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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

10 cidades subaquáticas desconhecidas

Do Templo de Shore na Índia para as figuras de bronze misteriosas que revestem o piso do golfo de Nápoles, as vastas águas do planeta estão cheias de restos de civilizações antigas. Cada ruína submersa em que tropeçamos no fundo do mar é um lembrete de que, não importa quão poderosos nossos reinos e cidades sejam, não são páreo para a fúria do oceano. Confira:

10. Lago Fuxian

 

Em 2001, uma equipe de arqueólogos encontrou uma vasta coleção de edifícios submarinos no fundo do lago Fuxian, na China. Os locais já tinham alegado serem capazes de ver uma cidade fantasma sob suas águas em um dia calmo, e ao longo dos anos, as histórias se tornaram uma espécie de lenda. Em expedições de mergulho, os arqueólogos encontraram paredes, ruas pavimentadas com lajes e ruínas de uma cidade inteira espalhadas por 6,5 quilômetros quadrados. Depois de realizar datação por carbono em vários potes de barro, eles determinaram que a cidade tinha cerca de 1.750 anos de idade. Acredita-se que uma seção inteira dela simplesmente tenha deslizado para dentro do lago, onde foi preservada por todos esses anos.

9. Eidum

O Mar Frísio é uma grande massa de água que corre ao longo da fronteira noroeste da Alemanha. Lá, há uma estreita faixa de ilhas chamadas Ilhas Frísias, que estão sendo corroídas pelas marés que golpeiam a costa alemã. Elas estão cada vez menores, e pelo menos uma delas (Sylt) costumava ser cerca de 300 metros maior do que é agora. Sabemos disso porque algumas centenas de metros ao largo da sua costa atual fica um assentamento subaquático, Eidum.



Acredita-se que Eidum foi construída em algum momento dos anos 1300, e construída novamente, e novamente, e novamente… Devido à sua localização, a cidade pesava e era engolida pelo Mar do Norte periodicamente. Em 1436, uma enchente devastou completamente a área, matando 180 pessoas e forçando os habitantes da cidade a se deslocar para um lugar mais alto. Eles foram para o que se tornou a moderna Westerland, que agora é uma cidade de praia. De acordo com um relato alemão de 1800, os restos de Eidum ainda eram visíveis centenas de anos mais tarde, na maré baixa.

8. Olous

     






Creta é uma ilha ao largo da costa da Grécia no Mar Mediterrâneo, e sua antiga geografia era muito maior do que é hoje. Devido à erosão do mar e a terremotos, algumas seções da ilha “caíram” no mar, e Creta tornou-se um destino turístico interessante para mergulhadores, que gostam de ver ruínas submersas de estruturas do passado. Uma delas é a cidade-estado de Olous, que foi um centro próspero com cerca de 40.000 habitantes. Embora equivalente a outras cidades gregas da época em termos de indústria, comércio e arquitetura, Olous tinha uma falha trágica: foi construída em uma faixa costeira arenosa, ao invés de baseada em calcário como a maioria das outras cidades da ilha. Agora, os restos de Olous são facilmente acessíveis para mergulhadores e praticantes de snorkel na baía de Poros. A estrutura mais notável é a muralha da cidade antiga, que se eleva acima da linha da água na maré baixa.

7. Palácio de Helig

   
 

Há uma lenda que fala de um príncipe galês chamado Helig ap Glanawg que construiu um palácio enorme no norte do País de Gales durante o século VI. De acordo com as histórias, o seu reino se estendia em toda a área que é agora a baía de Conwy. Depois que o palácio foi construído, uma tempestade o atingiu e o mar inundou a área, submergindo tudo ao seu redor. Até hoje, muitos acham que esse conto é um mito, mesmo que haja um cume de terra de cerca de três quilômetros ao largo da costa da baía. O cume é chamado Llys Helig (galês para Palácio de Helig), e algumas pessoas acreditam que marca o local do palácio lendário, enquanto outros dizem que é uma formação rochosa natural. Pesquisas geográficas também já descobriram uma parede submersa que atravessa a área, e que pode datar do século VI.


