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segunda-feira, 6 de maio de 2013

5 conselhos errados que as revistas femininas ensinam


Regras infalíveis para conquistar o homem dos sonhos e fazer a relação durar são um clássico da filosofia de boteco feminina. Boa parte delas a ciência desmente – e dá pistas sobre o que realmente funciona
Você precisa bancar a indiferente

Vários conselhos giram em torno deste tema: “não atenda todas as ligações para não parecer tão disponível, invente uma desculpa para não ir para cama com ele na primeira noite, não exagere nos cuidados e no afeto ou ele vai se espantar e fugir”. Bobagem, meros joguinhos. O que parece mesmo fazer o affair deslanchar é achar alguém com as mesmas intenções que você: relacionamentos duram quando as duas pessoas têm níveis de comprometimento parecido, segundo um levantamento de um time de pesquisadores da Universidade de Minnesota. Eles analisaram os perfis e vídeos de 78 casais discutindo para tentar resolver o problema que mais lhes incomodava. Os vídeos foram vistos e analisados conforme as manifestações de hostilidade – expressões de frieza e rejeição, por exemplo – e desesperança de cada um. Também foi avaliado como os parceiros tentavam acalmar um ao outro. Resultado: os casais com diferença de comprometimento foram os que demonstraram mais hostilidade e tendência ao rompimento. Quando os dois eram superempenhados ou superdesencanados, a tendência era ficar tudo bem. A reciprocidade é o que vale: se o outro dá sinais de estar na sua, é atencioso, te liga etc., não faz sentido querer bancar a indiferente pra fazer charminho. O tiro pode sair pela culatra.
Ele anda apático? Prepare um jantar romântico

Nada disso. Esquentar um relacionamento que anda meio morno – como dizem as revistas femininas – exige maior quebra de expectativa. Melhor levá-lo para andar de montanha-russa. Um estudo publicado por Arthur Aron, pesquisador da Universidade de Stony Brook, em Nova York, expôs casais desanimados a experiências novas e excitantes, como ver filmes de terror, e notou melhora na qualidade de vida da dupla. A conclusão é que nessas situações ocorre um aumento de neurotransmissores como dopamina, adrenalina e norepinefrina – também produzidas quando você se apaixona -, o que faz lembrar o começo do namoro. O problema do jantar romântico é que pode ser rotineiro demais, portanto, com menor capacidade de liberar as mesmas substâncias.

Nunca deixe ele perceber que o jogo está ganho

Outra receita clássica é de que os joguinhos de sedução no início da relação devem se manter no longo prazo – seria importante não abrir a guarda totalmente, deixar o parceiro sempre com alguma dúvida sobre os seus sentimentos e sua entrega. Muita gente persegue essa máxima ao longo de toda a vida a dois. Pois bem. Cientistas da Universidade do País Basco que estudaram esse comportamento chamam essas pessoas de “inseguros esquivos”, do tipo que não se envolve demais porque, no fundo, acredita que é melhor “não ter” do que ter e perder. É aquele preocupado em estar sempre por cima. O outro tipo de inseguro são os ansiosos, que fazem o oposto: forçam a intimidade e cuidam compulsivamente do parceiro. São justamente aqueles que costumam dar aos amigos a impressão de estar por baixo na relação e ouvem esses conselhos de que “você se entrega demais, faz tudo pra ele, seja menos dedicada” ou o radical “homem gosta mesmo é de ser pisado”.
Essa classificação de inseguros esquivos, inseguros ansiosos e seguros foi usada por Javier Gomez Zapiain, líder do estudo basco, ao avaliar os modelos afetivos dos 211 casais voluntários da pesquisa, para investigar a relação entre o sexo, a afetividade e as demonstrações desse afeto. As pessoas eram avaliadas e separadas nesses 3 grupos e respondiam a questionários. Conclusão? Quem, na média, demonstrou mais satisfação sexual e mais felicidade na vida a dois foram os de perfil seguro. Eles são os que sabem trocar de papel conforme o momento da relação e de cada um. Segundo os pesquisadores, são pessoas que conseguem se colocar em posição de dependência e reconhecer quando precisam de suporte, além de se expressar quando estão passando por momentos de ansiedade, e ao mesmo tempo lidar com a carência do outro, entender quando o parceiro está se sentindo mal e precisa de atenção. Rebatendo o conselho: demonstrar que você está carente e precisa muito da pessoa não necessariamente vai causar desinteresse no outro. Abrir a guarda faz parte, além de dar o sinal verde para que o outro também possa se mostrar fragilizado quando for o caso.
Não vá para a cama no primeiro encontro

