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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Como fazer um extintor de incêndio caseiro


Já imaginou quais são os ingredientes que seriam necessários para poder fazer um extintor de incêndio de forma caseira? E se você soubesse que é possível fazer um extintor de forma caseira sem precisar de nenhum instrumento avançado ou especial?

Neste caso, aqui você vai aprender como construir um extintor de incêndio caseiro com uma garrafa PET através da reação entre bicarbonato de sódio e vinagre.


Este extintor caseiro é mais indicado para incêndios de classe A



Pode ser utilizado para demonstrar o combate a fogos de classe A (que envolvem materiais que queimam na superfície e na profundidade, como madeira, tecidos e papel) e de classe C (aparelhos elétricos e eletrônicos energizados, desde que não estejam ligados à rede elétrica, como um computador que esteja desligado da tomada).

Materiais e reagentes:

-    Uma garrafa PET (de refrigerante) de 2 L;
-   Um conta-gotas;
-   Fita de teflon (opcional);
-   Funil;
-   Barbante;
-   Tubo de ensaio;
-   Bicarbonato de sódio;
-   Vinagre;
-   Estilete




Procedimento experimental:

1. Com o estilete, faça um furo na tampa da garrafa PET do tamanho do conta-gotas. Faça esse furo de modo que o conta-gotas possa passar e ficar o mais apertado possível, sem deixar espaços;

2. Coloque o conta-gotas de modo que fique como a imagem abaixo. Se houver espaços, use a fita de teflon para tampá-los;



Tampa formada com conta-gotas para experimento

3. Com a ajuda de um funil, despeje o vinagre na garrafa até cerca de ¾ da sua altura;

4. Coloque o bicarbonato de sódio dentro do tubo de ensaio quase cheio (deixando sobrar cerca de um dedo apenas);


Colocando vinagre na garrafa

5. Amarre o barbante no tubo de ensaio, deixando-o bem preso e, com a ajuda desse barbante, coloque o tubo de ensaio dentro da garrafa com o vinagre. Deixe o tubo acima da superfície do líquido para que o bicarbonato de sódio e o vinagre não entrem em contato;



Colocando tubo de ensaio com bicarbonato de sódio na garrafa

6. Tampe a garrafa com a tampa feita acoplada ao conta-gotas. Pronto! O extintor de incêndio caseiro pode ser utilizado.


Extintor de incêndio caseiro pronto


7. Vá para um lugar aberto e arejado, de preferência com terra ou grama. Tampe com o dedo a saída do conta-gotas e sacuda vigorosamente a garrafa, de modo que o bicarbonato reaja com o vinagre e, logo em seguida, destampe o conta-gotas, mirando para algum local específico, inclinando-o para baixo. Um jato do líquido sendo formado e expelido por cerca de 3 metros.



Para quem gosta de entender a parte técnica e teórica do assunto, pode acompanhar um breve explicação sobre os ingredientes utilizados e as reações químicas geradas:

O bicarbonato de sódio é o sal hidrogenocarbonato de sódio ou carbonato ácido de sódio, cuja fórmula química é NaHCO3. Já o vinagre é uma solução aquosa de ácido acético, H3CCOOH. Assim, a reação que ocorre entre eles é a seguinte:

H3CCOOH(aq) + NaHCO3(s) →H3CCOO-Na+(aq) + H2CO3(aq)

H3CCOOH(aq) + NaHCO3(s) →H3CCOO-Na+(aq) + H2O(ℓ) + CO2(g)

Observe que, como produtos, são formados o etanoato de sódio (acetato de sódio- H3CCOO-Na+(aq)), o ácido carbônico (H2CO3(aq)), que se decompõe em água, e o dióxido de carbono (gás carbônico, CO2(g)).

O gás carbônico é o responsável por aumentar a pressão dentro da garrafa, fazendo com que o líquido dentro dela seja expelido para fora do extintor, apagando o fogo.


Por Jennifer Fogaça - Graduada em Química.

Fonte: Brasil escola.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Você come mais quando está ansioso?

