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segunda-feira, 29 de junho de 2015

10 mistérios inexplicáveis sobre as estrelas

Apesar dos grandes avanços na ciência e tecnologia, o universo está repleto de mistérios e, muitos deles, permanecem sem resposta. Conheça aqui 10 grandes mistérios não solucionados sobre estrelas.


10. A estrela que não deveria existir



Uma estrela na constelação de Leo, chamada SDSS J102915 172927, foi descoberta por uma equipe de astrônomos europeus. em 2011. A estrela é pequena, com apenas cerca de 80% do tamanho do nosso Sol, e julga-se ter aproximadamente 13 mil milhões de anos de idade.

Uma vez que o universo é pensado ter aproximadamente 13,7 mil milhões de anos, esta é uma das mais antigas estrelas conhecidas. Até aqui, nada particularmente incomum sobre esta estrela… exceto que, segundo todas as teorias, ela não deveria existir.

A estrela é composta de 99,99993% de hidrogênio e hélio, elementos que são leves demais para condensar e formar uma estrela por si só. Quando esses números são colocados em qualquer simulação computadorizada, o resultado é sempre o mesmo: a existência da estrela é “impossível”.

Os astrônomos estão intrigados sobre como uma estrela poderia ter-se formado sem a ajuda de elementos mais pesados.


9. A estrela rodeada por espirais



Localizada a 400 anos-luz da Terra, na constelação de Lupus, SAO 206462 chamou a atenção dos astrônomos em 2011. O que surpreendeu não foi a própria estrela, mas sim o que a rodeava: ela parecia ter grandes braços espirais girando em torno dela.

Espirais não são objetos estranhos para os astrônomos, sendo formações comuns em galáxias como a nossa Via Láctea. No entanto, nunca foram observadas espirais em órbita de uma estrela. A causa? Ainda é um mistério – apesar da teoria mais aceite ser a gravidade de planetas a formar espirais de poeira.


8. A estrela eternamente jovem



Messier 4 é um aglomerado globular localizado a cerca de 7.200 anos-luz de distância da Terra, com uma idade calculada em 12,2 mil milhões de anos. Atualmente, pensasse que todas as galáxias eventualmente se tornam aglomerados globulares, uma vez que todo o gás e poeira utilizados para a formação de estrelas se esgota.

Isso significa que todas as estrelas nesse aglomerado são esperadas ser muito antigas – nos estágios finais da sua vida útil. Ao olhar para as estrelas nesta galáxia em particular, em 2012, uma equipa de pesquisadores chilenos encontrou uma estrela rica em lítio.

Embora o lítio não seja um elemento raro em estrelas, é um elemento que queima normalmente nos primeiros biliões de anos do ciclo de vida. Como a maioria das estrelas sobreviventes neste aglomerado tem pelo menos 10 mil milhões de anos, encontrar uma estrela com este elemento foi impressionante.

Os cientistas pensam que a estrela pode ter encontrado uma maneira de reabastecer os seus suprimentos de lítio, que de certa forma mantém a estrela jovem. Como ela reabastece as suas fontes de lítio, no entanto, é um grande mistério.


7. As estrelas que escaparam de um buraco negro



Este mistério envolve provavelmente algumas milhões de estrelas, ao invés de apenas uma. Localizada a “apenas” 2,5 milhões de anos-luz de distância, a galáxia de Andrômeda é a galáxia espiral mais próxima da nossa. No centro desta galáxia está um buraco negro supermassivo, que funciona como um enorme aspirador de pó – tão forte que nem a luz consegue escapar dele.

Em 2005, o telescópio espacial Hubble deu um zoom no núcleo da galáxia e descobriu um disco azul em forma de panqueca rodando perigosamente ao redor do buraco negro. Outras análises mostraram que aquilo não era apenas poeira quente: o brilho vinha de milhões de jovens estrelas azuis. Essas estrelas estão girando em torno do buraco negro a mais de 2,3 milhões de quilômetros por hora. Isso é rápido o suficiente para circundar a Terra no equador em apenas 40 segundos.

O mistério sobre este disco de estrelas é que ele não deveria existir, dadas as forças que existem em torno de buracos negros. O gás do disco e as próprias estrelas deveriam ter sido dilacerados pela imensa gravidade do buraco negro. Como eles foram capazes de permanecer intactos numa órbita tão próxima permanece um mistério.


