Após uma noite de sono ruim, todos nós ficamos com uma vontade irresistível de tirar um cochilo. As pessoas com narcolepsia, no entanto, tem um problema subjacente que os fazem lutar contra o sono todos os dias.
O sintoma mais expressivo é a "preguiça" e sonolência diurna excessiva, que deixa o paciente em perigo durante a realização de tarefas comuns, como conduzir, operar certos tipos de máquinas e outras ações que exigem concentração. Isso faz com que a pessoa passe a apresentar dificuldades no trabalho, na escola e, até mesmo, em casa.
Na maioria dos casos, o problema é seguido de incompreensão familiar, de amigos e patrões. A sonolência, geralmente, é confundida com uma situação normal, o que leva a uma dificuldade de diagnóstico. É comum portadores da narcolepsia passarem a vida inteira sem se darem conta que o seu quadro é motivado por uma doença, sendo tachados por todo esse tempo de preguiçosos e dorminhocos. No entanto, se o narcoléptico procurar ajuda especializada, vai descobrir que é vítima de um mal crônico, cujo tratamento é feito por meio de estimulantes e que se pode prolongar por toda a vida.
Narcolepsia surge quando o cérebro não pode regular o ciclo normal de sono-vigília, de acordo com o National Institutes of Health (NIH). Quando isto acontece, o paciente dorme várias vezes por dia, às vezes por alguns segundos e, por vezes, durante vários minutos.
A condição pode atacar em qualquer momento, o que torna perigosa. Imagine que de repente ir dormir enquanto ao volante de um carro ou enquanto caminhava do lado de fora sozinho à noite.
Quando narcolepsia acontece com um relaxamento muscular súbita chamado cataplexia, a causa é geralmente uma falta de hipocretina - um neurotransmissor responsável pela regulação do sono. O tratamento da narcolepsia é feito com medicamentos estimulantes (chamados de Simpaticomiméticos) que tem a função de manter os narcolépticos acordados, incluindo a anfetamina e seus derivados como ometilfenidato. Por ser uma doença de longa duração, o tratamento inclui também a orientação dos pacientes e familiares.
Fonte: http://www.lifeslittlemysteries.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário