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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

24 descobertas científicas acidentais

Já dizia Louis Pasteur, inventor do processo da pasteurização e da vacina antirrábica, “o acaso só favorece a mente preparada”. Essa citação aparece na página da Wikipedia sobre “serendipidade”, uma palavra inventada por Horace Walpole que indica uma descoberta feliz, que você não estava procurando.

Assim como nos contos persas que inspiraram Walpole, na vida real também acontecem “eventos felizes” – descobertas que dependeram da sorte (uma sorte, como nos lembra Pasteur, que só favorece quem está preparado para reconhecê-la).

Confira 24 descobertas científicas e tecnológicas que aconteceram por acaso, para pessoas que estavam prontas para tirar todo o proveito delas:

1. Viagra


No início dos anos 1990, a Pfizer estava testando um novo tratamento para a angina, uma doença cardíaca que estreita as veias e artérias que conduzem sangue ao coração. A droga em testes, UK92480, de fato relaxava as artérias, mas não estava dando muito resultado.

A Pfizer já estava a ponto de abandonar as pesquisas quando os pacientes começaram a voltar informando um efeito colateral incomum – ereções. Antes de 1998, não havia tratamento via oral para a disfunção erétil, e as únicas opções eram uma injeção ou o implante de uma prótese.

Agora existe o Viagra, só que ele tem um efeito colateral – ataques cardíacos.

2. Plástico


No início do século 20, os cabos elétricos eram isolados com goma-laca, um produto caro e de difícil obtenção, já que era feito de uma resina secretada pelo besouro da laca do leste da Ásia, que tinha que ser coletada manualmente.

Tentando encontrar um substituto para a goma-laca, Leo Hendrick Baekeland misturou formaldeído, fenol e outros componentes, e acabou descobrindo o primeiro polímero não condutor e resistente ao calor, ao qual deu o nome de bakelite.

Em pouco tempo, o bakelite passou a ser usado em todos componentes elétricos ou eletrônicos que precisavam de isolamento: botões de rádio, soquetes para lâmpadas e válvulas, suportes para componentes elétricos, capas de distribuidor no motor automotivo, cabos de panelas e mais uma infinidades de outros usos.

3. Sacarina


A sacarina foi descoberta em 1878 no laboratório da Universidade Johns Hopkins. O químico russo Constantin Fahlberg fora contratado pela empresa H. W. Perot Import, de Baltimore, para analisar a pureza do açúcar importado. Além de Fahlberg, também fora contratado o professor Ira Remsen, e o laboratório da Universidade.

Em certa noite de junho, após um dia de trabalho no laboratório, Fahlberg foi jantar, pegou um pãozinho com a mão e descobriu que a casca estava extremamente doce. Ele havia literalmente levado o trabalho para casa – sem querer, havia derramado um composto experimental sobre as mãos durante o dia.

Ele correu de volta para o laboratório e experimentou tudo em sua mesa de trabalho – tubos de ensaio, béqueres, e pratos usados em suas experiências, até encontrar um béquer no qual havia sido feita a reação do ácido o-sulfobenzoico com cloreto de fósforo e amônia. Estava descoberta a primeira alternativa comercialmente viável ao açúcar.

4. Forno de microondas


Em 1945, Percy Spencer, um engenheiro autodidata que trabalhava para a Raytheon em um conjunto de radar, notou que uma barra de chocolate em seu bolso estava começando a derreter. Intrigado com isto, ele resolveu experimentar com pipocas, que começaram a estourar, e com um ovo, que explodiu.

Para verificar sua descoberta, Spencer criou um campo de alta densidade ao injetar as microondas de um magnetron em uma caixa metálica, onde elas não poderiam escapar. A comida colocada dentro aquecia rapidamente.

Ainda naquele ano, a Raytheon registrou a patente do forno de microondas, e no início dos anos 1950 já havia uma versão à venda para o público.

5. Raio-X


Em 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen estava trabalhando com um tubo de raios catódicos em seu laboratório. Ele cobriu o tubo com papel grosso e notou que uma tela próxima emitia uma estranha luz verde.

Ele nomeou essa “luz invisível” ou raio que podia atravessar vários objetos e impressionar um filme fotográfico de “raio X”, usando a representação matemática para um valor desconhecido.

Fazendo mais testes, ele descobriu que o raio-X passava pelos tecidos moles, deixando os ossos como sombras visíveis. Uma das experiências que ele fez foi com a mão de sua esposa, usando a aliança, o que se tornou o primeiro raio-X médico.

6. Radiação


Em 1896, o cientista francês Antoine Henri Beckerel estava fazendo experimentos com cristais de urânio. Ele deixava o cristal no sol, depois colocava o mesmo sobre uma chapa fotográfica e revelava a imagem.

A hipótese que ele estava testando era que a energia solar absorvida pelo cristal era depois liberada na forma de raios-X, impressionando as chapas fotográficas.