“Resista à tentação ou ele vai pular fora na manhã seguinte”, é o que martelam na cabeça das mulheres. Mas será que a estratégia surte algum efeito? Uma análise de 2010 da Universidade de Iowa considerou um estudo com 642 adultos heterossexuais de Chicago, que responderam sobre a qualidade do seu relacionamento e o tempo que demoraram para fazer sexo. Casais que liberaram geral na primeira noite não disseram estar menos felizes do que os que esperaram. “É possível que o amor verdadeiro surja quando as coisas começam com uma abordagem mais direta, quando as pessoas flertam, se envolvem sexualmente e depois constroem a relação”, diz Anthony Paik, o sociólogo responsável pela análise. Vai nessa linha a pesquisa feita pelo site Match.com com mais de 5 mil pessoas solteiras – e consultoria da antropóloga Helen Fisher, da Universidade de Rutgers, nos EUA. Ela mostrou que 35% da amostra já saiu para um encontro casual, fez sexo na primeira noite e manteve um relacionamento longo depois disso. Segundo Barry Gibb, biólogo da University College London e autor do livro The Rough Guide to Brain, é até melhor ir logo para cama e descobrir se vocês são compatíveis. Se forem, vai ser demais e haverá grande liberação de ocitocina e vasopressina, hormônios do desenvolvimento do apego e da confiança. Se não, vocês partem para outra e pronto. Desse ponto de vista, as duronas estariam apenas perdendo tempo.

Se ele está mesmo apaixonado, vai se lembrar das datas especiais

Parece ser realmente legal quando um cara presenteia a mulher com um buquê de flores para celebrar a data da primeira vez que eles dividiram juntos um chiclete. Afinal, gestos valem mais do que palavras, certo? Talvez não. Em um estudo publicado em 2010, as psicólogas Lara Kammrath e Johanna Peetz, das universidades de Wilfrid Laurier, no Canadá, e de Colônia, na Alemanha, afirmam que os sentimentos amorosos podem levar a alguns comportamentos românticos, mas não a outros. Atitudes mais espontâneas, como dizer “eu te amo” e oferecer uma massagem relaxante quando a companheira chega em casa cansada, estão mais associadas à paixão do que a ações que dependem de uma memória de longo prazo e de planejamento, tipo se lembrar de datas especiais, organizar uma serenata ou não esquecer de tirar o lixo (caso isso seja uma prova de amor para você, como foi para algumas das garotas do estudo). Seria o atestado de razão para aqueles que desconfiam que aquele amigo que costuma fazer surpresas cinematográficas para todas as namoradas, na real, faz isso mais porque gosta de um espetáculo do que movido por uma paixão avassaladora, maior que a dos outros.
Fonte: Super Interessante.

6 curiosidades científicas sobre a amizade


Quer saber qual o segredo para fazer novas amizades? Confira aqui uma lista com algumas descobertas científicas acerca da amizade e descubra que certas coisas não tem preço.

FALAR MAL É O MELHOR NEGÓCIO

Se você estiver sem amigos, aí vai a primeira dica: falar mal dos outros é a melhor maneira de fazer amizade. Parece pobre, né? Mas é real. Pesquisadores americanos pediram a algumas pessoas para contar como nasceram as amizades mais fortes e como agiam, quando estavam juntos, em relação às outras pessoas (a tendência mais forte era falar mal do pessoal ao redor). Num teste final, perceberam ainda que as chances de você gostar de alguém aumentam quando os dois lados fazem os mesmos comentários sobre a vida alheia.

UM POR TODOS E TODOS POR UM

É que não adianta: inimigo do seu amigo só pode ser seu inimigo. Pessoas que dividem a mesma opinião negativa sobre alguém se sentem muito mais próximas. Segundo outra pesquisa americana, isso acontece porque dividir uma mesma opinião ruim acaba com aquele climão do primeiro encontro, quando, geralmente, as pessoas escondem seus defeitos. Falar mal sobre a mesma pessoa gera uma espécie de “subjetividade familiar”.

PROXIMIDADE MÍNIMA

Não adianta, se você não quiser deixar uma amizade morrer precisa manter contato. E isso exige tanto assim de você. Segundo pesquisa da Universidade de Notre Dame e da Pontífica Universidade Católica do Chile, se você quiser manter um amigo bem próximo, terá de ligar a ele pelo menos uma vez a cada 15 dias. E nunca, nunca deixe de retornar as ligações.

EMPATIA

Se cumprir esse trato implícito, vocês podem ser bons amigos. E compartilhar sentimentos – e bocejos! Sim, bocejo é uma demonstração de empatia. Durante um ano, pesquisadores da Itália saíram pelas ruas para observar e conversar com pessoas. E perceberam que entre amigos e parentes o bocejo é contagiante. Segundo a pesquisa, quando não há amizade, a pessoa até vê o bocejo da outra, mas não se deixa levar.

UM MILHÃO DE AMIGOS

Não, nem você, nem o Roberto Carlos vão ter um milhão de amigos. Existe um número máximo, postulado pelo antropólogo Robin Dunbar. Segundo pesquisa do antropólogo, nosso cérebro não dá conta de memorizar e manter laços com mais de 150 pessoas.