6. A estrela ambígua



Swift J1822.3-1606 é um tipo especial de estrela – conhecido como estrela de neutrões – localizada a cerca de 20.000 anos-luz de distância na constelação de Ophiuchus. Em geral, há três maneiras para uma estrela acabar a sua vida: como uma anã branca (quando ela é pequena como o nosso Sol), como uma estrela de neutrões (quando ela é pelo menos 8 vezes mais massiva que o Sol) ou como um buraco negro (quando ela é ainda maior).

Os dois últimos são formados após as maiores explosões conhecidas no universo – as supernovas. Existem dois tipos diferentes de estrelas de neutrões: um magnetar (que tem os campos magnéticos mais fortes do universo), e um pulsar, que dispara feixes de radiação eletromagnética dos seus pólos (como um farol).

Durante anos, tudo o que sabíamos sobre essas estrelas nos dizia que elas só poderiam ser de um tipo ou de outro - nunca ambos. Porém, em 2011, cientistas descobriram que a Swift tinha propriedades de ambos tipos. E eles não têm ideia de como uma estrela de neutrões pode apresentar esses dois comportamentos.


5. O planeta que deveria ter sido engolido



Wasp 18 está a 330 anos-luz de distância na constelação de Phoenix, e é cerca de 25% mais massiva do que o nosso Sol. Este mistério também não envolve exatamente a estrela, mas sim o que a orbita.

Em 2009, cientistas descobriram que Wasb 18 tinha um planeta. Apelidado de Wasp-18b, o planeta é ligeiramente maior do que Júpiter, mas tem cerca de 10 vezes a sua massa. Ele tem apenas um pouco menos a massa necessária para ser considerado uma anã marrom – que é uma proto-estrela que não tem massa suficiente para iniciar a fusão nuclear e queimar combustível como as outras estrelas fazem.

O quebra-cabeça dos astrofísicos é que o planeta orbita a estrela a menos de 2 milhões de quilômetros. Em comparação, Mercúrio (o planeta mais próximo do Sol) está a quase 36 milhões de quilômetros do Sol.

Wasp 18b está tão perto de sua estrela que ele completa a sua órbita em menos de 23 horas, e a sua temperatura superficial é de cerca de 2.200 graus Celsius. Estando tão perto, o planeta deveria, eventualmente, cair no seu sol.

Ele já sobreviveu por cerca de 680 milhões de anos, e dada a massa da estrela que orbita, este planeta deveria ter sido consumido há muito tempo. Como um planeta foi capaz de se formar e se manter num local onde os planetas eram considerados incapazes de existir? Essa é uma questão que continua a deixar os astrônomos perplexos.


4. Os planetas que sobreviveram a uma supernova



O pulsar PSR B1257+12 é um remanescente de uma explosão de supernova, portanto, os cientistas nunca esperavam encontrar planetas perto dele. Mas eles descobriram um sistema solar inteiro – três planetas e um planeta-anão a orbitando o pulsar. Pensando que mundos assim devem ser comuns, os cientistas começaram a procurar por outros planetas em pulsares.

No entanto, apenas um outro pulsar foi confirmado ter um único planeta que o orbita, mostrando que eles são de fato extremamente raros. Como a explosão da supernova não arremessou os planetas a biliões de quilômetros de distância (ou os destruiu)?


3. A estrela variante



V838 Monocerotis está localizada na constelação de Monoceros, a cerca de 20.000 anos-luz da Terra, e já foi considerada uma das maiores estrelas do universo. Em 2002, o brilho da estrela subiu de repente.

Acreditava-se que ela era uma simples nova, que é o que acontece quando o núcleo remanescente de uma estrela morta (conhecida como anã branca) suga muito gás hidrogênio de uma estrela vizinha, causando uma explosão fantástica. A estrela apagou após algumas semanas, como o esperado.

Mas menos de um mês depois, a estrela explodiu numa intensa luz novamente. Uma vez que o período de tempo entre as explosões era muito curto para ter sido causado por duas novas distintas, os astrônomos ficaram intrigados e tomaram um olhar mais atento. Foi então que eles descobriram o problema: não havia nenhuma anã branca.