6. Mulifanua

   

    Mulifanua é uma pequena aldeia situada no extremo norte de Upolu, uma ilha de Samoa. É usada principalmente como uma estação de ferry para a balsa que vai para Savai’i, uma ilha ao norte. Foi ao expandir esta linha de ferry na década de 70 que trabalhadores descobriram milhares de cacos de cerâmica espalhados no fundo do mar. Investigações arqueológicas posteriores mostraram que os fragmentos eram os restos de uma aldeia Lapita, possivelmente uma das maiores da região. Lapita era uma cultura antiga que os cientistas creem que se ramificou para a população moderna que habita a Micronésia e a Polinésia hoje. A aldeia descoberta na baía de Mulifanua é um dos assentamentos Lapita mais avançados, coisa que os pesquisadores sabem porque foi o único local de escavação no qual cerâmica decorada foi encontrada. É também o mais antigo que conhecemos: a cerâmica foi datada de cerca de 800 aC, 500 anos mais velha do que as encontradas em outros assentamentos.

5. Pheia

             

 Imortalizada em dezenas de obras de ficção, a Guerra do Peloponeso ocorreu no século V aC entre a cidade-estado de Atenas e vários exércitos do Peloponeso, que se autoproclamavam a Liga do Peloponeso. A guerra durou quase 30 anos, variando por todo o Mar Egeu e o Mediterrâneo Norte. Uma das cidades envolvidas na guerra foi Pheia, conquistada pelos atenienses e transformada em uma espécie de central de transporte para suprimento militar. Perto do final do século V, a área ao longo da costa ocidental da Grécia foi abalada por um terremoto que mergulhou a cidade de Pheia cinco metros abaixo da superfície do Mediterrâneo. Ela caiu no esquecimento até 1911, quando uma equipe de escavação encontrou a antiga civilização. Desde então, vários arqueólogos estudaram as ruínas de Pheia, mas nós ainda não sabemos muito sobre esta cidade importante da história.

4. Atil

              

Os khazares (ou cazares) eram uma antiga raça de nômades que viveu e viajou pelas regiões montanhosas do sudeste da Ásia durante o século VIII dC. Após a Segunda Guerra Árabe-Khazar, eles clamaram a pequena cidade portuária de Atil como a capital de seu império. Conhecida como Khamlij em textos árabes, Atil se tornou um importante ponto de parada ao longo da Rota da Seda, o que ajudou a tornar a região uma espécie de caldeirão cultural. Logo, ela se transformou no lar comum de cristãos, judeus e muçulmanos. Mas, em algum momento durante o final dos anos 900, um desastre aconteceu. O príncipe Svyatoslav I de Kiev atacou a cidade e a deixou em ruínas, que ficaram perdidas por mais de um milênio. Devido à sua posição no Mar Cáspio, acreditava-se que os restos da cidade haviam sido varridos, mas, em 2008, um professor russo chamado Dmitry Vasilyev descobriu restos do século VIII ao longo da borda norte do Mar Cáspio. A descoberta foi provisoriamente chamada de “ruínas de Atil”, embora isso ainda precise de confirmação.

3. Rungholt

   
     

Às vezes, uma cidade de ilha é puxada lentamente para o mar pela erosão das marés. Outras vezes, a ilha inteira cai no oceano sem deixar vestígios. Esse foi o caso da Ilha de Strand, localizada no Mar do Norte, que foi destruída por uma tempestade no início de 1600. Como ela não existe mais, somente algumas ilhotas fragmentadas, tem sido bastante difícil de localizar sua única “ex-cidade”, Rungholt.
Em 1362, o Mar do Norte experimentou a lendária Grote Mandrenke, uma enorme tempestade atlântica que varreu a costa da Inglaterra, Alemanha e Países Baixos. Com um número de mortos estimado em 25.000, a tempestade também limpou Rungholt do mapa. Nos próximos 700 anos, mergulhadores encontraram relíquias de Rungholt no fundo do mar, mas a cidade em si nunca foi encontrada.

