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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

As 10 doenças mais estigmatizadas do mundo

O termo “estigma” era usado na Grécia Antiga para designar sinais corporais que desqualificavam o cidadão marcado. Escravos, criminosos e traidores traziam essas marcas nos corpos, como forma de serem discriminados em locais públicos.

Hoje em dia, apesar de não haver uma marca clara nas pessoas, usamos estigmas para categorizá-las segundo normas dentro de conceitos como “normalidade” e “aceitação social”. Ou seja, nós julgamos as pessoas conforme o que considerados “normal” ou “aceito socialmente”.

Já deu pra perceber o erro inerente a tal julgamento. Ainda assim, muitos doentes, não bastasse o sofrimento com sua doença em si, tem que sofrer com esses estigmas também. Confira:

1 – Câncer de cólon


Câncer colorretal é bastante curável se detectado nos estágios iniciais. Porém, como não tem sintomas, ou mesmo que os sintomas apareçam, os pacientes podem ficar constrangidos em falar sobre diarreia e movimentos intestinais anormais com seus médicos, esses tumores acabam crescendo e se tornando mais complicados.

A melhor forma de diagnosticar o câncer de cólon é a detecção precoce, com testes como a colonoscopia. Mas as pessoas não fazem esses tipos de exame; ninguém quer se submeter a tal desconforto, ou constrangimento.

Nesses casos, falar sobre “doenças escondidas” pode ajudar as pessoas a procurar assistência médica. De acordo com um estudo americano de 2003, mais pessoas fizeram colonoscopia depois de um especial que passou na TV que conscientizava de sua importância.

2 – Disfunção erétil


Nem precisamos falar do estigma que envolve a disfunção erétil. Apesar de ter diminuído nos últimos anos, ainda é muito difícil para os homens admitir a disfunção sexual. De acordo com um estudo de 2010, só metade dos homens com disfunção erétil procura tratamento.

Mas todos deveriam procurar, porque a condição tem tratamento e pode ser curada ou remediada.
A impotência atinge até 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos pelo menos uma vez na vida. O número é maior em homens na faixa etária dos 40 anos. Todo ano, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, um milhão de casos são registrados no país.

Só que o Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria de Estado da Saúde em São Paulo, por exemplo, só recebe cerca de 300 pacientes com o problema por mês. Mais: eles descobriram que 90% deles são sedentários – a ponto de não fazerem exercício nem de fim de semana – e 40% deles também são fumantes. Se você não quiser procurar tratamento, pelo menos converse com seu médico, porque algumas mudanças no estilo de vida já podem lhe ajudar.

3 – Problemas “masculinos”


Alguns transtornos femininos vêm com sintomas que desafiam nossas definições culturais da feminilidade. A Síndrome dos Ovários Policísticos, um distúrbio hormonal que pode causar infertilidade e diabetes, é muitas vezes marcada por pelos faciais excessivos. Distúrbios como hiperidrose, ou transpiração excessiva, podem ser estigmatizantes para ambos os sexos.

Mas a desordem vem com bagagem extra para as mulheres. “É uma espécie de ‘característica mais masculina’ do que feminina, por isso é bastante constrangedora”, diz Sophia Wastler, que tem hiperidrose. Porém, a maioria desses problemas tem tratamento e as pessoas perdem mais sofrendo em silêncio do que buscando um médico.

4 – Psoríase


A psoríase é uma doença imune crônica que provoca pele escamosa, manchada e/ou rachada. Essas marcas podem ser difíceis de esconder, e muitas vezes constrangedoras para os doentes. Seu embaraço é multiplicado por pessoas que veem a psoríase e se afastam do doente, acreditando equivocadamente que a doença é contagiosa.

Como uma das condições mais estigmatizadas do mundo, afeta bastante a vida dos pacientes. De acordo com uma pesquisa realizada em 2008 pela Fundação Nacional de Psoríase nos EUA, 58% das pessoas com a condição disseram que se sentiam envergonhados, e um terço disse que limitava suas interações sociais e encontros por causa da psoríase.

5 – Intestino irritável e inflamado


Qualquer doença relacionada com excreção corporal vem amarrada em algum tipo de estigma. A Síndrome do Intestino Irritável (SII) e a Doença Inflamatória Intestinal (DII) não são exceções. Esse último é um conjunto de síndromes, todas marcadas pela inflamação dos intestinos. O primeiro é marcado por dor intestinal, cólicas e prisão de ventre ou diarreia, mas sem a inflamação.
Em geral, os pacientes com SII se sentem mais estigmatizados. A diferença pode ser porque, sem uma causa clara física, eles podem sentir que a sua doença não é levada tão a sério.

6 – Obesidade


O estigma de gordura tornou-se global. De acordo com um estudo de 2011, publicado na revista Current Anthropology, quase não há culturas que não associem a obesidade com preguiça e gula, apesar do fato de que muitas dessas mesmas culturas também veem gordura como um sinal de riqueza.
Muitos do que tem vergonha do excesso de peso dizem que são preocupados com a saúde. Mesmo que seja esse o caso, a vergonha saiu pela culatra, pois pesquisas descobriram que a vergonha e o estigma apressam o declínio físico em pessoas obesas.