Usamos comida para nos confortar. Comer não tem a ver apenas com se alimentar, mas com nos confortar emocionalmente.  Nós comemos muito e muito rapidamente para nos sentirmos melhor a respeito do que estamos comendo. Porém, alcançamos um pico de bem estar e depois caímos.

 Você esta comendo porque está entediado, solitário, triste, ansioso, estressado? Porque você anda doando tanto de si mesmo para os outros que sente que precisa dar um pouco de comida para si mesmo?







Nós achamos que estamos dando algo para nós mesmos. Quando você não mais acreditar que comer vai salvá-lo quando estiver solitário e triste, você vai parar. Quando o formato do seu corpo não for mais o mesmo que o formato das suas crenças, seu peso vai diminuir.

Antes de você comer, pare um instante para se conectar com seu corpo e pergunte a si mesmo o que está sentindo. Às vezes, podem aparecer camadas de emoções ou sensações como o estresse, mas você pode descobrir que no fundo é um sentimento de solidão ou tristeza.



Comer satisfaz uma necessidade. Mantenha a mente aberta para o que pode estar acontecendo. E quando as emoções aparecerem, fique com elas. Não tenha medo. Existe uma forma de lidar com as emoções, sentimentos e sensações sem que elas tomem conta de você.

E você não está só. Estamos aqui para acompanhá-lo na sua caminhada rumo a vida que deseja para si. Para lidar com as emoçoes que podem surgir quando decidimos olhar para dentro e cuidar mais de nós.

Fonte: Biopsico Saúde.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Um jeito simples de explicar o que é ciência


O artigo de hoje é uma combinação de diversão e reflexão através de um quadrinho com leitura dinâmica e divertida, onde o autor explica de forma simples e objetiva o que é a ciência de modo que até uma simples criança consegue compreender.

Só para entender, desde pequena sou viciada em acompanhar diversos quadrinhos que me ensinaram muitas coisas além do simples entretenimento e o prazer pela leitura, como também me fizeram pensar a respeito de muitas ideias e refletir sobre várias questões acerca do mundo que nos cerca.

Pensando nisso, ao me deparar com este simples quadrinho (originalmente escrito em inglês pelo http://zenpencils.com/, para quem quiser acompanhar mais o trabalho deles), não pude resistir em publicá-lo aqui no blog, como uma forma de compartilhar e incentivar a leitura para todos aqueles, que como eu, também tem um apreço especial pela leitura e quadrinhos reflexivos e interessantes como Calvin e Haroldo, Armandinho, Mafalda entre outros que poderia citar.

Aproveito também este espaço para pedir desculpas pelo pouco tempo que tenho dedicado a este blog nos últimos tempos (inclusive com alguns artigos com problemas de tradução) e aproveito desde já para avisar que estou me programando para escrever mais artigos de qualidade, com simples objetivo de divulgar mais reflexões sobre os temas que são o foco deste blog como ciência, tecnologia, biologia e mistérios. 

Agora, sem mais delongas, segue o quadrinho abaixo para a sua diversão e fiquem no aguardo para as novas mudanças!!


Fonte do quadrinho: Minilua.


terça-feira, 29 de outubro de 2013

24 imagens que só podem ser vistas no espaço

Poucas coisas são tão bonitas quanto ver o mundo através de novas perspectivas. Ainda mais ao se deparar com uma dessas 24 belas imagens que só podem ser vistas para quem vê de cima da Terra, o que torna algumas delas ainda mais belas e misteriosas, por terem sido feitas há mais tempo do que a nossa civilização consegue explicar.

1 - Retrato de Genghis Kan em Ulan Bator (Mongólia)


Esta imagem foi feita durante um festival em 2006.

2 - O homem vitruviano (Da Vinci) e Asterix e Obelix (Alemanha)






Nessa região localizada na Alemanha, havia em 2001 uma versão (extremamente) ampliada do célebre Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci. Anos mais tarde, resolveram trocar a imagem por uma dos personagens de quadrinhos Asterix e Obelix (a segunda foto foi tirada em 2009)

3 - O gigante nu de Cerne Abbas (vilarejo de Dorset, Inglaterra)

 Há poucos dados históricos sobre essa imagem (os registros mais antigos são de 1694). Acredita-se que foi criada na época dos celtas ou dos antigos romanos.

