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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Quais são as profissões que mais tiram o sono?

Se sente cansado? Poderia ser pior. Você poderia ser um ajudante profissional trabalhando na casa de um paciente ou um advogado.

Isso porque essas duas profissões foram classificadas como as ocupações mais privadas de sono recentemente, com uma média em torno de sete horas de sono por noite – que é uma hora a menos de sono por noite do que os médicos recomendam.


Policiais, médicos e economistas também formam as primeiras cinco carreiras mais privadas de sono.

No outro extremo do espectro, trabalhadores florestais e de exploração madeireira são os mais bem descansados, com uma média de sete horas e vinte minutos de sono por noite.

De acordo com a pesquisa realizada pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção e Pesquisa Nacional de Saúde americanos, nenhuma profissão analisada chegou às oito horas de sono recomendadas por noite. As informações contidas no estudo são baseadas nas respostas de 27.000 adultos que foram entrevistados sobre hábitos de sono.

Veja a lista completa de profissões mais privadas de sono:
  1. Profissionais de saúde que trabalham em casa
  2. Advogados
  3. Policiais
  4. Médicos
  5. Economistas
  6. Assistentes sociais
  7. Programadores de computador
  8. Analistas financeiros
  9. Operadores de construção
  10. Secretários
As profissões mais descansadas não se saíram muito melhor, com média de apenas alguns minutos preciosos de sono a mais do que as profissões mais privadas de sono. Os mais descansados são os:
  1. Trabalhadores florestais e madeireiros
  2. Cabeleireiros
  3. Representantes de vendas
  4. Barmans
  5. Trabalhadores de construção
  6. Atletas
  7. Paisagistas
  8. Engenheiros
  9. Pilotos de aeronaves
  10. Professores
Os especialistas afirmam que, não importa sua profissão, nível de estresse ou se você trabalha ao ar livre ou em uma mesa, a qualidade do sono pode ter efeitos sobre a força de trabalho. Sendo assim, as pessoas devem fazer um balanço dos seus hábitos de sono e fazer melhorias sempre que possível.

Fonte: Hypescience.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A internet está nos deixando mais inteligentes ou burros?

Será que o acesso constante à internet vai tornar os jovens de hoje mais brilhantes ou mais burros? Uma nova enquete de opinião descobriu que os especialistas em tecnologia acreditam que a resposta é “todas as alternativas anteriores”. 



De acordo com a nova pesquisa, que incluiu 1.021 especialistas e críticos de tecnologia, a hiperconectividade é uma boa mistura. 50% dos entrevistados concordaram que a internet é um local que estimula vários talentos e a habilidade de encontrar informação de relevância online. Mas 42% acredita que a hiperconectividade deixa o cérebro raso, com uma dependência da internet e dos serviços móveis. 

“Períodos de atenção curta, resultado de interações rápidas, vão vir em detrimento do foco nos problemas maiores, e provavelmente vamos ver uma estagnação em muitas áreas: tecnologia, e até elementos sociais, como a literatura”, afirma Alvaro Retana, da HP. “As pessoas que vão liderar o avanço serão as que conseguirem se desconectar e focar”. 

Previões péssimas

De acordo com Universisdade Elon e o Projeto Pew, que conduziram o estudo, a divisão entre os especialistas tecnológicos é perto de 50/50%. Muitos dos que responderam que a geração Y da internet tem vantagem mental temperaram essa opinião com avisos sobre o lado negro desse excesso de conectividade. 

“Enquanto eles disseram que o acesso às pessoas e à informação aumentou intensamente com a era da internet móvel, eles adicionaram que já estão percebendo deficiências na habilidade de foco de atenção dos jovens, de ser paciente e de pensar profundamente”, afirma Janna Anderson, da Elon. “Alguns expressaram preocupações de que as modas estão levando a um futuro onde as pessoas serão consumidores rasos de informação, e muitos mencionaram o livro de George Orwell, ‘1984’”.

O livro citado descreve uma sociedade onde a informação é completamente controlada. Um dos que citaram o livro foi Paul Gardner-Stephen, da Universidade de Flinders. 

“Poderes centralizados que podem controlar o acesso à internet conseguirão controlar muito as gerações futuras”, afirma Gardner-Stephen. “Será muito parecido com o ‘1984’, onde o controle foi atingido usando a linguagem para limitar e delimitar o pensamento, então os regimes futuros podem usar o acesso à internet para controlar o pensamento”. 

Otimismo online

Muitos especialistas comentaram os talentos necessários para navegar na internet, e sugeriram que as pessoas que cresceram conectados vão se destacar. 

“Não há dúvida de que o cérebro está sendo religado”, afirma Danah Boyd, pesquisadora da Microsoft. “As técnicas e mecanismos para entrar no sistema de atenção rápida serão muito úteis para as pessoas criativas”. 

Outros especialistas afirmam que o uso da internet é como um “cérebro externo”, onde os fatos são armazenados, liberando espaço mental que vai além da memorização.