A estrela tinha simplesmente explodido, por si só – e repetiu este processo de intensa variação de luminosidade várias vezes ao longo dos meses seguintes. Durante a sua erupção mais intensa, a estrela tornou-se um milhão de vezes mais brilhante que o Sol, e uma das luzes mais brilhantes do céu noturno.

Normalmente, as estrelas brilham intensamente um pouco antes de sua morte, mas as medições indicaram que a estrela tinha apenas alguns milhões de anos, uma simples criança em termos cósmicos.

Quando o Telescópio Hubble capturou uma imagem da estrela após as erupções, uma grande nuvem de gás e detritos foi vista acelerando para longe da estrela. Uma teoria é que a estrela havia colidido com algo não visto, como uma outra estrela ou planeta, mas os cientistas ainda estão intrigados com isso mesmo após 11 anos.


2. O planeta errante



CFBDSIR 2149–0403 é classificado como uma anã marrom. Esses corpos não conseguiram iniciar a fusão nuclear nos seus núcleos e, portanto, não conseguiram tornar-se estrelas reais. Embora caracterizada como uma estrela AB Doradus devido ao seu tamanho e massa, muitos outros o caracterizam como um gigante de gás.

Isso o tornaria um planeta sem uma estrela-mãe, algo que foi teorizado, mas nunca observado. Apenas quatro possíveis candidatos ao título de “planetas errantes” são conhecidos, o CFBDSIR 2149–0403 é o mais próximo da Terra, a cerca de 130 anos-luz.

Sem uma grande estrela em órbita, o seu movimento é influenciado por outras estrelas do grupo AB Doradus. Isso não quer dizer que ele viaje através do espaço sem destino, um equívoco comum sobre planetas errantes. Contudo, esse astros ainda são um grande enigma para os astrônomos.


1. O caso da poeira desaparecida



TYC 8241 2652 está localizada a 450 anos-luz de distância na constelação de Centauros. Acredita-se que ela tenha o mesmo tamanho do nosso Sol, mas é apenas uma criança, com 10 milhões de anos de idade. Como comparação, o Sol possui cerca de 4,5 mil milhões anos de idade.
De 1983 a 2008, os astrônomos analisaram um anel brilhante de poeira ao redor da estrela, visando observar o início de uma possível formação planetária, revelando novas ideias sobre a origem do nosso sistema solar.

Mas quando a estrela foi submetida a uma nova observação no início de 2009, os astrônomos ficaram surpresos: quando olharam através dos seus telescópios, eles não viram nada, a não ser a própria estrela. O disco brilhante de poeira desapareceu sem deixar rasto.

Ele não deixou para trás nenhum planeta, tampouco quaisquer sinais que indicassem para onde teria ido – ele simplesmente desapareceu. Os cientistas ficaram perplexos. Quando perguntado sobre isso, o astrônomo Carl Melis simplesmente declarou: “Nós não temos uma explicação realmente satisfatória para tratar o que aconteceu em torno desta estrela."

Fonte: Ciência-online

quarta-feira, 14 de maio de 2014

10 fatos profundamente deprimentes sobre bullying

Você já se sentiu intimidado na escola? Nos Estados Unidos, as chances são de que quase todos os adultos tenham experimentado isso em algum momento da vida: cerca de 80% de todas as crianças norte-americanas contam terem sido assediadas por seus pares. Já no caso do Brasil, os números não são tão alarmantes, mas ainda são dignos de atenção.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) 2012, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 7,2% dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental afirmaram que sempre ou quase sempre se sentiram humilhados por provocações dentro da escola, e 20,8% praticaram algum tipo de bullying contra os colegas nos 30 dias anteriores a pesquisa. A grande diferença entre os números aponta que este tipo de ação é normalmente realizada em grupo, geralmente contra uma única pessoa.

Porém, o bullying moderno vai muito além de ficar chateado na escola:

10. Ele destrói suas futuras perspectivas de emprego


A velha visão da escola padrão diz que o bullying é uma “parte natural do crescimento”, algo que deixamos para trás quando nós chegamos à vida adulta e ao mundo do trabalho. Contudo, uma pesquisa sugere que não só isto é falso, mas também que sofrer bullying pode garantir que a vítima nunca sequer comece a trabalhar.

