Geralmente gostamos de pensar que somos pessoas de fortes pensamentos
morais e com opiniões bem embasadas. Mas um experimento mostrou, de um jeito
até bem bobo, que a verdade não é bem essa.
O cientista cognitivo Lars Hall, da Universidade de Lund, na Suécia,
pediu para que 160 voluntários preenchessem um questionário de duas
páginas em que precisavam dizer se concordavam ou não com 12 frases com
considerações morais sobre vários temas, da prostituição ao conflito
entre Israel e Palestina.
Mas havia um truque: escondidas por baixo das afirmações da primeira
página havia outras – duas delas significando exatamente o oposto do que
diziam as de cima. Por exemplo, se uma se dizia a favor da espionagem
governamental de e-mails pessoais de cidadãos para combater o crime e o
terrorismo, a outra se dizia contra.
Além disso, a prancheta usada para
segurar as páginas tinha um pouco de cola na parte de trás. Assim,
quando se virava a primeira página do questionário para preencher a
segunda, as perguntas de cima grudavam na prancheta, revelando as
afirmações de baixo – mas mantendo intactas as respostas marcadas pelos
voluntários.
Depois de responder tudo, eles tiveram de ler em voz alta três das
afirmações – incluindo as duas que haviam sido alteradas, e explicar por
que haviam dito que concordavam ou discordavam delas. O resultado foi
que 53% dos participantes não apenas não notou as mudanças nas
afirmações como ainda argumentou fortemente por uma posição que era o oposto do que eles pensavam no início.
Quem disse inicialmente concordar com a espionagem de e-mails, por
exemplo, argumentou contra isso quando os pesquisadores os fizeram
pensar que eles haviam dito que eram contra.
Em outras palavras, o estudo (publicado mês passado na revista PLoS ONE) provou que, se você é enganado de modo a achar que acredita em algo, será capaz de encontrar suas próprias razões para endossar essa opinião.
Os autores já haviam identificado esse efeito – que eles chamam de
“choice blindness”, ou algo como cegueira da escolha – em outras áreas
como o gosto e cheiro de coisas e escolhas estéticas. Isso mostra, para
Hall, quão abertas e flexíveis as pessoas na verdade são. Agora, a ideia
é usar esse método de “trapaça” para testar a firmeza de opiniões sobre
temas mais presentes no dia a dia dos voluntários.
Fonte: Super Interessante - Como as pessoas funcionam.
Quase todo mundo que não é novo para a internet sabe sobre o Google , mas, às vezes, é preciso alguns ajustes para descobrir todos os seus recursos. Continue lendo para ver dez dos melhores truques / características que temos vindo através do Google.
1. Conversor de Moedas
Você provavelmente já necessário para converter uma moeda em outra, em algum momento ou outro, e agora o Google tem seu próprio conversor embutido. Para usá-lo, basta digitar a denominação que gostaria de troca, por exemplo: ¥ 100 de dólares .
2. Tempo
Saindo de férias amanhã e preciso saber o tempo em Maui, Hawaii? Bem, basta digitar Maui tempo , e você será saudado com uma previsão de tempo de 4 dias simples, com condições de vento e umidade.
3. Pesquisa de Arquivos
É a estação do imposto, e você esperou até o último minuto para apresentar, mas não têm as formas. Medo não, há sempre busca de arquivos do Google. Usá-lo é tão fácil quanto digitar no [nome do arquivo que você está procurando] filetype: [tipo de arquivo] - como o w9 filetype: pdf .
4. Notícias instantâneas (Filme)
Não há necessidade de chamar o seu teatro local ou até mesmo visitar outros sites de cinema, quando você pode simplesmente digitar Hugo horários de exibição diretamente na caixa de busca do Google. Em seguida, você será solicitado para o local (cidade), e isso é tudo que existe para ela.
5. Calculadora
Aqui está algo que você não pode usar todos os dias, mas é bom saber que uma calculadora é apenas uma consulta de pesquisa de distância. Por um lado, ele pode resolver qualquer coisa uma calculadora científica real, pode, como sin (20) / cos (10) . No entanto, você ainda pode precisar de cavar sua calculadora Ti-série para os problemas mais avançados.
6. Pesquisa de Negócios
Por que usar as Páginas Amarelas, quando você pode obter todas as pizzarias próximas da sua posição digitando Pizza 89109 . Isso não é tudo, você também pode usar o Google negócio função de busca para encontrar coisas como hotéis, parques temáticos, concessionárias de veículos e muito mais.
7. Massa dos Planetas
Claro, nós não precisamos saber quanto a Terra ou Plutão pesa, mas você deve estar entediado fora de sua mente, basta digitar "Massa de ". Sim, ele ainda trabalha para Plutão (planeta anão), que tem uma massa que é menor que 0,24% da Terra.
8. Altura das Celebridades
Quem sabia que Brad Pitt tem 5'11? Se assim for, você provavelmente não precisa perguntar Google. Para aqueles que gostariam de descobrir o quão alto as suas celebridades favoritas são, simplesmente digitar altura, e você vai ser saudado com a resposta certa abaixo da caixa de busca do Google.
9. Banco de resultados
Assim, você só entrou no mercado de ações e quer uma maneira fácil de verificar seus últimos investimentos. Basta digitar AAPL (ou qualquer símbolo ticker de ações) e você saberá exatamente quais são os preços atuais. O melhor de tudo, clicando no símbolo, você será capaz de ver as informações detalhadas, incluindo "relacionadas Empresas "para comparar com elas.