4 - Tabuleiro de xadrez gigante próximo Bad Frankenhausen (Alemanha)


 

Em 2009, a jogadora de xadrez número 1 da Alemanha, Elisabeth Pähtz, foi desafiada por uma comunidade virtual de jogadores. A partida foi “disputada” nesse tabuleiro gigante, que mede 400m x 400m.

 5 - As Insígnias de Fovant (Inglaterra)


Essas imagens foram criadas por soldados durante a I Guerra Mundial, nos anos de 1916 e 1917. Do total, 19 acabaram destruídas.

6 - Figuras gravadas em pedra próximo à província de Palta (Peru)


 Essas gravuras foram feitas por nativos entre 500 e 400 a.C.

7 - Áreas de lançamento de mísseis em Nevada (EUA) e em La Coloma (Cuba)


8 - Violão gigante nos Pampas da Argentina


Com 1 km de comprimento, essa floresta em forma de violão foi feita por Pedro Martin Ureta em homenagem à sua esposa, que faleceu em 1977. É composta por mais de 7 mil eucaliptos.

 9 - “Uma Ilha no Tempo”, próximo ao aeroporto de Munique (Alemanha)”, criada em 1995 por William Holderid

 

 10 - Campina em forma de coração em Wickwar (Reino Unido)


Imagem criada pelo fazendeiro Winston Howes em homenagem à sua esposa, que faleceu há 18 anos. Foi feita com 6 mil mudas de carvalho.

11 - O “Homem Alto de Wilmington”


Não se sabe com certeza quando essa imagem foi criada – alguns dizem que foi durante a Idade do Ferro (1200 a.C. a 1000 d.C., aproximadamente), outros dizem que foi entre os séculos 16 e 17 d.C.

12 - Águia Branca em Whitehawk, subúrbio de Brighton (Inglaterra), feita em 2001 por artistas locais

 13 - Mulher Nua, localizada na Sicília (Itália). Foto de 2005

 14 - A maior impressão digital do mundo (38m de comprimento), localizada no Hove Park, em Brighton (Inglaterra)

 15 - Lago em forma de homem em São Paulo/SP

16 - O maior retrato do mundo, próximo a Erzincan (Turquia)

 


A imagem do primeiro presidente da Turquia, Mustafá Kemal Atatürk, tem 7,5km² e foi feita por 3 mil soldados e preservada durante um mês.


17 - O Cavalo Branco de Alton Barnes, feito em 1812

18 - Imagem de águia próxima ao Camp San Luis Obispo, na Califórnia (EUA)

 

19 - O “maior” poema do mundo (3,15km de comprimento), “Ni pena ni miedo”, escrito no Deserto do Atacama (Chile)


  O poema original foi escrito Raúl Zurita, torturado durante a ditadura de Augusto Pinochet.

20 - Espiral dourada em Marrocos



Essa imagem foi feita pelo artista Hannsjörg Voth em parceria com o arquiteto Peter Richter entre 1992 e 1997

21- Mapa-mundi no Lago Klejtrup (Dinamarca), construído entre 1944 e 1969 por Søren Poulsen




22 - Animal selvagem em estilo pré-histórico em Oxfordshire, na Inglaterra.


23 - Rodolfo, rena de nariz vermelho, próximo a Washington (EUA)


24 - As mais que famosas Linhas de Nazca, no Peru 





E aí? O que acharam? Tem mais sugestões? Comente aqui!

Fonte: Hypescience.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Civilização mais antiga do mundo foi encontrada no Japão e podem mudar o rumo da história

Desde 1995, mergulhadores e cientistas japoneses estudam uma das mais importantes descobertas arqueológicas do planeta, misteriosamente ignorada pela imprensa ocidental.



Localizada a alguns quilômetros da ilha de Yonaguni, estão os restos submersos de uma cidade muito antiga. Muito antiga MESMO! Os estudos geológicos calcularam a idade destes monumentos como tendo 11.000 anos de idade, o que os colocaria como uma das edificações mais antigas do planeta.

