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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

10 fenômenos elétricos estranhos encontrados na natureza

A eletricidade só recentemente começou a ser usufruída pela humanidade. No entanto, ela ocorre no mundo natural desde sempre, em muitas formas surpreendentes.

Ao longo do tempo, descobrimos que muitos mitos e superstições tiveram suas raízes nesses fenômenos elétricos bizarros. Confira dez:

10. Coro do amanhecer


A natureza produz sons como silvos e assobios, conhecidos como “coro do amanhecer” porque assemelham-se ao canto dos pássaros de manhã. Eles são formados na atmosfera superior durante descargas de raios. Esses sons podem ser apanhados e gravados com equipamentos simples por entusiastas de rádio. Esses radioamadores costumam viajar longas distâncias para áreas não poluídas por linhas de energia e outras interferências eletromagnéticas a fim de fazer as melhores gravações. Bandas como Pink Floyd já usaram os sons etéreos como partes de suas canções. “Cluster One”, uma faixa instrumental no álbum da banda “The Division Bell”, faz grande uso do fenômeno para criar uma paisagem sonora difícil de alcançar com instrumentos convencionais.

9. Relâmpago de Catatumbo


Relâmpago de Catatumbo, também conhecido como “A Tempestade Eterna”, é a tempestade mais persistente da Terra. Encontrada na foz do rio Catatumbo, na Venezuela, o show de relâmpago incessante gerou muitas lendas e mitos entre a população nativa. 

O metano inflamável do pântano em torno da região, combinado com os ventos ondulantes dos Andes, criam um ambiente volátil, fazendo com que haja relâmpagos e trovões insistentes. Eles começam logo após o anoitecer e duram cerca de 10 horas. Raios caem até 20.000 vezes por noite. 

Essa tempestade é tão intensa que foi identificada como o reforçador mais ativo do ozônio em nossa atmosfera e foi designada Patrimônio Mundial da UNESCO. O relâmpago possui uma cor vermelho-alaranjado e pode ser visto em noites claras por todo o Caribe, mas raramente o trovão é ouvido a essa distância. 

Estranhamente, a tempestade cessou por dois meses em 2010. A última vez que isso aconteceu foi em 1906 e durou um par de semanas. A população nativa deu um suspiro de alívio, mas logo o Catatumbo retornou.

8. Tempestade suja


Contestada entre os cientistas, uma tempestade suja é uma tempestade elétrica maciça produzida na pluma de uma erupção vulcânica. Sem saber o que gera exatamente essas cargas elétricas, os cientistas assumem que partículas de gelo, poeira e detritos se esfregam e produzem eletricidade estática suficiente para causar esses deslumbrantes e estranhamente coloridos relâmpagos. 

As nuvens de cinzas apoiam esta teoria, mas não explicam os raios que emanam da boca do vulcão. Durante o ano de 2011, houve muitas tempestades sujas no Chile. Várias pessoas arriscaram suas vidas para capturar os eventos magníficos em câmera. Já os cientistas continuam perplexos, sem ter como explicar o fenômeno.

7. Fenômeno dos raios cósmicos visuais


Os raios cósmicos são originários do espaço profundo, viajam milhões de anos e, eventualmente, chegam ao nosso planeta. Estes raios são absorvidos pela nossa atmosfera e estão, por conseguinte, são invisíveis para pessoas terrestres. Mas o que acontece com os astronautas que viajam no espaço desprotegido? Eles veem luzes, mesmo com os olhos fechados.

Esta luz age de forma diferente do que a que estamos acostumados aqui no chão. A missão Apollo 11 descreveu-a como “manchas”, “raias” e “nuvens”, com visões a cada três minutos mais ou menos. Embora esse fenômeno visual não seja totalmente compreendido pelos cientistas, eles sabem que os raios cósmicos viajam em altas velocidades e atravessam as naves espaciais, as retinas dos astronautas, e voltam para o espaço novamente. 

