os restos da cidade haviam sido varridos, mas, em 2008, um professor russo chamado Dmitry Vasilyev descobriu restos do século VIII ao longo da borda norte do Mar Cáspio. A descoberta foi provisoriamente chamada de “ruínas de Atil”, embora isso ainda precise de confirmação.

3. Rungholt

   
     

Às vezes, uma cidade de ilha é puxada lentamente para o mar pela erosão das marés. Outras vezes, a ilha inteira cai no oceano sem deixar vestígios. Esse foi o caso da Ilha de Strand, localizada no Mar do Norte, que foi destruída por uma tempestade no início de 1600. Como ela não existe mais, somente algumas ilhotas fragmentadas, tem sido bastante difícil de localizar sua única “ex-cidade”, Rungholt.
Em 1362, o Mar do Norte experimentou a lendária Grote Mandrenke, uma enorme tempestade atlântica que varreu a costa da Inglaterra, Alemanha e Países Baixos. Com um número de mortos estimado em 25.000, a tempestade também limpou Rungholt do mapa. Nos próximos 700 anos, mergulhadores encontraram relíquias de Rungholt no fundo do mar, mas a cidade em si nunca foi encontrada.

2. Fanagoria

            

     No auge de sua civilização, os gregos estavam espalhados por quase todo o Mar Mediterrâneo, até a Rússia moderna. O império grego se estendeu ao longo da borda norte do Mar Negro e fundou mais de uma dúzia de cidades portuárias sobre as fronteiras da Romênia, Bulgária e Ucrânia. Uma delas foi Fanagoria, localizada na Península de Taman. A história (e lenda) da cidade permitiu que arqueólogos descobrissem com qual cidade grega estavam lidando após a sua descoberta. Segundo a história, Fanagoria foi invadida por Mitrídates VI, rei do Império Pontus, no primeiro século aC. Os moradores locais, infelizes com o rumo dos acontecimentos, se alinharam com o Império Romano para expulsar o rei invasor, desencadeando as Guerras Mitridáticas. Quando uma equipe de escavação subaquática explorou a cidade em ruínas em 2011, descobriu uma enorme lápide de mármore com a seguinte inscrição: “Hypsikrates, esposa do Rei Mitrídates Eupator Dionysos, Farewell”. Na parte da cidade que está na terra, há uma vasta necrópole (cidade de túmulos). Estima-se que existam milhares de sarcófagos na “Fanagoria dos mortos”.

1. Saeftinghe

            

A cidade holandesa de Saeftinghe tem uma história trágica. No ano de 1200, uma ampla faixa de pântano foi drenada para fornecer mais terra arável para agricultura e pecuária. Por centenas de anos, a região tornou-se extremamente próspera. Infelizmente, em 1570, uma inundação maciça dizimou todo o terreno circundante. A cidade em si milagrosamente sobreviveu ao dilúvio, mas menos de 15 anos mais tarde, os próprios holandeses levaram Saeftinghe à sepultura, destruindo um dique durante a Guerra dos 80 Anos. Agora, a região de Saeftinghe é um atoleiro, uma vasta área de pântanos e deltas de areia que se estende por 3.850 hectares. Houve várias tentativas de escavar a cidade perdida, nenhuma bem sucedida. Há visitas guiadas que levam turistas para perto da região, mas é proibido entrar em Saeftinghe sem guia, porque uma maré pode surgiu milhares de metros no interior e cobrir a terra toda em água em questão de minutos.

Fonte: Hypescience.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

5 motivos para acreditar que estamos evoluindo


Muitas pessoas não sabem o enorme progresso que a maioria dos países têm feito nas últimas décadas, principalmente porque os noticiários estão recheados com a desgraça que os seres humanos provocam diariamente. Que tal atualizar essa visão de mundo, ganhar um pouco de perspectiva e, de quebra, de esperança?

1. O rápido crescimento populacional está chegando ao fim

  De forma gradual, as forças demográficas que impulsionaram o crescimento da população mundial no século 20 estão mudando. Cinquenta anos atrás, a taxa média mundial de fertilidade – o número de bebês nascidos por mulher – era 5. Desde então, esse número caiu para 2,5 – algo sem precedentes na história da humanidade. A fertilidade continua tendendo para baixo. Tudo graças a uma poderosa combinação de educação feminina, acesso a contraceptivos e ao aborto, e aumento da sobrevivência de crianças.