Em 2013, um grupo de pesquisadores decidiu conferir o que alguns jovens adultos que tinham sido incluídos em um estudo de bullying uma década e meia atrás estavam fazendo da vida. Em seus vinte e poucos anos, o grupo cresceu e aparentemente mudou. Entretanto, quando os médicos responsáveis pelo estudo foram um pouco mais fundo, encontraram alguns resultados chocantes. Aqueles que tinham sido vítimas de bullying no Ensino Médio eram quase duas vezes menos propensos a manter um emprego do que aqueles que não foram intimidados.

Sem nenhuma surpresa, isso teve um efeito dominó sobre as finanças das vítimas. Os indivíduos que tinham sofrido bullying eram muito mais propensos a viver em situação de pobreza e fazer más decisões financeiras. A cereja desse bolo deprimente é que eles também tendem a sofrer de problemas de saúde, levando a dívidas crescentes.

9. Danifica a sua saúde mental


Quantos de vocês ainda lembram dos piores momentos de sua infância? Aquele vez em que você molhou as calças quando estava velho demais ou quando foi completamente humilhado por um professor arrogante? Agora imagine ter esse sentimento em relação a toda a sua infância. Seria destruidor, certo?

Se levarmos em conta pesquisas recentes, a resposta é um sonoro “sim”. Como outra etapa do estudo que citamos anteriormente, os pesquisadores observaram os efeitos em saúde mental a longo prazo do bullying na infância. Adultos que foram intimidados na escola sofreram níveis incapacitantes de ansiedade e agorafobia, além de serem propensos a graves ataques de pânico. Enquanto isso, aqueles que responderam ao bullying tornando-se bullies também eram propensos a depressões terríveis e sentimentos de pânico. Em suma, a crueldade que tinha acontecido até 15 anos antes ainda estava causando estragos na vida das suas vítimas.

8. Pode colocar você em problemas com a lei


Não é nenhum segredo que o bullying às vezes foge tanto ao controle que as autoridades são chamadas para lidar com o caso. Contudo, embora possamos esperar que os valentões passem por encontros negativos com a lei, surpreendentemente, suas vítimas muitas vezes experimentam a mesma coisa.

De acordo com vários estudos, ser intimidado a longo prazo quando criança aumenta suas chances de ser preso. Um estudo estimou que quase um quarto de todas as crianças que sofrem bullying vão acabar em uma cela em algum momento.

O problema é que a infância tardia e início da adolescência são os momentos em que estamos destinados a aprender habilidades sociais e como ser parte da sociedade. Se gastarmos todo esse tempo apanhando e ouvindo ofensas, se juntar à sociedade já não parece uma conquista desejável. Crianças que são maltratadas a longo prazo se fecham. Elas se desconectam do mundo à sua volta e se tornam tristes, irritadas e amargas. Toda essa a raiva e amargura tendem a sair quando chegam à idade adulta, resultando em brigas, pequenos crimes e até mesmo algum tempo na prisão.

7. Afeta toda a economia


Não são apenas aqueles que foram vítimas deste tipo de intimidação que têm de viver com as consequências dela. De acordo com pesquisas recentes, o bullying afeta a todos nós, quer estejamos envolvidos ou não. Nos EUA, a violência juvenil custa à economia US$ 158 bilhões dólares a cada ano.

Este valor foi encontrado pela Plan International, uma instituição de caridade dedicada aos direitos das crianças. Eles calcularam o dinheiro público desperdiçado por crianças assustadas não indo à escola e ganhos futuros perdidos para aqueles que abandonam os estudos para escapar de seus agressores. A instituição ainda ressalta que esta é apenas uma estimativa: o número real é provavelmente muito maior. Isso significa que os Estados Unidos perdem quase o dobro do orçamento da educação federal, anualmente, para o bullying.

6. Aumenta a violência sexual


A maioria de nós consideraria o bullying na infância e a violência sexual na adolescência coisas completamente diferentes. Contudo, um estudo conjunto entre o Centro de Controle de Doenças e a Universidade de Illinois (ambos dos EUA) diz o contrário. De acordo com a pesquisa, há uma diversas evidências de uma relação entre violência sexual e bullying.