Os raios não são considerados prejudiciais, mas os efeitos dessa enxurrada de partículas ainda estão sob investigação.

6. Triboluminescência


Triboluminescência descreve o fenômeno da luz emitida a partir de uma substância cristalina quando essa substância é friccionada, separada, rasgada, riscada ou esmagada. Embora esta seja mais uma de tantas curiosidades mal compreendidas, cientistas pensam que uma corrente eléctrica percorre o material e faz com que as moléculas de gás presas dentro dele brilhem.


5. Sonoluminescência


Descoberta na década de 1930, a sonoluminescência é a produção de luz por ondas sonoras. Os cientistas primeiro se depararam com as luzes enigmáticas enquanto investigavam sonares navais. Conforme as ondas sonoras viajavam através da água, um brilho azul estranho e flashes de luz surpreendiam os cientistas. Pequenas bolhas na água se expandiam e contraíam rapidamente, causando uma enorme acumulação de energia. Cada vez que uma bolha colapsava, alta pressão e temperatura eram produzidas e um flash de luz era emitido.

Os pesquisadores não entendem direito como isso ocorre. No entanto, existem exemplos de criaturas que são capazes de produzir esses flashes de luz na natureza, como o camarão pistola. O animal usa a sua garra para produzir ruído e chocar sua presa. O barulho não é a única parte do ataque que atordoa a presa: o camarão também utiliza sonoluminescência para produzir bolhas azuis de alta pressão que atingem 5.000 graus Celsius.

4. Sprites


Os sprites são a classe mais conhecida de Eventos Luminosos Transientes. Eles são enormes, geralmente de cor vermelha viva, e se manifestam na alta atmosfera. Podem medir até 50 quilômetros de diâmetro, e normalmente são formados a uma altitude de até 80 km, acima de trovoadas.

A teoria de que sprites são um tipo de relâmpago foi provada errada, dado que eles são na verdade um tipo de plasma. Eles têm mais em comum com uma lâmpada fluorescente do que um raio, e se assemelham a uma grande água-viva vermelha com longos tentáculos azuis. 

Apenas os sprites mais brilhantes são visíveis a olho nu. Embora raramente sejam fotografados a partir do nível do solo, há muitas imagens de sprites tiradas de aviões. Eles não são perigosos, mas já houve casos de danos a equipamentos científicos que só podem ser explicados por sprites. O exemplo mais notável foi o de um balão estratosférico da NASA que inadvertidamente perdeu sua carga útil após um desses flashes brilhantes de luz.

3. Raio globular


Até os anos 60, apesar de relatos serem registrados durante séculos, os cientistas não pensavam que o relâmpago ou raio globular realmente existia. Estas bolas estranhas variam em tamanho, como o de uma ervilha até o de um pequeno ônibus. 

Seu barulho, cor e a forma como pairam a poucos metros de seu entorno durante tempestades são estranhos. Em alguns casos, esses raios podem espontaneamente explodir violentamente. Um dos mistérios mais estranhos sobre sua natureza, no entanto, é seu comportamento aparentemente inteligente. 

Os globulares frequentemente entram em edifícios através de portas ou janelas, percorrem os corredores e navegam seus arredores evitando mesas, cadeiras e todos os seres humanos que encontram. Esta estranha consciência inevitavelmente levou muitas pessoas a acreditar que esses raios são paranormais ou talvez UFOs.

Em dezembro de 2012, cientistas da Austrália afirmaram ter estudado e resolvido o mistério. Eles voltaram sua atenção para os muitos relatos de raios globulares se formando perto de janelas e afirmaram que partículas carregadas se acumulam na parte externa de superfícies não condutoras depois da queda de raios. 

O campo elétrico gerado posteriormente faz com que os elétrons sejam puxados a partir dos gases do entorno, liberando fótons e criando uma bola brilhante. Outro estudo com base na China mostrou evidências de que as bolas são formadas a partir de sujeira vaporizada. 