AMIGO NÃO TEM PREÇO

Tudo bem se você não chegar nem perto dos 150 amigos. Só o fato de ter algum amigo já vale a pena. Muito a pena: quase 240 mil reais por ano. Segundo uma pesquisa da Universidade de Londres, esse é o preço pelo bem-estar que seus amigos trazem. É ou não um bom motivo para marcar um happy hour nesse fim de tarde?
Fonte: Super Interessante.

7 esportes que já existiram e foram extintos


Na arquibancada, a torcida vibra. No centro da arena, os vencedores respiram aliviados. Houve uma época em que competições nem sempre tinham um final feliz – pelo menos para o perdedor. Cabeças voando e embates mortais não costumam fazer parte da programação nos atuais canais esportivos, mas antigamente a história era outra. Conheça 7 esportes da antiguidade que (por sorte) não existem mais:

1. Luta de gladiadores

 Arena lotada, embate acirrado, não há garganta que não pare de berrar. Podia ser o clássico bolão de domingo, não fosse uma pequena diferença: na fase “mata-mata” os competidores realmente lutam até a morte. A luta de gladiadores, entretenimento favorito das massas na Roma Antiga, não era passatempo para os fracos. Como poucos topariam apostar a vida na competição sangrenta, no “ringue” geralmente estavam escravos, forçados a brigar pela liberdade – ou, mais comumente, apenas para manter o próprio pescoço. Extremamente popular durante séculos, por influência do cristianismo a atividade sofreu declínio a partir do século 5.
2. Venatio

 Os anfiteatros romanos também eram palco para outro esporte cheio de sangue. Similares aos combates entre gladiadores, nas partidas de venatio a lógica de “brigar com alguém do seu tamanho” não era levada muito a sério. Na arena, homens eram colocados frente a frente com oponentes peso-pesado: deveriam derrotar animais ferozes como leões, tigres, ursos e elefantes. Apesar da batalha desigual, eram os animais que costumavam levar a pior contra os humanos munidos de armas e armaduras. A revanche vinha depois: uma variação do “esporte” também era aplicada como punição e execução de criminosos, que deveriam enfrentar desarmados os animais selvagens. Fim de jogo.
3. Pólo

 Hoje considerada uma atividade de cavalheiros, o pólo tem origem bem menos engomadinha do que se imagina. Os primeiros registros que se tem jogo datam do ano 5 a.C, na Pérsia. Então, o pólo era um esporte praticado pelos soldados a guarda do rei e das tropas de elite do exército. E, como jogo-treino para a batalha armada, tendia a ser bem violento. Na versão do jogo praticada em Manipur, na Índia, por exemplo, valia segurar a bola de madeira com as mãos – algo proibido nos jogos de hoje, em que a bolinha rola no gramado e deve ser movida apenas com os tacos empunhados pelos distintos jogadores montados em cavalos. A regalia das regras de outrora dava outra liberdade aos jogadores: acertar o oponente com o taco para roubar a redonda. Ai. A manobra perigosa (para o alvo do ataque) também não é mais permitida pelas regras atuais. Ufa.
4. Justa

 Também vinda dos campos de batalha, a justa se tornou um esporte durante a Idade Média e estava longe de ser uma atividade segura. Dois cavaleiros, pesadamente revestidos por armaduras, montavam em seus cavalos em lados opostos da arena. Dado o sinal, partiam rumo ao oponente empunhando uma grande lança. O objetivo era apenas atingir e derrubar o oponente ao passar por ele, mas um dos possíveis (e não tão incomuns) danos colaterais do joguinho era a morte. Para não sair ferido tinha que ter habilidade – e um pouquinho de sorte. Não foi o caso do Rei Henrique II da França. Atingido por uma lança durante um torneio de justa, o rei faleceu em 1559 – o que pôs fim à tradição do esporte no país.
5. Pancrácio

 Caso você considere as lutas de MMA violentas demais, com certeza não teria estômago para acompanhar uma partida de pancrácio. Extremamente agressiva, ao ser praticada na antiguidade só possuía duas regras gerais: nada de mordidas e nada de arrancar os olhos do oponente (!). Misturando técnicas do boxe e da luta grega, o embate corpo-a-corpo era um vale tudo que costumava terminar quando um dos oponentes estava bem próximo da morte. A violenta prática fez parte dos Jogos Olímpicos entre os anos de 648 a.C e 383 d.C. e hoje, uma versão mais light do embate integra Federação Internacional de Lutas Associadas.
6. Corridas de bigas
Muito antes das corridas de Fórmula 1 encherem de adrenalina os aficionados por velocidade, um outro tipo de competição deixava a coração dos torcedores a mil por hora – as corridas de bigas. Um dos jogos mais populares na Grécia e em Roma, e principal prova equestre dos antigos Jogos Olímpicos, o esporte era perigoso tanto para o “motorista” quanto para os quatro cavalos que puxavam o carro. O passeio pelo hipódromo podia ser bem turbulento: uma curva mais acentuada poderia colocar tudo – inclusive algumas vidas – a perder. Isso, é claro, se a carruagem já não tivesse sido derrubada por um oponente ao longo do caminho (o que era tecnicamente proibido, mas não impedia a competição desleal) – como imortalizado no clássico de 1959, Ben Hur. E o público delirava.