Ao longo de mais de uma década de explorações, mergulhadores já haviam localizado nada menos do que oito grandes estruturas feitas pelo homem, incluindo um enorme platô com mais de 200m de comprimento, uma pirâmide no mesmo estilo das astecas e maias (constituídas de 5 andares e alinhadas de acordo com pontos cardeais), bem como um conjunto completo de zigurates, demarcando áreas e regiões específicas no platô.

Assim como são “coincidências” o fato das pirâmides do Egito estarem alinhadas com a constelação de Orion (Osíris), as pirâmides encontradas na China alinharem perfeitamente com a constelação de Gêmeos, os Templos astecas de Tecnochtitlan estarem alinhados com a constelação de Urso, Angkor Wat (aqueles templos que a Lara Croft explora no Cambodja) estarem alinhados com a constelação do Dragão e assim por diante.





Uma estrutura que se pensa ser a construção mais velha do mundo, com quase duas vezes a idade das grandes pirâmides do Egito, foi recentemente descoberta. A formação retangular de pedras abaixo do mar na costa do Japão poderia ser a primeira evidência de uma desconhecida civilização anterior a Idade da Pedra, dizem os arqueólogos. O monumento tem 600 pés de largura e 90 pés de altura e foi datado com pelo menos 8.000 a.C.
Equipe do dr. Masaaki Kimura, da Universidade de Ryûkyû, exploram o sítio arqueológico submarino. Escadarias, rampas, terraços, entalhes na rocha e outros indícios da "mão humana", como ferramentas. Yonaguni pode ser o mais antigo conjunto arquitetônico da história.



No arquipélago de Ryûkyû, a 480 km a sudoeste de Okinawa - Japão, as águas em torno da ilha de Yonaguni escondem um conjunto de misteriosas ruínas magalíticas. O território, de 28,88 km² e uma população de pouco mais de mil e setecentas pessoas, atraiu a atenção de historiadores, arqueólogos e outros cientistas quando, em 1985, um mergulhador descobriu as magníficas estruturas de pedra submersas nas águas que circundam a ilha.

Quando fotos do lugar foram divulgadas, imediatamente começou a polêmica sobre a origem dos terraços e escadarias. Muitos estudiosos recusaram aceitar que as ruínas sejam de construções feitas por mão humana. As formas geométricas, os ângulos muito certos, foram atribuídos a "agentes naturais". Entretanto, outros pesquisadores afirmam que o fundo do mar de Yonaguni é o túmulo de uma próspera civilização possivelmente mais antiga que Suméria, Egito, Índia ou China.

Em 1997, dr. Masaaki Kimura, professor da Universidade de Ryûkyû, PHD em geologia marinha, publicou A Continent Lost In The Pacific Ocean, onde defende a teoria da civilização submersa; no mesmo ano, uma equipe da universidade empreendeu estudos no sítio arqueológico.

Em 04 de maio de 1998, partes da ilha e das ruínas foram sacudidas por um terremoto. Depois do abalo, foram realizadas filmagens submarinas. Constatou-se que haviam surgido novas estruturas de forma similar aos zigurats da Mesopotâmia. Estes seriam, então, os edifícios mais antigos do mundo. Foram encontradas marcas nas pedras que evidenciam o trabalho feito nelas, incluse entalhes. Também foram achadas ferramentas e uma pequena escadaria. A hipótese de formação natural em Yonaguni tornou-se, então, pouco plausivel.

O Enigma da Face

Submersa, 18 metros abaixo da superfície, surge uma cabeça megalítica, um rosto de pedra gasto pela erosão das águas que faz lembrar as cabeças de pedra de outros lugares antigos: Moais, no Pacífico; La Venta, Golfo do México.

Há 6 mil anos, as ruínas eram terras emersas, ligadas ao continente. A elevação do nível dos mares ao longo de eras fez submergir territórios como os da costa de Yonaguni. Há especulações sobre a "identidade" da civilização sepultada naquelas águas. Muitos falam em Atlântida mas, se parte de uma "civilização perdida" repousa no leito daquele mar então o mais certo é que seja a Lemúria ou Mu, ainda mais antiga, chamada pelos esotéricos de civilização da Terceira Raça.
Fonte: Fatos desconhecidos entre outros. (passou um episódio também no History Channel em Alienígenas do Passado)

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Enxaguantes bucais realmente funcionam?

