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segunda-feira, 15 de junho de 2015

14 coisas que todas as pessoas bem-sucedidas têm em comum

Autor de livros sobre como ter uma carreira de sucesso e fundador de uma empresa de pesquisa e consultoria para a geração Y, Dan Schawbel é um dos colaboradores da revista “Forbes”. Como colunista, já entrevistou diversas personalidades de sucesso. Desde 2007, foram mais de 1.200 CEOs, celebridades, escritores, políticos e até mesmo um astronauta. 

Ao falar com essas pessoas, Schawbel percebeu que todas elas têm traços comuns que os levaram ao sucesso. Abaixo, seguem os 14 pontos que o escritor compilou e que mostram o que eles têm em comum, características que todos nós podemos desenvolver.


1. Eles sabem quando ficar e quando ir embora

 


As pessoas de sucesso sabem exatamente quando devem mudar de emprego, abrir uma empresa ou desistir de sua empresa. Eles têm boa intuição e não têm medo de fazer escolhas difíceis, apesar de forças contrárias.

2. Eles fazem mais do que se exige deles



Eles veem as suas descrições de cargo como apenas o começo do que eles podem fazer com o seu emprego. Depois de terem completado as suas tarefas obrigatórias, eles sempre pedem para assumir projetos que se mostrem desafiadores. Eles estão mesmo dispostos a assumir o trabalho tedioso que ninguém mais quer fazer, a fim de beneficiar toda a equipe.

3. Eles estão dispostos a falhar para ter sucesso




Todas as pessoas bem-sucedidas sabem que nada vem de graça e eles estão fadados a falhar mais do que irão obter sucesso em qualquer coisa. Eles estão dispostos a aprender com cada falha, uma vez que irá ajudá-los a tomar melhores decisões que levarão ao sucesso mais tarde. Enquanto muitas pessoas desistem depois de ter falhado em alguma coisa, uma pessoa bem-sucedida irá perseverar.

4. Eles sabem que fazem a sua própria sorte



Sorte é derivada do trabalho duro ao longo do tempo e de se posicionar para o sucesso. As pessoas bem-sucedidas sabem disso. Elas fazem pelo menos uma coisa todos os dias para se colocar em uma posição melhor para ter sorte e depois usar essa sorte para crescer.

5. Eles definem metas reais que podem realizar



As pessoas de sucesso acordam e já têm o seu dia planejado, enquanto as pessoas mal sucedidas estão lutando para descobrir o que precisam fazer em seguida. Seus objetivos são muito focados, grandes, ainda que alcançáveis, e estão alinhados com os seus pontos fortes. Eles sabem o que são capazes de fazer e vão investir todos os seus esforços nisto, evitando suas fraquezas.

6. Eles tomam responsabilidade por si mesmo e por suas ações

 


Eles não contam com outras pessoas para concluir algum trabalho. Em vez disso, eles estão olhando para dentro e estão tentando encontrar as soluções, ao mesmo tempo que alavancam seus ativos atuais. Se cometem um erro, eles se responsabilizam por isso e imediatamente pensam em maneiras que podem melhorar no futuro, não cometendo o mesmo erro duas vezes.

7. Eles fazem as mudanças, ao invés de serem afetados por ela

 


As pessoas de sucesso não estão esperando para serem afetadas por tendências econômicas. Elas são aquelas que estão criando as tendências e fazendo as coisas acontecerem.

8. Eles são capazes de se adaptar às mudanças no mercado

 


As pessoas de sucesso estão dispostas a se reinventar para permanecerem relevantes no mundo dos negócios. Eles entendem que se você ficar estagnado e ignorar as tendências, é você que vai ficar para trás. Eles estão constantemente tendo novas ideias, procurando a próxima grande coisa e desenvolvendo novas habilidades.

9. Eles podem comunicar a sua história de forma eficaz



Se você chegar até uma pessoa bem sucedida e lhe perguntar o que ela faz, ela será capaz de lhe dizer tudo de uma forma concisa. Eles sabem quem são, o que fazem e podem fazer você acreditar neles. Eles têm uma postura forte e são muito persuasivos e confiantes.

10. Eles fazem as perguntas certas para as pessoas que podem fornecer as respostas certas

 


As pessoas de sucesso sabem que precisam resolver problemas usando seu network. Eles não têm medo de mandar um e-mail ou ligar para a melhor pessoa que pode responder às suas perguntas. Eles estão sempre preparados com as perguntas certas e estão sempre dispostos a ajudar a outra pessoa em troca.

11. Eles são aprendizes de uma vida toda, que se empurram para fora de suas zonas de conforto

 


Enquanto a maioria das pessoas pensam que quando se formarem faculdade, não serão mais estudantes, as pessoas bem-sucedidas permanecem alunos. Eles estão constantemente aprendendo coisas novas e tendo novas experiências. Eles não têm medo de experimentar novas atividades e falhar nelas.