7. Batalha naval (ou naumaquia)

Você com certeza conhece o clássico jogo de tabuleiro conhecido como “batalha naval”. Nele, os jogadores devem adivinhar em que quadrados estão os navios do oponente. É considerado vencedor quem conseguir primeiro afundar todas as navegações do adversário. Na antiguidade, este jogo também era muito popular, com ~apenas~ uma diferença: ele não era um jogo de tabuleiro. Pã. Navios de verdade (com canhões igualmente verdadeiros) eram colocados em batalha em lagos ou lagoas artificiais construídas para o embate, conhecidos como naumaquias. O objetivo do jogo bélico era encenar batalhas épicas, afundando o navio dos coleguinhas do outro “time” – e muitos deles acabavam morrendo no meio da brincadeira, claro. A primeira “partida” de naumaquia foi organizada em Roma, por Júlio César, no ano 46 a.C. Na ocasião, 2 mil combatentes e 4 mil remadores foram recrutados entre os prisioneiros de guerra para fazer parte da encenação sangrenta.
Fonte: Super Interessante

Conheça 10 pessoas que quase ficaram famosas


1. O quinto beatle

Pete Best foi o primeiro baterista dos Beatles. Foi convidado para entrar na banda, em 1960, um dia antes de Paul, George e John embarcarem para uma turnê na Alemanha. Eles passaram os anos seguintes tocando em bares de Hamburgo, mas seu salto para a fama só veio em 1962 – quando George Martin, dono do estúdio Abbey Road, ofereceu um contrato à banda. Com um porém: ele gostaria de usar outro baterista para a gravação. No dia 16 de agosto de 1962, Pete Best foi demitido por telefone pelo empresário dos Beatles e substituído por Ringo Starr. Um mês depois, os Beatles finalmente estouraram com a música Love Me Do. Best, que hoje tem 70 anos, passou a vida trabalhando como servidor público em Liverpool – e lançou um disco em 2008.

2. Os verdadeiros McDonald’s

Os irmãos Dick e Mac McDonald criaram o conceito de fast food e abriram sua primeira lanchonete em 1941, na Califórnia. A ideia fez um sucesso moderado até que, na década de 1950, outra pessoa teve uma ideia. Ray Kroc, que vendia máquinas de milshake para os irmãos McDonald, propôs que eles abrissem franquias pelos euA. em 1958, já eram 34 restaurantes, e mais 68 foram abertos só em 1959. Mas aí, em 1961, os irmãos resolveram vender sua parte no negócio para Kroc – que pagou o equivalente a us$ 19 milhões em valores de hoje. um belo dinheiro, com certeza. Mas um péssimo negócio. A rede se transformou numa multinacional gigantesca, com mais de 33 mil lanchonetes espalhadas por 119 países e faturamento de US$ 24 bilhões por ano. e os irmãos McDonald viram outra pessoa ficar multibilionária explorando a ideia e o nome deles. Mac morreu em 1971, e Dick, em 1998.

3. Ele não quis ser dono do Facebook

Joe Green dividia um quarto na Universidade Harvard com ninguém menos do que Mark Zuckerberg. Eles eram muito amigos e já tinham tocado um projeto juntos – a criação de um site em que os estudantes podiam dar nota para a aparência dos colegas. Para obter as fotos dos estudantes, Green e Zuckerberg tiveram de invadir computadores da universidade. Eles foram pegos e quase acabaram expulsos de Harvard. Por isso, Green ficou receoso em entrar na nova aventura do colega: uma rede social chamada The Facebook. Ele preferiu focar nos estudos para terminar a faculdade e recusou a proposta de Zuck – que ofereceu ações do site em troca de participação no projeto. A decisão custou (muito) caro. O valor de mercado do Facebook, que recentemente anunciou a abertura do seu capital, é de US$ 100 bilhões. Isso significa que, ao recusar as ações, Green deixou de ganhar cerca de US$ 400 milhões. Não ficou rico, mas fez uma coisa boa: depois de se formar, foi para São Francisco e criou o site Causes, um serviço de doações online que já arrecadou US$ 47 milhões para 50 mil instituições de caridade.