Mas então o tempo ficou nublado. Becquerel deixou um cristal de urânio na gaveta, sobre uma chapa fotográfica. Quando o tempo clareou, ele reiniciou seus experimentos, e notou que o cristal havia deixado uma imagem forte e clara sobre a chapa fotográfica, aparentemente sem que fosse preciso uma fonte de energia.

O que ele descobriu foi a radioatividade. Ele atribuiu o fenômeno à emissões espontâneas feitas pelo urânio. A pesquisa de Becquerel não prosseguiu, mas outros cientistas continuaram de onde ele parou, como Pierre e Marie Curie.

7. Borracha vulcanizada


A borracha usada no início do século 19 tinha alguns problemas: não suportava bem os extremos de temperatura, amolecendo no calor e se tornando quebradiça no inverno. Nos anos 1830, vários inventores estavam tentando desenvolver uma borracha que permanecesse elástica durante todo o ano.

Na cadeia por causa de dívidas, Charles Goodyear começou a fazer experiências com a borracha. Depois de sair, seu primeiro produto foi uma galocha de borracha, que também derreteu no calor.

Ele prosseguiu com seus experimentos e chegou a uma borracha que parecia seca depois de aplicar ácido nítrico, mas em um dia de sol novamente o produto derreteu. Ele prosseguiu com suas experiências, desta vez adicionando enxofre, e foi quando acidentalmente uma amostra caiu sobre um fogão. Em vez de derreter, a amostra endureceu na periferia, e tornou-se elástica no interior.

Estava descoberto o processo de vulcanização da borracha, quando é adicionado enxofre ao látex e depois aquecido, adquirindo estabilidade e consistência.

8. Vaselina


Em 1859, Robert A. Chesebrough, um químico de 22 anos, estava em Pensilvânia para investigar um poço de petróleo, onde recebeu queixas sobre uma substância, a “Rod Wax”, que grudava nos equipamentos de perfuração.

Ele também notou que os operários usavam a Rod Wax em cortes e queimaduras, pois cicatrizavam mais rapidamente. Depois de alguns testes, conseguiu extrair uma “geleia de petróleo”, a qual deu o nome de Vaselina.

9. Marca-passo


O marca passo foi inventado acidentalmente por Wilson Greatbatch nos anos 1950, enquanto trabalhava em um centro de pesquisa, em um gravador para registrar batimentos cardíacos.

Quando estava montando o seu gravador, ele sem querer usou um resistor errado, e quando ligou o mesmo, notou que o objeto dava um pulso elétrico ritmado. Percebendo que seu invento poderia ser usado na prática, ele trabalhou mais dois anos refinando-o, e conseguiu a patente do primeiro marca-passo implantável. Foi em boa hora – os marca-passos da época eram externos, tinham o tamanho de uma televisão, e davam choques nos pacientes.

10. Fósforos


Em 1826, John Walker estava misturando alguns químicos que incluíam sulfeto de antimônio, cloreto de potássio, goma e amido, quando notou que se formara um bolinho seco na ponta do bastão que ele estava usando para misturar os produtos.
  
Sem pensar muito, ele esfregou o bastão para tentar retirar aquela bola seca, e a coisa toda pegou fogo. Este foi o primeiro palito de fósforos da história, só que sem o elemento químico fósforo. Novos fósforos foram inventados até que o produto seguro de hoje surgir, em 1855.

11. Velcro


Apesar dos boatos que correm por aí, o velcro não foi inventado pela Nasa, mas por um engenheiro eletricista suíço, George De Mestral, com participação especial de seu cão.

Depois de uma caçada, ele notou as sementes que ficaram presas no pelo do seu cachorro e nas suas meias. Fascinado com a capacidade das sementes de se prenderem em quase qualquer coisa, De Mestral examinou as mesmas ao microscópio, notando os pequenos ganchos.

Em 1955, De Mestral usou nylon para produzir seu material, que recebeu o nome de Velcro, uma mistura de “velvet” (veludo) e “crochet”. O velcro não fez muito sucesso até que a Nasa começou a usá-lo nos anos 1960 – os astronautas das missões Apolo usavam velcro para prender coisas dentro da nave.

12. Teflon


O Teflon é invenção de Roy Plunkett, um químico que trabalhava para a DuPont. Em 1938, ele teve uma grande ideia – combinar ácido clorídrico com o gás tetrafluoretileno. Ele separou o gás desejado, mas não estava pronto para começar o experimento, então resfriou e pressurizou o gás em latas para usar no dia seguinte.

Só que, no dia seguinte, as latas estavam vazias. Misteriosamente, elas tinham o mesmo peso de quando tinham gás, só que não saía nada. Para onde fora o gás? Confuso, Plunkett cortou as latas e notou que o gás havia solidificado na superfície interna, formando uma superfície lisa.

Em vez de jogar fora o aparente erro, Plunkett e seu assistente começaram a testar o novo polímero, e descobriram que ele tinha algumas propriedades muito incomuns, como ser extremamente escorregadio e inerte a virtualmente todos produtos químicos, incluindo ácidos altamente corrosivos.

