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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Os filhotes mais fofos que você verá hoje

Confira as imagens mais fofas da semana. Difícil mesmo será escolher um só com tamanha fofura.


Bebês e gatos: quem ganha essa disputa?


Olha que fofura esses dois:


Os filhotes devem estar pensando: - Ai que sono...ei, acorda, vamos brincar??


Esse ursinho é meu e ninguém tira ele de mim! Hunf!


A prova de que aquela sonequinha gostosa pode ser feita em qualquer lugar...


Mães e filhotes...uma bela relação...Agora fica a dúvida: qual é a mamãe mais coruja?


Ou essa mamãe coala?


Duvido olhar para este coelho e não dizer "Ownnnn"....


Agora escolha com qual dessas canecas você ficaria?


Olhei para este e lembrei de Alice no país das maravilhas...


Quer mais açúcar? - Não, mais leite, por favor.


Que carinha de aprontão!


Mas nada se compara com a carinha de felicidade desse aqui:


Certos hábitos não mudam...mesmo depois de crescido...


Esse tá embrulhadinho pra dormir


Oba! Esse docinho é só pra mim?


Outro gatinho e seu inseparável ursinho de pelúcia...


Esses dois parecem que são irmãos...


Que bonitinhos, estão até com roupinhas para doação!


Mais orelhudos na caneca!


Pode tamanha fofura?


Quantos patinhos cabem em uma xícara?


Qual deles é o mais fofo?


Curtindo um banhinho na pia...



Não fiz nada, me colocaram aqui!


Qual dos dois é o verdadeiro?


Ai que sede!


Ih, acho que acabou o café!



Fonte: Buzzfeed.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

6 grandes mistérios da Antártida

Há pouco mais de cem anos, dois grupos de exploradores partiram em uma expedição com um objetivo comum: serem os primeiros a alcançar o Pólo Sul na história da humanidade. Roald Amundsen, da Noruega, liderou o grupo que chegou primeiro, a 14 de dezembro de 1911, abrindo os olhos da comunidade científica para os mistérios da Antártida.

Muitos desses segredos, no entanto, continuam ocultos mesmo depois de um século de pesquisas. O continente gelado influencia o resto do mundo muito mais do que pensávamos, motivo pelo qual os cientistas encaram a compreensão da Antártida como um grande desafio.

6 – O que está oculto no gelo

        

Acima da superfície da Antártida, que ocupa uma área superior a 14 milhões de quilômetros quadrados (equivalente a mais do que um Brasil e meio), dorme uma camada de gelo que chega a ter 4 quilômetros (km) de espessura em alguns pontos. Isso faz com que o continente armazene 70% da água não salgada do planeta.

A profundidade da camada foi descoberta, ao longo do tempo, por meios tanto rudimentares (explosões com dinamite para verificar a altura do gelo) quanto modernos (sistemas de radares modernos). Já se descobriu sob a superfície de gelo, por exemplo, um complexo conjunto de lagos que influencia na direção em que se movimentam as calotas polares.

5 – O que existe abaixo da camada superficial

  
Abaixo desta espessa camada, a Antártida esconde um segredo fantástico: a Cordilheira de Gamburtsev. Exploradores soviéticos descobriram, nos anos 50, uma cadeia de montanhas comparável ao tamanho dos Alpes, na Europa, mas soterrada por gelo.

Ainda se discute a idade dessa cordilheira. Até pouco tempo, estimava-se que teria quase um bilhão de anos, o que é impressionante do ponto de vista geológico: quase nenhuma cadeia de montanhas dura tanto tempo assim. Mas pesquisas recentes apontam que Gamburtsev seria mais jovem, algo entre 100 e 200 milhões de anos. De qualquer maneira, ainda há muito o que se descobrir sobre a Cordilheira.

4 – Lagos subglaciais

 

Quando o calor proveniente do núcleo da Terra derrete a parte mais baixa da camada de gelo da Antártida, criam-se fenômenos naturais interessantes: grandes lagos subglaciais. Este ecossistema é quase totalmente desconhecido da humanidade, e cientistas estimam que tais lagos sejam abrigo de formas de vida nunca vistas antes.