As promessas de horas prolongadas de hálito fresco podem levantar dúvidas: os antissépticos bucais conseguem, de fato, combater o mau hálito? De acordo com estudo recente, a resposta é “sim”.


Para entender como esses produtos podem ajudar, é importante conhecer o que está por trás do mau hálito, formalmente conhecido como halitose. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Halitose, o problema atinge cerca de 30% da população brasileira e, embora não seja uma doença propriamente dita, pode ser sinal de algum problema de saúde (como gengivite).

O odor desagradável é produzido por bactérias que se alimentam de restos de alimento presos na língua e entre os dentes. Elas liberam, entre outras substâncias, sulfureto de hidrogênio, o mesmo que está por trás do mau cheiro de ovos podres.

Embora escovar bem os dentes e usar fio dental ajude, nem sempre é o bastante, em especial porque é a língua o principal “reservatório” de bactérias. E estudos anteriores mostraram que escovar a língua tem um efeito bastante limitado no combate à halitose.

Os enxaguantes bucais podem combater o problema por duas vias: matando as bactérias ou camuflando/neutralizando o odor. “Nós vimos que antissépticos bucais, bem como aqueles que neutralizam odores, são de fato muito bons para controlar mau hálito”, destaca o pesquisador Zbys Fedorowicz.

Contudo, ele também fez uma pequena ressalva: produtos que contêm gluconato de clorexidina podem manchar (temporariamente, mas de modo visível) a língua e os dentes. “Você pode remover um pouco com escovação, mas entre os dentes, onde a escova não alcança, é bastante aderente”, diz. O efeito é parecido com o amarelamento causado por tabaco.

Agora, se os enxaguantes têm efeitos que duram doze horas ou mais, já é outra história.

Fonte: Hypescience.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

4 pontos obscuros do oceano pelo mundo

Você provavelmente já ouviu falar do Triângulo das Bermudas, área oceânica famosa por fazer barcos desaparecem misteriosamente. Infelizmente, esse não é o único lugar com segredos obscuros e atividade (aparentemente) paranormal. Mais regiões das águas já passaram por situações inexplicáveis. Confira:

1 – Triângulo das Bermudas


O Triângulo das Bermudas, uma região da parte ocidental do Atlântico Norte, é definido pelos seus pontos em Bermuda, Flórida e Porto Rico. A área tem uma longa reputação de misteriosamente engolir barcos, navios e até aviões.

Algumas pessoas acreditam que a região contém um buraco para outra dimensão, enquanto outros dizem que a área é um local de atividade OVNI e que alienígenas estariam abduzindo os barcos perdidos.

A primeira vez que o Triângulo das Bermudas atraiu atenção foi em dezembro de 1945, quando cinco aviões da marinha dos Estados Unidos desapareceram durante um exercício de treinamento. Antes de perder contato com o rádio e desaparecer em algum lugar ao largo da costa do sul da Flórida, o líder do voo teria dito: “Estamos entrando em águas brancas, nada parece familiar”. Nunca mais se ouviu falar dos 14 homens. Mesmo a aeronave de busca e resgate com 13 homens a bordo, enviada para localizar os aviões desaparecidos, também desapareceu inexplicavelmente.

Desde então, o desaparecimento de embarcações na área, incluindo um navio-tanque americano transportando uma tripulação de 39 pessoas em 1963, e um navio americano com 309 tripulantes em 1918, ficaram conhecidos e o Triângulo das Bermudas virou tópico de assombração.

2 – Mar dos Sargaços

 


Não há costa no Mar dos Sargaços, uma região no meio do oceano Atlântico Norte cercada por correntes oceânicas. As correntes marinhas depositam plantas e lixo no Mar dos Sargaços, fazendo com que seja cheio de sargaço, um gênero de alga marrom denso e invasivo. Devido ao acúmulo de algas e ao isolamento criado pelas correntes, o mar permanece estranhamente quente e calmo, apesar de estar rodeado por águas geladas e agitadas.