O primeiro uso do Teflon foi em munição e na produção de material nuclear para o Projeto Manhattan. Foi só em 1955 que um engenheiro francês chamado Marc Grégoire introduziu as panelas Tefal, graças à sua esposa que percebera que o Teflon usado pelo marido no equipamento de pesca para evitar emaranhamentos era perfeito para ser usado em utensílios de cozinha.

13. Pólvora


Alquimistas chineses tentando inventar o elixir da imortalidade misturaram salitre, enxofre e carvão, e descobriram que a mistura queimava com uma chama púrpura.

No início, a porcentagem de salitre era baixa (em torno de 50%), o que não permitia que a mistura explodisse quando incendiada, mas ainda assim ela era altamente inflamável.

Os primeiros usos da pólvora provavelmente foram como agente incendiário em guerras, até que mais tarde foi usada em fogos de artifício, outra invenção dos chineses.

14. Dinamite


Alfred Nobel inventou a dinamite em 1863, inspirado em parte em um acidente de transporte de nitroglicerina. Nobel tinha ganho fama por explodir suas fábricas de nitroglicerina, um composto altamente explosivo e sensível.

Uma das lendas da invenção da dinamite diz que Alfred Nobel estava trabalhando com nitroglicerina quando um tubo com o explosivo escapou de suas mãos e caiu no chão. Só que em vez de matá-lo, a nitroglicerina foi absorvida por serragem que havia no chão.

A maneira que Nobel encontrou para estabilizar a nitroglicerina foi misturar a mesma com uma substância inerte, como pó de carvão, farinha, serragem e cimento, mas os resultados foram insatisfatórios, até que ele experimentou a lama em torno da fábrica, que era rica em fósseis de diatomáceas, e que se revelou ideal para estabilizar a substância.

15. Fissão Nuclear


Em 1934, alguns anos após a descoberta do nêutron, Enrico Fermi teve a ideia de bombardear diferentes elementos com nêutrons, em busca de novos elementos. Ele descobriu que elementos acima do flúor se tornavam ativos após o bombardeio de nêutrons.

Logo após a publicação do trabalho de Fermi, Ida Noddack, um químico orgânico de Berlim, colocou em dúvida a interpretação de Fermi, alegando que talvez o urânio estivesse se dividindo em dois ou mais fragmentos. Na época, isto era considerado inconcebível.


Entre 1935 e 1938 dois físicos alemães, Otto Hahn e Fritz Strassmann, descobriram que haviam outros produtos resultantes do bombardeio do urânio. Foi a descoberta acidental da fissão nuclear.

16. Mauve (cor)


William Perkin entrou na faculdade de química do Royal College of Chemistry em 1853 com apenas 15 anos, e aos 18 estava tentando descobrir uma forma de sintetizar quinino artificial.

O quinino é produzido a partir da casca de uma árvore. Na época, era bastante procurado, já que era o único tratamento conhecido para a malária. A produção do quinino, entretanto, era bem cara.
   
Trabalhando em casa, ele estava tendo dificuldades para criar uma solução pura; de alguma forma, impurezas acabavam se infiltrando na anilina que ele estava usando, produzindo uma substância preta, grossa.

Ao colocar álcool junto com a substância escura, ele notou uma cor parecida com o violeta, mas mais forte, se formando. Amante da pintura e fotografia, ele resolveu continuar testando aquele estranho composto, que ele chamou de Mauve (de “malva”, em francês).

Acabou inventando a primeira anilina corante, abrindo as portas para uma nova indústria que produziu uma infinidade de cores e… quinina artificial.

17. Vidro laminado


Para qualquer lado que você olhe, vai encontrar o vidro laminado, um sanduíche de duas lâminas de vidro com uma lâmina de plástico entre elas, que tem a propriedade de, ao quebrar, não produzir as afiadas lâminas que o vidro comum produz, e até mesmo de manter a forma.

O vidro laminado foi outra descoberta acidental, em 1903, de Edouard Benedictus, um cientista francês que estava tentando pegar algum frasco de vidro no topo de uma estante, quando acabou derrubando sem querer um outro frasco. E o inusitado aconteceu: o vidro não se espalhou em milhares de pedaços, mas ficou no mesmo formato do frasco, embora quebrado.

O vidro antes tinha sido usado para conter uma solução de nitrato de celulose, um plástico líquido que havia evaporado, aparentemente depositando uma camada fina de plástico no interior do frasco. Como ele parecia limpo, seu assistente guardou o mesmo sem lavar.

Mas a ideia de fazer para-brisas com vidro laminado só ocorreu mais tarde, naquele mesmo ano, quando Benedictus leu sobre os acidentes automobilísticos que estavam ocorrendo. Demorou até a Primeira Guerra Mundial para os vidros laminados serem adotados pelos fabricantes de automóveis.

18. Floco de milho


Reza a lenda que, em 1894, o Dr. John Harvey Kellogg e seu irmão Will Keith Kellogg, ambos Adventistas do Sétimo Dia, estavam tentando descobrir um pão integral para complementar a dieta estritamente vegetariana dos residentes do Sanatório de Battle Creek.