Por esse motivo, duas estações de pesquisa (uma russa e outra britânica), instaladas no meio do continente, preparam projetos para coletar amostras da água desses lagos (Lagos Vostok e Ellsworth, respectivamente), o que deve acontecer já no ano que vem.

3 – Formas de vida no gelo

   

O gelo da Antártida pode ser berço, conforme estimam os pesquisadores, de uma ampla variedade de microorganismos. Já se sabe que existem bactérias na superfície do continente (embora em quantidades reduzidas; cerca de 300 células em um milímetro de gelo, pouco quando comparadas às cem mil na água do mar), mas elas estão alojadas em pequenos depósitos de água que oferecem nutrientes.

Amostras de gelo com 420 mil anos de idade, tiradas de profundidades superiores a 2 km, foram analisadas em laboratório por cientistas americanos. Descobriu-se que ali havia bactérias ainda vivas, o que impressionou os pesquisadores.

Mas será que existem realmente ecossistemas complexos vivendo nessa camada? Ou essas bactérias isoladas foram apenas conservadas pela temperatura baixa? É uma questão que permanece sem resposta.

2 – O mar em volta do continente

  

A vida marinha que existe no oceano que circunda a Antártida é totalmente diferente de qualquer outro mar do planeta. Alguns animais que habitam essas águas (tais como certas espécies de aranha-do-mar, do tamanho de um prato de cozinha) são encontrados apenas por lá, enquanto animais comuns em todos os outros oceanos não marcam presença nos mares antárticos.

Para sobreviver em águas de temperaturas tão baixas, o corpo de alguns animais produz uma espécie de substância anticongelante. E esta é apenas uma entre várias adaptações nos organismos existentes nestes mares, a maioria dos quais os cientistas ainda não conhecem muito bem.

1 – Até que ponto o gelo está derretendo?

        

Não é mais novidade a quantidade de discussões entre especialistas sobre o volume das calotas polares da Antártida, e se elas estão de fato diminuindo. Essa questão tem recebido atenção especial há mais de vinte anos.

Pesquisadores têm entrado em comum acordo quanto a um ponto: o derretimento do gelo na Antártida afeta realmente o nível dos oceanos pelo planeta. Um cientista americano, Robert Bindschadler, explica que boa parte da base da superfície de gelo fica abaixo do nível do mar, ou seja, nem tudo fica em “terra firme”. Isso torna as calotas polares vulneráveis, segundo ele.

A interação entre a superfície de gelo e o oceano que o circunda tem sido muito estudada pelos especialistas, que consideram muitos fatores perigosos. O aumento do nível do mar é consequência direta do enfraquecimento das geleiras, que depositam quantidades enormes de água no mar. Se todo o gelo da porção ocidental da Antártida derretesse, cientistas estimam que o nível do mar da Terra subiria em cerca de 5 metros.

Fonte: Hypescience.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

As 10 descobertas mais recentes (e importantes) da astronomia


Muito tem se falado ultimamente no jipe robô Curiosity que pousou em Marte a fim de descobrir pistas da existência de vida em Marte em seu passado. E embora esse tenha sido talvez o mais importante fato recente da ciência, não foi o único. Confira nessa lista outras 10 importantes descobertas da astronomia.

O Sol é mais redondo do que parece



Pesquisadores analisaram imagens registradas pelo Solar Dynamics Observatory da Nasa e concluíram que a nossa estrela é o corpo celeste mais redondo já observado, muito menos irregular do que se imaginava até então.

Até então, acreditava-se que o Sol mudava conforme seus ciclos, o que não é verdade. Isso está ajudando os cientistas a terem um melhor entendimento do funcionamento do Sol e como isso pode afetar os planetas do sistema solar.

A quinta lua de Plutão

          

Plutão estava meio pra baixo quando foi rebaixado para planeta anão no ano de 2006. Sua moral melhorou quando o telescópio espacial Hubble detectou mais um satélite orbitando o planeta.

A maior lua de Plutão é Caronte, com pouco mais de 1.000 quilômetros de diâmetro. Outras duas, Nix e Hidra, têm 32 km e 100 km de diâmetro, respectivamente. P4, descoberta no ano passado, possui 34 km de diâmetro e a P5, descoberta esse ano, possui um diâmetro de aproximadamente 20 km.