Puramente por acaso, membros de uma universidade em Lanzhou gravaram um relâmpago globular sendo formado em câmeras e espectrógrafos. O espectrógrafo mostrou que o raio em bola era feito de silício, ferro, cálcio e outros constituintes do solo. A teoria é que o óxido de silício no solo é vaporizado pelo calor intenso e, em seguida, reage com o carbono a partir de matéria orgânica, deixando vapor de silício puro. Este, por sua vez, reage com o oxigênio do ar para formar uma esfera brilhante.

2. Fogo de Santelmo


Registrado desde o tempo de Colombo, o fogo de Santelmo foi por muito tempo considerado sobrenatural. Marinheiros ao longo da história espalharam contos de um brilho azul ou violeta brilhante próximo a seus navios. O brilho era mais intenso no alto de mastros e muitas vezes se assemelhava a chamas azuis piscando no vento. 

O aparecimento súbito do Fogo de Santelmo – nomeado em homenagem a um santo italiano – era pensado como um bom presságio e uma resposta às preces dos marinheiros. A estranha luz aparecia no final de tempestades excepcionalmente ruins. Logo depois do brilho, os mares violentos se acalmavam.

A ciência já explicou a causa dessa luz “sobrenatural”. O fogo de Santelmo é na verdade uma forma de plasma, semelhante a lâmpadas de néon. A diferença de tensão entre a atmosfera e o mar provoca a ionização dos gases próximos a mastros, que brilham em seguida. Fogo de Santelmo também tem sido visto em torres das igrejas, pontas das asas do avião e até mesmo chifres de gado.

1. Auroras


Auroras são magníficas exibições de luz que ocorrem no céu à noite. A Aurora Boreal no hemisfério norte e a Austral no hemisfério sul derivam seus nomes da deusa romana do amanhecer, Aurora. 

A cor mais comum testemunhada desse fenômeno é um verde brilhante, mas auroras vermelhas, rosas, amarelas e azuis (a mais rara) também já foram observadas. Partículas carregadas liberadas a partir da atmosfera do sol colidem com partículas de gás na atmosfera da Terra. 

A cor da aurora depende de qual gás é bombardeado. Estas partículas são geralmente desviadas pelo campo magnético da Terra, mas o campo é mais fraco nas regiões polares. Algumas partículas conseguem passar, o que cria o show espetacular.

Sem surpresa, muitos mitos e lendas cercam auroras; uma crença predominante é que elas são os espíritos dos mortos, e devem ser respeitadas. Auroras vermelhas também já foram consideradas presságios de guerra. Uma foi avistada pouco antes da eclosão da Revolução Francesa.

Fonte: Hypescience.

domingo, 9 de novembro de 2014

6 coisas que tornam as mulheres mais atraentes


Todos procuram o par perfeito e sempre tem aquele que diz que existe a tradicional tampa da panela, está em algum lugar por aí esperando por você. Acertei?

Bom, se sim, eu tenho uma coisa para avisar de antemão: não está fácil para ninguém. E se você acha que não tem jeito para a coisa, apenas pare com isso. 

Somos todos geneticamente programados para flertar. Afinal, se a gente não flertar, e não se der bem uma vez ou outra, não fazemos sexo e, consequentemente, não reproduzimos – o que não é nada interessante para a manutenção da espécie. Logo, acredite: a natureza deu esse dom a você.

Tudo o que você tem que fazer é descobri-lo em você.

Mas, se no amor e na guerra vale tudo, porque não usar um pouco de conhecimento científico para ganhar alguma vantagem sobre a concorrência – que a gente sabe que é grande e, muitas vezes, desleal?

Depois de muito estudos e pesquisas, os cientistas descobriram 6 coisas que tornam as mulheres fisicamente mais atraentes para os homens. Aquelas coisas que chamam mais atenção à primeira vista. Seriam elas:


1. Cintura fina, quadril largo


De acordo com pesquisadores da Nova Zelândia, os homens preferem uma proporção maior, algo como 7:10, na relação cintura-quadril. Segundo eles, essa preferência se justifica pelo fato de que o tamanho do quadril é uma variável importante para a capacidade de dar a luz. E mesmo que esse pensamento não seja consciente, em algum lugar da cabeça do homem tem uma voz dizendo “essa mulher pode ter um filho meu” quando vê uma mulher dentro desse padrão.