No estudo, foram considerados “violência sexual” atos como puxar roupas tentando expor alguma parte do corpo, assim como apalpar ou segurar genitais. Felizmente, apenas uma pequena minoria das crianças parecia sair do bullying para avançar para qualquer uma dessas coisas. Mas os pesquisadores também observaram que os problemas pioram à medida que as crianças ficam mais velhas, culminando em coisas bem mais sérias. Os valentões às vezes “transplantam” seus impulsos sexuais em suas vítimas, enquanto alguns meninos (desta vez, que foram vítimas do bullying) ficam tão assustados com a ideia de serem gays que assediam sexualmente meninas para provar sua heterossexualidade.

5. Nos torna suscetíveis ao suicídio


Estudos afirmam que adolescentes que sofrem com gozações são cerca de 2,5 vezes mais propensos a tentar se matar. Entretanto, o que é menos conhecido é que este risco permanece com você ao longo da vida. Em 2007, um estudo britânico descobriu que adultos que tinham sido vítimas de bullying na escola eram duas vezes mais propensos a tentar o suicídio na vida adulta.

O estudo incluiu mais de 7 mil pessoas, indo desde jovens adultos até idosos. A pesquisa foi especificamente controlada para outros fatores, como abuso sexual na infância, pais violentos e adolescentes que fugiram de casa. No entanto, os autores concluíram que o bullying por si só poderia causar um aumento significativo no risco de suicídio enquanto adultos.

Em essência, o bullying fica com você. E o que parece ser um pouco de diversão inofensiva na escola poderia, na realidade, ser uma sentença de morte a longo prazo.

4. Prejudica todos os envolvidos


Até agora, focamos principalmente na bagagem à qual as vítimas ficam presas ao longo da vida, porém os próprios bullies também podem sofrer.

Em quase todos os índices importantes, os valentões se saem tão mal quanto ou ainda pior do que suas vítimas. Eles são mais propensos a se envolver em comportamentos de risco, ter resultados financeiros negativos e sofrer com problemas sociais quando adultos. O único ponto em que eles vão melhor do que as suas vítimas é na saúde e, mesmo assim, o resultado é pior do que aqueles que nunca se envolveram com bullying.

Então, o que está acontecendo? Este é apenas um sintoma do clássico caso do valentão sofredor, no qual uma criança desconta sua dor interior violentando outras? Talvez. Mas estudos têm mostrado que muitas crianças normais, sem problemas sérios, também se tornam bullies. Inacreditavelmente, pode ser que o simples ato de praticar o bullying mexe com o autor da violência, tanto quanto com a vítima.

3. Nós não podemos resolvê-lo


Nesse momento, você deve estar se sentindo um pouco deprimido. No entanto, pelo menos há um raio de luz no final do túnel. É só colocar dinheiro suficiente em campanhas anti-bullying e tudo vai ser resolvido, certo? Bem, desculpe desapontá-lo ainda mais, mas a Universidade de Arlington (EUA) diz o contrário.

Em um estudo publicado no “Journal of Criminology”, os pesquisadores examinaram mais de 7 mil crianças em 195 escolas diferentes, com e sem programas anti-bullying. As escolas com procedimentos de prevenção ao bullying apresentavam maiores taxas de bullying do que aquelas sem. De acordo com os autores do estudo, coisas como “semana anti-bullying” não apenas despertam as crianças para o conceito de implicar com os outros, mas também involuntariamente lhes dão informações sobre como se esquivar do castigo depois.

Porém, nem toda a esperança está perdida. Os pesquisadores sugerem que programas mais sofisticados poderiam ajudar a identificar a dinâmica valentão-vítima e criar políticas de prevenção sob medida. Contudo, a não ser que um monte de pessoas estejam dispostas a dar muito dinheiro para estes projetos, eles provavelmente nunca sairão do papel.

  

2. Crianças recompensam os seus agressores


Se nós, adultos, somos impotentes para ajudar as crianças vítimas de bullying, é tentador pensar que talvez os nossos próprios filhos possam fazer a diferença. Só espere sentado: um estudo recente da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA) revelou que, quanto mais praticam bullying, mais populares as crianças do ensino fundamental ficam.

Isso cria um problema enorme para os ativistas. Se as crianças associam ser um valentão a ser o mais legal da sala e resistir ao bullying com apanhar e perder seu lanche, então elas sempre vão ficar do lado dos valentões. Na verdade, apenas 2% das crianças universalmente adoradas em qualquer série e 2% de crianças universalmente desprezadas parecem imunes à necessidade de intimidar, de acordo com o estudo. Para todos os outros, agir como um idiota total é uma fórmula garantida de escada social.