“A tomada de lugar da memorização pela análise será o grande boom da sociedade”, afirma Paul Jones, um especialista em novas mídias da Universidade da Carolina do Norte. 

Mesmo que existam algumas diferenças de opinião entre os benefícios e os custos do aumento da importância da internet, os especialistas concordam que certas habilidades e talentos serão importantes para as gerações futuras. 

Entre elas estão: a habilidade de cooperação para resolver problemas; a de pesquisas efetivas por informação; a de sintetizar informações de várias fontes; a de se concentrar; e a de filtrar a informação útil do “ruído” da internet. 

“Existe uma preocupação palpável entre esses especialistas de que as novas divisões sociais e econômicas vão emergir entre aqueles que são motivados e ao mesmo tempo entendem das novas mídias”, afirma o coautor do estudo, Lee Rainie, deretor do Projeto Pew. “Eles pedem por uma reinvenção da educação púclica para ensinar essas habilidades e evitar os problemas de um estilo de vida hiperconectado”

Fonte: Hypescience.
Smartphones were once an exciting technological development but these days they are just boring tools. It’s not all about working or facebooking on your phone right? Sometimes you just need to unwind and do some foolish things (and no, we don’t mean sending compromising photos of yourself on snapchat).
1. Have Arnold Schwarzenegger Record You a Voicemail Message
A new digital age has certainly put people in touch with one another in unprecedented ways. Fortunately, it has also put more people in touch with Arnold Schwarzenegger. The Terminator has been known to respond to his fans on user-based news site Reddit, and if you’re lucky he might just record a custom voicemail message for you.
2. Change Your Roommate’s Status Update
This is borderline illegal so we do not condone it but if you’re really close with your roommate, and they enjoy sharing a good joke, you can prank them by seeing if they’ve left open their Facebook account on their smartphone while they’re asleep and leaving a funny status update on their homepage.If on waking they realize that for the past four hours their friends have been left speechless at the long pledges of allegiance to the music of Justin Bieber appearing in their name, they may learn about the perils of leaving phones lying around in a humorous way.
3. Whip Out a Photo of Your New ‘Pet’
When meeting a stranger, you might take advantage of the photo album storage on your phone by telling them about your stray dog Charles before showing them a photo of an elephant. When the stranger tells you that what you are showing them is not a dog but is in fact an elephant, you should insist that, according to the guy you bought him from on Craigslist, Charles is one of the larger, hairless breeds of dog.
4. Create the Silliest Work of Art Ever
The ubiquity of digital cameras in smartphones has certainly led to an ease in creating funny pictures to entertain your friends. In one remarkable instance, a woman recently passed time on an airplane trip by photographing herself with her cell phone in the style of 15th Century Flemish portraiture.
5. Prank Strangers and Loved Ones
Since the widespread use of smartphones has paralleled the widespread use of Craigslist ads in recent years, some people have taken to pranking Craigslist posters with funny texts. Asking someone offering a van for hire if they will engage in an A-Team-style rescue mission may just provide some much-needed comic relief in your life. Or you could text your parents pretending you are a drug dealer – guaranteed to elicit comical results – or a heart attack:
prank27n 5 web 600x530 The 5 Silliest Things You Can Do with Your Smartphone TodayIn this way, if you’re looking for a great time with your smartphone and a way to entertain loved ones, you’ll probably enjoy the new possibilities you’ll have for pranking your friends with your smartphone. We’ve come a long way from the days when The Jerky Boys used landlines to get laughs, and as technology becomes more widespread we may see a day when prank video-conferencing becomes the norm. Until that time, these ideas may help you brighten yours and your friends’ day.

Read more at http://realitypod.com/2013/10/the-5-silliest-things-you-can-do-with-your-smartphone-today/#l1lyr5WjFqrb8wCK.99
Smartphones were once an exciting technological development but these days they are just boring tools. It’s not all about working or facebooking on your phone right? Sometimes you just need to unwind and do some foolish things (and no, we don’t mean sending compromising photos of yourself on snapchat).
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domingo, 4 de agosto de 2013

10 dicas para atingir o sucesso como empreendedor


Trocar a rotina e a segurança de um emprego fixo pela incerteza de abrir o próprio negócio é algo que poucas pessoas estão dispostas a fazer. 

Será que você, leitor, faz parte desse grupo? Se tiver algumas (ou, quem sabe, todas) das características listadas a seguir, é provável que a resposta seja “sim”.

1 – TOLERÂNCIA AO INESPERADO


“Empreendedores de nascença conseguem lidar com a tensão do desconhecido, agir diante da incerteza e abraçar o surpreendente”, aponta a psicóloga Tania Luna, cofundadora da Surprise Industries.

“Não empreendedores têm uma necessidade muito maior de segurança e certeza, o que pode ser ruim para empresas que desejam inovar”.

2 – VISÃO CRIATIVA


Pensar de um modo diferente do convencional pode ser essencial na hora de abrir um negócio e, mais ainda, de manter uma empresa inovadora.