Sem querer, ele deixou uma massa de trigo descansar de um dia para o outro e, quando foi pegá-la, ela estava ressecada. Mesmo assim, eles resolveram passá-la pelos rolos de amassar, e a mistura se dividiu em flocos, que depois de assados, eram deliciosos.

Os flocos “Granose” foram um sucesso no sanatório, que logo se espalhou. Will teve a ideia de usar milho em vez de trigo, criando assim o floco de milho. A empresa Kelloggs’ enviou, só no ano de 1906, mais de 175.000 caixas de flocos de milho para diversas localidades.

19. Olestra


A olestra, conhecida pelo nome comercial Olean, é um substituto da gordura que não acrescenta calorias ou colesterol aos alimentos. Ela foi descoberta acidentalmente nos laboratórios da Procter e Gamble em 1968, pelos pesquisadores F. Mattson e R. Volpenheim, que estavam procurando gorduras que fossem mais facilmente digeridas por recém-nascidos.

Durante testes para introduzir o olestra como aditivo, os pesquisadores notaram que os níveis de colesterol no sangue diminuíam com o uso da substância. Atualmente, a olestra pode ser usada para fritar alimentos e está presente em muitos produtos de baixa gordura.

Infelizmente, ela tem alguns efeitos colaterais desagradáveis, que são dores abdominais e diarreia – mas só para quem exagerar no uso do produto. Além disso, ela diminui a absorção de vitaminas, então os alimentos que possuem olestra na fórmula ou no preparo precisam de adição de vitaminas.

20. Supercola


Harry Coover, um pesquisador da Eastman Kodak, estava tentando inventar um plástico para usar em alças de mira, quando experimentou com o cianoacrilato. A princípio, a aderência do novo plástico irritou Coover, e ele o deixou de lado.

Em 1951, Coover novamente teve contato com o cianocrilato, desta vez em uma tentativa para criar canopis resistentes a calor para jatos. Novamente, a aderência do cianocrilato estava atrapalhando os planos de Coover.


Só que, desta vez, ele teve uma epifania, ao perceber que este adesivo não precisava de calor ou pressão para colar. Mais ainda, em todos os testes, o produto colou todas as substâncias experimentadas. Definitivamente.

21. Post-it


Spence Flier era um pesquisador da 3M que estava tentando desenvolver um adesivo forte. No entanto, ele acabou descobrindo um adesivo fraco, que podia ser colado e colado novamente.

Sem saber o que fazer, Flier deixou a ideia de lado, até que em 1974 o cientista Arthur Fry estava pensando em uma maneira de inventar marcadores de páginas adesivos que não ficassem permanentemente grudado.

Fry lembrou da invenção de Flier, e a 3M, que a princípio estava cética sobre a lucratividade do produto, acabou lançando o Post-it mundialmente.

22. Anestesia


Nos anos 1830, surgiu uma onda entre estudantes universitários de fazer festas conhecidas como “ether frolics” ou “brincadeiras com éter”. Eles descobriram que quando cheiravam o vapor do éter, ficavam doidões.

Ao mesmo tempo, o gás do riso, ou óxido nitroso, era demonstrado por vendedores por todo o país. Em 1844, um dentista de nome Horace Wells participou de uma destas demonstrações, e notou que um sujeito que havia cheirado o gás do riso se machucara e parecia não sentir dor.

Em 16 de outubro de 1846, foi feita a primeira cirurgia com anestesia: um tumor foi extraído, e o paciente alegou não ter sentido dor alguma.

23. Mola maluca


Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos inventores estavam trabalhando em suas garagens para tentar criar alguma coisa que ajudasse no esforço de guerra. O engenheiro Richard James era um destes. Em 1943, ele estava tentando inventar molas que pudessem ser usadas para apoiar e estabilizar instrumentos dentro de navios durante tempestades.

Sem querer, James cutucou uma das molas que saiu rolando da mesa até o chão, daquele jeito que só as molas malucas fazem. Imediatamente, ele levou a mola para sua esposa, Betty, comentando que talvez pudessem fazer um brinquedo com aquilo.

 James levou mais dois anos para aperfeiçoar o produto junto com sua esposa, e eles demonstraram o brinquedo na loja de departamentos Gimbels em 1946. Em 90 minutos, venderam 400 “slinky”, nome criado por Betty. Nos próximos 50 anos, venderiam 250 milhões destas molas no mundo inteiro.

24. Penicilina


Esta é, com certeza, a mais famosa descoberta acidental. Em 1928, o biólogo escocês Sir Alexander Fleming estava fazendo testes com a bactéria Staphylococcus, quando saiu de férias por duas semanas.

Ao retornar, ele notou que uma das culturas estava mofada, e a bactéria não crescia onde o mofo havia se desenvolvido. Imediatamente, Fleming percebeu o potencial da substância, que ele chamou de penicilina, para conter infecções bacterianas.