O feito é incrível dado o pequeno tamanho do corpo irregular e a distância de Plutão em relação à Terra. Essa descoberta pode indicar que ainda existem outras luas ainda não observadas orbitando o planeta-anão.

Bolhas cósmicas magnéticas

      

Lançadas nos anos 70, as sondas Voyager, da NASA, descobriram em 2007 e 2008, nas bordas do sistema solar, um mar de bolhas magnéticas com dezenas de milhões de quilômetros de largura, criadas a partir do campo magnético do Sol.

A descoberta quebrou a crença dos pesquisadores no qual diziam que essa era uma região do espaço bastante tranquila, o que não é verdade, dada a turbulência causada por tais bolhas gigantes.

Estrelas podem possuir caudas



Até bem pouco tempo atrás, pensava-se que o único corpo celeste que possuía cauda eram cometas. Como você deve ter percebido, estávamos errados.

Em 2007, com dados do telescópio espacial GALEX, os pesquisadores analisaram a Mira A, uma gigante vermelha, e surpreenderam-se ao notar que a estrela possuía uma cauda, como a de um cometa. Isso porque a estrela estava se movendo numa velocidade de nada menos que 468.319 km/h.

Água na Lua

   

A NASA lançou dois satélites para analisar o solo da Lua, medindo sua constituição química. Em 2009, o satélite LCROSS localizou moléculas de água numa cratera gelada e escura no pólo sul lunar.

Os cientistas passaram um bom tempo analisando os dados, e por fim concluíram que haviam encontrado água no nosso satélite natural. Outras sondas também enviaram dados que confirmaram a existência de água na Lua.

Eris



Perto de Plutão, está seu companheiro Eris, um outro planeta-anão descoberto no começo de 2005 pelos astrônomos. Além do planeta, eles também observaram Dysnomia, uma de suas luas. Ambos são considerados os dois corpos mais distantes já observados no sistema solar.

Indiretamente, Eris foi responsável pelo rebaixamento de Plutão. Isso porque, quando foi descoberto, foi cotado para ser o 10º planeta do sistema solar (já que é inclusive maior que Plutão), mas após uma série de debates, ambos acabaram na categoria de planetas-anões, pois não eram suficientemente grandes.

A sonda Cassini, da NASA, começou a estudar Saturno em 2004. Uma das mais curiosas descobertas da sonda foi quando ela sobrevoou Enceladus, uma das luas do gigante gasoso, e notou que esta possuía vapor dágua e complexos hidrocarbonetos que exalavam de uma região geologicamente ativa do satélite.

Isso fez com que alguns pesquisadores levantassem teorias a respeito da possibilidade da Enceladus possuir condições de vida, mesmo que simples.

O Fluxo escuro 

         

O fluxo escuro foi descoberto em 2008 e reina como um dos maiores mistérios da astronomia atualmente. Muita matéria, inclusive corpos como estrelas e planetas, estão se movendo em velocidades muito grandes numa direção que não pode ser explicada por nenhuma força gravitacional conhecida. É como um grande ralo, embora não seja um buraco negro.

Muitos pesquisadores levantaram hipóteses de que o fluxo escuro seja na verdade resultado da ação de outro universo pressionando o nosso. Seja como for, pesquisadores ainda estão tentando encontrar a resposta para esse mistério.

Planetas além do sistema solar

         

      

Já no final do século passado, os primeiros planetas localizados fora do sistema solar foram descobertos. Desde então, outras centenas foram descobertos e milhares ainda aguardam uma melhor análise. Grande parte dessas descobertas vem do telescópio espacial Kepler.

Em maio de 2012, pesquisadores já haviam confirmado 770 planetas localizados fora do sistema solar. Claro que esse número não representa nem um grão de areia nesse imenso universo.

Kepler 22-b

  

E nessas centenas de planetas descobertos, um deles merece destaque. Descoberto no final do ano passado, o Kepler 22-b é considerado uma Terra alienígena, sendo o mais cotado até agora para abrigar vida, pois está na zona habitável de uma estrela semelhante ao nosso Sol.