“Cada dia é uma nova aventura para os empreendedores, que estão constantemente sonhando e criando novos projetos em suas mentes”, destaca Paula Conway, fundadora da empresa de marketing e relações públicas Astonish Media Group.

3 – DISPOSIÇÃO PARA TRABALHAR (MUITO)


Quem nunca pensou, enquanto fazia hora extra, algo como “se eu fosse dono da empresa, não teria que trabalhar além do expediente”? Para Kari DePhillips, da empresa de marketing digital The Content Factory, estar disposto a trabalhar intensamente é uma marca registrada de quem nasceu para ter seu próprio negócio.

 “Ao menos duas vezes por semana, essa gente trabalha por 12 horas diárias”, diz, contrariando a ideia de que os empreendedores estariam livres de “esticar o expediente”.

“Não significa que eles não tirem folga ou saiam de férias, mas, quando estão trabalhando, estão focados”, acrescenta DePhillips. Assim, não se trata apenas do número de horas trabalhadas, mas do esforço e da disposição dedicados ao trabalho.

4 – NÃO GOSTAR DE TRABALHAR PARA OS OUTROS


Existem pessoas que não gostam de receber e seguir ordens porque preferem estar no comando. De acordo com Mustafa Khalifa, CEO e fundador da empresa Boxer Watches, essa é uma característica daqueles que nasceram para ser empreendedores.

“Eles não entendem por que deveriam trabalhar duro para construir o sonho de outra pessoa quando podem trabalhar para construir o seu próprio sonho”, afirma. Assim, para Khalifa, os empreendedores estariam dispostos a trabalhar horas fazendo o que gostam de fazer, criando algo que é importante para eles.

5 – DESEJO DE MELHORAR


Para a coach Teri Johnson, a cada novo projeto que encontra, o empreendedor nato automaticamente começa a buscar formas de melhorá-lo.

 “Você pode ouvi-lo dizer ‘eles venderiam mais se tivessem mais visibilidade nas ruas’ ou ‘eu adoro este produto, mas deveriam melhorar a embalagem’”, aponta.

6 – DISPOSIÇÃO PARA ERRAR


Fundar uma empresa, iniciar um novo projeto, lançar um produto… Todas essas decisões envolvem riscos e, de acordo com Jason Park, diretor associado do Council for Entrepreneurial Development, um empreendedor está preparado para testar ideias que podem realmente falhar. “O importante da falha é que ela ensine ao empreendedor algo vital para seu negócio e o faça seguir adiante”, destaca Park.

7 – HABILIDADE PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS


Quem vê uma empresa funcionando muitas vezes sequer imagina a quantidade de problemas que surgem diariamente e precisam ser resolvidos sem demora. Para a arquiteta de estratégias digitais Holly Kile, os bons empreendedores não apenas solucionam problemas. “Eles também tendem a identificar problemas muito antes que outras pessoas os vejam, e então procuram criar a solução”, diz.

8 – DISPOSIÇÃO PARA “SUJAR AS MÃOS”


O empreendedor nato, diz Millie Tadewaldt, diretora da Sandbox Industries, está disposto a realizar cada parte do trabalho, não importa o quão indesejável possa ser. “Ele não vai fugir do trabalho duro”, afirma.

Ela lembra que ter conhecimento sobre cada aspecto de seu negócio é importante para que o empreendedor possa otimizar os processos e ser um bom gerente.

9 – VISÃO DE POTENCIAL


Muitos empreendimentos que hoje são mundialmente reconhecidos não existiriam se os seus fundadores não tivessem encontrado potencial onde ninguém mais estava olhando. Isso exige um tipo diferente de visão. “Pode significar comprar uma companhia que não está indo bem e ver o potencial de reverter a situação”, exemplifica o coach Jaime Tardy.

10 – NÃO TER MEDO DE COMEÇAR CEDO


Embora haja empreendedores que decidiram abrir o próprio negócio depois de muitos anos como empregados, não é estranho vermos jovens fundando empresas (e conquistando o sucesso).

“Eles não esperam para ganhar experiência o bastante, terminar a faculdade ou ganhar a permissão de alguém”, diz Justin Palmer, fundador da companhia MedSaverCard.
E então, leitor? Você é um empreendedor nato ou não?

Fonte: Hypescience.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

5 invenções que estão revolucionando a biotecnologia


Biologia e tecnologia estão progredindo em rápida sinergia, trazendo avanços surpreendentes em diversas áreas como medicina, neurociência e computação. Cientistas, futurólogos e transumanistas se reuniram no Congresso Internacional do Futuro Global para 2045, em Nova York, realizado nos dias 15 e 16 de junho, para discutir como essas tecnologias estão abrindo um caminho para a imortalidade digital.