O que pouca gente sabe é que ele teve dificuldades para produzir mais do mofo, e a penicilina só se tornou uma medicação depois de 13 anos, graças aos esforços de outros cientistas, como Howard Florey, Norman Heatley e Andrew Moyer.

Infelizmente, o abuso da penicilina e outros antibióticos, principalmente o uso de doses insuficientes, acabou por permitir o desenvolvimento de bactérias resistentes a remédios comuns.

Fonte: Hypescience.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

15 coisas úteis que você pode comprar com R$ 10

Já passou por uma situação em que precisava de alguma coisa e ela não estava a mão? Uma caneta, por exemplo. Em plena era digital, praticamente esquecemos como ela é útil, afinal, não assinamos documentos com o notebook ou com o celular. E quando precisamos guardar algum alimento na geladeira, mas falta o pote no tamanho exato? Muito do que consideramos obsoleto porque não é usado todos os dias, se torna fundamental em algum momento. O melhor de tudo é que a maioria pode ser comprada por um preço baixo. 

Confira 15 coisas úteis que custam até R$ 10,00.


Caneta



Pode parecer coisa do século passado, afinal, hoje em dia todo mundo tem um notebook, um iPad, iPod, iPhone ou tablet. Com tanta tecnologia disponível, escrever parece uma práticaultrapassada, mas em algum momento a caneta vai fazer falta. Por que não aproveitar e comprar algumas e deixá-las sempre à mão? Uma caneta esferográfica custa em média R$ 0,70. Se preferir uma daquelas de quatro cores, a média é de R$ 7,00.


Potes


Há pessoas que têm verdadeira adoração por recipientes e, para elas, o mercado oferece uma variedade enorme, a maioria bem baratinho. E o melhor é que eles são muito úteis e servem para guardar objetos pequenos, armazenar alimentos ou simplesmente enfeitar. Outra funcionalidade é o fato de que a maioria desses utensílios pode ser levada ao microondas, assim é possível esquentar o alimento armazenado sem a necessidade de tirá-lo do pote.


Escova de dentes



Obviamente todo mundo tem uma escova de dentes em casa e no local de trabalho, mas já passou por uma situação em que foi a um almoço ou jantar e não tinha uma escova de dentes na bolsa? Alguns restaurantes disponibilizam o item nos toaletes em pequenas máquinas onde, com uma moeda de um real, pode-se comprar a escova e o creme dental em sachê. Mas e se for em um que não oferece isso? Com R$ 10,00 dá para comprar a escova e a pasta de dentes.


Pregos


Parece que não, mas em algum momento você pode se arrepender de não ter pregos em casa. Afinal, nunca se sabe quando uma gaveta vai se soltar e você precisará pregá-la. E se ganhar um quadro e não ter um preguinho à mão para pendurá-lo na parede? Com uma nota de R$ 10,00 dá para comprar alguns pacotes de pregos de tamanhos variados.


Martelo


Não vai adiantar absolutamente nada ter pregos em casa sem ter um martelo. Afinal, você não vai pregar batendo com o cabo da faca ou com o alicate, não é mesmo? Não precisa ser um martelo muito caro. Em alguns lugares dá para comprar um bom martelo com menos de R$ 10,00.


Filme Plástico



É um item muito útil para ter em casa e um rolo custa menos de R$ 10,00. Além de conservar alimentos, caso você tenha perdido a tampa daquele pote, dá para usar como embalagem, principalmente de peças mais frágeis, já que esse material possui um alto poder de aderência. Só não deixe as crianças brincarem com o filme, pois além do risco de asfixia, elas podem querer enrolar o cachorrinho, o gatinho ou até mesmo fixar a tampa do vaso sanitário, como o simpático garotinho da foto.


Abridor e Saca-rolhas



Mais cedo ou mais tarde você vai precisar abrir uma garrafa, uma lata ou mesmo aquele vinho para oferecer aos amigos. Nessa hora é muito útil ter um abridor e um saca-rolhas em casa. E não precisa se preocupar em gastar muito, pois esses itens podem ser encontrados por menos de R$ 10,00. Se você preferir, pode usar um daqueles abridores multiuso, como o da foto.


Cortador de unha, alicate de cutícula e lixa



Nem pense em dispensar o cortador e a lixa de unha, mesmo se você fizer a manicure regularmente. De uma hora para outra pode acontecer um acidente e sua unha quebrar. Antes de levar a mão à boca para roer o que sobrou da unha, vasculhe sua bolsa e encontre seu cortador de unha ou mesmo uma lixinha. O alicate de cutícula também é muito útil para se ter por perto, afinal, aquelas pelinhas que incomodam tanto podem ser removidas facilmente por ele. O melhor de tudo: com R$ 10,00 dá para comprar os três.


Tesoura



Item importante e indispensável. Pode não parecer, mas de vez em quando precisamos de uma tesoura, nem que seja só para cortar aquela linha solta na barra da calça. Serve até mesmo a tesoura escolar, aquela sem pontas. Se tiver filhos, é melhor ter uma dessas, pois criança adora recortar coisas. E dá para comprar uma com R$ 10,00 ou menos.