1. É da natureza humana


Toda sociedade na história da humanidade teve valentões, de uma forma ou de outra. Se você quer colocar a culpa em algo, não precisa ir além da evolução.

O bullying existe em todo o reino animal e, em primatas, tem uma função muito específica. Os chimpanzés ou macacos que não conseguem obedecer a uma dinâmica de grupo podem colocar em perigo todos à sua volta – ou pelo menos tornar o grupo menos eficaz em sobreviver. Então, um pouco de bullying pode manter os primatas rebeldes na linha.

Os seres humanos não precisam mais da estrita conformidade e total cooperação para sobreviver, mas a nossa vontade de zoar os outros permanece. A coisa toda é nada mais do que um retrocesso, um apêndice séptico envenenando todo o corpo da humanidade. E nós estamos presos a ele.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

10 experimentos mostrando que os animais são inteligentes



A inteligência dos animais é um assunto interessante e muito estudado. Contudo, diversos estudos já mostraram que os golfinhos e chimpanzés esbanjam em inteligência quando são testados, mas hoje segue uma lista de 10 animais menos conhecidos que ​surpreenderam a todos depois de inúmeras experiências, provando que eles são muito mais espertos do que qualquer um poderia imaginar.

10 - A Galinha 


O cérebro de uma galinha é tão pequeno que eles podem realmente ser capazes de viver uma vida relativamente normal sem cabeça. Se o fato de uma galinha conseguir sobreviver sem a maior parte de sua massa cinzenta não é um sinal de que não precisa de seu cérebro, não sei o que é.

Porém galinhas tem demonstrado uma maneira extremamente sofisticada de comunicação . Em um experimento, uma galinha que encontrou comida foi jogada no meio de um bando de aves domesticadas. 
Em vez de simplesmente celebrarem como esperado, as galinhas reagiram de modo diferente, e começaram a se articular para sinalizar que a comida tinha sido encontrada um para o outro. Esse é um exemplo do que os cientistas chamam de "sinalização de representação", algo que se pensava anteriormente únicos primatas e seres humanos foram capazes de fazer.

Também foi descoberto no mesmo experimento que as galinhas foram capazes de diferenciar entre milho e rações regulares usando a mesma chamada específicas, de novo, algo que se acreditava apenas espécies de primatas poderia fazer.
Isso significa que as galinhas são realmente capazes de comunicar uma grande quantidade de informações diferentes através de uma variedade de chamadas, no qual um adverte o outro sobre possíveis predadores para alertar os outros membros de sua espécie para onde a comida está. Nada mal para uma criatura que adoramos consumir.

9 - Pombos


Pombos são considerados como verdadeiras pragas por quase todo o mundo ocidental, conhecido por causar doenças, além de sujar estátuas, carros e, de vez em quando um azarado que passar por perto.

Apesar disso, em experiências, foi demonstrado que os pombos possuem uma capacidade cognitiva muito curiosa e que é considerada essencial em nossa própria inteligência: a capacidade de observar se as coisas são diferentes ou semelhantes entre si. Como assim?
Por exemplo, ao mostrar uma foto de dois carros e uma de um carro e um caminhão, uma pessoa poderia facilmente reconhecer que uma imagem mostra as coisas que são do mesmo  tipo, enquanto o outro não.Embora essa distinção pareça bastante simples para nós, este é um exemplo de pensamento abstrato, um conceito tido como a "espinha dorsal do nosso pensamento".

Em um experimento utilizando um computador com tela sensível ao toque, um pombo foi facilmente capaz de entender esse conceito. Para efeitos de comparação, o mesmo experimento foi realizado exatamente com babuínos e um resultado semelhante foi encontrado, embora exista uma diferença enorme entre babuínos e pombos.

Em outro experimento, foi descoberto que os pombos também possuem a capacidade de reconhecerem a si mesmos em um espelho com o mesmo nível de precisão de uma criança de três anos de idade. Auto-reconhecimento é uma habilidade extremamente rara encontrada somente em um punhado de animais, o que nos deixa com uma pulga atrás da orelha da próxima vez que cruzarmos com um deles na rua.