Separamos cinco tecnologias incríveis que estão colocando a humanidade mais perto dessas inovações, ao ponto em que a tecnologia vai ultrapassar a inteligência humana e a “superinteligência” surgirá. Confira:

5. Androides surpreendentes


Em “2001: Uma Odisséia no Espaço”, robôs conquistaram muito a imaginação do público. Mas a imaginação está dando lugar à realidade, com o desenvolvimento de androides cada vez mais realistas. O roboticista japonês Hiroshi Ishiguro, diretor do Laboratório de Robótica Inteligente da Universidade de Osaka, no Japão, demonstrou um clone avançado androide de si mesmo.


Os androides ainda não podem se passar completamente por seres humanos, mas, no futuro, podem perfeitamente se misturar com a população. Alguns podem ter o propósito de ser amigos para crianças, e até de ser parceiros conjugais.

4. Interfaces cérebro-computador

Interfaces cérebro-computador ou interfaces cérebro-máquina evoluíram significativamente nos últimos anos. Alguns visam restaurar a mobilidade para as pessoas que ficaram paralisadas por lesão medular, acidente vascular cerebral ou doença cerebral, outros auxiliam a restaurar sentidos como visão ou audição, e os pesquisadores estão ainda estão tentando desenvolver interfaces para restaurar a memória.

Eles são implantados em áreas motoras do cérebro e podem gravar os sinais elétricos que representam movimentos particulares. Um computador decodifica os sinais e os usa para controlar um cursor de computador ou prótese. Os engenheiros José Carmena e Michel Maharbiz da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA) descreveram, durante o congresso em Nova York, o trabalho que estão desenvolvendo para criar interfaces completamente sem fio.

Também na conferência, o engenheiro neural Theodore Berger, da Universidade do Sul da Califórnia em Los Angeles (EUA), falou sobre o desenvolvimento de uma memória da prótese. O dispositivo poderia substituir a parte do hipocampo do cérebro, na qual a memória a curto prazo é convertida para a memória de longo prazo. Até agora, Berger teve sucesso em ratos e macacos, e está testando o dispositivo em seres humanos.

3. Membros biônicos


O corpo robótico do Darth Vader, personagem de Star Wars, pode estar mais perto da realidade do que as pessoas pensam. Os membros protéticos atuais estão extremamente avançados.

O chamado braço Luke – em homenagem a prótese de braço de Luke Skywalker em “Star Wars” e fabricado por Dean Kamen – é um dos membros biônicos mais sofisticados disponíveis. O braço é controlado através de um joystick e permite que a mão tenha força e possa segurar objetos.

No congresso, o inglês Nigel Ackland demonstrou sua mão artificial, chamada de Bebionic 3, que rivaliza com o braço de Luke na medida em que utiliza sinais diretamente dos músculos do braço para controlá-lo, ao contrário de um joystick. Ackland, que perdeu sua mão em um acidente industrial, disse que a Bebionic melhorou sua vida tremendamente.

Graças às interfaces cérebro-computador, alguns braços biônicos agora podem ser controlados diretamente pelo cérebro. O próximo desafio é ter resposta sensorial na prótese, dizem os cientistas.

2. Optogenética


Optogenética é uma técnica recentemente desenvolvida para controlar a atividade dos neurônios individuais. Um dos primeiros pesquisadores da área é Ed Boyden, que descreveu como funciona o processo em uma palestra durante o congresso.

Os sinais neurais são desencadeados pelo movimento de átomos ou íons carregados, através de canais nas suas membranas celulares. Alguns tipos de algas e outros organismos possuem proteínas sensíveis à luz, codificadas no seu DNA por genes específicos. 

Usando métodos do campo da terapia genética, os cientistas podem injetar esses genes em neurônios de um animal, fazendo com que as células “liguem” ou “desliguem” em resposta à luz. Usando optogenética, os pesquisadores podem, além de observar a atividade do cérebro, manipulá-lo ativamente.

1.Computadores moleculares


Os computadores do futuro podem não ser feitos de silício, mas sim de DNA. Os computadores de DNA já são muito melhores do que os tradicionais, disse George Church, geneticista da Escola Médica de Harvard (EUA).

O DNA é uma molécula rica em informação. Chips de computador são construídos usando portas lógicas que executam funções matemáticas em determinados serviços. Da mesma forma, estas portas podem ser construídas a partir de DNA, que pode ser conectado para executar cálculos dentro das células.

Fonte: Hypescience.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

9 fatos interessantes sobre o efeito placebo



O efeito placebo é um dos fenômenos mais estranhos e menos compreendidos da fisiologia e psicologia humanas. A maioria de nós já experimentou ou ouviu falar nele: é a ideia de que podemos, essencialmente, nos curar de doenças simplesmente porque acreditamos que estamos sendo curados.

A ideia de nós mesmos nos enganarmos a ter saúde prova que o cérebro é realmente uma entidade extremamente poderosa. Embora faça sentido, de uma forma estranha, que sejamos capazes de fazer isso, há certos aspectos do efeito placebo que até mesmo cientistas e médicos não conseguem explicar. Veja 10 exemplos notáveis do efeito placebo:



9. Efeito placebo também ocorre entre cães e outros animais





Empresas farmacêuticas empregam os mesmos procedimentos (testes duplos e cegos) em cães ao testar medicamentos para animais, como para humanos. Em um estudo em particular, cães com epilepsia receberam ou uma medicação, ou um placebo. O grupo do placebo reagiu de forma extremamente positiva.