10. Relógio Mundial
Por último, mas não menos importante, é bom saber que existe o relógio mundial do Google, que vem sempre a calhar quando você está viajando no exterior e precisa saber qual é a hora de volta ao seu país de origem. Digitando "tempo França" vai mostrar o tempo do relógio com base em sua localização atual. PS: Vale lembrar que esses truques funcionam apenas em inglês, por enquanto.
Graças a uma série de “atalhos mentais”, o cérebro humano é capaz de economizar tempo e energia na hora de interpretar informações. Existe, porém, um risco: ao pular etapas, podemos cair em ilusões e truques. A seguir, você conhecerá 7 maneiras de aproveitar esse calcanhar-de-Aquiles (e algumas outras limitações) do cérebro para “enganar” seus amigos.
7. Questão bíblica
Não é preciso ter ido a todas as aulas de catequese para responder a esta pergunta: de acordo com a Bíblia, quantos animais de cada espécie Moisés colocou na Arca? Se você respondeu “dois”, errou, porque quem colocou animais na Arca foi Noé, não Moisés.
Muita gente se engana porque associa as palavras “animais”, “Bíblia” e “arca” e dá uma resposta rápida, ainda que incorreta. Ao acessar automaticamente seus conhecimentos sobre o Antigo Testamento, a pessoa mal percebe que Moisés não era a figura em questão. Isso vale com várias outras frases, como “Qual a cor do cavalo branco de Napoleão Bonaparte?”. A resposta já está na pergunta, mas distraída pela mesma, a pessoa às vezes não percebe.
6. A mãe de Joana
A mãe de Joana tem quatro filhas: Lalá, Lelé, Lili e…?
Se você respondeu “Lolô” ou “Lulu” ou algum nome parecido com o das outras irmãs, errou, porque não percebeu que a resposta correta está no começo da frase: Joana.
Em nome da eficiência, nosso cérebro é condicionado a buscar padrões em toda parte (no caso, as três primeiras filhas têm nomes com duas sílabas começando em L e terminando em uma vogal). Como a resposta correta foge do padrão, não pensamos nela de imediato – e, já que é aparentemente óbvia, não procuramos por ela no início da pergunta.
5. Corretor automático
Veja a foto acima e diga o que há de errado nela. Nada? Engana-se: a palavra “you” (“você”, em inglês) aparece duas vezes no cartaz, mas o seu cérebro não presta atenção nela quando lê a frase pela primeira vez, porque não precisa dela pra entender. Isso é reflexo de outro “atalho cerebral” que exclui informações que parecem desnecessárias.
O cartaz possui a frase: “THINK YOU / YOU CAN’T BE FOOLED?”, que significa “Pense você / Você não pode ser enganado?”, mas a primeira vez que lemos, pensamos que o que está escrito na verdade é “Você acha que não pode ser enganado?”, por isso o cartaz imediatamente tira sarro da nossa cara, informando: “Você acabou de ser”.
4. Cegueira induzida
Se você assistir ao vídeo acima e focar no ponto vermelho, os pontos amarelos vão simplesmente “sumir”, pois são interpretados pelo cérebro como pouco importantes e como parte do fundo – algo similar a o que é citado no item acima, mas visualmente.
3. Tempo de processamento
O experimento do atraso de flash (“flash lag”) mostra, de acordo com o pesquisador Dean Buonomano, a “dificuldade em detectar com precisão o posicionamento de um objeto durante outro evento”, explicada em parte pelo intervalo entre o momento em que algo ocorreu e o momento em que nosso cérebro processou esse acontecimento.
Clique aqui para fazer o experimento. Aperte o botão “Start”, e siga com os olhos a bolinha azul. Um flash vai aparecer no canto superior direito em algum momento. Em seguida, você deve escolher com o cursor o ponto em que você acha que a bolinha estava quando surgiu o flash. Você provavelmente vai pensar que o ponto está bem à frente (ou pelo menos um pouco à frente) de onde ele realmente estava.
2. O ônibus
Veja o ônibus acima e responda rápido: pra que lado ele está indo? A resposta correta é “para a esquerda”, porque a porta de um ônibus fica sempre do lado direito, que não aparece na imagem (é como se a porta estivesse do “lado de lá” do ônibus, de frente para quem está na calçada, não para nós, que estamos olhando para o lado esquerdo do veículo). Se você anda de ônibus frequentemente, talvez não tenha tido problemas para responder. Por outro lado, se faz tempo que você não anda de ônibus, é possível que não tenha se lembrado desse detalhe – por uma questão de eficiência, o cérebro deixa certas informações menos acessíveis, para dar lugar a outras, mais recentes ou mais relevantes.
1. Dinheiro na mão
Mesmo que o faça com rapidez (cerca de 0,1 segundo), o cérebro precisa de um tempo para processar o que você vê. Para testar isso, pegue uma moeda de um real, chame um amigo e peça para ele ficar com a mão perto da moeda e com o polegar e o indicador próximos; segure a moeda a poucos centímetros da mão dele e o desafie a pegá-la apenas com os dois dedos, sem mexer a mão ou o braço, assim que você largar. Ele não vai conseguir (a menos que seja por sorte), porque até que o cérebro dele entenda que a moeda está caindo, ela já passou pelos dedos dele.
Esse intervalo deve ser levado em conta especialmente no trânsito, quando 0,1 segundo de distração pode resultar em um acidente.