12. Eles sabem quem são e o seu lugar no mundo

 


As pessoas de sucesso estão confiantes e podem liderar a si mesmos, bem como a outros. Eles têm sua própria visão e missão e buscam para trazê-la à sua vida diariamente. Eles também sabem quem eles não são e não perdem tempo com coisas nas quais não são bons em ou que não os satisfazem.

13. Eles são mais animados com a jornada do que com a recompensa

 


As pessoas de sucesso ignoram esquemas para ficar rico rápido. Elas estão mais focados na construção de carreiras sustentáveis ​​através de muito trabalho, tomada de risco e criatividade. Elas aproveitam o caminho, apesar dos obstáculos, porque estão fazendo algo que tem significado em suas vidas.

14. Eles criam em vez de apenas consumir

 


Enquanto a maioria das pessoas estão ocupadas lendo e-mails, assistindo TV ou ouvindo um podcast, as pessoas de sucesso estão criando novas ferramentas e tendo ideias. Eles são os únicos que estão fazendo coisas que as outras pessoas precisam, em vez de estar do outro lado do espectro, as consumindo. 

Fonte: Hypescience

segunda-feira, 6 de abril de 2015

6 dicas para não “perder a cabeça” no trabalho


Prazos, cobrança, carga horária elevada e outras coisas podem fazer com que você sinta vontade de arremessar sua mesa e mandar seus colegas e seu chefe às favas – o que, sabemos, não é uma boa ideia.

Para ajudar as pessoas a lidar com a raiva antes que façam coisas que resultem em uma demissão ou em um processo (ou ambos), o professor de psiquiatria Joseph Shrand, da Escola de Medicina de Harvard (EUA), reuniu algumas dicas simples:

1  - Reconheça a ira


Existem vários graus de raiva, desde a leve indignação por não ter café na cozinha até a fúria por ter que refazer um trabalho pela décima quarta vez a pedido de um cliente. Se você puder reconhecer o grau da sua raiva (ou da raiva de outras pessoas), terá mais facilidade para lidar com ela.

2 - Fique atento a inveja


Você tem raiva de algum colega porque ele tem um salário melhor? Um cargo mais respeitável? Para diminuir a inveja e, de quebra, a raiva, faça uma lista de coisas que fariam com que outra pessoa quisesse estar no seu lugar

3 - Perceba suspeitas


Não é impossível que algum colega não apenas queira estar no seu lugar, como também planeje formas de tomá-lo de você – e, se você estiver atento, vai suspeitar da trama. Para evitar esse tipo de problema, procure maneiras de reforçar o trabalho em equipe, de modo que a importância de cada um fique clara.

4 - Transmita paz


Se você quer que as pessoas o tratem bem, um bom passo inicial é tratá-las bem. Seja gentil com os outros, dê atenção a eles – não apenas pelos bons frutos que isso pode trazer pra você (isso seria falso), mas pelo simples fato de que todo mundo (a princípio) deve ser respeitado.

5- Tenha empatia


Ao lidar com as pessoas, procure entendê-las e se colocar no lugar delas.

6 - Comunique-se com clareza


Se quiser saber por que alguém está nervoso, pergunte. Parece uma dica óbvia, mas muita gente, com receio de levar bronca, tenta adivinhar o que está irritando a outra pessoa, e nem sempre descobre o problema (que, dependendo do caso, poderia ser facilmente resolvido). Se você souber ajudar os outros a lidar com a raiva deles, há grandes chances de que vai se estressar menos.

Fonte: Hypescience

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Psicopatas no trabalho - mais comum do que parece



Luana conseguiu o emprego com que sempre sonhou. Era em uma empresa farmacêutica conhecida por seu ambiente competitivo, mas também por bons salários e chances de crescer profissionalmente. Nova no escritório, logo ficou amiga de Carlos, um sujeito atencioso de quem recebeu até umas cantadas.


Em poucos meses, apareceu a oportunidade de Luana liderar seu grupo na empresa. Parecia bom demais não fosse uma inquietação ética. Ela desconfiava que a companhia garantia a venda de seus produtos graças a subornos a médicos. Isso incomodava tanto Luana que, durante um intervalo para um lanche, ela desabafou com o amigo Carlos. Ele também parecia indignado com a situação. Seria uma conversa normal entre colegas de trabalho - se Carlos não tivesse se aproveitado. Em um momento de distração de Luana, ele pegou o celular da colega e ligou para o chefe de ambos. Caiu na secretária eletrônica, que gravou toda a conversa seguinte entre Carlos e Luana. A moça, grampeada, chegou a questionar se o chefe poderia ter algo a ver com os subornos. Acabou demitida por justa causa. Carlos tomou o lugar de líder que seria dela.

     



A história é real (os nomes foram trocados). E esse Carlos, um cretino, não? Na verdade é pior: ele age exatamente como um psicopata. Há 69 milhões de psicopatas no mundo, o que dá 1% da população em geral. Então, no fim da história, Carlos faz picadinho de Luana, certo? Errado. Sim, há muitos psicopatas violentos, como Hannibal Lecter de O Silêncio dos Inocentes ou Pedrinho Matador, que afirmava ter assassinado mais de 100 pessoas. Por isso a cadeia é um dos dois lugares em que se encontram muitos psicopatas. Eles são 20% da população carcerária e 86,5% dos serial killers. Mas um psicopata não necessariamente vira assassino. Na verdade, ele vai atrás daquilo que lhe dá prazer. Pode ser dinheiro, status, poder. É por isso que outro lugar fértil em psicopatas, além da cadeia, é a firma.