4. O suposto pai da aspirina

Arthur eichengrün, químico que trabalhava para a Bayer, criou a aspirina em 1896. em 1934, com o avanço da ideologia nazista, ele foi excluído da história devido a sua origem judaica, e a versão oficial dos fatos passou a atribuir a descoberta ao cientista ariano Felix Hoffman. Eichengrün passou a vida contando essa história – até morrer, em 1948, três anos após o fim da segunda Guerra, sem ser reconhecido. Em 1999, um historiador britânico reexaminou o caso e disse ter encontrado provas que sustentam a versão dele. Mas, até hoje, a Bayer atribui a invenção a Hoffman.

5. O Guns do Guns n’ Roses

Em 1983 o guitarrista americano Tracy Ulrich, mais conhecido como Tracii Guns, montou a banda L.A. Guns com o vocalista Axl Rose. Logo depois, Axl acabou deixando o grupo para montar outra banda, a Hollywood Rose. Dois anos mais tarde, ele e Tracii decidiram se juntar e formar um novo grupo: o Guns n’ Roses, que combinava o nome dos dois. Mas não durou muito, pois Tracii tinha o mau hábito de faltar aos ensaios. No mesmo ano da fundação do Guns, 1985, ele foi expulso. Em seu lugar, entrou um tal de Slash (Saul Hudson). A banda manteve o nome Guns n’ Roses e dois anos depois lançou seu primeiro álbum: Appetite for Destruction. Esse disco tem as clássicas Welcome to The Jungle e Sweet Child O’Mine e vendeu 28 milhões de cópias, deixando Axl e seus colegas milionários – exceto Tracii, que voltou para a L.A. Guns, onde está até hoje.

6. Inventou o Google, mas não levou

Em 1997, Hubert Chang conheceu Larry Page e Sergey Brin, os criadores do Google. Os três estudavam na Universidade Stanford foram apresentados por um professor e começaram a tocar um projeto juntos – o PageRank, sistema de classificação de sites que é a base tecnológica do Google. Alguns meses depois, Page e Brin perguntaram a Chang se ele queria que seu nome fosse incluído no projeto, que seria apresentado em uma conferência. E Chang disse não. Foi uma decisão incrivelmente burra, mas que na época não parecia: ele precisava terminar seu doutorado e não teria tempo para se comprometer com o projeto, no qual não acreditava muito. Chang continuou na universidade, onde concluiu seus estudos em 2003. Quando o Google já havia se transformado em superpotência, em 2007, ele finalmente veio a público reinvindicar a coautoria. Não deu em nada. Page e Brin negaram solenemente que Chang tenha participado. “Além da minha palavra, só tenho como prova os emails que troquei com o professor que me apresentou a Page e Brin. Infelizmente, o professor faleceu. O meu reconhecimento nunca virá”, admite Chang. Ele se mudou para Hong Kong, onde trabalha para empresas de tecnologia.

7. A um passo de Hollywood

Em 1966, Burt Ward era um ator de sucesso: ele fazia o papel de Robin na série Batman, bastante popular na TV americana. Em 1967, foi convidado para representar o personagem Benjamin Braddock no filme A Primeira Noite de um Homem. Ward preferiu ficar apenas como Robin. Foi uma aposta errada: a série parou de ser produzida em 1968. E aquele papel no cinema, que Ward tinha recusado, foi para um rapaz chamado Dustin Hoffman – que deu um show, foi indicado ao Oscar de melhor ator e se tornou um dos maiores astros de Hollywood. Ward fez mais de 30 filmes, mas só produções de baixo orçamento.

8. Pediu para sair da Apple

Ao lado de Steve Jobs e Steve Wozniak, Ronald Wayne fundou a Apple em 1976. Ele desenhou o primeiro logo da empresa e escreveu o manual de seu primeiro computador. Mas, duas semanas depois, se arrependeu – e vendeu sua parte por US$ 800 (equivalente a US$ 3 000 em valores de hoje). Wayne tinha ido à falência com outra empresa, 5 anos antes, e ficou com medo de que isso acontecesse de novo. Jobs e Wozniak chegaram a ir atrás do sócio e insistiram para que ele voltasse, mas não adiantou. A Apple se transformou na maior empresa do mundo, com US$ 428 bilhões de valor de mercado. Wayne? Fez carreira na Atari e em outras companhias de tecnologia e chegou a patentear várias ideias de gadget, mas nunca teve dinheiro para transformá-las em produtos de verdade. Hoje, dedica-se a comprar e vender selos e moedas raras.

9. Quase um popstar

Em 1982, Claudio Tognolli estudava jornalismo na mesma classe em que Paulo Ricardo – que tinha uma banda chamada Pif-Paf. Paulo Ricardo foi trabalhar em Londres. Ao voltar, chamou o amigo para tocar no grupo. Tognolli, que tinha perdido o pai e precisava sustentar a casa, disse ter recusado o convite. Seis meses depois, em 1985, a banda mudou de nome para RPM e estourou (seus dois primeiros discos venderam 2,5 milhões de cópias). Tognolli continuou no jornalismo e se tornou um repórter investigativo de renome. Procurado pela SUPER, Paulo Ricardo não quis comentar o assunto.