A estranha calma contribui para o mistério da área, já que vários navios foram encontrados à deriva, sem nenhuma tripulação, nas suas águas pacíficas. Em 1840, o navio mercante francês Rosalie navegou pelo Mar dos Sargaços e foi descoberto mais tarde com suas velas em pé, mas sem tripulantes a bordo. Em um esforço para explicar os desaparecimentos misteriosos, o folclore do século XIX dizia que as algas do mar eram carnívoras, e devoravam os marinheiros, deixando somente os navios.

3 – Mar do Diabo, Japão




O Mar do Diabo, também conhecido como “Triângulo das Bermudas do Pacífico” ou “Triângulo do Dragão”, por causa de antigas lendas sobre dragões que viviam na costa do Japão, é uma região do Pacífico em torno da ilha Miyake, ao sul de Tóquio.

Durante o final de 1980, o autor Charles Berlitz escreveu o livro “O Triângulo do Dragão” sobre fenômenos paranormais que ele acreditava ter ocorrido no Mar do Diabo. Ele escreveu que o Japão perdeu cinco embarcações militares com um total de mais de 700 velejadores durante os anos entre 1952 e 1954, e que a área foi declarada oficialmente uma zona de perigo.

Investigações posteriores sobre as alegações de Charles descobriram que os navios eram na verdade de pesca, alguns dos quais haviam desaparecido fora do Mar do Diabo. Além disso, os pesquisadores apontaram que, durante o período de tempo em que os navios desapareceram, centenas de barcos de pesca se perderam ao redor do Japão devido às condições meteorológicas e à pirataria – não por causa de atividade sobrenatural ou dragões míticos. Ainda assim, a reputação do Mar do Diabo como uma área perigosa permanece.

4 – Triângulo de Michigan




O Triângulo de Michigan fica no lago Michigan, cujo litoral se estende pelos estados americanos de Illinois, Michigan, Indiana e Wisconsin. Obviamente não é um ponto oceânico como diz o título do artigo. A área tem sido responsabilizada pelo desaparecimento misterioso de navios e aviões e suas tripulações inteiras.

Alguns relatam que, enquanto navegavam ao longo do Triângulo, o tempo parecia ter parado, ficado mais lento ou acelerado. Em 1937, o desaparecimento do capitão George Donner criou de vez o status de lugar estranho ao Triângulo de Michigan. Durante uma entrega de carvão de rotina, Donner deu ordens para sua equipe acordá-lo quando o navio fosse chegar ao porto.

Três horas depois, os marinheiros foram a sua cabine, mas Donner tinha desaparecido, apesar do fato de que a porta da cabine estava trancada por dentro. Em 1950, o voo 2501 da Northwest Airlines desapareceu enquanto voava de Seattle sobre o Triângulo de Michigan, com destino a Nova York. Com 58 pessoas a bordo, o avião sumiu no ar. Os passageiros e o avião nunca foram encontrados novamente.

Fonte: Hypescience.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

É possível para nós humanos alcançar a imortalidade um dia?

A vida consiste em três etapas fundamentais: nascimento, vivência (desenvolvimento e reprodução para a preservação da espécie) e morte. O humano é o único dos seres vivos que sempre questionou sua própria existência e, consequentemente, a morte. Porém, a questão que sempre ficou desde que nos entendemos por gente é: é possível alcançar a imortalidade?

Pode-se dizer que a imortalidade é um conceito ambíguo, uma vez que muitas pessoas consideram que se atinge a imortalidade ao ser perpetuado na História, por exemplo como responsável por grandes feitos políticos, sociais, artísticos, entre outros. Já em outro entendimento acerca do mesmo conceito, trata-se de vencer a morte literalmente, ou seja, existir fisicamente pela eternidade e não apenas em memória.

Sabemos que a morte sempre foi um tabu para a humanidade e diferentes culturas concebem este fenômeno da vida de maneiras bem características.

A questão fascina o homem desde o Egito Antigo. Os egípcios acreditavam que era necessário conservar o corpo do defunto para dar suporte à alma durante sua jornada rumo à vida eterna. Tanto é verdade que o corpo dos faraós era submetido a diversos rituais religiosos — que visavam a conceder sorte e proteção ao faraó — e procedimentos médicos para retardar o processo de decomposição do corpo.



