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quinta-feira, 17 de abril de 2014

10 motivos que podem favorecer uma ditadura


A Atual Conjuntura Política Brasileira é uma consequência da política do passado, o que acontece hoje pode ser comparado a certo período da história, e mesmo tendo essas informações alguns brasileiros preferem não se manifestar, e se conformam com o que acontece.

A partir do momento em que se declara não gostar de política, como alguns brasileiros alegam ao mesmo tempo não conhecer nossa história e direitos e principalmente usam discursos como “ele rouba, mas faz” ou “os políticos são todos iguais” ou “vai me dar quanto pra votar em você?“, ao usar esse discurso isso dar a entender que temos que aceitar a perpetuação da bandidagem dos políticos corruptos e o domínio de uma minoria (elite) sobre toda população

É impressionante como as pessoas, de todos os níveis, perguntam e comentam sobre a situação política do momento, no Brasil. Há certa desorientação e inquietação generalizada. Quem está certo? Quem está dizendo verdades? Quem está se aproveitando da situação? Quem está, descaradamente, mentindo? No que vai dar tudo isso que está sendo dito e mostrado? As pessoas estão perplexas.

Permitimo-nos aqui, neste espaço absolutamente livre e democrático, sem promessas nem esperanças de sacolões e mensalões, malas e malinhas, expor algumas idéias e descobrir quais são os motivos que já foram vistos em outros momentos da história em que a ditadura foi estabelecida em um país, como já tivemos aqui no Brasil em um período não muito distante:

1 - Desemprego


O desemprego estrutural é uma forma de desemprego natural. Neste caso existe um desequilíbrio permanente entre a oferta e a procura (de trabalhadores), que não é eliminado pela variação dos salários.

Resulta das mudanças da estrutura da economia. Estas provocam desajustamentos no emprego da mão-de-obra, assim como alterações na composição da economia associada ao desenvolvimento. A teoria econômica apresenta duas causas para este tipo de desemprego: insuficiência da procura de bens e de serviços e insuficiência de investimento em torno da combinação de factores produtivos desfavoravéis.

Esse tipo de desemprego é mais comum em países desenvolvidos devido à grande mecanização das indústrias, reduzindo os postos de trabalho.

O desemprego causado pelas novas tecnologias - como a robótica e a informática - recebe o nome de desemprego tecnológico. Ele não é resultado de uma crise econômica, e sim das novas formas de organização do trabalho e da produção. Tanto os países ricos quanto os pobres são afetados pelo desemprego estrutural, que é um dos mais graves problemas de nossos dias.

O crescimento econômico, ou melhor, a ausência dele, tem sido apontado como o principal fator para os altos níveis de desemprego no Brasil. Naturalmente, se conseguíssemos manter altas taxas de crescimento econômico, o país sanearia o problema do desemprego conjuntural.

Contudo, o desemprego estrutural, aquele em que a vaga do trabalhador foi substituída por máquinas ou processos produtivos mais modernos, não se resolve apenas pelo crescimento econômico. Aquele trabalho executado por dezenas de trabalhadores até o início dos anos 80 agora só necessita de um operador, ou, em outras palavras, dezenas de empregos transformaram-se em apenas um. É claro que se a economia estiver aquecida será mais fácil para estes trabalhadores encontrarem outros postos de trabalho.

É comum associar o desemprego estrutural ao setor industrial. Este setor deixa mais evidente a perda de postos de trabalho para máquinas ou novos processos de produção, porém isto ocorre também na agricultura e no setor de prestação de serviços. Em muitos lugares, inclusive no Brasil, culpa-se a tecnologia, que estaria roubando empregos e condenando os trabalhadores à indigência. Não há dúvida de que a tecnologia participa do processo, mas é um equívoco condená-la como a vilã do desemprego estrutural.