As consequências demográficas são surpreendentes. Na última década, o número total global de crianças de 0-14 anos se estabilizou em torno de dois bilhões, e os especialistas das Nações Unidas preveem que a população vai continuar assim ao longo deste século. É isso mesmo: a quantidade de crianças no mundo de hoje é o máximo que haverá. Entramos na era do pico de crianças. A população continuará a crescer à medida que essa geração envelhecer. Assim, novos adultos serão adicionados à população mundial, mas, em seguida, na segunda metade deste século, o rápido crescimento da população mundial vai finalmente chegar ao fim.

2. Países “desenvolvidos” e “em desenvolvimento” não existem mais

Cinquenta anos atrás, nós tínhamos um mundo dividido. Havia dois tipos de países – “desenvolvidos” e “em desenvolvimento” – e eles diferiam em quase todos os sentidos. Um tipo de país era rico, e o outro pobre. Um tinha pequenas famílias, o outro famílias grandes. Um tinha longa expectativa de vida, o outro curta. Um deles era politicamente poderoso, o outro fraco. E entre esses dois grupos, não havia quase ninguém.


Tanta coisa mudou que os países do mundo de hoje desafiam todas as tentativas de classificá-los em apenas dois grupos. Assim, muitos do grupo anteriormente “em desenvolvimento” estão alcançando os mais avançados. Entre as nações no topo da liga de saúde e riqueza, como Noruega e Cingapura, até as nações mais pobres devastadas pela guerra civil, como a República Democrática do Congo e a Somália, existem países ao longo de todo um espectro socioeconômico. Aliás, a maioria das pessoas do mundo vive no meio. Brasil, México, China, Turquia, Tailândia e muitos outros países estão agora mais parecidos com os países mais desenvolvidos em diversos aspectos do que com os mais pobres. Metade da economia do mundo – e mais da metade do crescimento econômico do mundo – está agora fora da Europa Ocidental e da América do Norte.

3. As pessoas estão muito mais saudáveis


Cinquenta anos atrás, a expectativa média de vida no mundo era de 60 anos. Hoje, é de 70 anos. Além do mais, essa média na década de 1960 mascarou um enorme fosso entre a expectativa de vida em países “desenvolvidos” e “em desenvolvimento”. Agora, a média atual de 70 anos aplica-se à maioria dos povos do mundo (diferente da riqueza). Por exemplo, o Vietnã tem a mesma saúde que os EUA tinham em 1980, mas até agora apenas a mesma renda per capita que os EUA tinham em 1880.








Por trás do aumento da expectativa de vida encontra-se uma queda expressiva da mortalidade infantil. Tragicamente, 7 milhões das 135 milhões de crianças nascidas a cada ano ainda morrem antes dos cinco anos de idade. Mas, em 1960, uma em cada cinco crianças morriam antes da idade de cinco anos. Hoje é uma em 20, e a taxa continua caindo. Um mito comum é que os cuidados de saúde – por salvar a vida de crianças pobres – só levam ao crescimento populacional mais rápido. Paradoxalmente, o oposto é verdadeiro. Por quê?

Porque só há demanda para o planejamento familiar quando a mortalidade infantil cai bastante. Antes que isso aconteça, as mulheres continuam a ter filhos. As mais rápidas taxas de crescimento populacional hoje estão nos países mais pobres e em guerra com a maior mortalidade infantil, como o Afeganistão e a República Democrática do Congo. Quando a taxa de mortalidade diminui, a demanda por planejamento familiar sobe.

4. Mulheres estão recebendo educação melhor

 A maior mudança para meninas e mulheres jovens no mundo de hoje é, provavelmente, mais educação. No mundo como um todo, homens com idade entre 25 e 34 anos passam, em média, oito anos na escola, e as mulheres da mesma faixa etária já estão logo atrás, com uma média de escolaridade de sete anos.