2. Voz alta


Pesquisadores da Universidade de Londres concluíram que os homens preferem as vozes femininas que têm tons mais agudos e “ofegantes”. Mas, para o bem das suas amigas, por favor não entenda isso como um convite para fazer voz de bebê em público. Essa preferência se justifica, de acordo com os pesquisadores, pelo fato de que vozes com essas características geralmente significam juventude e um corpo menor.


3. Cabelão bonito e saudável


Um grupo de cientistas alemães estabeleceu que um cabelo longo, brilhoso e bem cuidado tem um papel importante no grau de atração de uma mulher. Aparentemente, os fios saudáveis refletem uma beleza que vem de dentro, e são um sinal de fertilidade.

Nenhum desses fatores até agora pode ser controlado – pelo menos não naturalmente. Mas, calma. Muita calma nessa hora. Aqui vão algumas características cientificamente comprovadas como atraentes, que você pode controlar e usar a seu favor:


4. Sorria, mesmo sem estar sendo filmada!


Cientistas da Universidade da Colúmbia Britânica descobriram que sorrir é um fator crucial para que uma mulher seja considerada atraente. E quanto mais brancos forem os seus dentes, melhor. De acordo com os cientistas, as mulheres, contudo, tendem a se sentir atraídas por homens que mantém um rosto sério. É, parece que a regra de “os opostos se atraem” é válida para relacionamentos mesmo.


5. Use pouca maquiagem


Acredite se quiser se dar bem: homens preferem mulheres que não carregam a mão na hora de se maquiar. O look natural é o preferido. Ou aquela maquiagem que para a gente faz toda a diferença desse planeta, mas para um olhar masculino fica com aquele efeito de “make nada”.


6. Use vermelho


Estudos apontam que o vermelho chama mais atenção do olhar masculino e dão um ar de “femme fatale” para as mulheres que escolhem usar roupas dessa cor.

Nenhuma grande novidade, certo? Investir nesses pontos talvez seja uma boa ideia para se destacar na multidão. Mas o que você tem por dentro é o que vai fazer a pessoa ficar. É como dizem por aí: não basta a forma, tem que ter conteúdo..

Fonte: Hypescience.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

6 crenças sobre psicologia que todo mundo acredita

Psicologia é uma daquelas coisas que todo mundo acha que sabe. Quem nunca “deu um de psicólogo”, e confortou um amigo? Ou pensou que descobriu a raiz do sofrimento de um colega de trabalho? Mas, como qualquer ciência com espaço na cultura pop, um monte de declarações comuns que ouvimos todos os dias são tão erradas que um profissional desmaiaria se as ouvisse. Confira e fique esperto:

1 – “Se você expressar sua raiva, se sentirá melhor”


Você com certeza já ouviu alguém falar que, se você guardar sua raiva, um dia não vai aguentar, vai estourar. E, de fato, nos filmes sempre tem um ponto no qual o personagem “enlouquece”, dispara uma bala pro ar, amassa uma boneca, grita em um travesseiro, dá pancadas na parede, ou estrangula um gatinho. E daí, veja só, se sente muito melhor. Sim, muitas das terapias atuais foram construídas em torno desta ideia, basicamente incentivando as pessoas a controlar sua raiva socando um saco de pancadas para impedi-las de fazer o mesmo com seu chefe. Faz sentido, né?