O planeta é aproximadamente 2,5 vezes maior que a Terra e ainda não há uma certeza sobre a composição do planeta, mas é sem dúvida um importante passo rumo à tentativa de encontrar vida alienígena, seja ela como for.

Fonte: Mistérios do Mundo

terça-feira, 19 de novembro de 2013

10 animais com um começo de vida extremamente difícil

Como seres humanos, nós podemos agradecer aos nossos cérebros grandes ou ossos pélvicos maciçamente subdimensionados pelo fato de que somos completamente vulneráveis e inúteis ao nascimento. Mas nem todos os animais têm o luxo de começar sua vida com férias prolongadas – alguns bebês têm que usar suas incríveis habilidades para enfrentar as piores situações e sobreviver. Ainda assim, uma coisa é certa: eles estão a salvo de qualquer predador que tenha um ponto fraco para fofura.

10. Cavalo-marinho

 


Menos de cinco cavalos-marinhos em cada mil sobrevivem até a idade adulta. Cavalos-marinhos não têm estômagos, e por isso precisam comer constantemente. A partir do momento em que nascem, são nadadores terríveis obrigados a preencher a necessidade de alimento constante enquanto evitam seus predadores naturais, como caranguejos, arraias e até mesmo alguns peixes. Além disso, também vivem em uma batalha constante contra as correntes oceânicas, que podem arrastá-los para longe das áreas ricas em organismos microscópicos que eles comem, assim como tempestades ou poluição podem levá-los a nadar tanto que eles morrem de exaustão. Para combater tudo isso, cavalos-marinhos bebês mudam de cor e se misturam ao seu entorno, usando sua cauda especial para se agarra a folhagem no fundo do oceano.

9. Girafa

       


Quando girafas bebês vêm ao mundo, não há tempo para relaxar: elas começam a vida com uma queda de quase dois metros de seu orifício de saída para a difícil savana africana. Antes que possam perceber que seus ossos doem, sua mãe tenta forçá-los a levantar-se, chutando e empurrando-os, com medo de predadores. Depois que eles se levantam, instantaneamente começam um curso de sobrevivência, no qual sua mãe repetidamente os chuta e os obriga a ficar de pé novamente.
As fontes alimentares das girafas são plantas altas, e como os filhotes são muito pequenos para alcançá-las, ficam completamente dependentes do leite materno por até doze meses. Nas suas primeiras semanas de vida, são forçados a se esconder em áreas de grama alta enquanto suas mães vagueiam em busca de comida. Então, ambos se encontram com o resto do rebanho, onde as girafas bebês devem realizar todos os deveres de uma girafa adulta.

8. Crocodilo

      


Quando um crocodilo bebê nasce, cava para fora de sua concha e é enterrado vivo (porque os ovos estão enterrados). Em seguida, emite um estranho som alto, para que sua mãe, que está em estreita proximidade, possa desenterrá-lo antes que sufoque. Depois, a mãe leva o bebê em sua boca para a água, onde ele instantaneamente precisa aprender a nadar, caçar, rastrear e evitar predadores.
Horas após o nascimento, os crocodilos bebês são proficientes o suficiente na água para apanhar sua primeira refeição, geralmente peixes pequenos. Eles emitem um odor especial que deixa que sua mãe saiba que eles pertencem a ela. Ao contrário da maioria dos répteis, a mãe crocodilo protege seus filhos o melhor que pode contra peixes, pássaros e até mesmo outros crocodilos, mas por pouco tempo. Depois de apenas algumas semanas de cuidar freneticamente de seus filhos, a mamãe à beira de um colapso nervoso os deixa à própria sorte. Mais de 50% dos crocodilos que sobrevivem ao nascimento morrem após o primeiro ano de vida, em grande parte devido à violência entre a própria espécie.