7 – Lepra


Lepra, ou hanseníase, é uma das doenças mais “fantasiadas” na imaginação do público. Alguns dos mitos mais comuns são de que a doença é extremamente contagiosa e de que partes do corpo do doente simplesmente caem.

Aqui cabe um famoso “nada a ver”. Mais de 90% das pessoas que entram em contato com as bactérias que causam a lepra combatem a doença sem sintomas e sem se tornarem contagiosas (embora seres humanos possam pegar a doença por contato próximo com tatus). A doença também é curável com antibióticos. Se o doente não procurar tratamento, pode ser que tenha lesões na pele, mas, não, suas mãos, pés e nariz não vão simplesmente cair. Pesquisadores sugerem que tal lenda nasceu porque a condição pode causar dormência, colocando as pessoas em maior risco de lesões acidentais ou amputação.

Enfim, está na hora de tais crenças absurdas como essa saírem de cena. Muitas vezes apelidada de “doença do estigma” (mesmo “leproso” virou termo proibido, pelo preconceito a ele associado), a lepra foi tratada como sinal de impureza ou pecado por muitos anos, e quem já leu histórias antigas, principalmente bíblicas, sabe que a regra durante séculos foi discriminar os doentes e privá-los do convívio social. Se, por um lado, podemos perdoar nossos antepassados por eles não terem informação, ignorância hoje não é mais desculpa.

8 – Câncer de Pulmão


Como a obesidade, esse câncer é uma condição que as pessoas tendem a culpar a vítima por ter a doença. A ligação entre fumar cigarros e câncer de pulmão leva as pessoas a acreditar que os que sofrem do câncer “provocaram isso” em si mesmos. Mas, na verdade, milhares de pessoas que nunca fumaram têm câncer de pulmão a cada ano.

Além disso, pessoas que fumaram não são menos dignas de tratamento do que as que nunca fumaram: não cabe a nós julgar quem vive e quem morre, não é mesmo? O direito a tratamento médico é previsto em lei para todos os cidadãos.

9 – HPV


O papilomavírus humano (HPV) infecta a pele ou mucosas, muitas vezes de forma assintomática. Ele pode causar verrugas vaginais, e algumas cepas do vírus podem causar câncer cervical em mulheres, o que o torna uma perigosa doença sexualmente transmissível (DST).

Existe até vacina para o vírus, mas é difícil para os governos fazerem campanhas ou a tornarem obrigatória, porque a transmissão da doença é através do contato sexual. Especialistas argumentam que a vacina é mais eficaz antes da pessoa tornar-se sexualmente ativa, mas há quem diga que torná-la obrigatória ou incentivá-la pode estimular os adolescentes a se engajarem em atividade sexual precoce. Ao mesmo tempo, “melhor prevenir do que remediar”, não é mesmo?Tirar um pouco do estigma da doença poderia ajudar na conscientização com responsabilidade.

10 – HIV/AIDS


Dá para enumerar diversos estigmas dessa doença: “doença de gay”, de comportamento promíscuo, de “drogado”, etc. Aparecendo no início dos anos 80 como uma síndrome misteriosa que atingia em sua maioria homens gays, o “comportamento imoral” virou o símbolo da propagação da Aids, que se tornou mais uma daquelas doenças em que “culpamos a vítima”.

De acordo com um estudo de 1999, 52% dos norte-americanos ainda associava HIV com homossexualidade, apesar do fato de que, já naquela época, apenas cerca de um terço dos novos casos de HIV eram de homens gays. Em 2006, um relatório da Kaiser Family Foundation descobriu que o americano fazia uma confusão significativa sobre o HIV: 37% deles acreditavam erroneamente que o HIV podia ser transmitido pelo beijo, enquanto 32% pensavam que poderia se espalhar através de copos compartilhados. Se a população pensa isso, já dá para imaginar como os doentes são vistos/tratados na sociedade.

Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, desde o início da epidemia, em 1980, até junho de 2011, o Brasil teve 608.230 casos registrados de HIV (condição em que a doença já se manifestou), de acordo com o último Boletim Epidemiológico. A morte pela doença tem diminuído, e os casos são apenas ligeiramente mais comuns em homens do que mulheres. Veja outras estáticas e saiba como se prevenir aqui.

O item 9 e 10 dessa lista se referem a doenças sexualmente transmissíveis, mas essas não são as únicas estigmatizadas. No geral, pessoas com esse tipo de doença podem ser vistas como “promíscuas” ou “desleixadas”, percepção em muitos casos errônea, e sempre preconceituosa.

Bônus: Depressão


Hoje, a depressão não é tão estigmatizada, já que foi bastante estudada e agora é mais bem compreendida.

Só que ainda falta compreensão: muitos casos da doença não são levados a sério, mas precisariam. Existe depressão de todos os níveis, de leve a grave, e nem todos são tratados de acordo.

Um estudo divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) revolveu que, em 2011, o Brasil foi o país com a maior prevalência da doença, com 10,8% da população apresentando o distúrbio mental.
Em 2008, o Suplemento de Saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios mostrou que a depressão é a quinta doença de maior ocorrência no Brasil.

No mundo todo, estima-se que a depressão afete 121 milhões de pessoas. A OMS acredita que em pouco mais de 10 anos, a doença será a segunda mais comum no mundo, chegando ao primeiro lugar em 2030. Ela também será a maior responsável por mortes prematuras e anos produtivos perdidos dado seu potencial incapacitante. Mais: pesquisas indicam que depressão na meia idade leva a um maior risco de desenvolver demência mais tarde (como Alzheimer), além da condição estar ligada a diversas outras doenças e problemas.