2. Fanagoria

            

     No auge de sua civilização, os gregos estavam espalhados por quase todo o Mar Mediterrâneo, até a Rússia moderna. O império grego se estendeu ao longo da borda norte do Mar Negro e fundou mais de uma dúzia de cidades portuárias sobre as fronteiras da Romênia, Bulgária e Ucrânia. Uma delas foi Fanagoria, localizada na Península de Taman. A história (e lenda) da cidade permitiu que arqueólogos descobrissem com qual cidade grega estavam lidando após a sua descoberta. Segundo a história, Fanagoria foi invadida por Mitrídates VI, rei do Império Pontus, no primeiro século aC. Os moradores locais, infelizes com o rumo dos acontecimentos, se alinharam com o Império Romano para expulsar o rei invasor, desencadeando as Guerras Mitridáticas. Quando uma equipe de escavação subaquática explorou a cidade em ruínas em 2011, descobriu uma enorme lápide de mármore com a seguinte inscrição: “Hypsikrates, esposa do Rei Mitrídates Eupator Dionysos, Farewell”. Na parte da cidade que está na terra, há uma vasta necrópole (cidade de túmulos). Estima-se que existam milhares de sarcófagos na “Fanagoria dos mortos”.

1. Saeftinghe

            

A cidade holandesa de Saeftinghe tem uma história trágica. No ano de 1200, uma ampla faixa de pântano foi drenada para fornecer mais terra arável para agricultura e pecuária. Por centenas de anos, a região tornou-se extremamente próspera. Infelizmente, em 1570, uma inundação maciça dizimou todo o terreno circundante. A cidade em si milagrosamente sobreviveu ao dilúvio, mas menos de 15 anos mais tarde, os próprios holandeses levaram Saeftinghe à sepultura, destruindo um dique durante a Guerra dos 80 Anos. Agora, a região de Saeftinghe é um atoleiro, uma vasta área de pântanos e deltas de areia que se estende por 3.850 hectares. Houve várias tentativas de escavar a cidade perdida, nenhuma bem sucedida. Há visitas guiadas que levam turistas para perto da região, mas é proibido entrar em Saeftinghe sem guia, porque uma maré pode surgiu milhares de metros no interior e cobrir a terra toda em água em questão de minutos.

Fonte: Hypescience.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

4 pontos obscuros do oceano pelo mundo

Você provavelmente já ouviu falar do Triângulo das Bermudas, área oceânica famosa por fazer barcos desaparecem misteriosamente. Infelizmente, esse não é o único lugar com segredos obscuros e atividade (aparentemente) paranormal. Mais regiões das águas já passaram por situações inexplicáveis. Confira:

1 – Triângulo das Bermudas


O Triângulo das Bermudas, uma região da parte ocidental do Atlântico Norte, é definido pelos seus pontos em Bermuda, Flórida e Porto Rico. A área tem uma longa reputação de misteriosamente engolir barcos, navios e até aviões.

Algumas pessoas acreditam que a região contém um buraco para outra dimensão, enquanto outros dizem que a área é um local de atividade OVNI e que alienígenas estariam abduzindo os barcos perdidos.

A primeira vez que o Triângulo das Bermudas atraiu atenção foi em dezembro de 1945, quando cinco aviões da marinha dos Estados Unidos desapareceram durante um exercício de treinamento. Antes de perder contato com o rádio e desaparecer em algum lugar ao largo da costa do sul da Flórida, o líder do voo teria dito: “Estamos entrando em águas brancas, nada parece familiar”. Nunca mais se ouviu falar dos 14 homens. Mesmo a aeronave de busca e resgate com 13 homens a bordo, enviada para localizar os aviões desaparecidos, também desapareceu inexplicavelmente.

Desde então, o desaparecimento de embarcações na área, incluindo um navio-tanque americano transportando uma tripulação de 39 pessoas em 1963, e um navio americano com 309 tripulantes em 1918, ficaram conhecidos e o Triângulo das Bermudas virou tópico de assombração.

2 – Mar dos Sargaços

 


Não há costa no Mar dos Sargaços, uma região no meio do oceano Atlântico Norte cercada por correntes oceânicas. As correntes marinhas depositam plantas e lixo no Mar dos Sargaços, fazendo com que seja cheio de sargaço, um gênero de alga marrom denso e invasivo. Devido ao acúmulo de algas e ao isolamento criado pelas correntes, o mar permanece estranhamente quente e calmo, apesar de estar rodeado por águas geladas e agitadas.

A estranha calma contribui para o mistério da área, já que vários navios foram encontrados à deriva, sem nenhuma tripulação, nas suas águas pacíficas. Em 1840, o navio mercante francês Rosalie navegou pelo Mar dos Sargaços e foi descoberto mais tarde com suas velas em pé, mas sem tripulantes a bordo. Em um esforço para explicar os desaparecimentos misteriosos, o folclore do século XIX dizia que as algas do mar eram carnívoras, e devoravam os marinheiros, deixando somente os navios.

3 – Mar do Diabo, Japão




O Mar do Diabo, também conhecido como “Triângulo das Bermudas do Pacífico” ou “Triângulo do Dragão”, por causa de antigas lendas sobre dragões que viviam na costa do Japão, é uma região do Pacífico em torno da ilha Miyake, ao sul de Tóquio.

Durante o final de 1980, o autor Charles Berlitz escreveu o livro “O Triângulo do Dragão” sobre fenômenos paranormais que ele acreditava ter ocorrido no Mar do Diabo. Ele escreveu que o Japão perdeu cinco embarcações militares com um total de mais de 700 velejadores durante os anos entre 1952 e 1954, e que a área foi declarada oficialmente uma zona de perigo.

Investigações posteriores sobre as alegações de Charles descobriram que os navios eram na verdade de pesca, alguns dos quais haviam desaparecido fora do Mar do Diabo. Além disso, os pesquisadores apontaram que, durante o período de tempo em que os navios desapareceram, centenas de barcos de pesca se perderam ao redor do Japão devido às condições meteorológicas e à pirataria – não por causa de atividade sobrenatural ou dragões míticos. Ainda assim, a reputação do Mar do Diabo como uma área perigosa permanece.

4 – Triângulo de Michigan




O Triângulo de Michigan fica no lago Michigan, cujo litoral se estende pelos estados americanos de Illinois, Michigan, Indiana e Wisconsin. Obviamente não é um ponto oceânico como diz o título do artigo. A área tem sido responsabilizada pelo desaparecimento misterioso de navios e aviões e suas tripulações inteiras.

Alguns relatam que, enquanto navegavam ao longo do Triângulo, o tempo parecia ter parado, ficado mais lento ou acelerado. Em 1937, o desaparecimento do capitão George Donner criou de vez o status de lugar estranho ao Triângulo de Michigan. Durante uma entrega de carvão de rotina, Donner deu ordens para sua equipe acordá-lo quando o navio fosse chegar ao porto.

Três horas depois, os marinheiros foram a sua cabine, mas Donner tinha desaparecido, apesar do fato de que a porta da cabine estava trancada por dentro. Em 1950, o voo 2501 da Northwest Airlines desapareceu enquanto voava de Seattle sobre o Triângulo de Michigan, com destino a Nova York. Com 58 pessoas a bordo, o avião sumiu no ar. Os passageiros e o avião nunca foram encontrados novamente.

Fonte: Hypescience.