Essas técnicas são, na atualidade, consideradas rudimentares, mas que contribuíram para a evolução da Medicina e da Anatomia, áreas em constante aprimoramento que dentro dos seus principais objetivos está a preservação da vida, pelo maior tempo possível.
Junto às ciências médicas e com a mesma finalidade de postergação da morte, estão as diversas áreas tecnológicas, como, por exemplo, a nanotecnologia e a robótica.

Humanos eletrônicos

O marca-passo é um aparelho eletrônico que possui o objetivo de regular os batimentos cardíacos através de impulsos elétricos. Sabemos que o dispositivo ajuda a salvar inúmeras vidas de pessoas com problemas cardíacos. Imagine se a mesma lógica do marca-passo, ou seja, utilizar estímulos elétricos para auxiliar no funcionamento de determinado órgão, fosse adaptada para outros órgãos?

No campo da robótica, o desenvolvimento de membros mecânicos — as chamadas próteses — para pessoas que tiveram algum membro amputado já não é mais uma novidade, assim como a utilização de robôs-cirurgiões com precisão milimétrica em microcirurgias. Entretanto, se pararmos para analisar, os robôs mais recentes não são criados exclusivamente para auxiliar nas atividades humanas, mas também são programados com a finalidade de imitar a própria vida humana.



Entre os dias 21 e 25 de outubro ocorreu, em Curitiba, a maior feira de tecnologia da América do Sul, a Robotec Fair 2009. A feira de robótica reuniu curiosos e amantes de tecnologia interessados em conhecer os projetos de diversas instituições de ensino e empresas. Sem dúvida alguma a atração eleita como a mais interessante pelos visitantes foi a Actroid, da Kokoro, empresa do grupo Sanrio.

A robô, réplica de uma mulher japonesa, é considerada a representação mais próxima do ser humano até hoje. Além das características físicas, a Actroid é capaz de reproduzir de maneira convincente movimentos e expressões típicas do homem enquanto responde ao público uma das 600 frases já programadas, mesmo que sejam um tanto limitados e não naturais.

O que se pretende com isso? Imortalizar a raça humana? Se sim, seria o robô um exemplar da raça humana? Se levarmos em consideração as pesquisas quanto à possibilidade de transformar toda a informação contida no nosso cérebro (sejam habilidades, lembranças, gostos ou sentimentos) em dados que possam ser lidos por máquinas, estas poderão até ser consideradas como os meios de as pessoas alcançarem a imortalidade. Isso se você acreditar que o ser humano é somente a sua racionalidade, o que pode ser contestado por diversas religiões, que consideram a alma como a verdadeira essência do homem.

Produção de órgãos sintéticos

Não é necessário discorrer sobre como a tecnologia evoluiu a favor da medicina ao longo das décadas e como isso contribuiu para a qualidade de vida das pessoas. Hoje em dia, vacinas e remédios são tratamentos extremamente comuns no combate de doenças, mas que levaram anos para serem descobertos. Agora imagine o quanto tempo demorou para aprimorarem-se as transfusões de sangue e transplantações de órgãos.



A primeira cirurgia de transplante foi registrada em 1954, na cidade de Boston, Estados Unidos, quando o médico Joseph E. Murray fez o implante de rim entre dois gêmeos idênticos. No Brasil, o primeiro transplante foi realizado em 1964, no Rio de Janeiro. Apesar dos dez anos de distância entre essas datas, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking de países com maior número de transplantes por ano, ficando atrás da terra do Tio Sam.

O auxílio prestado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) quanto aos custos da operação contribui para o aumento de transplantações. Isso porque o Sistema é responsável pelo financiamento de 86% das cirurgias do gênero, ou seja, doador e receptor não precisam pagar pelos custos médicos. O número deve aumentar com as novas regras do Sistema Nacional de Transplantes, que passará a financiar também os transplantes de pele.