Lenço de papel



Muita gente pode questionar e dizer que só usa o lenço de papel quando está resfriado, mas não dá para restringir a utilidade desse item apenas ao período em que está doente. O lenço de papel também serve para limpar os óculos, por exemplo. É muito mais higiênico do que usar aqueles paninhos flanelados ou mesmo a camiseta. E é baratinho!


Despertador



Hoje em dia todo mundo tem um celular que pode programar para despertar a hora que quiser, com a música que mais lhe agradar. Até porque, aquele barulhinho dos despertadores convencionais é irritante. Mas, e se o seu celular resolve "apagar" de uma hora para outra e você não pode nem pensar em perder a hora? Recorra ao bom e velho despertador, que ainda é muito útil. Nem precisa ser um daqueles caros. Alguns modelos mais simples podem ser comprados com R$ 10,00.


Lanterna



Faltou luz e você não consegue enxergar um palmo à frente do nariz? Tenha sempre uma lanterna por perto. Alguns modelos custam por volta de R$ 5,00, ou seja, dá para comprar a lanterna e ainda duas pilhas. Caso você prefira acender velas, tudo bem, mas mantenha a lanterna por perto, pelo menos para poder procurar as velas.


Cola



Indispensável. Não só a cola branca, daquelas que se usa na escola, mas também a cola bastão, ideal para lacrar envelopes e a supercola, daquelas que conseguem colar qualquer objeto, seja de plástico, de vidro ou de borracha. É mais um item que não pode faltar em casa e custa menos de R$ 10,00.


Tábua de carne



Ter uma tábua de carne na cozinha é bastante útil, não só para cortar a carne, seja no dia a dia, seja no churrasco. A tábua de carne serve para cortar frutas, legumes, verduras e tem a importante função de não deixar a faca entrar em contato com a pia ou a mesa, evitando que as superfícies sejam riscadas. O ideal é ter mais de uma e usar tábuas diferentes para cada alimento.


Necessaire



Uma bolsinha para guardar itens de beleza e higiene é útil para quem tem uma vida corrida e precisa "levar a casa" para onde quer que vá. Na necessaire é possível levar escova de dente, de cabelo, desodorante, esmalte e um perfume, entre outras coisas. Há algumas sofisticadas que mais parecem uma mochila, mas as mais simples, ideais para guardar na bolsa, são bem baratinhas.

Fonte: EHow.


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Construções estranhas pelo mundo

A criatividade humana não tem limites e às vezes ela chega ficar um tanto quanto estranha:




Atomium


Construído em 1958, em Bruxelas, esse monumento foi feito, originalmente, para durar apenas seis meses, porém o sucesso foi tão grande que algumas modificações foram feitas e ele tornou-se um dos principais pontos turísticos do país.


Kansas City Library




Fundada em 1873, a Biblioteca Municipal do Kansas não tem muitos atrativos em sua construção, mas sua pintura faz com que ela seja um prédio bem diferente e criativo, principalmente para uma biblioteca.





House Attack




Feita em 2006, essa casa maluca foi criada pelo artista Erwin Wurm. A casa foi pensada para chamar a atenção para o prédio onde ela está, que é um museu de arte moderna.





Cube house


Criada, inicialmente, em 1974, essas casas, com cubos em cima, foram desenvolvidas para serem a representação de árvores, contudo, obviamente, isso não deu muito certo. Mesmo assim, a cidade de Rotterdam continuou a fazer essas residências estranhas e todo o negócio virou uma grande atração turística.





Wonderworks




Wonderworks é uma franquia de museus tecnológicos interativos, onde as pessoas aprendem várias coisas sobre ciências, além de interagirem com os experimentos. E, para chamar mais atenção, os prédios desses museus são de cabeça para baixo.




The Basket Building


O que poderia ser melhor para uma empresa que produz cestos de madeira do que ter um prédio em forma de cesto de madeira? Deve ter sido exatamente isso que os donos da Longaberger Company pensaram quando resolveram criar esse prédio estranho e criativo.





Fonte: Minilua.com


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

10 maneiras que a evolução nos confunde

A evolução moldou nossos corpos e comportamentos, instintos e metabolismo. Mas também alteramos nosso próprio ambiente pela nossa cultura, e ainda não tivemos tempo de ficar bem adaptados para essa nova realidade. Isto acaba gerando alguns efeitos colaterais curiosos e intrigantes. Confira aqui 10 maneiras que fomos sabotados pela evolução:

10. Salgado e doce


Você já se perguntou por que somos todos dominados por desejos de alimentos que não são saudáveis, com altos teores de sódio e açúcar, por exemplo?
Os seres humanos evoluíram para sobreviver a partir de três grandes grupos de alimentos: proteínas, gorduras e vitaminas/minerais. Era o que havia disponível aos nossos ancestrais, na forma de carne, peixes, frutas e verduras. Naturalmente, evoluímos para gostar destas coisas por que traziam vantagens para a sobrevivência, e serviam como forma de decidir se um alimento era saudável.