É preciso que as pessoas fiquem atentas aos sintomas da condição, para tratá-la de acordo. Remédios e assistência psicológica estão entre os tratamentos mais procurados.

Fonte: Hypescience.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

10 dicas para passar as férias em casa

Não tem dinheiro para grandes e luxuosas férias? Não se preocupe. Planeje férias divertidas em casa, desfrute os prazeres que estão perto mas dos quais você nunca se lembra. Desde visitar um parque de diversões, ir a um museu, ou ao zoológico, até acampar e escalar em um parque nacional. Há um monte de coisas divertidas para fazer nesse mais que merecido tempo de descanso. Você só precisa planejar bem e ter disposição para experimentar coisas novas.


Acampe no jardim




Quando você ou os seus filhos querem sair, porque não colocar uma barraca no jardim da sua casa? Dependendo do tamanho do seu jardim e das comodidades da sua casa, pode ser muito divertido. Além do mais pode fazer uma fogueira no chão ou na churrasqueira, caso tenha uma, para assar batatas e salchichas. Pode ser uma experiência em família simples mas muito divertida

Excursão de um dia



Não importa onde vivam, sempre há um lugar lindo e que não foi explorado. Sair em excursão de carro ou de ônibus por um dia pode dar a sensação de estar longe mesmo quando não estão realmente. Dependendo da estação, apreciem as folhas de outono ou saiam para dar um caminhada. E não se esqueça de um belo almoço!

Acampar por perto



Uma longa excursão pode estar a uma pequena de distância. Dependendo do quão longe queira dirigir, planeje uma viagem simples a um parque nacional ou a uma praia próxima onde possam acampar, fazer uma fogueira e assar umas salsichas. É uma boa maneira de mostrar a seus filhos o pequeno aventureiro que existe dentro deles.

Desfrutar a natureza


Cada estado em qualquer país que tem cidades que mantém algumas reservas naturais ou parques públicos, e uma agência de turismo ou meio ambiente que possa indicar a área mais próxima a que possam ir e estar em comunhão com a natureza. Façam uma excursão com um gruia que possa falar sobre as plantas e animais nativos desta zona.

Aquários e planetários



Quando faz muito calor lá fora, uma viagem ao aquário da cidade não apenas oferece um abrigo do calor, mas também uma oportunidade para ver belezas do oceano sem ter que viajar pro litoral. Outra opção é ir, não ao oceano, ao espaço. A maioria dos museus das grandes cidades contam com um planetário com projeções de cinema para que possa viajar no espaço sem deixar a comodidade de sua poltrona.

Andar de bicicleta com a família



Tire aquelas bicicletas e capacetes da garagem e vá a algum lugar seguro onde possam andar tranquilamente. Muitas cidades possuem parques desenhados especialmente para caminhar e andar de bicicleta, algumas inclusive possuem ciclovias. Tenha cuidado e divirta-se!

Diversão de fim de semana



Vivem perto de um parque de diversões ou um parque aquático? Ambos podem oferecer um dia inteiro de diversão e aventura para toda a família. Viva o seu limite subindo na grande montanha russa ou em um voltinha no carrossel. Muitos parques oferecem descontos pela internet para que as famílias não tenham que pagar os olhos da cara só para poder se divertir um pouco.

Visitem novos lugares



Lembra daquele lindo restaurante que você sempre passa em frente mas nunca foi? Agora pode ser o momento exato para matar a curiosidade. Podem vestir-se bem e desfrutar como se estivessem longe de casa. E como na verdade não estão, aproveite para gastar um pouco mais e pedir uma bela sobremesa.

Aventuras na cidade



A aventura não tem porque ser a meio mundo de distância. Vocês podem ir a algum parque ou ginásio de esportes e desafiarem a si mesmos tentando uma escalada ou um rapel. As filas costumam ser pequenas durante a semana, mas se tiver que esperar vai valer a pena ser o primeiro a chegar lá em cima(ou embaixo) sem cair.

Vá às compras sem gastar



Não se esqueça de fazer um pouco de terapia de compras durante suas férias em casa. Olhar vitrines não custa nada e pode ser inspirador para a imaginação ou para esta lista mental que já está feita das coisas que quer comprar assim que tenha dinheiro.

Fonte: Ehow.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

24 descobertas científicas acidentais

Já dizia Louis Pasteur, inventor do processo da pasteurização e da vacina antirrábica, “o acaso só favorece a mente preparada”. Essa citação aparece na página da Wikipedia sobre “serendipidade”, uma palavra inventada por Horace Walpole que indica uma descoberta feliz, que você não estava procurando.

Assim como nos contos persas que inspiraram Walpole, na vida real também acontecem “eventos felizes” – descobertas que dependeram da sorte (uma sorte, como nos lembra Pasteur, que só favorece quem está preparado para reconhecê-la).

Confira 24 descobertas científicas e tecnológicas que aconteceram por acaso, para pessoas que estavam prontas para tirar todo o proveito delas:

1. Viagra


No início dos anos 1990, a Pfizer estava testando um novo tratamento para a angina, uma doença cardíaca que estreita as veias e artérias que conduzem sangue ao coração. A droga em testes, UK92480, de fato relaxava as artérias, mas não estava dando muito resultado.