Mesmo com os investimentos na área, são mais de 60 mil pessoas esperando na fila por um transplante. O risco de rejeição é alto porque o sistema imunológico é capaz de distinguir, através de proteínas, sangue e tecidos do organismo dos corpos estranhos que possam vir a causar malefícios. O sistema produz anticorpos para combater o novo órgão caso o identifique como nocivo.

Entretanto, uma tecnologia que pode ser considerada uma grande esperança para os transplantes e, consequentemente, para a obtenção da vida eterna é a produção de órgãos sintéticos dentro de laboratórios. Isso já é uma realidade considerando que é possível atualmente produzir, por exemplo, um pâncreas humano para a produção de insulina.

A partir do momento que essa tecnologia evoluir ao ponto de que seja possível reproduzir qualquer órgão do corpo humano dessa mesma maneira, estaria aí configurada uma grande esperança para os que desejam a imortalidade. A vantagem desse procedimento é que os órgãos produzidos são capazes de conter a mesma carga genética do destinatário e superarem problemas de rejeição e outras dificuldades que os receptores enfrentam na fila de espera por um doador.

Mas será que conseguiríamos reproduzir todo e qualquer órgão independentemente? A princípio, a clonagem humana seria uma alternativa válida para esse problema, já que indivíduos "produzidos" por inteiro são completamente viáveis e possuiriam todos os órgãos que o seu "original" viesse a precisar. Mas ao mesmo tempo, seria ético e correto produzir clones humanos somente para esses fins? É justo sacrificar uma vida para salvar outra? Ou o clone não é precisamente uma vida humana independente?

Esse tema inclusive é abordado no filme A Ilha (2005). O que aparenta ser uma sociedade utópica, com habitantes programados para não pensar por si próprios, revela-se uma indústria de clones de milionários do mundo real. E o passeio na paradisíaca ilha era, na verdade, uma viagem de ida para a mesa cirúrgica, onde médicos realizavam o transplante do órgão que o dono do clone estava precisando.

Sorvete humano



Outra tecnologia presente em filmes, desde ficção científica até comédia, e que a realidade está trabalhando para tornar possível é o congelamento humano. O objetivo é preservar o corpo para que algum dia seja revivido, mas não se pode confirmar nada porque as pesquisas sobre o assunto estão em fase de aprimoramento por ainda não ter sido efetiva, já que nenhuma cobaia sobreviveu após o termino do procedimento.

Explica-se o congelamento uma vez que baixas temperaturas desaceleram as moléculas e diminuem consideravelmente a atividade celular. Se um dia a técnica alcançar o estágio final e concretizar o sonho da imortalidade, ao ponto de que um indivíduo possa ter seu corpo preservado durante anos e sobreviva ao descongelamento, pacientes de doenças consideradas incuráveis atualmente, como a AIDS, poderiam “hibernar” por longos anos até que uma cura fosse descoberta.

Se você pensa que o congelamento é uma novidade, está enganado. Na década 70, quase três mil cidadãos estadunidenses pagaram US$ 50 mil (na época) para congelar seus corpos após a morte, com a esperança de que pudessem voltar à vida no futuro. No entanto, por mais que estivessem protegidos dos agentes decompositores, eles não esperavam que outro fator pudesse prejudicar a conservação do corpo: alguns dos sujeitos congelados começaram a se despedaçar como pedras de gelo.

Para finalizar

Vimos que a busca da imortalidade impõe diversas dificuldades e possui inúmeras limitações no estágio de evolução tecnológica em que se encontra o homem nos dias atuais. Porém, ao mesmo tempo, podemos observar o surgimento de novas pesquisas que prometem revolucionar este campo.

Avançando para uma discussão delicada, é pertinente também nos questionarmos se a vida já não é eterna, visto que, segundo o entendimento dominante das mais variadas religiões espalhadas por todo o mundo, a vida física é apenas uma passagem.

Ainda que você, usuário, seja cético e não acredite nestas coisas, a eternidade humana traz questionamentos de cunho social, ético e moral. A questão vai muito além de apenas dizer respeito a uma mera possibilidade de que a vida possa ser eterna, mas também deve ser entendida em todos os aspectos que procuramos questionar ao longo do artigo e qual a real consequência que isso trará para a raça humana.

Fonte: Tecmundo.