Por que é mentira: pesquisas dizem que isso não funciona. Expressar a raiva, mesmo contra objetos inanimados, não torna ninguém menos bravo. Na verdade, faz você querer ficar irritado. Os seres humanos têm uma coisa chamada “hábitos”. Quando fazemos algo, e isso nos faz sentir bem, queremos fazer isso de novo e mais frequentemente. É por isso que você não vê um monte de monges budistas jogando tijolos através de vidros em seu caminho para a iluminação. A raiva é “viciante”, e “bater” como um meio para controlá-la é como beber para controlar sua vontade de beber. E isso é má notícia, considerando que há muitas situações onde não há um objeto inanimado para socar.


2 – “Acredite em você mesmo, e você terá sucesso”


Autoestima é martelada em nossos cérebros a vida inteira. Você tem que tê-la, baseado na crença de que os com autoestima elevada se dão melhor na vida, fazem e mantêm mais amigos, e em geral funcionam melhor como um membro da sociedade. Quase todos os filmes de adolescente são defensores dessa teoria. O impopular, cansado de anos de abuso, deprimente, um dia descobre sua própria autoestima em tempo para o grande baile/jogo/viagem. Então, todo os outros alunos da escola percebem essa mudança radical e ele se torna o garoto mais popular. Programas e livros de autoajuda trazem essa ideia também, prometendo que o reforço da autoestima é a chave para superar obstáculos e fracassos. Mesmo escolas de ensino fundamental nos EUA começaram a dar aulas de autoestima para as crianças, porque, como todos sabem, a chave para a felicidade é receber recompensas por pouca ou nenhuma coisa.

Por que é mentira: isso parece ser um uma confusão entre correlação e causalidade. Ao invés de pensar: “Talvez as crianças com alta autoestima se sentem bem consigo mesmas porque tiram boas notas na escola e têm muitos amigos”, eles decidiram que é o contrário, que eles se dão bem porque têm autoestima. Então, tentaram ensinar as pessoas a se sentirem bem consigo mesmas por qualquer razão, como se disso se seguisse algo melhor (o que não ocorre). Isso resulta em algumas crianças com muita autoestima, uma raça que classificamos como “babacas”. Não é brincadeira. Pesquisas mostram que crianças com um senso inflado de autoestima se tornam agressivas quando sua “superioridade” é posta em causa, levando a uma queda mais prejudicial quando ela percebe que é uma fracassada. Nós certamente não somos especialistas, mas talvez seria melhor ensinar coisas que levam ao sucesso (como habilidades sociais e de comunicação, estratégias para lidar com o stress, etc.) e deixar que isso leve naturalmente ao sucesso, ao invés de ir direito para a parte da autoestima.


3 – “Membros de religiões ou seitas são estúpidos e ingênuos”


Há uma ideia de que quem participa de uma seita (ou religião organizada de qualquer tipo) ou é fraco, ou retardado, ou uma combinação dos dois. Nós tendemos a associar cultos com fanatismo, supondo que todos eles são formados por pessoas que usam roupas esquisitas e vivem em locais afastados. Graças a certas seitas apocalípticas e/ou suicidas que já foram manchetes internacionais, não temos mesmo muita razão para pensar o contrário.

Por que é mentira: Estudos mostram que membros de seitas são tão inteligentes, se não mais, do que o público em geral. E cerca de 95% dos membros são perfeitamente saudáveis (quando entram para a religião, pelo menos), sem histórico de problemas psicológicos. Eles não são estúpidos, nem loucos. Claro que isso só serve para tornar os cultos ainda mais assustadores. Como diabos essas seitas conseguem que pessoas – que são tão sãs e inteligentes – juntem-se a eles?

Como animais sociais que somos, nós queremos pertencer a um grupo. É uma necessidade tão básica e real como fome ou sexo. Quando não estamos bem (perdemos o emprego, ou mudamos para uma nova cidade ou terminamos com um namorado), ficamos um pouco loucos. Os cultos são muito bons em encontrar pessoas nesse momento de fraqueza, e dizer exatamente a coisa certa. E uma vez que essas pessoas estão em algum culto, percebem que não, nem todos os membros acabam fazendo parte de uma cerimônia bizarra suicida. A maioria leva uma vida normal e bem sucedida.