A Pfizer já estava a ponto de abandonar as pesquisas quando os pacientes começaram a voltar informando um efeito colateral incomum – ereções. Antes de 1998, não havia tratamento via oral para a disfunção erétil, e as únicas opções eram uma injeção ou o implante de uma prótese.

Agora existe o Viagra, só que ele tem um efeito colateral – ataques cardíacos.

2. Plástico


No início do século 20, os cabos elétricos eram isolados com goma-laca, um produto caro e de difícil obtenção, já que era feito de uma resina secretada pelo besouro da laca do leste da Ásia, que tinha que ser coletada manualmente.

Tentando encontrar um substituto para a goma-laca, Leo Hendrick Baekeland misturou formaldeído, fenol e outros componentes, e acabou descobrindo o primeiro polímero não condutor e resistente ao calor, ao qual deu o nome de bakelite.

Em pouco tempo, o bakelite passou a ser usado em todos componentes elétricos ou eletrônicos que precisavam de isolamento: botões de rádio, soquetes para lâmpadas e válvulas, suportes para componentes elétricos, capas de distribuidor no motor automotivo, cabos de panelas e mais uma infinidades de outros usos.

3. Sacarina


A sacarina foi descoberta em 1878 no laboratório da Universidade Johns Hopkins. O químico russo Constantin Fahlberg fora contratado pela empresa H. W. Perot Import, de Baltimore, para analisar a pureza do açúcar importado. Além de Fahlberg, também fora contratado o professor Ira Remsen, e o laboratório da Universidade.

Em certa noite de junho, após um dia de trabalho no laboratório, Fahlberg foi jantar, pegou um pãozinho com a mão e descobriu que a casca estava extremamente doce. Ele havia literalmente levado o trabalho para casa – sem querer, havia derramado um composto experimental sobre as mãos durante o dia.

Ele correu de volta para o laboratório e experimentou tudo em sua mesa de trabalho – tubos de ensaio, béqueres, e pratos usados em suas experiências, até encontrar um béquer no qual havia sido feita a reação do ácido o-sulfobenzoico com cloreto de fósforo e amônia. Estava descoberta a primeira alternativa comercialmente viável ao açúcar.

4. Forno de microondas


Em 1945, Percy Spencer, um engenheiro autodidata que trabalhava para a Raytheon em um conjunto de radar, notou que uma barra de chocolate em seu bolso estava começando a derreter. Intrigado com isto, ele resolveu experimentar com pipocas, que começaram a estourar, e com um ovo, que explodiu.

Para verificar sua descoberta, Spencer criou um campo de alta densidade ao injetar as microondas de um magnetron em uma caixa metálica, onde elas não poderiam escapar. A comida colocada dentro aquecia rapidamente.

Ainda naquele ano, a Raytheon registrou a patente do forno de microondas, e no início dos anos 1950 já havia uma versão à venda para o público.

5. Raio-X


Em 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen estava trabalhando com um tubo de raios catódicos em seu laboratório. Ele cobriu o tubo com papel grosso e notou que uma tela próxima emitia uma estranha luz verde.

Ele nomeou essa “luz invisível” ou raio que podia atravessar vários objetos e impressionar um filme fotográfico de “raio X”, usando a representação matemática para um valor desconhecido.

Fazendo mais testes, ele descobriu que o raio-X passava pelos tecidos moles, deixando os ossos como sombras visíveis. Uma das experiências que ele fez foi com a mão de sua esposa, usando a aliança, o que se tornou o primeiro raio-X médico.

6. Radiação


Em 1896, o cientista francês Antoine Henri Beckerel estava fazendo experimentos com cristais de urânio. Ele deixava o cristal no sol, depois colocava o mesmo sobre uma chapa fotográfica e revelava a imagem.

A hipótese que ele estava testando era que a energia solar absorvida pelo cristal era depois liberada na forma de raios-X, impressionando as chapas fotográficas.

Mas então o tempo ficou nublado. Becquerel deixou um cristal de urânio na gaveta, sobre uma chapa fotográfica. Quando o tempo clareou, ele reiniciou seus experimentos, e notou que o cristal havia deixado uma imagem forte e clara sobre a chapa fotográfica, aparentemente sem que fosse preciso uma fonte de energia.

O que ele descobriu foi a radioatividade. Ele atribuiu o fenômeno à emissões espontâneas feitas pelo urânio. A pesquisa de Becquerel não prosseguiu, mas outros cientistas continuaram de onde ele parou, como Pierre e Marie Curie.

7. Borracha vulcanizada


A borracha usada no início do século 19 tinha alguns problemas: não suportava bem os extremos de temperatura, amolecendo no calor e se tornando quebradiça no inverno. Nos anos 1830, vários inventores estavam tentando desenvolver uma borracha que permanecesse elástica durante todo o ano.

Na cadeia por causa de dívidas, Charles Goodyear começou a fazer experiências com a borracha. Depois de sair, seu primeiro produto foi uma galocha de borracha, que também derreteu no calor.

Ele prosseguiu com seus experimentos e chegou a uma borracha que parecia seca depois de aplicar ácido nítrico, mas em um dia de sol novamente o produto derreteu. Ele prosseguiu com suas experiências, desta vez adicionando enxofre, e foi quando acidentalmente uma amostra caiu sobre um fogão. Em vez de derreter, a amostra endureceu na periferia, e tornou-se elástica no interior.