Novos estudos com hamsters também revelam que a maioria dos animais tem algo semelhante ao efeito placebo, que entra em ação dependendo do ambiente e da energia corporal disponível. Quando hamsters foram levados a acreditar que era inverno, seu sistema imunológico entrou em um estado mais dormente para preservar energia. Esse mecanismo ajuda a explicar por que não podemos simplesmente nos recuperar, mas precisamos tomar uma pílula, seja qual for. Em essência, nós precisamos de algum tipo de influência externa para iniciar a sequência de eventos que levam ao efeito placebo.

8. Embriaguez placebo



Mulheres geralmente ficam bêbadas mais facilmente que os homens, requerendo menos álcool. Na verdade, para ficar embriagado não é necessário nenhum álcool. Isso porque podemos simplesmente enganar-nos a pensar que estamos bêbados. Pesquisas diferentes já descobriram que aqueles que acreditam ter bebido álcool (mesmo que a bebida fosse não alcoólica) se sentem bêbados e têm realmente o julgamento prejudicado. Ou seja, se saem pior em testes simples e seu QI torna-se menor, como se estivessem realmente embriagados.

7. Onde você mora afeta o efeito placebo




Americanos tendem a exibir hipocondria mais do que qualquer outra cultura na Terra, já que a propaganda de saúde e medicamentos lá é extensa. Por alguma razão, tendem a atribuir muito poder aos medicamentos que podem ser injetados na veia (provavelmente porque foram condicionados a respeitar o poder de injeções desde o nascimento). Europeus, por outro lado, reagem de forma mais positiva a comprimidos de placebo do que injeções.

Ou seja, fatores culturais influenciam fortemente a maneira pela qual o efeito placebo se manifesta. Drogas de placebo utilizadas em um estudo para o tratamento de úlceras funcionaram muito melhor na Alemanha do que no Brasil. Um teste de drogas para hipertensão foi o menos reativo para as pílulas de placebo na Alemanha. Esses fatores culturais são poderosos na formação das nossas esperanças, medos e expectativas, de maneira que o efeito placebo se transforma quando atravessa fronteiras.

6. Placebo ainda funciona mesmo que você saiba que é placebo




Toda a premissa do efeito placebo é que os pacientes acreditam que estão recebendo medicamento verdadeiro e são curados. Mas, mesmo quando os pacientes descobrem que estão recebendo uma droga falsa, ela ainda funciona de forma eficaz, o que não faz nenhum sentido.

Em testes nos quais os doentes recebem medicamentos simulados, eles são eventualmente informados de que tomaram placebo. Depois de saber disso, cientistas esperam que os benefícios positivos do remédio diminuam ou pelo menos enfraqueçam nos pacientes. Mas, pelo contrário, os efeitos positivos permanecem e muitos querem continuar a tomar a droga. No futuro, isso poderia significar que médicos prescreverão pílulas de açúcar para pacientes com pleno conhecimento que estão tomando placebo.


5. É possível derivar efeito placebo através de infecções falsas de doenças não relacionadas




Um grupo de médicos queria ver se as pessoas que sofriam de asma que fossem infectadas com amarelão iriam sentir alívio nos seus sintomas. Eles dividiram o grupo de doentes asmáticos em dois, infectaram um com ancilóstomo, e fizeram o segundo pensar que também tinha sido infectado.

O grupo que tinha realmente sido infectado viu uma melhora. O segundo grupo, incrivelmente, também. Isso demonstrou que as melhorias de ambos os grupos foram resultado do efeito placebo. A maior parte do grupo que tinha sido infectado escolheu manter as infecções após terminar o estudo, por causa das vantagens percebidas.

4. Placebo tem um gêmeo malvado chamado de “nocebo”




Assim como as nossas expectativas sobre a eficácia de uma droga podem influenciar a nossa reação a um placebo, uma expectativa de efeitos colaterais pode levar-nos a experimentá-los também. Isso tem se manifestado em uma infinidade de formas, às vezes extremas, e ficou conhecido como “nocebo”.

Um estudo notável documentou os efeitos do nocebo na Itália, onde pessoas com ou sem intolerância à lactose tomaram o que pensaram ser lactose (não era). 44% das pessoas com intolerância e 26% sem intolerância desenvolveram sintomas de desconforto gastrointestinal.

Como se ter diarreia e estômago sem motivo algum não fosse ruim o suficiente, imagine perder a fé em seu pênis normal por causa do que o seu médico lhe disse. O efeito nocebo lamentavelmente funciona em pessoas que tomam medicamentos reais, como foi revelado por um estudo realizado em homens que tomaram a droga finasterida para próstatas aumentadas. Metade foi informada pelo médico que disfunção erétil era um possível efeito colateral, e a outra metade não. Do grupo que ouviu sobre o efeito, 44% relataram disfunção erétil, em comparação com apenas 15% do grupo que não tinha sido informado.