Pode ser uma empresa pequena, como a loja de sapatos da esquina. Pode ser uma fundação, uma escola. O importante é que o psicopata enxergue ali a chance de controlar um grupo de pessoas para conseguir o que quer. Mas poucos lugares dão tanta oportunidade para isso do que uma grande companhia. "Psicopatas são atraídos por empregos com ritmo acelerado e muitos estímulos, com regras facilmente manipuláveis", diz o psicólogo Paul Babiak, especialista em comportamento no trabalho.

Até 3,9% dos executivos de empresas podem ser psicopatas, segundo uma pesquisa feita em companhias americanas. Uma taxa de psicopatia 4 vezes maior do que na população em geral. Eles não matam os colegas, mas usam o cargo para barbarizar. Cancelam férias dos subordinados, obrigam todo mundo a trabalhar de madrugada, assediam a secretária, demitem sem dó nem piedade. Isso quando não cometem crimes de verdade. Um terço das companhias sofre fraudes significativas a cada ano, de acordo com uma pesquisa de 2009 realizada pela consultoria PriceWaterhouseCoopers, que analisou 3 037 companhias em 54 países. Por causa dessas mutretas, cada uma perde, em média, US$ 1,2 milhão por ano. Muitos desses golpes podem ser obra de psicopatas corporativos. 




"Eles são capazes de apunhalar empregados e clientes pelas costas, contar mentiras premeditadas, arruinar colegas poderosos, fraudar a contabilidade e eliminar provas para conseguir o que querem", diz Martha Stout, psiquiatra da Escola Médica de Harvard por 25 anos e autora do livro Meu Vizinho É um Psicopata. E fazem isso na cara dura, como se não estivessem nem aí para o sofrimento alheio. É que, na verdade, eles não estão ligando nem um pouco mesmo.

Como os colegas mais violentos, os psicopatas de colarinho branco não pensam no bem-estar dos outros, nem sentem culpa quando pisam na bola. Por isso passam por cima de regras, estejam elas formalizadas em leis ou somente estabelecidas pela ética e pelo senso comum. Acontece que o cérebro deles é diferente de um cérebro normal. No caso do psicopata, a atividade é maior nas áreas ligadas à razão do que nas ligadas à emoção, o que o faz manter-se impassível diante de tragédias - seja um gatinho em apuros, seja uma chacina em um orfanato. (veja mais no quadro da página 53). Como não consegue se colocar no lugar dos outros, o psicopata usa e abusa dos amigos - puxa o tapete dos colegas sem se preocupar com código de conduta corporativo ou consequência na vida alheia.

Pega na mentira


Graduação em universidade concorrida. Pós-graduação no exterior. Livros publicados. "Empregadores sabem que 15% ou mais dos currículos enviados para cargos executivos contêm distorções ou mentiras deslavadas", afirma Babiak. "Psicopatas fazem isso. Podem fabricar um histórico feito sob medida para as exigências do trabalho e bancá-lo com referências falsas, portfólio plagiado e jargão apropriado." Claro, com algumas perguntas específicas um entrevistador é capaz de desmascarar candidatos mentirosos. O problema é que um psicopata tem tudo para deitar e rolar em uma entrevista de emprego.

Muitas vezes o entrevistador não está tão preocupado com o conhecimento técnico do candidato. Quer mais é saber se ele é capaz de tomar decisões, relacionar-se com pessoas, motivar equipes. "A ‘química’ entre candidato e avaliador tem muita importância", diz o psicólogo. E aí um psicopata conta com um trunfo maior do que qualquer MBA: tranquilidade. Ele não vai passar horas em frente ao espelho decidindo a melhor roupa para a entrevista. Nem vai sentir as mãos suarem por medo da conversa. Um psicopata terá a segurança necessária para engabelar o avaliador, usando alguns termos técnicos, um punhado de histórias de competência no trabalho e um sorriso aberto que dirão em conjunto: "Sou a pessoa certa para a vaga".

O segredo desse charme todo está em saber "ler" as pessoas. Psicopatas podem não ter emoções, mas conseguem analisar muito bem como e por que as outras pessoas se emocionam. São estudiosos da natureza humana, prontos a usar o que aprenderam para o próprio interesse. Descobrem os hábitos e gostos dos colegas, se aproximam, criam um vínculo aparente. Assim conseguem convencer a colega de coração mole a fazer o trabalho por eles no fim de semana. Ou extrair informações sigilosas da secretária do presidente. Ou botar a culpa nos outros pelos problemas que aparecem. Aquela concorrente obstinada e perfeccionista conseguiu se promover trabalhando até as madrugadas? Ela não ia gostar de ouvir que é uma folgada e só conseguiu aumento se engraçando com o chefe. Bingo: basta espalhar essa história por aí para atingi-la. Desequilibrada pelo fuxico, ela poderia se tornar em breve um obstáculo a menos.