Estava descoberto o processo de vulcanização da borracha, quando é adicionado enxofre ao látex e depois aquecido, adquirindo estabilidade e consistência.

8. Vaselina


Em 1859, Robert A. Chesebrough, um químico de 22 anos, estava em Pensilvânia para investigar um poço de petróleo, onde recebeu queixas sobre uma substância, a “Rod Wax”, que grudava nos equipamentos de perfuração.

Ele também notou que os operários usavam a Rod Wax em cortes e queimaduras, pois cicatrizavam mais rapidamente. Depois de alguns testes, conseguiu extrair uma “geleia de petróleo”, a qual deu o nome de Vaselina.

9. Marca-passo


O marca passo foi inventado acidentalmente por Wilson Greatbatch nos anos 1950, enquanto trabalhava em um centro de pesquisa, em um gravador para registrar batimentos cardíacos.

Quando estava montando o seu gravador, ele sem querer usou um resistor errado, e quando ligou o mesmo, notou que o objeto dava um pulso elétrico ritmado. Percebendo que seu invento poderia ser usado na prática, ele trabalhou mais dois anos refinando-o, e conseguiu a patente do primeiro marca-passo implantável. Foi em boa hora – os marca-passos da época eram externos, tinham o tamanho de uma televisão, e davam choques nos pacientes.

10. Fósforos


Em 1826, John Walker estava misturando alguns químicos que incluíam sulfeto de antimônio, cloreto de potássio, goma e amido, quando notou que se formara um bolinho seco na ponta do bastão que ele estava usando para misturar os produtos.
  
Sem pensar muito, ele esfregou o bastão para tentar retirar aquela bola seca, e a coisa toda pegou fogo. Este foi o primeiro palito de fósforos da história, só que sem o elemento químico fósforo. Novos fósforos foram inventados até que o produto seguro de hoje surgir, em 1855.

11. Velcro


Apesar dos boatos que correm por aí, o velcro não foi inventado pela Nasa, mas por um engenheiro eletricista suíço, George De Mestral, com participação especial de seu cão.

Depois de uma caçada, ele notou as sementes que ficaram presas no pelo do seu cachorro e nas suas meias. Fascinado com a capacidade das sementes de se prenderem em quase qualquer coisa, De Mestral examinou as mesmas ao microscópio, notando os pequenos ganchos.

Em 1955, De Mestral usou nylon para produzir seu material, que recebeu o nome de Velcro, uma mistura de “velvet” (veludo) e “crochet”. O velcro não fez muito sucesso até que a Nasa começou a usá-lo nos anos 1960 – os astronautas das missões Apolo usavam velcro para prender coisas dentro da nave.

12. Teflon


O Teflon é invenção de Roy Plunkett, um químico que trabalhava para a DuPont. Em 1938, ele teve uma grande ideia – combinar ácido clorídrico com o gás tetrafluoretileno. Ele separou o gás desejado, mas não estava pronto para começar o experimento, então resfriou e pressurizou o gás em latas para usar no dia seguinte.

Só que, no dia seguinte, as latas estavam vazias. Misteriosamente, elas tinham o mesmo peso de quando tinham gás, só que não saía nada. Para onde fora o gás? Confuso, Plunkett cortou as latas e notou que o gás havia solidificado na superfície interna, formando uma superfície lisa.

Em vez de jogar fora o aparente erro, Plunkett e seu assistente começaram a testar o novo polímero, e descobriram que ele tinha algumas propriedades muito incomuns, como ser extremamente escorregadio e inerte a virtualmente todos produtos químicos, incluindo ácidos altamente corrosivos.

O primeiro uso do Teflon foi em munição e na produção de material nuclear para o Projeto Manhattan. Foi só em 1955 que um engenheiro francês chamado Marc Grégoire introduziu as panelas Tefal, graças à sua esposa que percebera que o Teflon usado pelo marido no equipamento de pesca para evitar emaranhamentos era perfeito para ser usado em utensílios de cozinha.

13. Pólvora


Alquimistas chineses tentando inventar o elixir da imortalidade misturaram salitre, enxofre e carvão, e descobriram que a mistura queimava com uma chama púrpura.

No início, a porcentagem de salitre era baixa (em torno de 50%), o que não permitia que a mistura explodisse quando incendiada, mas ainda assim ela era altamente inflamável.

Os primeiros usos da pólvora provavelmente foram como agente incendiário em guerras, até que mais tarde foi usada em fogos de artifício, outra invenção dos chineses.

14. Dinamite


Alfred Nobel inventou a dinamite em 1863, inspirado em parte em um acidente de transporte de nitroglicerina. Nobel tinha ganho fama por explodir suas fábricas de nitroglicerina, um composto altamente explosivo e sensível.

Uma das lendas da invenção da dinamite diz que Alfred Nobel estava trabalhando com nitroglicerina quando um tubo com o explosivo escapou de suas mãos e caiu no chão. Só que em vez de matá-lo, a nitroglicerina foi absorvida por serragem que havia no chão.