De fato, em alguns países mais pobres, como Bangladesh, as meninas agora frequentam a escola primária e secundária nos mesmos números que os meninos. As 60 milhões de crianças no mundo que ainda nem sequer vão para a escola primária fazem isso quase sempre por causa de sua pobreza extrema – elas precisam trabalhar. Apenas cerca de 10% das meninas não podem ir à escola por causa de tabus culturais.

A melhor educação das meninas é apenas um primeiro passo no longo caminho para a igualdade de gênero. No entanto, a violência contra as mulheres e as restrições sobre os seus direitos de escolher como viver suas vidas agora estão substituindo a falta de escolaridade como a principal injustiça de gênero.

5. O fim da pobreza extrema está à vista


O que é pobreza extrema? Os economistas definem como uma renda de menos de US$ 1,25 (cerca de R$ 2,50) por dia. Na realidade, isso significa que uma família não pode ter a certeza de que vai comer no dia seguinte. As crianças têm de trabalhar em vez de ir para a escola. Elas morrem de causas facilmente evitáveis, como pneumonia, diarreia e malária. E para as mulheres, isso significa fertilidade descontrolada e famílias de seis ou mais filhos.







Mas o número de pessoas em situação de pobreza extrema, de acordo com o Banco Mundial, caiu de dois bilhões em 1980 para pouco mais de um bilhão hoje. Apesar de muitas pessoas no mundo ainda viverem em uma renda muito baixa, seis dos sete bilhões já estão fora da pobreza extrema e esta é uma mudança fundamental. Essas famílias têm menos filhos, dos quais a grande maioria vai sobreviver, obter comida suficiente e ir à escola. Na verdade, pela primeira vez, a evidência sugere que agora é possível para o último bilhão também sair da miséria nas próximas décadas. Mas isso só acontecerá se eles receberem, de seus governos e do mundo em geral, a ajuda que precisam para se manterem saudáveis e terem educação

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Civilização mais antiga do mundo foi encontrada no Japão e podem mudar o rumo da história

Desde 1995, mergulhadores e cientistas japoneses estudam uma das mais importantes descobertas arqueológicas do planeta, misteriosamente ignorada pela imprensa ocidental.



Localizada a alguns quilômetros da ilha de Yonaguni, estão os restos submersos de uma cidade muito antiga. Muito antiga MESMO! Os estudos geológicos calcularam a idade destes monumentos como tendo 11.000 anos de idade, o que os colocaria como uma das edificações mais antigas do planeta.

Ao longo de mais de uma década de explorações, mergulhadores já haviam localizado nada menos do que oito grandes estruturas feitas pelo homem, incluindo um enorme platô com mais de 200m de comprimento, uma pirâmide no mesmo estilo das astecas e maias (constituídas de 5 andares e alinhadas de acordo com pontos cardeais), bem como um conjunto completo de zigurates, demarcando áreas e regiões específicas no platô.

Assim como são “coincidências” o fato das pirâmides do Egito estarem alinhadas com a constelação de Orion (Osíris), as pirâmides encontradas na China alinharem perfeitamente com a constelação de Gêmeos, os Templos astecas de Tecnochtitlan estarem alinhados com a constelação de Urso, Angkor Wat (aqueles templos que a Lara Croft explora no Cambodja) estarem alinhados com a constelação do Dragão e assim por diante.





Uma estrutura que se pensa ser a construção mais velha do mundo, com quase duas vezes a idade das grandes pirâmides do Egito, foi recentemente descoberta. A formação retangular de pedras abaixo do mar na costa do Japão poderia ser a primeira evidência de uma desconhecida civilização anterior a Idade da Pedra, dizem os arqueólogos. O monumento tem 600 pés de largura e 90 pés de altura e foi datado com pelo menos 8.000 a.C.
Equipe do dr. Masaaki Kimura, da Universidade de Ryûkyû, exploram o sítio arqueológico submarino. Escadarias, rampas, terraços, entalhes na rocha e outros indícios da "mão humana", como ferramentas. Yonaguni pode ser o mais antigo conjunto arquitetônico da história.



No arquipélago de Ryûkyû, a 480 km a sudoeste de Okinawa - Japão, as águas em torno da ilha de Yonaguni escondem um conjunto de misteriosas ruínas magalíticas. O território, de 28,88 km² e uma população de pouco mais de mil e setecentas pessoas, atraiu a atenção de historiadores, arqueólogos e outros cientistas quando, em 1985, um mergulhador descobriu as magníficas estruturas de pedra submersas nas águas que circundam a ilha.