Atitudes assim passam despercebidas em empresas que estimulam a competição entre os funcionários. Se a companhia está obcecada pelos resultados que cada empregado gera, é possível que não preste tanta atenção ao cumprimento da ética no ambiente de trabalho. Movida a competitividade, a empresa americana de energia Enron foi do estrelato ao fundo do poço por causa de fraudes cometidas por executivos do mais alto escalão. A empresa começou o ano de 2001 como uma gigante, com faturamento de US$ 100,8 bilhões. Seus empregados sabiam que precisavam trabalhar como loucos. Todo semestre, um ranking interno nomeava os 5% melhores funcionários. Em seguida vinham os 30% excelentes, os 30% fortes, os 20% satisfatórios e, por último, os 15% que "precisavam melhorar". Se não melhorassem até a próxima avaliação, eram mandados para o olho da rua. E quem avaliava as pessoas? Os próprios colegas. O sistema parecia impulsionar a produtividade. Até que descobriram que a competição impulsionava mesmo eram falcatruas para garantir uma boa posição interna. No fim de 2001, fraudes que somavam US$ 13 bilhões engoliram a empresa. A Enron faliu. "Algumas compa­nhias competitivas contratam pessoas tão agressivas e ambiciosas que acabam deixando para trás questões importantes do mundo da moral", afirma Roberto Heloani, psicólogo social e professor de gestão da FGV de São Paulo e da Unicamp.

Ainda que a companhia ofereça um ambiente propício à trairagem, o psicopata precisa procurar a hora certa para agir. Vítima de Carlos, Luana teve seu momento de fraqueza - bobeou, dançou. Empresas também têm seus momentos de fraqueza. Quando uma companhia compra um concorrente, seu caixa fica pobrinho, vazio. Muito dinheiro saiu de lá, e os acionistas estão ansiosos para saber quando o gasto dará retorno. O que algumas fazem, então? Procuram alguém capaz de produzir um milagre e encher o cofre de novo rapidinho. É aí que o psicopata se apresenta como o melhor gestor. Claro que é mentira - ele apenas tem maior capacidade de manipular sua imagem e vender ilusões. "Sem tempo para fazer uma análise minuciosa, as empresas compram essa imagem", diz Heloani.

Outra chance de dar o bote: crise na firma. Essa é a hora, geralmente, em que é preciso cortar gastos. E os chefes são pressionados a ser agressivos. Cortar despesas em 20%, 30% não é fácil. Quer dizer, se você for frio, não tiver medo das consequências nem se importar com os sentimentos alheios, até fica moleza. Coloque comida vencida no refeitório da firma para alimentar os funcionários. Fraude a contabilidade e entregue relatórios que escondam gastos e aumentem a receita - e o problema fica resolvido apenas com uma canetada.

Quando não houver mais o que chupinhar, o psicopata simplesmente sai do emprego. "Talvez você não tenha o emprego mais interessante do ponto de vista financeiro, mas pode preferir ficar na empresa por causa das relações afetivas com os colegas e com seu trabalho. Já um psicopata dificilmente cria vínculo", afirma Heloani. E se for pego antes de sair? Simples: ele mente. Culpa os outros, as circunstâncias, o "sistema", o destino, ou a própria empresa. Inventa um sem-número de desculpas que acabam atingindo seus rivais e eventuais "traidores".

Bernard Madoff culpou a crise econômica, o próprio sucesso e até suas vítimas pelo esquema que montou com um banco de investimentos nos EUA - e que fez seus clientes perderem US$ 65 bilhões. "Os bancos e fundos deviam saber que havia problemas ali", disse em entrevista a uma revista americana. Incapaz de sentir remorso, charmoso a ponto de ter cativado presidentes de bancos como Santander e Credit Suisse e incapaz de se colocar no lugar de suas vítimas ("Que as minhas vítimas se ferrem. Eu as sustentei por 20 anos e agora tenho de cumprir 150", teria dito na prisão), Madoff já foi apontado por especialistas em crime como um psicopata. (Ele, no entanto, afirmou à imprensa americana ter sido diagnosticado como normal por sua terapeuta.)

Madoff fez carreira como o homem que cuidava dos investimentos dos milionários. "Tio Bernie", como era conhecido, fazia mágica: mesmo quando a economia estava em baixa, prometia um rendimento de 8%, 12%, 15% por ano a seus clientes. Como a história colava? Madoff sabia o que os clientes queriam: investir com alguém que era parte do mundo deles. Esbanjava luxo, com direito a iate na Riviera francesa (US$ 7 milhões), noites no hotel Lanesborough de Londres (US$ 11 600 a diária) e jatinho da Embraer (US$ 29 milhões). Isso fez com que ele conseguisse clientes de peso. E o nome deles serviu para atrair novas vítimas. Com o dinheiro que entrava, Madoff pagava clientes antigos que quisessem sacar os investimentos. Era um esquema de pirâmide. Só funcionaria enquanto a base seguisse alimentada por novas vítimas. Isso inevitavelmente pararia uma hora. E a hora de Madoff foi a crise econômica de 2008. Quando investidores tentaram retirar de uma vez US$ 7 bilhões de seu fundo, ele simplesmente não tinha a grana. O herói de Wall Street acabou desmascarado.