9. O efeito "Tubarão"


Alguma vez você já assistiu um filme assustador e então ficou com medo de fazer algumas coisas, como ir ao porão? Imagine que você é um dos ancestrais humanos que acabou de testemunhar alguém ser devorado por um leão. Seria vantajoso ser capaz de aprender com eventos como este.
E é o que acontece – toda vez que você experimenta uma situação similar à do ataque do leão, você sente uma ansiedade extrema e uma necessidade de evitar a situação, identificada através dos odores e do aspecto da área. O seu cérebro agora conecta rapidamente os cheiros e aspecto com a ideia de ser comido por um leão, e trata de evitar a situação.
Atualmente, não é comum ver alguém ser devorado por leões, mas ver filmes assustadores é. Testemunhamos monstros e fantasmas fictícios fazendo coisas horríveis às pessoas, o que é suficiente para disparar o instinto. A evolução não antecipou este tipo de distração, e o filme “Tubarão” é um exemplo perfeito disso.
As pessoas que assistiram ao filme sabiam que era uma ficção, mas durante algum tempo evitaram praias. Nossos instintos não entendem ataques fictícios de tubarão, e o resultado foi que quem assistiu “Tubarão” experimentou ansiedade real. [ScienceDailyAbout Phobias]

8. Empatia com animais


Você já se perguntou por que você sente afeto por animais? Nossos ancestrais tinham que matar e comer animais para sobreviver, então não seria vantajoso sentir qualquer tipo de compaixão ou empatia por eles. Por que então algumas vezes temos estes sentimentos?
A empatia evoluiu como uma ferramenta para ajudar na cooperação útil entre humanos. Os seres humanos cooperativos tinham melhores chances de sobreviver que os solitários. A empatia é uma ferramenta que nos ajuda a perceber sinais como a linguagem corporal, choramingos e expressões faciais, de forma que podemos sentir o que os outros sentem e estar mais inclinados e capacitados a cooperar de forma mutuamente benéfica.
Nos tempos modernos, não precisamos matar animais pessoalmente para sobreviver, assim o instinto de empatia pode se ampliar e se aplicar aos que apresentam os mesmos sinais sociais descritos acima, como choramingos e expressões faciais. Fatores culturais, como filmes que mostram animais que falam e têm personalidades humanas, também perpetuam este efeito. [GreaterGoodPsychologyToday]

7. O Bom Samaritano


Você já se perguntou por que às vezes sente vontade de dar algum troco a um mendigo? O motivo é parecido com o anterior – é outro exemplo de empatia acontecendo de forma errada em um contexto moderno.
Da mesma forma que no caso anterior, a empatia evoluiu como um instinto de sobrevivência grupal. Os primeiros humanos se reuniam em pequenos grupos para sobreviver, então qualquer um com quem você interagisse era provavelmente alguém próximo, que você deveria confiar para te ajudar.
A evolução não antecipou ambientes como as cidades modernas, onde você interage com centenas de estranhos que não afetam a sua vida de forma nenhuma. O resultado é que o instinto ainda funciona e você se sente compelido a dar um troco a um mendigo.
Se você visse alguém em situação semelhante 200.000 anos atrás, provavelmente seria um membro importante de seu grupo de sobrevivência, e portanto um trunfo importante para manter e desenvolver camaradagem. [JSTORNature.com]

6. Interesse sexual


Você já se perguntou por que as mulheres têm menos interesse em sexo que o homem? Elas podem ficar grávidas e parir aproximadamente uma vez por ano. O homem, por outro lado, pode engravidar dez mulheres por dia, resultando em 10 nascimentos. Esta é uma diferença biológica bastante drástica.
O resultado disso é que as mulheres são mais relutantes e seletivas. Instintivamente, elas não querem desperdiçar suas limitadas chances anuais de gravidez. O fato de agora termos acesso fácil a métodos contraceptivos não anula 200.000 anos de evolução.
O instinto permanece – os homens tipicamente tem uma atitude mais descuidada e promíscua em relação ao sexo, porque biologicamente não há custos envolvidos. Uma mulher, por outro lado, geralmente se sente desconfortável com um estilo de vida assim, porque os instintos lhe dizem “você só terá uma chance de engravidar por ano, então nada de desperdícios”. [Trivers, R. (1972) Parental investment and sexual selection. In B. Campbell; Shackelford, Schmitt, & Buss (2005) Universal dimensions of human mate preferences]