8 - Aranhas



Caso você tenha não tenha medo de aranhas, pode se impressionar como elas podem ser incrivelmente mais esperta do que imaginamos. Embora elas sejam consideradas criaturas normalmente solitárias, certas espécies de aranha são extremamente sociáveis e cultivam o hábito de trabalharem juntas em grupos de vários milhões para a construção de teias do tamanho de árvores gigantes.

Agora, se o pensamento de milhões de aranhas trabalhando juntas em direção a um único objetivo não é assustador o suficiente para você se impressionar, em um experimento, uma espécie de aranha de salto chamada Portia labiata  mostrou-se capaz de trabalhar através de tentativa e erro. A tarefa era fazer com que atravessassem a água, fazendo com que a aranha tivesse somente duas alternativas: saltar ou nadar, dependendo da distância. Agora, este é o momento em que a experiência fica esquisita: quando os cientistas tentavam empurram as aranhas de volta ao ponto de partida, notaram que elas alteravam as suas táticas, nunca repetindo a mesma trajetória duas vezes, assim como os velociraptors no filme Jurassic Park.

Ainda mais assustador é que a aranha era capaz de responder tanto feedback negativo e positivo e alterar a sua abordagem nesse sentido. Basta mergulhar em que, tanto as aranhas são capazes de trabalhar em conjunto para alcançar um objetivo singular e responder e aprender com as experiências negativas. Então, da próxima vez que você tentar matar um e falhar, você pode ter certeza que apenas a tornou mais forte e mais capaz de deslocar-se sobre você no futuro. 

7 - Peixe

    

O mito de que os peixes dourados tem uma memória de curta extensão é totalmente falso. As habilidades de um peixe são bem mais profundo do que isso, a tal ponto que eles são capazes de ensinar uns aos outros.

Numa experiência, um peixe foi colocado dentro de um tanque com um líquido dentro de um pequeno orifício. Depois de aprender onde era a rota de fuga o peixe foi retirado. Um ano depois, quando colocaram o peixe de volta para o mesmo tanque, ele foi imediatamente capaz de reconhecer a mesma rota e escapar.

Ainda mais surpreendente é que os peixes que são capturados na natureza, quando caem em um tanque cheio de peixes que nunca viram o mar aberto, são capazes de ensinar a seus irmãos cativos como reconhecer predadores e como sobreviver por conta própria. Dr. Brown, o pesquisador que conduziu o experimento acima, observou que o mesmo peixe treinado poderia ser usado para treinar outros peixes.

6 - Guaxinins



Guaxinins, com suas caudas peluda e espessa, com mãos habilidosas e olhos como se estivessem vestindo uma pequena máscara de bandido, tornam este animal adorável aos nossos olhos

Na verdade, o guaxinim já foi muito cogitado pelos cientistas para ser um animal de laboratório se não fosse a difícil tarefa de mantê-los presos em suas gaiolas já que eles são tão ariscos que sempre dão um jeito de fugir e roubar coisas.

Mesmo assim, em um experimento, guaxinins foram colocados em concorrência direta com ratos, cães e crianças. O experimento adotado era simples: os animais e as crianças tinham que reconhecer qual de três lâmpadas ia ligar após um breve atraso. Embora os cães fossem capazes de fazê-lo com um atraso de cinco minutos, os guaxinins realizaram o mesmo feito em míseros 25 segundos, sem sequer olhar para as lâmpadas, algo que só as crianças eram capazes também.

Em outro experimento, o guaxinim era capaz de reconhecer objetos inteiramente através do toque. Muito poucos animais demonstraram a mesma capacidade. Na verdade, quando colocados em concorrência direta com os estudantes do laboratório, eles se saíram igualmente bem. Como um bônus, eles foram capazes de lembrar dos objetos ao longo de um ano depois de obter uma recompensa.

5 - Corvos

    

Corvos, apesar de terem cérebros menores que o globo ocular de um golfinho, são inteligentes ao ponto nos perguntarmos por que eles ainda não tomaram conta do mundo. Experiências demonstram que eles sabem utilizar ferramentas, reconhecer seres humanos e até mesmo fazer brincadeiras uns com os outros.

No entanto, uma das mais surpreendentes experiências foi descobrir que os corvos poderiam tem uma capacidade semelhante à humana conhecida como "teoria da mente". Em outras palavras, os corvos poderiam ser capazes de julgar o estado emocional e mental de outros membros de sua espécie.