Em outro estudo, um paciente participando de um teste para medicação antidepressiva engoliu 26 pílulas de placebo em uma tentativa de suicídio. Mesmo sendo completamente inofensivas, sua pressão arterial de alguma forma caiu perigosamente.

3. Cor e tamanho afetam o efeito placebo




Nossa percepção de quão bem funciona uma pílula muitas vezes determina o quão bem ela realmente acaba funcionando. Esta eficácia percebida é baseada em grande parte no tamanho, forma e cor da pílula.

Pesquisadores descobriram que pílulas de placebo amarelas são as mais eficazes no tratamento da depressão, enquanto pílulas vermelhas levam o paciente a ficar mais alerta e acordado. Comprimidos verdes ajudam a aliviar a ansiedade, enquanto pílulas brancas aliviam problemas estomacais, como úlceras. Quanto mais pílulas de placebo as pessoas tomam, melhor, com as tomadas quatro vezes por dia sendo mais eficazes do que as tomadas duas vezes por dia.

Comprimidos que têm uma “marca” carimbada sobre eles também funcionam melhor do que pílulas que não têm nada escrito sobre elas. Parece que nós somos superficiais até quando se trata de medicamentos falsos.

2. Cirurgias placebo também são eficazes




Imagine sofrer uma lesão que exige cirurgia e ser submetido ao procedimento, o que resulta em um membro sem dor. Agora imagine o médico lhe dizendo, um mês depois, que não reparou nada durante a cirurgia, apenas lhe cortou e lhe fez acreditar que um procedimento tinha ocorrido.

Isso é essencialmente o que vem acontecendo em testes médicos, e os resultados mostram que as cirurgias falsas podem ser tão eficazes quanto as reais. A melhor parte é, obviamente, que a cirurgia falsa é bem mais barata.

1. O efeito placebo ficou mais poderoso ao longo dos anos




O efeito placebo foi observado pela primeira vez no final de 1700, mas suas verdadeiras implicações fisiológicas não foram realmente compreendias até a década de 1970. Ainda assim, parece que, quanto mais os médicos conduzem testes, mais poderoso o efeito placebo se torna.

Isso pode ser resultado de nosso condicionamento social. Humanos colocam muita fé em profissionais médicos. Conforme a tecnologia médica melhora, a mortalidade diminui e a nossa fé na medicina se torna mais forte. Tomamos conforto na rotina de ir ao médico, ser examinado, ir à farmácia e começar a tomar pílulas. Esperamos nos curar e, ao longo do tempo, essa expectativa tornou-se ainda mais pronunciada, conforme nossa fé na ciência se fortaleceu. Na Idade Média, teria havido pouca razão para ter fé nos procedimentos médicos, já que a maioria das pessoas morria. Hoje, nossa confiança nas drogas só deve crescer. Com isto, o efeito placebo cresce também.

Fonte: Hypescience.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Tudo o que você queria saber sobre coceiras

Várias coisas (alergias, substâncias irritantes, doenças de pele e até mesmo doenças psicológicas) podem causar coceira, mas qual seria, no corpo, o mecanismo por trás disso?

Afinal, por que sentimos coceira?


De acordo com um artigo recente da revista Science, foi descoberto que a coceira é ativada por um neurotransmissor que nomearam de Nppb, que desencadeia o processo após receber certos tipos de estímulos. 

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores usaram manipulação genética para desenvolver ratos que não produzem Nppb. “Quando expusemos esses animais a diversas substâncias que induzem coceira, foi incrível de observar”, conta Santosh Mishra, um dos autores. “Nada aconteceu. Os ratos não se coçavam”.

Em seguida, eles injetaram o neurotransmissor no organismo dos animais – e isso, por si só, lhes causou coceira. Além disso, removeram suas células da espinha dorsal que atuam como receptores do Nppb e, embora os ratos respondessem normalmente a estímulos de toque, temperatura e dor, sua resposta a coceira induzida por histamina foi “dramaticamente reduzida”.

Com isso, eles concluíram que o neurotransmissor Nppb “é ao mesmo tempo necessário e suficiente para a transmissão de sinais periféricos que induzem respostas padrões a coceira”. Ao mesmo tempo, esse neurotransmissor está envolvido em outros processos (no coração e nos rins, por exemplo), portanto, utilizá-lo para tratamentos que visam diminuir sua produção para reduzir coceira poderiam ter efeitos colaterais perigosos.

“Agora, o desafio é encontrar biocircuitos similares em pessoas, avaliar o que há neles, e identificar moléculas únicas que podem ser atingidas para reduzir coceira crônica sem causar efeitos colaterais”, destaca o pesquisador Mark Hoon.


E por que coçar traz alívio?