10 pistas para identificar um psicopata


Só um psiquiatra conseguiria dar o diagnóstico certo. Mas, se algum colega de firma tiver esses traços, dá para suspeitar

Relacionamentos

Superficial



Não se importa com o conteúdo, e sim em como vendê-lo.

Narcisista

  

Preocupa-se apenas consigo mesmo.

Manipulador

  

Mente e usa as pessoas para conseguir algo.

Sentimentos


Frieza

  

É racional e calculista, pois tem pouca atividade no sistema límbico, centro de emoções como medo, tristeza, nojo.

Sem remorso


  
Não sente culpa. A parte responsável por isso no cérebro tem baixa atividade.

Sem empatia



Não consegue se colocar no lugar dos outros.

Irresponsável



Só se compromete com o que lhe trouxer benefícios.

Estilo de vida


Impulsivo



Tenta satisfazer as vontades na hora.

Incapaz de planejar



Não estabelece metas de longo prazo.

Imprudente



Corre riscos e toma decisões ousadas.

Mal de chefe

  

Psicopatas podem estar em qualquer nível hierárquico, desde que o cargo lhes traga algum benefício. Mas é mais provável que eles estejam no topo.

Em 2010, 203 executivos de 7 companhias americanas foram avaliados pelo psicólogo Paul Babiak. O resultado revelou aquela estatística que você viu no começo da reportagem - 3,9% dos entrevistados tinham pontuação suficiente nos testes de Babiak para ser diagnosticados como psicopatas. Onde estavam os casos mais graves? No alto escalão: 2 vice-presidentes e 2 diretores.

Por quê? É mais fácil enrolar em cargos de liderança. Um gestor precisa saber liderar a equipe, motivar os funcionários, relacionar-se com fornecedores e parceiros. Já um técnico precisa entender do negócio da empresa - negociar preços, saber como anda o mercado, apresentar as melhores estratégias ao chefe. No estudo de Babiak, ficou claro que os psicopatas não querem saber de trabalhar. A pesquisa usou dois grupos de habilidades para avaliar os executivos: um ligado ao plano das ideias (comunicação, criatividade e pensamento estratégico) e outro relacionado a produtividade (gerenciamento, liderança, desempenho e trabalho em grupo). Quão mais alto o grau de psicopatia de um executivo, pior foi a nota dele no grupo de produtividade.

Não é difícil para um psicopata fazer carreira dessa forma. Foi assim com Skip (nome fictício). O menino cresceu em um internato nos EUA, em Massachusetts, porque a família estava cansada de lidar com o capetinha - ele roubava dinheiro de casa para comprar fogos de artifício e matar sapos. Skip teve uma vida acadêmica medíocre e fez MBA em uma instituição mequetrefe. Aos 26 anos, entrou em uma empresa de equipamentos de mineração. Não demorou para se destacar. Seus chefes viram nele um talento para motivar vendedores e influenciar compradores. Com seu charme, tornou a empresa a terceira maior do setor no mundo. Até ganhou uma Ferrari de bônus da companhia pelo resultado. Aos 30 anos, Skip se casou com a filha de um bilionário. Mas dava suas puladas de cerca. Seis anos mais tarde, era presidente da divisão internacional da empresa, membro do conselho diretivo e pai de duas meninas. Não sem alguns tropeços: a empresa teve de dar uma indenização de US$ 50 mil a uma secretária depois de Skip quebrar o braço da moça ao forçá-la a sentar-se em seu colo. Mas esse e outros processos por assédio sexual não eram nada perto dos lucros que ele gerava. Aos 51 anos, virou o presidente da empresa. Merecido: ele fez a companhia ganhar dinheiro. Quer dizer, mais ou menos. Nos bastidores, Skip desviava dinheiro. Em 2003, foi acusado formalmente pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA por fraude. "Ele não sente nenhum apego emocional aos outros. Nenhum mesmo. Ele é frio como gelo", diz Martha Stout, que relata a história de Skip em Meu Vizinho É um Psicopata.

A esta altura é possível que você tenha se lembrado daquele colega de trabalho folgado. Ou do chefe que manda você fazer todo o trabalho dele. Será que são psicopatas? Pode ser que sim, mas considere também a possibilidade de eles terem outro tipo de transtorno psiquiátrico.