5. Divórcio


Você já se perguntou as possíveis razões pelas quais os casais se divorciam? Sociólogos e demógrafos descobriram que os casais que tem pelo menos um filho têm menos risco de divórcio que casais que têm somente filhas. Por que isso?
Como o valor de um homem como parceiro é bastante influenciado pela sua riqueza, status e poder, enquanto o valor da mulher é determinado pela juventude e atração física, o pai tem que se certificar que seu filho irá herdar seus bens, status e poder, não importando de quantos estamos falando.
Em contraste, existe muito pouco que um pai (ou mãe) pode fazer para manter sua filha jovem ou fisicamente atraente. A presença (e investimento) constante pelo pai é mais importante para o filho, mas não tão crucial para a filha. A presença de filhos, desta forma, diminui as chances de divórcio ou de abandono da família por parte do pai, muito mais que a presença de filhas – evolucionariamente falando. [TheBigQuestions,PsychologyToday]

4. O “Efeito do Inseto Fantasma”


Você já deve ter notado um inseto caminhando no seu braço, só para continuar sentindo como se ele estivesse sobre sua pele, mesmo depois de tê-lo afastado. Por que isto acontece?
Trata-se do instinto de hipersensitividade. Se há a mínima chance de que um inseto esteja sobre você, seu cérebro entra no modo “melhor estar seguro do que arrependido”. E se você acabou de afastar um inseto, provavelmente existem outros por perto, e nossos ancestrais aprenderam da pior forma que eles podem ser venenosos ou perigosos.
Há uma vantagem em se tornar hipersensitivo a insetos imediatamente depois de sentir ou ver um. Seu cérebro sinaliza “é melhor dar uma segunda verificada nesta história de inseto no braço”.
Bônus: combinando este instinto com o efeito “Tubarão”, dá para explicar fenômenos como o avistamento de fantasmas. Você ouve histórias de fantasmas, ou vê um filme, e por causa do “Efeito Tubarão”, seu instinto começa a achar que fantasmas são reais. E quando você está em um lugar arrepiante, como um cemitério, você se torna hipersensibilizado e acaba vendo fantasmas que não estão lá.
As pessoas juram ter visto fantasmas, e podem ter mesmo visto, mas isto não significa que eles estavam lá. Pode ser simplesmente o cérebro tentando mantê-las seguras, criando a imagem de um fantasma, exatamente da mesma forma que cria a sensação de um inseto que não está lá. [DrBeetle]

3. Crise da Meia-Idade


Talvez você já tenha se perguntado por que alguns homens casados acabam passando por uma “crise de meia-idade”. Só que essa crise não é afetada de fato pela idade, mas sim causada pela esposa.
Do ponto de vista da psicologia evolucionária, a crise da meia-idade é precipitada pela entrada iminente da esposa na menopausa, e o fim da sua carreira reprodutiva, o que renova no homem a necessidade de atrair mulheres mais jovens.
Por consequência, homens de 50 anos casados com mulheres de 25 anos não passam pela crise de meia-idade, e homens de 25 anos casados com mulheres de 50 anos a têm, da mesma forma que os de 50 casados com mulheres de 50 anos.
Não é a meia-idade do homem que importa, é a meia-idade da mulher. Quando ele compra um carro esporte conversível vermelho, ele não está tentando recuperar a juventude, mas atrair mulheres jovens para substituir sua esposa que está entrando na menopausa. Cruel… [en.Wikipedia]

2. Coisas que são “fofas”


Já se perguntou por que achamos certas coisas “fofas”? A essência da evolução é conseguir passar seus genes para a próxima geração da forma mais efetiva possível. Assim, era vantajoso que nossos ancestrais fossem capazes de reconhecer suas crias e sentir-se naturalmente compelidos a cuidar delas. E é daí que vem o conceito de “fofo”.
Os humanos desenvolveram uma sensibilidade natural para tudo que tem as características de um bebê humano. Isto inclui a desproporção enorme entre cabeça e corpo, e olhos grandes. O problema é que existem muitas coisas que têm estas características, como cães, gatos e outros animais. Estas semelhanças a bebês humanos disparam nosso instinto e enganam nosso cérebro, fazendo-nos gostar deles. Mesmo objetos inanimados podem criar este efeito, como, por exemplo, uma cenoura “bebê”. [GizMag]

1. A Teoria do Tio Gay


Já se perguntou por que certa porcentagem da população é homossexual? Imagine um bando de ancestrais humanos sem homossexuais na população. A taxa de reprodução seria muito maior, o que parece ser uma vantagem evolutiva. Mas com tantas crianças para cuidar, recursos como comida, supervisão, defesa e abrigo seriam limitadas. Muitas das crianças não conseguiriam chegar à idade adulta.
Agora, imagine o oposto: um grupo de ancestrais humanos com uma porcentagem enorme de homossexuais. Neste caso, teremos um pequeno número de crianças que seriam bem cuidadas. Mas ainda assim não teríamos muitas crianças chegando à idade adulta, por que começaríamos já com poucas crianças.
Finalmente, em uma abordagem parecida com a da “Cachinhos Dourados”, imagine um grupo com a quantia certa, nem demais, nem de menos, de heterossexuais e homossexuais. O número de crianças com supervisão adequada atingindo a idade adulta seria maximizada. E é exatamente o que vemos na população humana atual – uma comunidade gay pequena, mas consistente. 
Fonte: Hypescience.