Quando fotos do lugar foram divulgadas, imediatamente começou a polêmica sobre a origem dos terraços e escadarias. Muitos estudiosos recusaram aceitar que as ruínas sejam de construções feitas por mão humana. As formas geométricas, os ângulos muito certos, foram atribuídos a "agentes naturais". Entretanto, outros pesquisadores afirmam que o fundo do mar de Yonaguni é o túmulo de uma próspera civilização possivelmente mais antiga que Suméria, Egito, Índia ou China.

Em 1997, dr. Masaaki Kimura, professor da Universidade de Ryûkyû, PHD em geologia marinha, publicou A Continent Lost In The Pacific Ocean, onde defende a teoria da civilização submersa; no mesmo ano, uma equipe da universidade empreendeu estudos no sítio arqueológico.

Em 04 de maio de 1998, partes da ilha e das ruínas foram sacudidas por um terremoto. Depois do abalo, foram realizadas filmagens submarinas. Constatou-se que haviam surgido novas estruturas de forma similar aos zigurats da Mesopotâmia. Estes seriam, então, os edifícios mais antigos do mundo. Foram encontradas marcas nas pedras que evidenciam o trabalho feito nelas, incluse entalhes. Também foram achadas ferramentas e uma pequena escadaria. A hipótese de formação natural em Yonaguni tornou-se, então, pouco plausivel.

O Enigma da Face

Submersa, 18 metros abaixo da superfície, surge uma cabeça megalítica, um rosto de pedra gasto pela erosão das águas que faz lembrar as cabeças de pedra de outros lugares antigos: Moais, no Pacífico; La Venta, Golfo do México.

Há 6 mil anos, as ruínas eram terras emersas, ligadas ao continente. A elevação do nível dos mares ao longo de eras fez submergir territórios como os da costa de Yonaguni. Há especulações sobre a "identidade" da civilização sepultada naquelas águas. Muitos falam em Atlântida mas, se parte de uma "civilização perdida" repousa no leito daquele mar então o mais certo é que seja a Lemúria ou Mu, ainda mais antiga, chamada pelos esotéricos de civilização da Terceira Raça.
Fonte: Fatos desconhecidos entre outros. (passou um episódio também no History Channel em Alienígenas do Passado)

segunda-feira, 6 de maio de 2013

7 esportes que já existiram e foram extintos


Na arquibancada, a torcida vibra. No centro da arena, os vencedores respiram aliviados. Houve uma época em que competições nem sempre tinham um final feliz – pelo menos para o perdedor. Cabeças voando e embates mortais não costumam fazer parte da programação nos atuais canais esportivos, mas antigamente a história era outra. Conheça 7 esportes da antiguidade que (por sorte) não existem mais:

1. Luta de gladiadores

 Arena lotada, embate acirrado, não há garganta que não pare de berrar. Podia ser o clássico bolão de domingo, não fosse uma pequena diferença: na fase “mata-mata” os competidores realmente lutam até a morte. A luta de gladiadores, entretenimento favorito das massas na Roma Antiga, não era passatempo para os fracos. Como poucos topariam apostar a vida na competição sangrenta, no “ringue” geralmente estavam escravos, forçados a brigar pela liberdade – ou, mais comumente, apenas para manter o próprio pescoço. Extremamente popular durante séculos, por influência do cristianismo a atividade sofreu declínio a partir do século 5.
2. Venatio

 Os anfiteatros romanos também eram palco para outro esporte cheio de sangue. Similares aos combates entre gladiadores, nas partidas de venatio a lógica de “brigar com alguém do seu tamanho” não era levada muito a sério. Na arena, homens eram colocados frente a frente com oponentes peso-pesado: deveriam derrotar animais ferozes como leões, tigres, ursos e elefantes. Apesar da batalha desigual, eram os animais que costumavam levar a pior contra os humanos munidos de armas e armaduras. A revanche vinha depois: uma variação do “esporte” também era aplicada como punição e execução de criminosos, que deveriam enfrentar desarmados os animais selvagens. Fim de jogo.
3. Pólo