7. Urso polar

 


Uma vez grávidas, ursas polares trabalham diligentemente para ganhar pelo menos 200 kg antes do inverno: elas precisam de cada grama para se alimentar, bem como a de seus dois filhotes, durante o inverno implacável. Quando filhotes de urso polar nascem, pesam apenas 500 gramas. Nos primeiros meses, vivem de leite de sua mãe na segurança de sua toca, mas depois saem para um aparentemente interminável horror de neve e gelo. Se eles conseguem sobreviver às duras temperaturas e ventos do ártico, bem como a constante ameaça de raposas que procuram uma refeição indefesa, eles têm que se preocupar com a fome.
Sua mãe tem uma oferta limitada de reservas de gordura, e focas não são nem de longe tão abundantes quanto os ursos polares provavelmente esperariam. Nos últimos anos, com a diminuição das calotas polares, filhotes não têm que se preocupar só com a falta de calorias, mas também com a possibilidade de que sua mãe os coma como um último esforço para sobreviver. Com suas habilidades incríveis, a maioria sobrevive além do primeiro ano de vida e se torna uma máquina de matar impiedosa e absolutamente adorável.

6. Dragões de Komodo

           


Os dragões de Komodo vivem apenas em algumas ilhas da Indonésia, onde quase tudo é seu predador e eles são forçados a se esconder durante anos. As mães abandonam seus ovos, geralmente enterrando-os no lado de uma colina. O processo de incubação de dragões de Komodo leva horas e tende a esgotar os bebês até o ponto que eles deitam sob suas conchas quebradas por horas para recuperar sua força antes de sair do ninho.
Uma vez fora do ninho, eles se deparam com um número quase infinito de predadores de todos os tipos por todas as direções, incluindo aves, cobras, gatos e até outros lagartos. Eles são essencialmente indefesos ao nascer, então escalam a árvore mais próxima e permanecem nela por até três anos, comendo insetos e pássaros que estão ao alcance. Eles não estão totalmente crescidos quando descem de sua árvore. Sendo assim, conseguir comida muitas vezes significa comer o que sobrou de um animal morto por um colega maior (que muitas vezes também vai tentar comê-lo). Para evitar isso, eles rolam em suas próprias fezes e nos intestinos de animais mortos como uma forma criativa de fazer predadores pensarem que estão doentes e impróprios para o consumo.

5. Tigre

           


Filhotes de tigre nascem cegos e indefesos. Apesar deste fato, a mãe procura o lugar perfeito para criar seus pimpolhos, e por alguma razão quase sempre se instala em um local com toneladas de fendas rochosas irregulares ao redor. Para ficarem seguros, eles devem usar seu excelente senso de cheiro para continuar próximos a sua mãe. E seus problemas não param por aí: eles vivem em uma constante batalha hierárquica, o resultado da qual determina o nível de nutrientes que recebem.
Filhotes de tigre adoram brincar e, ao longo dos primeiros meses de sua vida, um filhote vai tentar afirmar o seu domínio sobre os outros. A mãe retorna com uma matança para alimentar seus filhos e favorece a alimentação do filhote dominante. Como se isso não bastasse, um tigre macho vagando por aí pode ocasionalmente matar uma ninhada de filhotes em uma tentativa de tornar a mamãe mais receptiva ao acasalamento. A única boa notícia é que os tigres só tem um predador a não ser machos na seca. Qual é o animal estúpido o suficiente para mexer com a ferocidade e condenação de uma tigresa defendendo sua prole? Humanos.

4. Pinguim-imperador

            


Pinguins-imperador chocam dos ovos de seus pais e são imediatamente submetidos aos exaustivos ventos da Antártida, temperaturas de menos 40 graus e fome generalizada. Uma vez chocados, eles têm duas possibilidades para sua primeira refeição. Se sua mãe não voltou de sua viagem de quilômetros às áreas de alimentação costeiras, o pai alimenta o filhote com uma substância composta de 59% proteínas e 28% lipídios, produzida por uma glândula em seu esôfago.
Se a mamãe tiver retornado, ela regurgita peixe parcialmente digerido que está armazenando em seu estômago por semanas. Pode não ser fascinante, mas os nutrientes fornecidos por tais refeições permitem que eles cresçam 15 penas por centímetro quadrado, que os manterão quentes uma vez fora da proteção. Se eles sobreviverem às condições cruéis depois de quarenta e cinco dias, os pinguins bebês ficam grandes demais para caber dentro de suas bolsas e formam um grupo denso, no qual ficam juntos para criar calor e proteção. Depois de dois meses, eles começam a pensar que há mais na vida do que ficar em torno uns dos outros, e fazem seu caminho para o oceano, onde caçam e pescam.