Tem executivo por aí tão doido quanto paciente de manicômio. As psicólogas forenses Belinda Board e Katarina Fritzon, da Universidade de Surrey, no Reino Unido, analisaram 39 executivos de alto escalão e os compararam com presos psiquiátricos, um grupo em que a prevalência de transtornos de personalidade é 7 vezes maior do que na população em geral. A descoberta foi uma surpresa. Os executivos se mostraram mais doidos do que os presos psiquiátricos em 3 de 11 transtornos pesquisados: narcisismo (gente que precisa de admiração o tempo todo e não se preocupa com os outros), transtorno de personalidade histriônica (pessoas que gostam de se exibir e manipular os outros) e transtorno compulsivo (pessoas perfeccionistas, com tendências ditatoriais e devoção exagerada ao trabalho). A boa notícia é que o nível dos transtornos ligados à psicopatia era mais alto entre os criminosos psiquiátricos do que entre os executivos entrevistados.

Qual é a razão desse resultado? Simples. Certos traços desses transtornos são valorizados em cargos de liderança - como agressividade, autoconfiança, liderança. Isso dá certa vantagem a quem é narcisista e perfeccionista. Por isso, não saia acusando seu chefe de ser um psicopata. Ele pode ser doido. Ou simplesmente um cretino.


O canto do psicopata

Os xavecos que ele usa para manipular os colegas

"EU GOSTO DE QUEM VOCÊ É"



Por que funciona - O psicopata mostra admiração pelo talento e pelos pontos fortes da vítima. E passa a ser visto como um dos poucos a reparar verdadeiramente no potencial dos colegas.

"EU SOU COMO VOCÊ"



Por que funciona - O psicopata identifica características da personalidade da vítima e faz de conta que compartilha gostos e interesses.

"SEUS SEGREDOS ESTÃO SEGUROS COMIGO"



Por que funciona - A vítima, achando que está diante de um amig
o, abre o coração e conta medos e expectativas. 

"SOU SEU AMANTE/AMIGO IDEAL"



Por que funciona - Último estágio da manipulação. O psicopata cria um elo psicológico que promete uma relação duradoura. A vítima já está em suas mãos.

Fonte: Super Interessante.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

6 manias que irritam qualquer colega de trabalho nas empresas

As regras de convivência dificilmente são respeitadas no seu ambiente de trabalho. Veja abaixo 6 manias nas empresas que costumam irritar os colegas de trabalho. Se você trabalha em um escritório ou sala, certamente se identificará com pelo menos 1 destas manias. 

1. Cuidado com o ringtone do seu celular

 

A tecnologia oferece recursos bastante atraentes e fica difícil resistir, certo? Mas isso não significa que, no trabalho, seus colegas devam adorar aquele toque "especial" do seu celular, que dispara quando você está distante da sua mesa.

Além de tirar a concentração dos colegas ao lado, a música insistente continua por um bom tempo. E quem está por perto: atende? Desliga?


2. A conversa é somente sua...


 

Problemas pessoais? Que tal ausentar-se alguns minutos da sua mesa para tentar resolvê-los por telefone, onde possa conversar sem ser inconveniente.

Torna-se bastante desagradável, no clima silencioso e concentrado do escritório, perceber aquela discussão acalorada e fingir que nada está acontecendo. Controle seus ânimos: a pessoa do outro lado da linha pode estar em um ambiente onde possa soltar o verbo... mas você, não!


3. Contenha-se, cuidado com a empolgação excessiva

 

Ter colegas animados é sempre bom: descontraem o ambiente e tornam os problemas menos pesados. Mas, como tudo em exagero é prejudicial, aquele funcionário altamente empolgado, que vive rindo de tudo, falando alto e brincando até com a desgraça alheia não conquista muita simpatia no local de trabalho.

Por outro lado, quem já chega no escritório perguntando "Bom dia por quê?" também não conquistará muitos amigos. Afinal, são mais de oito horas dividindo o mesmo ambiente. É preciso ter bom senso!


4. O ambiente não é só seu

   

Suponha que você divide sua mesa com um outro colega que trabalha no turno da noite. Acha justo deixar sua mesa repleta de objetos pessoais ou "amuletos" do seu time de futebol? A idéia é respeitar o espaço, que não é só seu.

Da mesma forma, muito cuidado com perfumes fortes ou com aquela mania de manter sempre em sua mesa um incenso aceso para purificar o ambiente. Você gosta do cheiro, outros nem tanto!


5. Segure a curiosidade

  

E tem algo mais chato do que aquele amigo xereta que tem necessidade de saber tudo o que está sendo discutido na mesa ao lado? Você conversa com um colega sobre os problemas ou pendências de determinado projeto, e lá vem ele: "quê?" "Do que estão falando?" "O que aconteceu?"

Pior ainda, se alguém lhe pergunta algo, ele já sai respondendo na frente.


6. Controle seus tiques

 

Resfriado? A dica parece básica demais, porém necessária. Deixe uma caixa de lenços à mão, caso contrário, estará sempre sibilando (absorvendo pelo nariz). Gosta de ler o que escreve ou mesmo falar sozinho? Os outros não precisam ouvir seus pensamentos. Controle-se!

Batucada na mesa? Pulseiras batendo insistentemente na mesa enquanto digita? Cantarolar enquanto trabalha? Ficar se mexendo na cadeira giratória enquanto conversa durante a reunião?