Coçar um lugar que está “incomodando” faz com que uma espécie de alavanca da coceira, na espinha, seja desativada. Testes em macacos mostraram que, ao ser coçado um ponto que gera incômodo, esse ponto manda sinais para o cérebro.

Se compreendermos como esse processo funciona, pessoas com Aids e com o mal de Hodgkin (doenças que causam coceira e que não podem ser “aliviadas” com uma simples pomada) podem passar por um tratamento e se sentirem melhor, livres da coceira.

“Há mais de 50 doenças que produzem coceira que não pode ser facilmente tratada” explica Glenn Gieseler Jr., da Universidade de Minessota. Em estudos anteriores, o pesquisador e seus colegas mostraram que neurônios, em uma parte especial do cordão espinhal, ficam muito agitados quando uma substância que provoca coceira é colocada na pele.

Gieseler diz que, depois que o local é coçado, um sinal é enviado ao tálamo, uma parte do cérebro, e é recebido como se fosse um sinal de dor. Mas ainda não havia ficado clara a maneira com que a coceira funcionava. Porque nos sentimos aliviados, afinal, se o cérebro recebe toda a informação como dor?

Estudando macacos, a equipe de Gieseler grudou vários eletrodos nos animais e depois passaram substâncias que ativavam a coceira em suas peles. Eletrodos também foram ligados aos nervos responsáveis por transmitir as informações sobre a coceira.

“Quando os macacos coçavam o lugar da coceira, o sinal da coceira simplesmente desaparece” diz Gieseler. “Esse estímulo faz com que os neurônios ‘da coceira’ parem ou desacelerem por 30 ou 40 segundos – que é o tempo em que sentimos alívio depois de coçar”.

“Isso sugere que os neurônios do cordão espinhal são ‘desligados’ quando nos coçamos” conclui. Gieseler diz que o próximo passo é descobrir como esse circuito funciona e quais são os químicos e neurotransmissores envolvidos no processo. “Se soubermos como ativar o sistema de alívio sem ter que apelar para a coceira, a qualidade de vida de um grande número de pessoas irá melhorar” completa. 


Coceira pode ser contagiosa?



Curiosamente, os pesquisadores revelam que a coceira também pode ser contagiosa da mesma forma que o bocejo, por exemplo. 

De uma perspectiva biológica, é possível dizer que a coceira é uma forma de nos alertar contra possíveis ameaças, como alergias ou insetos. Seria o sinal que há alguma coisa estranha acontecendo com o nosso corpo.

Na pesquisa, pesquisadores colocavam uma solução que causava coceira ou uma solução “placebo”, que não deveria causar coceira alguma, no braço de voluntários. E então os voluntários deveriam assistir um vídeo de uma pessoa se coçando. Foi comprovado que a substância placebo também causava coceira.

Também foi provado que pacientes que já sofriam com problemas de coceira eram mais suscetíveis a sugestões visuais – alguns dos voluntários sofriam com dermatite e eles eram mais sugestionáveis, se coçando com mais freqüência quando expostos a substância placebo.

Fonte: Hypescience.


domingo, 30 de junho de 2013

Por que às vezes esquecemos o que íamos fazer no meio do caminho?

Você já entrou em uma sala e esqueceu o que ia fazer lá? Sim, você e todo mundo. Pelo menos agora a ciência explica o porquê: o problema é a entrada.




“Quando você passa de um local para outro, seu cérebro identifica cada um como um novo evento, e prepara a memória para capturá-lo”, afirma o autor do estudo e professor de psicologia da Universidade de Notre Dame, Gabriel Radvansky.

 Como os capítulos de um livro, cada entrada marca o fim de um episódio e o começo de outro, pelo menos para o seu cérebro. “Isso torna difícil reviver memórias anteriores porque elas já foram arquivadas”, afirma o autor.

Radvansky sugere levar um lembrete com você. “Por exemplo, se você vai da sala para a cozinha pegar um lanche, você talvez esqueça o que ia fazer quando chegar lá, já que é um novo evento. Mas, facilita se você levar algo que o lembre do que queria, como um pote”.
Mas quem deixa potes na sala?

Você pode fazer um pote com suas mãos quando estiver indo para a cozinha. Se você vai pegar uma tesoura, faça com os dedos. Assim você ajuda seu cérebro a não ser tão esquecido.

Fonte: Hypescience

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Porque jovens ouvem sons extremamente irritantes que os mais velhos não escutam



A polícia de Sydney, na Austrália, está estudando a possibilidade de usar uma tecnologia conhecida como Mosquito para afastar jovens de locais onde eles “costumam causar problemas” – uma espécie de “repelente de adolescente”.

O Mosquito emite um ruído de alta frequência extremamente irritante apenas para pessoas com idades entre 13 a 24 anos. A ideia da polícia é testar o dispositivo em “pontos problemáticos” como regiões geralmente grafitadas, onde vândalos causam prejuízos de milhões de dólares a cada ano.

