A indústria global para aliviar a dor produzem mais de US $ 50 bilhões em drogas por ano. No entanto, para as pessoas que sofrem de dor crônica, pílulas de prateleira, ou seja, aquelas de tarja vermelha que não precisam de receita são de pouca ajuda, enquanto a morfina e outros narcóticos podem ser sedativos viciantes.
Um estudo geral publicado em 2008 no Journal of General Internal Medicine analisou vários estudos da dor e descobriram que "Os pesquisadores ainda não sabem como determinar qual é [o tratamento] melhor para cada paciente. A partir de estudos de medicamentos para cirurgias e medicinas alternativas, eles afirmaram que "existem grandes lacunas na nossa base de conhecimento", disse o Dr. Matthew J. Bair, professor assistente de medicina na Escola de Medicina da Universidade de Indiana.
Aqui está uma lista com quatro fatos surpreendentes sobre essa sensação dolorida cujo conhecimento científico é dolorosamente difuso.
1 - O que é dor
Quando você está com dor, você sabe disso. Mas se os cientistas pudessem compreender plenamente como a dor funciona e porquê, eles poderiam ser capazes de ajudá-lo mais. A Academia Americana de Medicina da Dor define dor como "uma sensação desagradável e resposta emocional a essa sensação". Mais cientificamente, a dor é sentida quando os sinais elétricos são enviados a partir de terminações nervosas para o cérebro, que por sua vez pode liberar analgésicos chamados endorfinas e gerar reações que variam de imediato e físico a longo prazo e emocional.
2 - A dor pode encolher o cérebro
Se você tem dor crônica, você sabe como pode ser uma sensação que permeia entre desmoralizante e debilitante, fisicamente e mentalmente. Ele pode impedir uma pessoa de atividades rotineiras e dispara um estado de irritabilidade por motivos que ainda não entendemos muito bem.
Mas isso é apenas metade da história. Os cérebros de pessoas com dores lombares crônicas são 11% menores do que os não-portadores, de acordo com cientistas em 2004. Eles ainda não sabem ao certo porquê. "É possível, que isso aconteça só pelo estresse de ter que conviver com a doença", disse o líder do estudo A. Vania Apkarian da Universidade Northwestern. "Os neurônios tornam-se hiperativos ou ficam cansados da atividade.
3 - Enxaqueca e sexo andam de mãos dadas.
Não se pode eliminar a frase "Hoje não, querido ...", mas um estudo de 2006 descobriu que as pessoas que sofrem de enxaqueca tinham níveis de desejo sexual, 20% mais elevados do que aqueles que sofrem de dores de cabeça tensionais. A descoberta sugere que o desejo sexual e enxaquecas pode ser influenciado pelo mesmo elemento químico do cérebro, e obtendo um melhor controle sobre ele, pode levar a melhores tratamentos, pelo menos para a parte da dor da equação.
Qualquer pessoa que tenha visto uma mulher ter um bebê sem usar drogas seria capaz de jurar que as mulheres poderiam tolerar qualquer coisa. Mas a verdade é, que isso dói mais do que você pode imaginar. As mulheres têm mais receptores nervosos do que os homens. Como exemplo, as mulheres têm 34 fibras nervosas por centímetro quadrado de pele facial, enquanto que os homens em média apenas 17. E, em um estudo de 2005, algumas mulheres foram selecionadas para relatar a presença de dor ao longo de suas vidas e, em comparação com os homens, elas sentem dor em mais áreas do corpo e por períodos mais longos.
4 - Alguns animais não sentem a nossa dor
A pesquisa animal poderia oferecer pistas para aliviar o sofrimento humano. Pegue o rato-toupeira pelado, uma criatura subterrânea sem pêlos e quase cego. Um estudo de 2008 detalhado na revista PloS Biology descobriu que ele não sente a dor de ácido nem a picada de pimenta. Se os pesquisadores conseguirem descobrir o porquê, podem estar mais perto do caminho para novos tipos de analgésicos terapias para humanos.
Em 2006, os cientistas descobriram um caminho para a transmissão da dor crônica em ratos que eles esperam que se traduzirá em uma melhor compreensão da dor crônica humana. Lagostas não sentem nenhuma dor, mesmo quando estão sendo cozidos, disseram cientistas em um relatório de 2005 que é apenas mais um em um longo debate.
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