10. O criador do som portátil

Lançado em 1979, o Walkman fez um sucesso inimaginável – a Sony vendeu 186 milhões de unidades do aparelho, que virou ícone cultural. Mas sua verdadeira história começa antes. Em 1972, o teuto-brasileiro Andreas Pavel criou o Stereobelt: um toca-fitas portátil com saída para fones de ouvido. Ele diz ter apresentado o produto a empresas como Yamaha e Philips, que recusaram. Pavel decidiu patentear sua invenção na Itália em 1977 e nos EUA, na Alemanha, na Inglaterra e no Japão em 1978. “Eu achava que em um ano já estaria produzindo o aparelho”, declarou ao jornal The New York Times. Não deu tempo. Em 1979, a Sony lançou o Walkman. Pavel processou a empresa, numa luta que se arrastou até 1996 – quando a patente foi anulada e ele teve de pagar os custos do processo, US$ 3 milhões. “Perdi muito tempo e dinheiro e no fim perdi o processo também, de forma injusta”, diz. Ele não desistiu e afirmou à Sony que iria entrar com novos processos em vários países. Em 2003, a empresa acabou fazendo um acordo extrajudicial com Pavel, que ganhou uma indenização. Ele não revela o valor, mas a quantia é estimada em alguns milhões de dólares. Hoje, Pavel desenvolve alto-falantes e um novo tipo de telefone.
Fonte: Super Interessante.

11 filmes de sucesso com grandes erros científicos e históricos


MELANCOLIA (2011) - Astronomia da depressão

No filme, um planeta chamado Melancolia entra em rota de colisão com a Terra e destrói tudo o que chamamos de lar. É uma boa premissa, se não mostrasse as pessoas vivendo normalmente até a chegada do corpo celeste. "Só a aproximação de uma massa tão grande já nos traria grandes problemas por causa da atração gravitacional", diz Cláudio Furukawa, do Instituto de Física da USP. Segundo ele, o primeiro sinal que sentiríamos seria o aumento da força das marés. "Se a aproximação fosse na linha do Equador, a maré se movimentaria nessa direção e os países próximos seriam inundados, enquanto os pólos ficariam sem água. Mas, se a aproximação fosse em um dos pólos, o resto dos oceanos ficaria seco", explica. Também morreríamos por falta de ar antes do impacto, porque a atmosfera seria atraída pelo mesmo motivo (embora com muito menos intensidade, já que a densidade do ar é quase mil vezes menor que a da água). Outra coisa: um planeta vindo fazer uma visita seria visto com décadas de antecedência. Mesmo estando escondido atrás do Sol, como afirma o filme, por causa do movimento de translação.
1. As marés inundariam boa parte da Terra antes do choque.
2. Os outros pedaços do planeta ficariam sem água.

3. A atmos-fera seria levada embora antes do impacto.
4. Um planeta seria visto com anos de antecedência.



O DISCURSO DO REI (2010) - Gago e nazista?

A história gira em torno da ascensão do rei George VI e de sua dificuldade em fazer discursos sem gaguejar. No final do filme, o rei consegue não só completar um discurso do começo ao fim, como também inspirar os milhares de britânicos que o ouvem do lado de fora do Palácio de Buckingham a apoiar a entrada da Inglaterra na Segunda Guerra Mundial. George VI de fato era gago e conduziu a Inglaterra contra a Alemanha de Hitler, mas o que o filme não mostra é que o monarca bem que flertava com o antissemitismo. Documentos liberados pela Casa de Windsor, em 2002, tratam da decisão do rei de barrar a entrada de judeus fujões na Palestina, na época sob seu controle. Ele chegou a enviar cartas ao ministro das relações exteriores, Lord Halifax, congratulando pelo banimento.


MARIA ANTONIETA (2006) - Questão de encaixe

O filme mostra o rei Luis XVI afeminado e pouco interessado em cumprir suas obrigações como marido na cama. Mas alguns pesquisadores mostram que a incompatibilidade sexual do casal não acontecia porque os dois gostassem de homens. Na biografia Marie-Antoinette, l¿insoumise ("Maria Antonieta, a rebelde", sem tradução no Brasil), a historiadora Simone Bertière revela que o rei possuía um "pênis extremamente grosso" enquanto a rainha era dotada de uma "vagina incomumente estreita". As peças simplesmente não encaixavam. Segundo Bertière, fazer sexo era um ato doloroso para ambos. Como a consumação do casamento era importante para uma aliança militar entre França e Áustria, muitos boatos surgiram. A relação só foi consumada depois de mais de dois anos.