Cuidado! Suas pequenas manias podem prejudicar sua imagem na empresa. Controle-se e capriche. Se cada um fizer sua parte, a convivência no trabalho se torna muito mais agradável. Para quem acha tudo isso um detalhe... talvez ainda não tenha passado pela experiência ou... não percebeu ainda seus próprios tiques!

terça-feira, 9 de julho de 2013

6 formas de evitar a procrastinação e atingir seus objetivos

Todo mundo tem que lidar, uma hora ou outra, com a procrastinação. É difícil colocar muita culpa em nós mesmos, porém, já que a internet oferece uma quantidade ilimitada de alternativas para escolhermos ao invés do nosso trabalho. Sendo esse obviamente o caso, confira algumas maneiras comprovadas de combater a procrastinação:


6. Aprenda a se comprometer


Lembra de seus dias de faculdade, nos quais praticamente todo mundo se gabava de ter ficado milagrosamente acordado a noite toda para estudar? Mas deixar para última hora e estudar ou trabalhar a noite inteira está longe do ideal em termos da qualidade do que é produzido.

 De acordo com um estudo sobre a procrastinação, a atitude é inspirada no fato de que não há nenhuma maneira de “sair”. Melhor ainda, este sentimento pode ser controlado (sem preocupação e paranoia) pelo fato da pessoa se “pré-comprometer” à tarefa antes de iniciá-la. 

Existem algumas maneiras de fazer isso, dependendo da gravidade de sua letargia.
Uma das alternativas mais extremas é um aplicativo chamado StickK, que permite que você se comprometa a um objetivo que você deve concluir em um prazo determinado. 

Antes que você possa definir a meta, no entanto, é preciso estabelecer uma quantia em dinheiro, e se você perder o seu prazo, esse dinheiro fica bloqueado e é doado para uma instituição de caridade que você odeia. Você pode selecionar outras opções e não ter que colocar dinheiro na brincadeira, mas daí, é claro, sua motivação vai por água abaixo.

Outras formas menos dramáticas para alcançar um efeito similar é anotar quando e onde você vai completar uma tarefa (alunos que fazem isso são muito mais propensos a completar tarefas), ou tornar seu compromisso público através da partilha de seu plano com um amigo (por exemplo, enviar um e-mail dizendo “Minha parte do trabalho estará pronta amanhã às cinco horas”). Leva em conta um tempo para emergências, mas não se dê uma semana para terminar uma tarefa quando você realmente precisa de um ou dois dias, no máximo.


5. Defina pequenas e grandes metas


A motivação é importante para alcançar objetivos, bem como os planos que você constrói para chegar lá. Em um estudo surpreendente sobre motivação, pesquisadores descobriram que o pensamento abstrato sobre os objetivos pode realmente ajudar na hora da disciplina. No sentido mais básico, “sonhar grande” não é um mau conselho (embora precise ser balanceado).

A criação de planos grandiosos pode intimidar as pessoas e elevar suas expectativas. Para que elas não precisem parar de sonhar grande, a melhor maneira de encontrar um equilíbrio é simplesmente definir “macro metas” e “micro quotas”. Seus objetivos devem ser as coisas que você espera conseguir, e suas quotas as coisas pequenas que têm que ser feitas todos os dias para que as maiores aconteçam.

Por exemplo, o escritor/designer Nathan Barry forçou-se a escrever mil palavras por dia, fizesse chuva ou fizesse sol, para conseguir autopublicar seus três livros. A quota era acessível e tornou o objetivo possível.

Basicamente, quotas o ajudam a fazer um pouco de cada vez. Começar por baixo garante um começo em primeiro lugar, e, mais para frente, a realização de seus objetivos maiores.

4. Comece a se organizar


Pesquisas mostram que a “paralisia da análise” é uma das principais causas da procrastinação. Não saber o que fazer é muitas vezes pior do que o trabalho em si. É por isso que você deve sempre se esforçar para se organizar com novos compromissos, especialmente em termos de como você começará cada um de seus dias.

Na noite anterior, crie uma simples lista de tarefas (esqueça aplicativos, vá de papel e caneta) consistindo de três grandes coisas que você quer prontas no dia seguinte. Mantenha essa lista ao alcance, em sua mesa ou bolsa. Com uma lista clara do que trabalhar hoje, você não terá que repassar mentalmente uma longa lista de obrigações que devem ser cumpridas “algum dia”.

3. Técnica do redirecionamento


Ser muito duro consigo mesmo por procrastinar não é saudável. Na verdade, um estudo mostra que a autoculpa é definitivamente contraprodutiva. A pesquisa analisou os hábitos para estudar em particular, e concluiu que o “perdão permite que o indivíduo supere seu comportamento mal adaptado e se concentre no próximo exame, sem a carga de atos passados para dificultar o estudo”.

Agora, isso não significa que você deve desistir, mas sim que você não deve deixar o fato de que você não quer fazer algo fazer você se sentir mal. Em vez disso, você deve tentar redirecionar sua procrastinação em algo produtivo.

Por exemplo, quando não estiver conseguindo escrever, faça pequenas tarefas que ainda precisam ser feitas, como responder e-mails. A técnica não é à prova de falhas, mas pode deixá-lo com mais vontade de trabalhar durante aqueles períodos que você realmente tem que terminar algo.