2 - Injustiça social ou Desigualdade social

Apesar de ser um país rico em recursos naturais e com um PIB (Produto Interno Bruto) figurando sempre entre os 10 maiores do mundo, o Brasil é um país extremamente injusto no que diz respeito à distribuição de seus recursos entre a população. Um país rico; porém, com muitas pessoas pobres, devido ao fenômeno da desigualdade social,  que é elevado.
  
Pesquisadores da área social e econômica atribuem essa elevada desigualdade social no Brasil a um contexto histórico, que culminou numa crescente evolução do quadro no país.
    
Mesmo sendo uma nação de dimensões continentais e riquíssima em recursos naturais, o Brasil desponta uma triste contradição, de estar sempre entre os dez países do mundo com o PIB mais alto e, por outro lado, estar sempre entre os 10 países com maiores índices de disparidade social.
    
Em um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas), que foi divulgado em julho de 2010, o Brasil aparece com o terceiro pior índice de desigualdade no mundo e, em se tratando da diferença e distanciamento entre ricos e pobres, fica atrás no ranking apenas de países muito menores e menos ricos, como Haiti, Madagascar, Camarões, Tailândia e África do Sul.
     
 A ONU mostra ainda, nesse estudo, como principais causas de tanta desproporcionalidade social, a falta de acesso à educação de qualidade, uma política fiscal injusta, baixos salários e dificuldade da população em desfrutar de serviços básicos oferecidos pelo Estado, como saúde, transporte público e saneamento básico.
    
Teóricos brasileiros, pessoas e instituições que estão à frente de iniciativas que visam diminuir, e quem sabe, acabar com o problema da desigualdade no Brasil, apontam uma difícil fórmula que deve aliar democracia com eficiência econômica e justiça social como uma solução viável para o problema.
        
Mesmo com a Constituição Federal e diversos códigos e estatutos, assegurando o acesso à educação, moradia, saúde, segurança pública, além de autonomias econômicas e ideológicas, a realidade que se vê ainda é distante do que se reza nos direitos do cidadão brasileiro no tocante à erradicação da desigualdade social neste país, em constante crescimento econômico e político.
 

3 - Inflação alta 

A inflação alta é prejudicial para a economia de um país. Quando alta ou fora de controle, pode gerar diversos problemas e distorções econômicas. Taxas de inflação altas são aquelas que ficam acima de 6% ao ano.

4 - Desvalorização da moeda do país

Com a inflação elevada, a moeda vai perdendo seu valor com o passar do tempo e os consumidores (trabalhadores) que não tem reajustes constantes não conseguem comprar os mesmos produtos com o mesmo valor usado anteriormente. O preço dos produtos sofrem reajustes constantes. Uma inflação de 50% ao mês (hiperinflação), por exemplo, corrói pela metade o salário dos trabalhadores. 


5 - Alta do dólar e aumento dos preços dos importados


Outro problema é que enquanto a moeda do país se desvaloriza, as outras (principalmente o dólar) faz o movimento inverso. Se este país com inflação elevada é muito dependente de importações, os produtos importados aumentam de preço, fato que alimenta ainda mais a alta da inflação.

6 - Diminuição dos investimentos no setor produtivo

Num ambiente de inflação elevada, muitos investidores preferem deixar o dinheiro aplicado em bancos (para que ocorra a correção monetária) do que investir no setor produtivo. Embora dê uma falsa ideia de que o dinheiro está “rendendo” muito, muitas pessoas preferem as aplicações financeiras.


7 - Clima econômico desfavorável

Um país que sofre de inflação alta é visto no mercado internacional de forma negativa. Os grandes investidores e empresas evitam fazer investimentos produtivos de médios e longos prazos nestes países, pois sabem que a inflação alta é um indicativo de economia com problemas.

8 - Aumento da especulação financeira

Muitos investidores externos, em busca de rendimentos altos e rápidos, costumam fazer investimentos em países de inflação alta com o objetivo de tirar vantagens das altas taxas de juros. Este capital especulativo é prejudicial para a economia de um país, pois grandes somas de capital podem entrar e sair rapidamente, causando instabilidade no mercado de câmbio.