OS VINGADORES (2012) - Explosão de explosões

Aqui o erro não é apenas de um filme, mas de toda uma coleção de filmes de ação que mostram carros explodindo em labaredas gigantescas. Na vida real, é muito difícil um carro entrar em combustão - tanques de gasolina não têm o hábito de se autodestruir. Para que haja uma explosão, é preciso que uma série de condições estejam alinhadas. No livro Insultingly Stupid Movie Physics (algo como "A física estúpida dos filmes", sem tradução no Brasil), o físico Tom Rogers explica que um carro destruído só explode se uma chama conseguir entrar diretamente no tanque de gasolina - o que é bem difícil porque a vedação é reforçada. Outra maneira, um pouco mais provável, seria se uma grande chama em contato com a parte externa do tanque evaporasse a gasolina que há lá dentro e criasse uma pressão enorme. Mas mesmo assim, bastaria uma pequena brecha para o vapor escapar e o carro não explodir. A maioria dos incêndios começa no motor e não se espalha para a área do tanque. Logo, quando uma pessoa sofre um acidente, é mais fácil que ela tenha uma lesão na coluna ao tentarem retirá-la do carro às pressas do que ela morrer em uma explosão. Fica a dica, Vingadores.
1. Para que haja uma explosão, uma chama teria de entrar diretamente no tanque.
2. Mesmo se a pressão dentro do tanque estiver alta, basta uma brecha para evitar a combustão.
3. Se um carro pega fogo, geralmente o motor é a parte mais afetada.



GLADIADOR (2000) - Parla!

Não dá para entender por que, no ano de 180 d.C., alguém gritaria "Mamma! I soldati!" em italiano perfeito em um filme falado em inglês em uma época que a língua usada era o latim. Pois foi o que o filho do gladiador Maximus fez ao ver os soldados se aproximarem de sua casa. Outra escorregada acontece quando falam de cristianismo. Em uma conversa, o gladiador descobre que a irmã do imperador Commodus reza pela sua família. Em seguida, Maximus também reza pela sua e deixa escapar um "Pai Celestial". O cristianismo já estava à espreita naquele tempo, mas não passava de uma religião subversiva que ameaçava a mitologia romana dos deuses e deusas.


10 000 A.C (2008) - Samba do mamute louco

Apesar de parecer, este filme não tem nada de histórico. A começar pelos mamutes ajudando humanos a construírem pirâmides. Ok, homens chegaram a caçar mamutes no período Paleolítico, como é possível ver em pinturas rupestres. Mas adestrá-los e fazê-los trabalhar? "Mamutes não foram domesticados, portanto não podem ter sido usados como mão de obra na construção das pirâmides", alerta Marcelo Rede, professor de história antiga da USP. Até porque sequer existiam pirâmides naquela época. "As grandes pirâmides, como as famosas Keops, Kefren e Mikerinos, datam de 2600 a 2450 a.C.", explica o historiador. Ou seja, conseguiram errar até no nome do filme.


PLANETA DOS MACACOS (1968, 2011) - Evolução a jato

Para explicar os erros desse filme, vamos ter de caprichar nos spoilers. O filme original traz um erro que a versão de 2011 tenta consertar. Na versão de 1968, uma expedição espacial passa 18 meses longe da Terra até finalmente cair em um planeta dominado por macacos superdesenvolvidos. No final, descobre-se que o tal planeta era a Terra, 2 mil anos no futuro. Assim, o enredo ficava sem pé nem cabeça: 2 mil anos não é tempo evolutivo suficiente para macacos se tornarem inteligentes. É só comparar com a nossa espécie: o Homo sapiens surgiu há 200 mil anos, mas os primeiros registros de arte ou religião datam de 50 mil anos atrás. E outros milhares se passaram antes de inventarmos a escrita, as cidades e a tecnologia avançada. Por isso, Planeta dos Macacos: A Origem, de 2011, explica que o salto de inteligência não aconteceu sozinho - os macacos teriam sido expostos a um gás que os tornou mutantes. Muuuito melhor.

1. Apenas 2 mil anos se passaram para que os macacos ficassem inteligentes.
2.  Em termos evolutivos, é preciso milhares de anos para que haja um salto de inteligência.



JURASSIC PARK (1993) - Dna com data de validade

Tudo bem um dinossauro usar a maçaneta para abrir uma porta ou derrubar a parede de um banheiro com um salto. Isso é coisa de filme. O difícil é existir um dinossauro nas condições propostas em Jurassic Park. No longa, os animais são recriados a partir de sangue de dinossauro encontrado em mosquitos preservados no âmbar. Até aí, ok: alguns mosquitos de 230 milhões de anos realmente foram encontrados no âmbar, como mostra um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Por isso, desde a década de 1990, havia um boato de que seria possível recriar dinos dessa forma. O biólogo Michael Bunce, da Universidade de Murdoch, na Austrália, resolveu testar essa possibilidade. Ele estudou o sangue de aves gigantes já extintas e constatou que DNA não é eterno. No caso, as moléculas de DNA não durariam mais de 6,8 milhões de anos, mesmo conservadas em âmbar. "O DNA se deteriora com o passar do tempo, muito antes de ser possível recriar um dinossauro hoje em dia", diz Bruce Whitelaw, professor de biotecnologia do Instituto Roslin, no Reino Unido. Aliás, o próprio nome do Jurassic Park está todo errado. A era Mesozoica, a que viu o surgimento e o desaparecimento dos dinossauros, é dividida em três grandes períodos de tempo: o Triássico, o Jurássico e o Cretáceo. De fato, os dinos apareceram no período Jurássico, mas as espécies que fazem as vezes de atores principais no filme, como o Tiranossauro, o Velociraptor e o Triceratops, surgiram apenas no Cretáceo. Cretaceous Park talvez não tivesse sido tão sonoro. Mas seria mais correto.
1. O DNA não dura mais do que 6,8 milhões de anos.
2. Os dinos não são do período jurássico, mas do cretáceo.