A maneira que Nobel encontrou para estabilizar a nitroglicerina foi misturar a mesma com uma substância inerte, como pó de carvão, farinha, serragem e cimento, mas os resultados foram insatisfatórios, até que ele experimentou a lama em torno da fábrica, que era rica em fósseis de diatomáceas, e que se revelou ideal para estabilizar a substância.

15. Fissão Nuclear


Em 1934, alguns anos após a descoberta do nêutron, Enrico Fermi teve a ideia de bombardear diferentes elementos com nêutrons, em busca de novos elementos. Ele descobriu que elementos acima do flúor se tornavam ativos após o bombardeio de nêutrons.

Logo após a publicação do trabalho de Fermi, Ida Noddack, um químico orgânico de Berlim, colocou em dúvida a interpretação de Fermi, alegando que talvez o urânio estivesse se dividindo em dois ou mais fragmentos. Na época, isto era considerado inconcebível.


Entre 1935 e 1938 dois físicos alemães, Otto Hahn e Fritz Strassmann, descobriram que haviam outros produtos resultantes do bombardeio do urânio. Foi a descoberta acidental da fissão nuclear.

16. Mauve (cor)


William Perkin entrou na faculdade de química do Royal College of Chemistry em 1853 com apenas 15 anos, e aos 18 estava tentando descobrir uma forma de sintetizar quinino artificial.

O quinino é produzido a partir da casca de uma árvore. Na época, era bastante procurado, já que era o único tratamento conhecido para a malária. A produção do quinino, entretanto, era bem cara.
   
Trabalhando em casa, ele estava tendo dificuldades para criar uma solução pura; de alguma forma, impurezas acabavam se infiltrando na anilina que ele estava usando, produzindo uma substância preta, grossa.

Ao colocar álcool junto com a substância escura, ele notou uma cor parecida com o violeta, mas mais forte, se formando. Amante da pintura e fotografia, ele resolveu continuar testando aquele estranho composto, que ele chamou de Mauve (de “malva”, em francês).

Acabou inventando a primeira anilina corante, abrindo as portas para uma nova indústria que produziu uma infinidade de cores e… quinina artificial.

17. Vidro laminado


Para qualquer lado que você olhe, vai encontrar o vidro laminado, um sanduíche de duas lâminas de vidro com uma lâmina de plástico entre elas, que tem a propriedade de, ao quebrar, não produzir as afiadas lâminas que o vidro comum produz, e até mesmo de manter a forma.

O vidro laminado foi outra descoberta acidental, em 1903, de Edouard Benedictus, um cientista francês que estava tentando pegar algum frasco de vidro no topo de uma estante, quando acabou derrubando sem querer um outro frasco. E o inusitado aconteceu: o vidro não se espalhou em milhares de pedaços, mas ficou no mesmo formato do frasco, embora quebrado.

O vidro antes tinha sido usado para conter uma solução de nitrato de celulose, um plástico líquido que havia evaporado, aparentemente depositando uma camada fina de plástico no interior do frasco. Como ele parecia limpo, seu assistente guardou o mesmo sem lavar.

Mas a ideia de fazer para-brisas com vidro laminado só ocorreu mais tarde, naquele mesmo ano, quando Benedictus leu sobre os acidentes automobilísticos que estavam ocorrendo. Demorou até a Primeira Guerra Mundial para os vidros laminados serem adotados pelos fabricantes de automóveis.

18. Floco de milho


Reza a lenda que, em 1894, o Dr. John Harvey Kellogg e seu irmão Will Keith Kellogg, ambos Adventistas do Sétimo Dia, estavam tentando descobrir um pão integral para complementar a dieta estritamente vegetariana dos residentes do Sanatório de Battle Creek.

Sem querer, ele deixou uma massa de trigo descansar de um dia para o outro e, quando foi pegá-la, ela estava ressecada. Mesmo assim, eles resolveram passá-la pelos rolos de amassar, e a mistura se dividiu em flocos, que depois de assados, eram deliciosos.

Os flocos “Granose” foram um sucesso no sanatório, que logo se espalhou. Will teve a ideia de usar milho em vez de trigo, criando assim o floco de milho. A empresa Kelloggs’ enviou, só no ano de 1906, mais de 175.000 caixas de flocos de milho para diversas localidades.

19. Olestra


A olestra, conhecida pelo nome comercial Olean, é um substituto da gordura que não acrescenta calorias ou colesterol aos alimentos. Ela foi descoberta acidentalmente nos laboratórios da Procter e Gamble em 1968, pelos pesquisadores F. Mattson e R. Volpenheim, que estavam procurando gorduras que fossem mais facilmente digeridas por recém-nascidos.

Durante testes para introduzir o olestra como aditivo, os pesquisadores notaram que os níveis de colesterol no sangue diminuíam com o uso da substância. Atualmente, a olestra pode ser usada para fritar alimentos e está presente em muitos produtos de baixa gordura.

Infelizmente, ela tem alguns efeitos colaterais desagradáveis, que são dores abdominais e diarreia – mas só para quem exagerar no uso do produto. Além disso, ela diminui a absorção de vitaminas, então os alimentos que possuem olestra na fórmula ou no preparo precisam de adição de vitaminas.

20. Supercola


Harry Coover, um pesquisador da Eastman Kodak, estava tentando inventar um plástico para usar em alças de mira, quando experimentou com o cianoacrilato. A princípio, a aderência do novo plástico irritou Coover, e ele o deixou de lado.