9 - Elevação da taxa de juros

Muitos países usam o recurso da elevação da taxa de juros como mecanismo de controlar a inflação. A lógica é simples: com juros elevados o consumo diminui, forçando os preços a caírem. Porém, a alta dos juros desestimula a tomada de financiamentos, prejudicando assim os investimentos internos no setor produtivo, o mercado imobiliário e a venda de bens de consumo duráveis (veículos, eletrodomésticos, etc.). 

10 - Corrupção Política e desinteresse político 


A corrupção no Brasil afeta diretamente o bem-estar dos cidadãos brasileiros quando diminui os investimentos públicos na saúde, na educação, em infraestrutura, segurança, habitação, entre outros direitos essenciais à vida, e fere criminalmente a Constituição quando amplia a exclusão social e a desigualdade econômica.

Na prática a corrupção ocorre por meio de desvio de recursos dos orçamentos públicos da União, dos Estados e dos Municípios destinados à aplicação na saúde, na educação, na Previdência e em programas sociais e de infraestrutura que, entretanto, são desviados para financiar campanhas eleitorais, corromper funcionários públicos ou mesmo para contas bancárias pessoais no exterior.

Um dos principais problemas que dificultam o combate à corrupção é a cultura de impunidade ainda vigente no país. A justiça é morosa, e aqueles que podem pagar bons advogados dificilmente passam muito tempo na cadeia ou mesmo são punidos.

Além disso, o fato de os políticos gozarem de direitos como o foro privilegiado e serem julgados de maneira diferente da do cidadão comum também contribui para a impunidade. Segundo o advogado e político brasileiro Tarso Genro, "a demora no processo está vinculada à natureza contenciosa, que assegura direitos para as partes de moverem até o último recurso.

Em estudo divulgado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), foi revelado que entre 1988 e 2007, isto é, um período de dezoito anos, nenhum agente político foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Durante este período, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou apenas cinco autoridades.

Fonte: Wikipedia.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

10 técnicas de manipulação que a mídia utiliza

O filósofo, linguista e ativista político norte-americano Avram Noam Chomsky desenvolveu uma lista de 10 estratégias utilizadas pela mídia como um todo para manipular a população em geral.

1 - Distração


Uma das principais técnicas de controle social é a denominada estratégia da distração. Basicamente, esse método consiste em desviar o público de problemas sociais, políticos e econômicos. Somos bombardeados pela TV com informações insignificantes, tornando mais difícil o público ganhar interesse em assuntos essenciais, como científicos, sociais,  econômicos, psicológicos, e por aí vai. Manter as pessoas ocupadas com questões sem importância é uma boa técnica de manipulação.

2 - Problema-reação-solução


Outra técnica muito conhecida e discutida consiste em criar um problema de impacto emocionalmente forte sobre a população, esperar a reação das pessoas e por fim colocar em prática um plano que beneficie o sistema. Um exemplo disso é um ataque terrorista. Dependendo de sua intensidade, o povo abriria mão de muitas coisas em troca de segurança. Após o atentado de 11 de Setembro de 2001, por exemplo, o governo dos EUA aprovou uma lei denominada Ato Patriótico, no qual agências públicas ganharam o poder de invadir legalmente a privacidade dos cidadãos.

3 - Gradação


É simples fazer a população aceitar uma medida inaceitável, basta ter tempo. Aplicar um plano gradativamente é uma excelente alternativa de controle. Assim que as condições socioeconômicas radicais (neoliberalismo) foram implantadas durante os anos 80 e 90. Privatizações, precariedade, desemprego, baixos salários… Tantas mudanças que causariam uma revolução caso tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4 - A técnica do “deferido”


Outro método para fazer a população aceitar uma medida que não convém muito a ela é apresentá-la como sendo necessária e dolorosa, no qual será aplicada no futuro. É mais simples se aceitar um sacrifício futuro que um imediato, até porque as pessoas normalmente tendem a acreditar que amanhã tudo estará melhor, e que talvez o sacrifício já seja desnecessário.

5 - Infantilidade


Grande parte das publicidades utilizam argumentos, personagens, entonação e até mesmo personagens infantis, como se fôssemos todos pequenas crianças ou deficientes mentais. O tom de infantilidade aumenta proporcionalmente à intenção de se enganar o telespectador. A resposta ou reação dele tende a ter também um senso crítico equivalente ao de uma criança.

6 - Mensagens subliminares


Se aproveitar da fragilidade emocional de grande parte da população é outra técnica bastante utilizada para manipular as pessoas, a fim de causar um curto-circuito no senso crítico de cada um. Para isso, a mídia constantemente se utiliza da técnica das mensagens subliminares, sobretudo na televisão.

7 - Mantendo o público na ignorância


Essa é a técnica mais utilizada como forma de manipulação e a mais eficiente, sobretudo em países com baixo nível de educação, como o Brasil. Não querem que saibamos os métodos que utilizam para nos manter na escravidão.

Essa técnica é utilizada em conjunto com a técnica da distração. Não é a toa que se investe tão pouco em educação para as classes baixas, afinal de contas, um povo ignorante é mais fácil de controlar. Na televisão, poucos são os conteúdos de qualidade apresentados e a situação está cada vez pior. Outro exemplo é a música, que teve uma decadência assustadora em termos de qualidade (conteúdo) desde o início do século XXI, principalmente no Brasil. Isso sem mencionar alguns sistemas religiosos que são uma forma descarada de alienação.

8 - Estimular o público a permanecer na ignorância


Fazer com que as pessoas acreditam que ser estúpido, vulgar e inculto é moda.

9 - Fazer com que as pessoas sintam-se culpadas


Essa técnica de manipulação consiste em fazer com que a pessoa acredite que somente ela é culpada pela sua própria infelicidade (falta de inteligência, pobreza, incapacidade…). Assim o indivíduo não irá se revoltar contra o sistema político-econômico, e irá se culpar por tudo, gerando um estado depressivo no qual o ser se sente inibido a agir. Sem ação não há revolução!

10 - Eles sabem mais sobre nós do que nós mesmos


Com o constante avanço da tecnologia, ciência, biologia e psicologia, criou-se uma grande distância entre os conhecimentos do grande público e daquilo que realmente existe e eles sabem. E o sistema tem se aproveitado muito bem disso, e possui o poder de conhecer melhor cada pessoa que elas mesmo, ou seja, o sistema exerce um controle e poder maior sobre as pessoas do que as pessoas em si.

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“E meus amigos parecem ter medo
De quem fala o que sentiu
De quem pensa diferente
Nos querem todos iguais
Assim é bem mais fácil nos controlar
E mentir, mentir, mentir
E matar, matar, matar”

Trecho de Aloha, Legião Urbana

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Até quando iremos aceitar essa manipulação? Até quando o povo continuará alienado? Hoje em dia a sociedade está da forma que o governo quer, sem o poder de pensar. Grandes veículos de informação e formadores de opinião são a cultura, sobretudo a música, e infelizmente isso parece que acabou também. As pessoas se importam mais com novela e futebol do que com a situação do nosso país. É a triste realidade em que vivemos. Será que as coisas irão mudar?

Fonte: Mistérios do mundo.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Quais foram as manifestações políticas que reuniram as maiores multidões no Brasil?

Com certeza, 17 de junho é um dia que ficará marcado na história do Brasil. Jornais, rádios e emissoras de televisão afirmam que a manifestação é a maior dos últimos 20 anos, onde o povo finalmente saiu às ruas para manifestar a sua frustração com a péssima qualidade do transporte público, a corrupção, a inflação, o sistema de saúde precário, os altos custos com a Copa do Mundo e a repressão policial, pregando uma manifestação pacífica, acima de tudo. 