ALIEN - A RESSURREIÇÃO (1997) - DNA desmemoriado


Imagine morrer e ressuscitar em um corpo igualzinho ao seu, carregando toda a memória da vida que passou. Foi o que aconteceu em Alien - A Ressurreição. (Pare de ler se não quiser spoilers.) No final do terceiro filme da franquia, a tenente Ripley se lançou ao fogo quando descobriu que era hospedeira da raça alienígena. Já no quarto filme, ela acorda 200 anos depois, clonada e com a mesma memória. O problema é que o DNA não guarda lembranças. A ovelha Dolly não se lembrava dos pastos por onde andou Belinda, sua matriz. "Um clone é apenas uma cópia do material genético. O ambiente e as experiências de vida é que formam a memória ", diz Bruce Whitelaw, do Instituto Roslin, responsável pela clonagem de Dolly. Logo, se dependesse da ciência, Alien jamais teria uma quarta sequência.


GUERRA NAS ESTRELAS (1977) - O som do silêncio

Apesar da aura cult que ganhou, Guerra nas Estrelas conseguiu cair em quase todos os erros de filmes de espaço. O primeiro é o barulho de explosões e naves. "Apesar de haver ondas de choque que se propagam no espaço após uma detonação, nós não conseguiríamos ouvir nada", garante o físico Cláudio Furukawa, do Instituto de Física da USP. Como ele explica, depois de uma explosão, plasma e ondas eletromagnéticas geradas até se propagariam no espaço, mas elas não emitiram sons, já que o barulho precisa de matéria para se espalhar. E o espaço, é claro, é formado quase todo de vácuo. Aliás, esse é o motivo pelo qual sequer haveria explosões por lá. Sem oxigênio, não há fogo - e assim não teria como a Estrela da Morte, por exemplo, entrar em combustão. Só haveria a chance de alguma coisa explodir se os detonadores fossem nucleares. "Uma bomba nuclear não precisa de oxigênio", explica o físico. A detonação seria um clarão como um flash e haveria grande emissão de partículas radioativas. Mas não haveria nem fogo, nem barulho algum. O terceiro erro está nos tão amados sabres de luz. De acordo com a ciência, essas armas são impossíveis de existir. "Seria difícil fazer a luz se comportar como um sabre, a não ser que houvesse um espelho na extremidade oposta ao emissor para refleti-la de volta", diz Furukawa. Sem nada para rebater, a luz se propagaria ao infinito e além, acabando assim com a graça daquelas lutinhas coreografadas.
1. Explosões precisam de oxigênio. Para haver uma no espaço, somente com armas atômicas.
2. O som também não se propaga no vácuo. Ou seja, é impossível ouvir o barulho das naves.
3. Os sabres de luz não poderiam existir. A luz se espalha em feixes infinitos, e não limitados.



WATERWORLD - O SEGREDO DAS ÁGUAS (1995) - O sertão não é mar

"No futuro, as calotas polares derreteram e cobriram a Terra de água. Aqueles que sobreviveram tiveram que se adaptar ao novo mundo." É o que afirma a cena de abertura de Waterworld. Segundo o filme, o culpado por esse apocalipse molhado foi o aquecimento global. Mas isso não passa de ficção. "Este cenário é completamente irrealista nos próximos 500 anos", tranquiliza o especialista em meio ambiente Paulo Artaxo, do Instituto de Física da USP. Ele garante que, se uma catástrofe como essa acontecesse, seria muito difícil a água inundar lugares com mais de 200 metros de altitude. São Paulo, Belo Horizonte e Brasília estariam a salvo. E boa parte do resto do planeta também: a média de altitude da terra firme é de 840 metros. Poderíamos ter o passado como base, quando o gelo da Groenlândia e do oeste da Antártida derreteu completamente, há 400 mil anos. Segundo um estudo publicado na revista Nature, a elevação do nível do mar naquela época ficou entre 6 e 13 metros. Ou seja, seria uma catástrofe, mas não o suficiente para botar o mundo embaixo da água e criar mutantes com guelras.
 Fonte: Super Interessante.