Em 1951, Coover novamente teve contato com o cianocrilato, desta vez em uma tentativa para criar canopis resistentes a calor para jatos. Novamente, a aderência do cianocrilato estava atrapalhando os planos de Coover.


Só que, desta vez, ele teve uma epifania, ao perceber que este adesivo não precisava de calor ou pressão para colar. Mais ainda, em todos os testes, o produto colou todas as substâncias experimentadas. Definitivamente.

21. Post-it


Spence Flier era um pesquisador da 3M que estava tentando desenvolver um adesivo forte. No entanto, ele acabou descobrindo um adesivo fraco, que podia ser colado e colado novamente.

Sem saber o que fazer, Flier deixou a ideia de lado, até que em 1974 o cientista Arthur Fry estava pensando em uma maneira de inventar marcadores de páginas adesivos que não ficassem permanentemente grudado.

Fry lembrou da invenção de Flier, e a 3M, que a princípio estava cética sobre a lucratividade do produto, acabou lançando o Post-it mundialmente.

22. Anestesia


Nos anos 1830, surgiu uma onda entre estudantes universitários de fazer festas conhecidas como “ether frolics” ou “brincadeiras com éter”. Eles descobriram que quando cheiravam o vapor do éter, ficavam doidões.

Ao mesmo tempo, o gás do riso, ou óxido nitroso, era demonstrado por vendedores por todo o país. Em 1844, um dentista de nome Horace Wells participou de uma destas demonstrações, e notou que um sujeito que havia cheirado o gás do riso se machucara e parecia não sentir dor.

Em 16 de outubro de 1846, foi feita a primeira cirurgia com anestesia: um tumor foi extraído, e o paciente alegou não ter sentido dor alguma.

23. Mola maluca


Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos inventores estavam trabalhando em suas garagens para tentar criar alguma coisa que ajudasse no esforço de guerra. O engenheiro Richard James era um destes. Em 1943, ele estava tentando inventar molas que pudessem ser usadas para apoiar e estabilizar instrumentos dentro de navios durante tempestades.

Sem querer, James cutucou uma das molas que saiu rolando da mesa até o chão, daquele jeito que só as molas malucas fazem. Imediatamente, ele levou a mola para sua esposa, Betty, comentando que talvez pudessem fazer um brinquedo com aquilo.

 James levou mais dois anos para aperfeiçoar o produto junto com sua esposa, e eles demonstraram o brinquedo na loja de departamentos Gimbels em 1946. Em 90 minutos, venderam 400 “slinky”, nome criado por Betty. Nos próximos 50 anos, venderiam 250 milhões destas molas no mundo inteiro.

24. Penicilina


Esta é, com certeza, a mais famosa descoberta acidental. Em 1928, o biólogo escocês Sir Alexander Fleming estava fazendo testes com a bactéria Staphylococcus, quando saiu de férias por duas semanas.

Ao retornar, ele notou que uma das culturas estava mofada, e a bactéria não crescia onde o mofo havia se desenvolvido. Imediatamente, Fleming percebeu o potencial da substância, que ele chamou de penicilina, para conter infecções bacterianas.

O que pouca gente sabe é que ele teve dificuldades para produzir mais do mofo, e a penicilina só se tornou uma medicação depois de 13 anos, graças aos esforços de outros cientistas, como Howard Florey, Norman Heatley e Andrew Moyer.

Infelizmente, o abuso da penicilina e outros antibióticos, principalmente o uso de doses insuficientes, acabou por permitir o desenvolvimento de bactérias resistentes a remédios comuns.

Fonte: Hypescience.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

15 coisas úteis que você pode comprar com R$ 10

Já passou por uma situação em que precisava de alguma coisa e ela não estava a mão? Uma caneta, por exemplo. Em plena era digital, praticamente esquecemos como ela é útil, afinal, não assinamos documentos com o notebook ou com o celular. E quando precisamos guardar algum alimento na geladeira, mas falta o pote no tamanho exato? Muito do que consideramos obsoleto porque não é usado todos os dias, se torna fundamental em algum momento. O melhor de tudo é que a maioria pode ser comprada por um preço baixo. 

Confira 15 coisas úteis que custam até R$ 10,00.


Caneta



Pode parecer coisa do século passado, afinal, hoje em dia todo mundo tem um notebook, um iPad, iPod, iPhone ou tablet. Com tanta tecnologia disponível, escrever parece uma práticaultrapassada, mas em algum momento a caneta vai fazer falta. Por que não aproveitar e comprar algumas e deixá-las sempre à mão? Uma caneta esferográfica custa em média R$ 0,70. Se preferir uma daquelas de quatro cores, a média é de R$ 7,00.


Potes


Há pessoas que têm verdadeira adoração por recipientes e, para elas, o mercado oferece uma variedade enorme, a maioria bem baratinho. E o melhor é que eles são muito úteis e servem para guardar objetos pequenos, armazenar alimentos ou simplesmente enfeitar. Outra funcionalidade é o fato de que a maioria desses utensílios pode ser levada ao microondas, assim é possível esquentar o alimento armazenado sem a necessidade de tirá-lo do pote.