Em um outro experimento foi dado um corvo a oportunidade de esconder um pouco de comida com ou sem outro pássaro presente. Notou-se que nos casos em que outra ave estava presente e que portanto, representava um risco do alimento ser roubado, o corvo invariavelmente movia a comida para outro esconderijo se fosse dada a oportunidade.

4 - Polvos

      
A inteligência dos polvos é uma das áreas de pesquisa no mundo animal como tantos experimentos têm sido feitos sobre a inteligência dessas criaturas.

Alguns experimentos sugerem que, como nós, alguns deles têm uma preferência para o seu lado direito ou esquerdo. Outra experiência mais famosa é o teste de frasco em que é dado uma garrafa a um polvo contendo um peixe, onde depois de apenas alguns minutos, percebeu-se que o polvo era capaz de abrir a garrafa e pegar o peixe.

Os pesquisadores sugerem que isso mostra que o polvo pode ser capaz de o que é conhecido como " aprendizagem por observação", embora ainda hajam algumas divergências de opinião entre os cientistas que discordam dessa conclusão. Porém, os vídeos demonstrando esse comportamento certamente são convincentes, para não mencionar aterrorizante.



3 - Cobras

     
Sendo uma criatura que nasceu sem pernas e polegares opositores, seria muito cruel para não dar a cobra a capacidade de, pelo menos, achar seu caminho em torno de um problema. Os primeiros experimentos realizados nesses animais sugeriram que eles não possuem muita capacidade de pensamento cognitivo e foram marcados como sendo um pouco desajeitados.

No entanto, em um experimento conduzido pelo neurocientista David Holtzman, várias cobras do milho foram colocadas em uma banheira de plástico pequena com um número de série de pistas visuais que indicavam como escapar.


Depois de apenas uma fuga bem sucedida as cobras foram capazes de reconhecer os sinais de navegar à sua maneira em torno da área de teste sem problemas.Também foi observado que as cobras mais velhas tiveram melhor desempenho do que os seus rivais mais jovens, porque a experiência do mundo supera a juventude. 

Ainda mais surpreendente, o experimento mostrou que as cobras haviam atravessado seu ambiente usando tanto a sua visão quanto o olfato, sendo criaturas que conseguem se situar bem em um ambiente apenas contando com esses sentidos.

2 - Porcos


   

Existem duas coisas que aprendemos com os porcos: eles estão sempre sujos e comem qualquer coisa. Agora vamos investigar a sua capacidade cognitiva.

As capacidades cognitivas de um porco comum são notáveis ​​para dizer o mínimo. Eles não são apenas capazes de lembrar exatamente onde o alimento está e em que quantidade, mas também é capaz de reconhecer quando outro porco encontrou comida. 


Outro fato curioso é que um porco pode reconhecer quando outro porco está o seguindo e assim, pode usar uma variedade de técnicas para tentar despistar esse porco para fora de sua trilha.

Mas o resultado experimental mais impressionante surgiu quando um pesquisador decidiu colocar um espelho em um chiqueiro. Os porcos foram rapidamente capazes de usar os espelhos para melhor orientar-se dentro de seu ambiente e encontrar comida.

Embora não ficasse claro se o porco era capaz de entender que o espelho era um reflexo de si mesmo, o simples fato de que eles foram capazes de usar o espelho como um dispositivo para compreender melhor o seu ambiente mostra um nível incrível de capacidade mental e ser considerados um dos animais mais inteligentes da Terra.

1 - Ovelha


   


A ovelha é uma criatura capaz de algumas proezas mentais notáveis, que pode se ​​igualar em alguns aspectos, apenas por seres humanos e primatas.

Em experimentos realizados pela Universidade de Cambridge, foram mostrados baldes amarelos e azuis para as ovelhas. Em um dos baldes continham alimentos,e no outro não. As ovelhas foram capazes de pegar esse padrão tão rapidamente como macacos e até mesmo os humanos.

Em outra muito mais difícil teste de inteligência, as ovelhas eram obrigados a aprender que a comida foi realizada em um recipiente de uma forma, um teste certeza de que eles passaram rapidamente com uma velocidade comparável a um "macaco lento", o que ainda é bastante impressionante.

Os cientistas sugerem que mesmo a ovelha é capaz de reconhecer os rostos e emoções humanas, bem como fazer o planeamento da rota e com visão de futuro.

Fonte: Listverse.