4 – “Cuidado! Propagandas têm mensagens subliminares para nos fazer querer algo”


Esse grande mito parece ressurgir toda década de uma forma diferente. Na década de 80 era mensagens supostamente escondidas (e satânicas!) em músicas de rock, só audíveis quando os discos eram tocados ao contrário, mas ainda assim capazes de secretamente influenciar o cérebro adolescente quando tocado normalmente. Mensagens subliminares também são técnicas em que anunciantes poderiam supostamente jogar uma mensagem em uma tela tão rápido que não seria percebida conscientemente, mas ainda capaz de enganar seu subconsciente para fazer ou comprar o que o anunciante quisesse. Hoje existem afirmações semelhantes sobre “programação neurolinguística”, que artistas como o mágico Derren Brown afirmam que lhes permite controlar qualquer pessoa “introduzindo” palavras de comando em uma frase, despercebidamente, é claro. Tudo isso equivale à mesma coisa: formas de comunicação que podem magicamente manipular seu subconsciente até que você não passe de um fantoche.

Por que é mentira: nenhum método de mensagens subliminares funciona. Não, seu cérebro não pode pegar mensagens subliminares nem mesmo quando você intencionalmente reproduz uma faixa ao contrário. Se você ouviu algo, foi produto de sua própria imaginação. O único estudo que disse que rápidas telas publicitárias imperceptíveis durante filmes no cinema (que diziam “Beba Coca-Cola” e “Fome? Coma pipoca”) levam ao aumento massivo nas vendas de ambos os produtos provavelmente foi baseado em dados falsos, se é que realmente aconteceu (além do mais, ninguém bebe Coca ou come pipoca no cinema, né). Quanto à programação neurolinguística, não preciso dizer nada: há uma razão pela qual o sujeito principal conhecido por usá-la é um mágico. Se realmente houvesse um método confiável de distribuir mensagens invisíveis que poderiam transformar as massas em robôs, quem o dominasse dominaria também o mundo. Eles não precisariam de força militar para invadir outro país, apenas ter sua transmissão ouvida pela população de lá. O fato de que todos os governos na história do planeta não foram capazes de inventar esse método nos deixa muito confortáveis em chamá-lo de “mentira”.


5 – “O detector de mentiras pode apontar quem não fala a verdade”


O que suspeitos de assassinato, candidatos a empregos públicos e concorrentes de jogos de televisão têm em comum? Eles podem acabar ligados a um polígrafo para ver se estão dizendo a verdade. Testes de polígrafo (“detector de mentiras”) remontam ao início do século 20. Nos próximos 80 anos as máquinas se tornaram suficientemente avançadas para que a sociedade permitisse sua utilização em jogos de programas de televisão. Que ótimo drama ver um desconhecido ligado a uma máquina tendo seus segredos expostos por dinheiro (o que descreve todos os programas de televisão com jogos).

Por que é mentira: o problema sempre foi o apelido “detector de mentiras”, pois fica implícito que as máquinas de algum modo sabem a verdade, e podem sentir a falsidade no ar. Obviamente isso não é verdade. Elas simplesmente medem o número de respostas físicas que podem significar que alguém está mentindo. Estudos mostram que os testes de polígrafo são ligeiramente bons, mas longes de ser totalmente precisos. Em 2003, um amplo estudo da Academia Nacional de Ciências americana descobriu que polígrafos ajudam a detectar as mentiras a uma taxa um pouco melhor do que decidir na moeda se é verdade ou mentira. Se sua taxa de acerto é apenas um pouco maior que o acaso, o grande número de falsos positivos pode tornar o esforço inútil. Há um grande número de variáveis que podem enganar os resultados, e várias pessoas já descobriram truques para driblar o teste (o espião soviético Aldrich Ames bateu o polígrafo duas vezes). É por isso que ele é, de certa forma, pior do que jogar uma moeda. Com a moeda, você sabe que é aleatório. Com o polígrafo, você tem uma falsa sensação de segurança (afinal, o cara culpado que engana o teste é agora menos suspeito do que se não tivesse sido testado). Fala sério…