Escova de dentes



Obviamente todo mundo tem uma escova de dentes em casa e no local de trabalho, mas já passou por uma situação em que foi a um almoço ou jantar e não tinha uma escova de dentes na bolsa? Alguns restaurantes disponibilizam o item nos toaletes em pequenas máquinas onde, com uma moeda de um real, pode-se comprar a escova e o creme dental em sachê. Mas e se for em um que não oferece isso? Com R$ 10,00 dá para comprar a escova e a pasta de dentes.


Pregos


Parece que não, mas em algum momento você pode se arrepender de não ter pregos em casa. Afinal, nunca se sabe quando uma gaveta vai se soltar e você precisará pregá-la. E se ganhar um quadro e não ter um preguinho à mão para pendurá-lo na parede? Com uma nota de R$ 10,00 dá para comprar alguns pacotes de pregos de tamanhos variados.


Martelo


Não vai adiantar absolutamente nada ter pregos em casa sem ter um martelo. Afinal, você não vai pregar batendo com o cabo da faca ou com o alicate, não é mesmo? Não precisa ser um martelo muito caro. Em alguns lugares dá para comprar um bom martelo com menos de R$ 10,00.


Filme Plástico



É um item muito útil para ter em casa e um rolo custa menos de R$ 10,00. Além de conservar alimentos, caso você tenha perdido a tampa daquele pote, dá para usar como embalagem, principalmente de peças mais frágeis, já que esse material possui um alto poder de aderência. Só não deixe as crianças brincarem com o filme, pois além do risco de asfixia, elas podem querer enrolar o cachorrinho, o gatinho ou até mesmo fixar a tampa do vaso sanitário, como o simpático garotinho da foto.


Abridor e Saca-rolhas



Mais cedo ou mais tarde você vai precisar abrir uma garrafa, uma lata ou mesmo aquele vinho para oferecer aos amigos. Nessa hora é muito útil ter um abridor e um saca-rolhas em casa. E não precisa se preocupar em gastar muito, pois esses itens podem ser encontrados por menos de R$ 10,00. Se você preferir, pode usar um daqueles abridores multiuso, como o da foto.


Cortador de unha, alicate de cutícula e lixa



Nem pense em dispensar o cortador e a lixa de unha, mesmo se você fizer a manicure regularmente. De uma hora para outra pode acontecer um acidente e sua unha quebrar. Antes de levar a mão à boca para roer o que sobrou da unha, vasculhe sua bolsa e encontre seu cortador de unha ou mesmo uma lixinha. O alicate de cutícula também é muito útil para se ter por perto, afinal, aquelas pelinhas que incomodam tanto podem ser removidas facilmente por ele. O melhor de tudo: com R$ 10,00 dá para comprar os três.


Tesoura



Item importante e indispensável. Pode não parecer, mas de vez em quando precisamos de uma tesoura, nem que seja só para cortar aquela linha solta na barra da calça. Serve até mesmo a tesoura escolar, aquela sem pontas. Se tiver filhos, é melhor ter uma dessas, pois criança adora recortar coisas. E dá para comprar uma com R$ 10,00 ou menos.


Lenço de papel



Muita gente pode questionar e dizer que só usa o lenço de papel quando está resfriado, mas não dá para restringir a utilidade desse item apenas ao período em que está doente. O lenço de papel também serve para limpar os óculos, por exemplo. É muito mais higiênico do que usar aqueles paninhos flanelados ou mesmo a camiseta. E é baratinho!


Despertador



Hoje em dia todo mundo tem um celular que pode programar para despertar a hora que quiser, com a música que mais lhe agradar. Até porque, aquele barulhinho dos despertadores convencionais é irritante. Mas, e se o seu celular resolve "apagar" de uma hora para outra e você não pode nem pensar em perder a hora? Recorra ao bom e velho despertador, que ainda é muito útil. Nem precisa ser um daqueles caros. Alguns modelos mais simples podem ser comprados com R$ 10,00.


Lanterna



Faltou luz e você não consegue enxergar um palmo à frente do nariz? Tenha sempre uma lanterna por perto. Alguns modelos custam por volta de R$ 5,00, ou seja, dá para comprar a lanterna e ainda duas pilhas. Caso você prefira acender velas, tudo bem, mas mantenha a lanterna por perto, pelo menos para poder procurar as velas.


Cola



Indispensável. Não só a cola branca, daquelas que se usa na escola, mas também a cola bastão, ideal para lacrar envelopes e a supercola, daquelas que conseguem colar qualquer objeto, seja de plástico, de vidro ou de borracha. É mais um item que não pode faltar em casa e custa menos de R$ 10,00.


Tábua de carne



Ter uma tábua de carne na cozinha é bastante útil, não só para cortar a carne, seja no dia a dia, seja no churrasco. A tábua de carne serve para cortar frutas, legumes, verduras e tem a importante função de não deixar a faca entrar em contato com a pia ou a mesa, evitando que as superfícies sejam riscadas. O ideal é ter mais de uma e usar tábuas diferentes para cada alimento.


Necessaire



Uma bolsinha para guardar itens de beleza e higiene é útil para quem tem uma vida corrida e precisa "levar a casa" para onde quer que vá. Na necessaire é possível levar escova de dente, de cabelo, desodorante, esmalte e um perfume, entre outras coisas. Há algumas sofisticadas que mais parecem uma mochila, mas as mais simples, ideais para guardar na bolsa, são bem baratinhas.

Fonte: EHow.