Mas pesquisas também sublinham que é importante avaliar cada tarefa para garantir que você não esteja se engajando em comportamento “automático”.

Muitas vezes, nosso comportamento é robótico. Nós fazemos coisas porque não pensamos realmente sobre elas, porque é um hábito ou estamos copiando inconscientemente outras pessoas. Este tipo de comportamento pode ser um inimigo do verdadeiro objetivo. Pergunte-se se o que você está fazendo está realmente o deixando mais perto de seu objetivo.

Enquanto a tarefa para a qual você está redirecionando ainda for relevante para seus objetivos, digamos, terminar algumas edições em vez de criar um novo artigo, não há problema em perdoar a si mesmo e redirecionar o seu comportamento.

2. Conheça os quatro pilares da procrastinação


De acordo com um estudo acadêmico, parece haver quatro pilares da procrastinação que influenciam a população em geral. Identificar qual deles está te impedindo de fazer uma determinada tarefa pode ser útil para superar a barreira inicial de começá-la – que é a parte mais difícil.

Tarefa de baixo valor: Quando consideramos uma tarefa desagradável ou chata, ou pouco importante para nosso objetivo final, podemos tentar transformá-la em mais agradável para poder concluí-la, como, por exemplo, escrever um projeto sentado no seu café preferido tomando seu drink preferido. Ou você pode adicionar elementos artificiais, tais como prazos “sem volta”, como os mencionados acima que envolvem dinheiro.

Personalidade: Infelizmente, a personalidade desempenha um papel na procrastinação. Algumas pessoas são mais impulsivas do que outras. A vantagem é que, embora seja difícil de controlar a personalidade, é muito mais fácil controlar o ambiente. Por exemplo, se você está de dieta, pode esconder as comidas gordurosas que você não deve comer.

Você certamente desistirá de comer uma coisa ou outra se elas não estiverem na sua frente. Se precisar terminar algum trabalho, bloqueie todas as distrações, vá para locais tranquilos (como a biblioteca) e restrinja o desperdício de tempo, usando ferramentas como StayFocusd, que bloqueiam sites que certamente lhe farão procrastinar.

Expectativas: Se você espera completar uma tarefa facilmente, então é menos provável que você procrastine. Este pilar é um pouco mais difícil de “burlar”, mas o melhor truque é simplesmente perceber que o primeiro passo é muitas vezes o mais difícil psicologicamente. “Fazer” será muito menos terrível do que imaginamos que será, por isso, se pudermos dedicar pelo menos 5 minutos para tentar algo, podemos ver no que vai dar.

Medo de falhar: O medo do fracasso é uma coisa real para muitos procrastinadores. Este pilar tem realmente a ver com estar confiante em suas habilidades. A dica aqui é: tente. Você já tem o não; se tentar e continuar com o não, dá na mesma. Mas é só se você tentar que pode conseguir um sim.


1. Tenha o tipo “certo” de fantasia


Fantasias sobre o futuro são geralmente boas. Mas fantasia em excesso é uma assassina de metas e uma enorme razão para as pessoas procrastinarem (em combinação com perfeccionismo). De acordo com um estudo sobre motivação e fantasias, quando você pensa muito grande pode estar sabotando objetivos reais já obtidos.

Pesquisadores testaram o quão comum eram fantasias sobre o futuro em participantes, e acompanharam seu desempenho em uma série de categorias.

Os participantes estavam à procura de um emprego. Aqueles que passaram mais tempo sonhando com a obtenção de um emprego tiveram um desempenho pior. Dois anos depois de sair da faculdade, os sonhadores tinham se inscrito para menos vagas de trabalho, recebido menos ofertas, e, se estavam trabalhando, tinham salários mais baixos.

Visualizações positivas podem ser motivadoras e inspirar as pessoas, no entanto. O erro está no que nós visualizamos. Os pesquisadores descobriram que os participantes que se envolveram em visualizações que incluíam o que precisava ser feito para alcançar seu objetivo (por exemplo, sonhar com a aprendizagem de outra língua, e visualizar-se praticando todos os dias depois do trabalho) eram mais propensos a superar seus colegas.

A visualização do processo funciona porque ajuda a chamar a atenção sobre os passos necessários para atingir sua meta e reduzem a ansiedade. Então não se preocupe com seus sonhos, apenas certifique-se que você não está se focando na recompensa sem pensar nos passos necessários para que ela venha.


Bônus: Deixe para lá


Para muitos de nós, a procrastinação vem de uma sobrecarga de obrigações. Nossa capacidade de dizer “não” a coisas que não estão realmente nos movendo em direção a nossas metas é uma habilidade difícil de aprender, mas quando estamos sufocados sob um monte de tarefas sem sentido, é necessário adquiri-la. Produtividade requer eliminação radical. Pode parecer egoísta, mas você tem que cuidar de si mesmo para que você possa cuidar de qualquer outra coisa ou pessoa.

Fonte: Hypescience.