Os protestos que começaram em São Paulo, no dia 06 de junho, desencadearam o estopim para centenas de cidades no Brasil e no mundo, onde os manifestantes reclamavam do aumento da tarifa da passagem de ônibus de R$ 0,20. Houve confronto com a polícia, que utilizou bombas de ar lacrimogênio, bombas de borracha para conter os manifestantes. 

Então, o que começou com um simples protesto contra o aumento das tarifas, gerou uma enorme repercussão, onde agora, embora os temas ainda estejam um pouco difusos, centenas de pessoas tem se reunido nas ruas, para protestar não somente o aumento da tarifa, como também os gastos com a Copa do Mundo, a corrupção, a inflação e principalmente a liberdade de expressão, que não pode ser representada por partido nenhum. 

Assim, como os manifestantes estão fazendo história, muitos outros protestos já foram realizados no Brasil nas últimas décadas. E como entender a nossa própria história é importante para entender o processo pelo qual estamos passando agora, nada melhor do que conferir quais foram as manifestações que reuniram as maiores multidões no Brasil.


"Taí uma resposta difícil! A falta de critérios objetivos para avaliar o número de participantes em manifestações de rua, principalmente antes da década de 1960, torna bem arriscado fazer algum ranking sobre o assunto. Outro problema é que os números, quando existem, costumam ser manipulados por simpatizantes ou adversários de tais manifestações, uns tentando aumentá-los, outros diminuí-los. "É bem difícil estabelecer uma hierarquia de movimentos populares no Brasil, sem situá-los em suas conjunturas e compreendê-los em seus processos históricos", diz o historiador Alexandre Hecker, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Assis (SP). Mesmo com todos esses poréns, é possível listar pelo menos cinco grandes manifestações populares que marcaram a história do Brasil. Uma delas, aliás, está completando 20 anos neste mês. Confira abaixo.

A voz do povo

Campanha por eleições diretas levou milhões às ruas há exatos 20 anos.


Revolta da Vacina (1904)


Para combater epidemias no Rio de Janeiro, o sanitarista Osvaldo Cruz conseguiu que a vacinação contra a varíola virasse obrigatória. Em novembro de 1904, a população se revoltou contra a medida e milhares de pessoas protestaram nas ruas. Não há estimativas precisas do número de manifestantes


Suicídio de Getúlio Vargas (1954)


Em meio a uma crise política, o presidente Getúlio Vargas se suicidou em agosto de 1954. Sua "carta-testamento", com críticas aos seus opositores, agravou o clima de comoção e revolta. Manifestações populares ocorreram em várias cidades nos dias seguintes. Algumas estimativas apontavam para até 3 milhões de pessoas nas ruas do país


Comícios das Diretas Já (1984)


Entre janeiro e abril de 1984, grandes comícios foram realizados no país pedindo a volta das eleições diretas para presidente, abolidas desde 1964. Os dois maiores foram em abril: na Candelária, no Rio, cerca de 1 milhão de pessoas se reuniram no dia 10; no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, o número estimado chegou a 1,5 milhão, no dia 16


Impeachment de Collor (1992)


Denúncias de corrupção que atingiam o presidente Fernando Collor pipocaram na imprensa em 1992. Passeatas ocorreram em vários estados para exigir o impeachment de Collor, ou seja, seu afastamento da presidência. Uma das principais foi em São Paulo, no dia 18 de setembro, reunindo cerca de 750 mil pessoas


Marcha da Família e Marcha da Vitória (1964)


Em 19 de março de 1964, reuniram-se em São Paulo quase 500 mil pessoas na "Marcha da Família", um protesto contra o presidente João Goulart. Poucos dias depois ele foi deposto e, em 2 de abril, cerca de 1 milhão de pessoas participaram, no Rio, da "Marcha da Vitória" para saudar a queda de Goulart."

Fonte: Super Interessante.