As discussões iniciais propõem que os dispositivos sejam utilizados das dez da noite às quatro da manhã, e que eles não possam ser instalados em estações de trem ou perto do público em geral.

O governo está sendo cauteloso sobre a liberação de detalhes dos planos por causa de críticas sobre o uso do Mosquito, principalmente por parte de defensores das liberdades civis na Europa.



O dispositivo e a polêmica


O Mosquito emite um som de alta frequência que comprovadamente dispersa grupos de jovens, porque o barulho incomoda muito.

Os fabricantes dizem que normalmente leva entre 5 e 15 minutos para fazer efeito e que adolescentes se dispersam porque o ruído constante e persistente só pode ser suportado por um curto período.

Os opositores do dispositivo dizem que seu uso é cruel e discriminatório contra os jovens. A tecnologia tem sido amplamente utilizada em toda a Europa desde 2006, especialmente no Reino Unido, apesar dos apelos para que seja proibida. Os grupos contra o Mosquito reivindicam que ele viola a legislação de direitos humanos que proíbe a tortura.

Como funciona


Deixando os aspectos éticos do Mosquito e dispositivos similares de lado, como ele pode funcionar apenas em um subgrupo tão específico de pessoas?

O vídeo abaixo ilustra o som que o Mosquito gera. Primeiro, você ouvirá um som de 8 khz, para conferir se seu sistema de áudio está funcionando. Em seguida, você provavelmente ouvirá um som de 12 khz (se tiver menos de 50 anos). Depois, um de 15 khz (se tiver menos de 40 anos). Por fim, tocará a frequência de 17,4 khz, conhecida como Mosquito, que você poderá ouvir ou não, dependendo principalmente de você ter menos que 24 anos.

A questão que fica é: porque só os jovens conseguem ouvir esse som?

À medida que envelhecemos, nossa audição se deteriora. Essa perda é afetada por fatores ambientais, bem como pelo processo de envelhecimento normal (essa perda normal é conhecida como presbiacusia).

Mais comumente, a perda auditiva ocorre nas frequências mais altas primeiro, alargando-se gradualmente para frequências baixas. E são as células ciliadas do órgão auditivo, conhecido como cóclea (que se parece um pouco com uma concha de caracol), que são as mais vulneráveis a uma variedade de fatores ambientais, como drogas tóxicas para o ouvido (por exemplo, o salicilato encontrado em aspirina e o quinino encontrado em alguns fármacos antimaláricos), e que afetam o envelhecimento (por exemplo, redução do fluxo sanguíneo).

Sons transmitidos através do ar vibram no tímpano e são levados para a cóclea através de três pequenos ossos, conhecidos coletivamente como ossículos. Esse “caminho” forma uma onda que viaja ao longo de uma membrana na cóclea, conhecida como membrana basilar, que se estende desde a base da cóclea até seu ápice.

As propriedades da membrana se alteram gradualmente a partir da base, onde é mais dura e mais estreita (e tem menos massa), até seu ápice, onde é menos dura e mais larga (com mais massa).

Estas mudanças nas propriedades da membrana fazem com que ela seja afinada como um piano, onde as altas frequências estão localizadas perto da base e as baixas frequências próximas ao ápice.

A única linha de células ciliadas internas e três fileiras de células ciliadas externas ficam no “topo” desta membrana. Elas são conhecidas como “ciliadas” por causa de suas pequenas projeções semelhantes a cabelos chamadas de estereocílios.

As células se movem para cima e para baixo com a vibração da membrana basilar e os estereocílios são deslocados de lado a lado. Células ciliadas internas, conhecidas como células sensoriais, são responsáveis pela conversão da vibração da membrana basilar em um impulso eléctrico.

As células ciliadas externas são conhecidas como células motoras e “se contraem” junto com a vibração da membrana basilar. Isso amplifica a vibração em áreas muito distintas ao longo da membrana basilar relacionadas com a frequência do som apresentado, o que nos proporciona uma boa discriminação dessa frequência.

Nós ouvimos algo quando o som é convertido a partir desta vibração mecânica em um impulso elétrico que viaja até a parte auditiva do cérebro através do nervo auditivo.

As células ciliadas externas (na verdade, os estereocílios) são fisiologicamente mais vulneráveis a danos. Uma completa perda de células ciliadas externas pode levar a uma perda auditiva de aproximadamente 60 decibéis (uma perda moderada).
Indivíduos com tal perda de células ciliadas externas ainda são capazes de ouvir, mas geralmente requerem amplificação de aparelhos auditivos para perceber sons mais suaves.

O dano ou a perda de células ciliadas externas e/ou seus estereocílios se estende desde a base, onde as altas frequências estão localizadas, até o topo, onde as baixas frequências são localizadas, criando uma perda de audição típica de alta frequência para baixo.

Este declínio começa no final dos anos de adolescência, e é por isso que o Mosquito, concebido para emitir um ruído muito agudo de 17.4 kHz, é tão chato para as pessoas em seus vinte e poucos anos e mais jovens – mas imperceptível para os mais velhos.