3. Hipopótamo

 

Hipopótamos bebê nascem debaixo d’água, incapazes de respirar. Sua mãe rapidamente usa o nariz para empurrar o bebê para a superfície, onde ele pode tomar fôlego. Hipopótamos instantaneamente têm que aprender a nadar. Na verdade, se um hipopótamo bebê quer comer, tem que prender a respiração e ir debaixo d’água para beber leite de sua mãe. Se a água se tornar muito profunda para o hipopótamo bebê, ele sobe em cima das costas de sua mãe e descansa.
Por viverem na África, hipopótamos bebês têm muitos predadores naturais, como leões, leopardos e crocodilos. Isso não é problema, já que a mãe geralmente os defende muito bem. O maior assassino de bebês hipopótamos é a desidratação. Eles não podem ficar fora da água por muito tempo, e não têm glândulas sudoríparas. Sua única defesa é secretar uma substância espessa e vermelha, chamada de “suor de sangue”, porque parece que o animal está suando sangue. Na realidade, a substância inibe o crescimento de bactérias causadoras de doenças e têm um efeito de absorção de luz que funciona como um filtro solar.

2. Camaleão

    

Após 5 a 7 meses de incubação, camaleões chocam-se. Seus pais abandonam os ovos antes que eclodam, assim o recém-nascido deve confiar em suas próprias habilidades especiais para encontrar comida, abrigo e segurança dos predadores. Mas eles se viram muito bem.

Camaleões bebês são criaturas passivas que ficam de braços cruzados à espera de insetos que vêm em sua direção. Em seguida, usam suas línguas extraordinárias para capturá-los. Ao longo da vida de um camaleão, sua língua é muitas vezes maior do que o resto do seu corpo inteiro, se estendendo com precisão em 30 milésimos de segundo.

Para localizar predadores e presas, ele usa seus olhos incomuns com pálpebras fundidas que se movem de forma totalmente independente. Um camaleão bebê pode se concentrar em dois objetos de uma vez e tem um alcance de visão de quase 360 graus. Por fim, tem uma capacidade incrível de atrair presas com uma falsa sensação de segurança, alterando cores ou camuflando-se. No entanto, o principal objetivo dessa habilidade não é se disfarçar, mas sim se comunicar com outros lagartos, seja para repelir rivais ou atrair fêmeas.

1. Tartaruga marinha

  

Uma vez que as tartarugas marinhas atingem uma certa idade, a vida é muito legal. Elas surfam as correntes oceânicas, brincando em torno dos recifes de coral à procura de águas-vivas, admirando as cores. Se estão se sentindo antissociais, podem se esconder dentro de seus cascos fortes e camufladas e fingir serem rochas. Infelizmente, apenas uma em mil tartarugas consegue tal vida, por causa da sequência angustiante de eventos com que são confrontadas desde o nascimento.

As tartarugas marinhas nascem sem as mães. Dois meses antes de eclodirem, sua mãe encontra uma praia, cava um buraco circular e deposita cerca de 200 ovos para incubação. Em uma tentativa de evitar predadores, ela tapa o buraco, suaviza a areia para esconder sua localização, e volta indiferente para o oceano. Uma vez que eclodem, as tartarugas marinhas bebês cavam para a superfície até que veem luz suficiente para determinar se é noite ou dia. Então, geralmente quando está escuro, irrompem para fora do buraco e fazem uma louca corrida para o oceano, através do pior caminho com obstáculos já construído.

Elas correm por suas vidas esquivando-se de algas e caranguejos enquanto evitam serem comidas e atacadas por pássaros, guaxinins e gatos que procuram uma refeição fácil. Se as tartarugas têm a sorte grande de chegar ao mar, nadam tão rápido quanto possível, lutando contra ondas e a maré para chegar ao oceano, onde começam o que os especialistas consideram seus “anos perdidos”. Este é o período de dez anos no qual a juventude torna as tartarugas incapazes de fazer tarefas normais. Elas são simplesmente arrastadas inexoravelmente pela água, constantemente evitando emaranhados mortais de algas e predadores, como se fosse um sushi bar sem vontade própria. Pobres tartaruguinhas.

Fonte: Hypescience.