 Hoje considerada uma atividade de cavalheiros, o pólo tem origem bem menos engomadinha do que se imagina. Os primeiros registros que se tem jogo datam do ano 5 a.C, na Pérsia. Então, o pólo era um esporte praticado pelos soldados a guarda do rei e das tropas de elite do exército. E, como jogo-treino para a batalha armada, tendia a ser bem violento. Na versão do jogo praticada em Manipur, na Índia, por exemplo, valia segurar a bola de madeira com as mãos – algo proibido nos jogos de hoje, em que a bolinha rola no gramado e deve ser movida apenas com os tacos empunhados pelos distintos jogadores montados em cavalos. A regalia das regras de outrora dava outra liberdade aos jogadores: acertar o oponente com o taco para roubar a redonda. Ai. A manobra perigosa (para o alvo do ataque) também não é mais permitida pelas regras atuais. Ufa.
4. Justa

 Também vinda dos campos de batalha, a justa se tornou um esporte durante a Idade Média e estava longe de ser uma atividade segura. Dois cavaleiros, pesadamente revestidos por armaduras, montavam em seus cavalos em lados opostos da arena. Dado o sinal, partiam rumo ao oponente empunhando uma grande lança. O objetivo era apenas atingir e derrubar o oponente ao passar por ele, mas um dos possíveis (e não tão incomuns) danos colaterais do joguinho era a morte. Para não sair ferido tinha que ter habilidade – e um pouquinho de sorte. Não foi o caso do Rei Henrique II da França. Atingido por uma lança durante um torneio de justa, o rei faleceu em 1559 – o que pôs fim à tradição do esporte no país.
5. Pancrácio

 Caso você considere as lutas de MMA violentas demais, com certeza não teria estômago para acompanhar uma partida de pancrácio. Extremamente agressiva, ao ser praticada na antiguidade só possuía duas regras gerais: nada de mordidas e nada de arrancar os olhos do oponente (!). Misturando técnicas do boxe e da luta grega, o embate corpo-a-corpo era um vale tudo que costumava terminar quando um dos oponentes estava bem próximo da morte. A violenta prática fez parte dos Jogos Olímpicos entre os anos de 648 a.C e 383 d.C. e hoje, uma versão mais light do embate integra Federação Internacional de Lutas Associadas.
6. Corridas de bigas
Muito antes das corridas de Fórmula 1 encherem de adrenalina os aficionados por velocidade, um outro tipo de competição deixava a coração dos torcedores a mil por hora – as corridas de bigas. Um dos jogos mais populares na Grécia e em Roma, e principal prova equestre dos antigos Jogos Olímpicos, o esporte era perigoso tanto para o “motorista” quanto para os quatro cavalos que puxavam o carro. O passeio pelo hipódromo podia ser bem turbulento: uma curva mais acentuada poderia colocar tudo – inclusive algumas vidas – a perder. Isso, é claro, se a carruagem já não tivesse sido derrubada por um oponente ao longo do caminho (o que era tecnicamente proibido, mas não impedia a competição desleal) – como imortalizado no clássico de 1959, Ben Hur. E o público delirava.

7. Batalha naval (ou naumaquia)

Você com certeza conhece o clássico jogo de tabuleiro conhecido como “batalha naval”. Nele, os jogadores devem adivinhar em que quadrados estão os navios do oponente. É considerado vencedor quem conseguir primeiro afundar todas as navegações do adversário. Na antiguidade, este jogo também era muito popular, com ~apenas~ uma diferença: ele não era um jogo de tabuleiro. Pã. Navios de verdade (com canhões igualmente verdadeiros) eram colocados em batalha em lagos ou lagoas artificiais construídas para o embate, conhecidos como naumaquias. O objetivo do jogo bélico era encenar batalhas épicas, afundando o navio dos coleguinhas do outro “time” – e muitos deles acabavam morrendo no meio da brincadeira, claro. A primeira “partida” de naumaquia foi organizada em Roma, por Júlio César, no ano 46 a.C. Na ocasião, 2 mil combatentes e 4 mil remadores foram recrutados entre os prisioneiros de guerra para fazer parte da encenação sangrenta.
Fonte: Super Interessante