6 – “Quem odeia gays é provavelmente secretamente gay”


Se você assistir a qualquer filme ou programa de televisão que enfoca personagens gays, com certeza em algum momento verá o personagem “Odeia Gays Porque É Secretamente Gay” (tome por exemplo o “David Karofsky”, da série popular Glee). É tão arquétipo da cultura pop que, na vida real, quando você vê um cara na academia expressando desagrado com a coisa toda gay, você automaticamente assume que ele tem fotos de caras musculosos debaixo da cama. E realmente, isso também existe na vida real; quem nunca ouviu falar de um político conservador que acabou sendo acusado de enviar e-mails pornográficos a menores do sexo masculino?

Por que é mentira: Dá para admitir que às vezes é verdade. Houve até um estudo feito em 1996 com 64 estudantes universitários, 35 dos quais eram homofóbicos. Os pesquisadores mediram suas ereções (sério) enquanto eles assistiam pornô (sim, isso aconteceu MESMO). Verificou-se que a maioria dos homofóbicos ficou pelo menos semiereto enquanto assistia pornô gay, mas apenas cerca de um quarto dos não homofóbicos tiveram ereção. Porém, isso é um pouco estranho: se quase a metade de todos os participantes do estudo tiveram pelo menos uma semiereção assistindo pornô gay, então metade da população masculina é secretamente gay? Eu chuto que isso é bastante improvável.

Fonte: Hypescience.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Parar de fumar: 8 mitos que todo mundo acredita

Parar de fumar é um dos maiores desafios da humanidade. De acordo com o famoso Dr. Drauzio Varella, de todas as drogas conhecidas, o tabaco é a que provoca a maior dependência química. Sem ela, o usuário entra em um estado de ansiedade crescente que só passa com uma tragada lenta e profunda.

E por mais que todo mundo saiba que existe uma quantidade ridícula de benefícios associados a parar de fumar, a gente também tem plena consciência de que há uma outra tonelada de equívocos quando se trata de realmente largar desse vício. Então, se você ou alguém que você conhece está preso a um desses mitos, leia esse artigo até o final para acabar de uma vez por todas com essas crenças (e, principalmente, com o hábito de fumar).

Mito 1: cigarros eletrônicos ajudam a parar de fumar


Um novo estudo da Universidade da Califórnia, em San Francisco (Estados Unidos), descobriu que os cigarros eletrônicos não são tão eficazes em ajudar na luta para parar de fumar, como muitos de nós acreditam que são. A revisão de 82 estudos analisou o impacto que os cigarros eletrônicos tiveram sobre os usuários e descobriu que as pessoas que fumaram os “e-cigarros” foram, na verdade, menos propensas a parar de fumar do que pessoas que nunca usaram. Louco, né?

Mito 2: parar de fumar não engorda. Aliás, é bem pelo contrário


Se você não quer parar de fumar porque acha que é o cigarro que está mantendo seu peso, pode se desapegar dessa ideia. Um estudo recente provou que, na verdade, fumar faz com que você ganhe peso. Ou seja: está aí mais um motivo para parar de fumar para sempre. O mito que persiste em rondar nossas cabeças só é verdade se você compensar a falta do cigarro com alimentos não saudáveis​​; daí, as calças vão naturalmente ficar mais apertadas mesmo. Mas esse não tem que necessariamente ser o seu caso. Basta seguir uma dieta balanceada e saudável e parar de procurar desculpas para voltar a fumar, que não tem erro.

Mito 3: parar de fumar custa caro


Não caia nessa ladainha. Tudo bem que investir em adesivos caros e medicamentos para ajudar a acabar com a dependência de nicotina pode sair um pouco caro. Mas se você fizer as contas, verá que eles acabarão se pagando com o dinheiro que você deixará de gastar com cigarros. É como substituir um gasto por outro. Com a diferença de que o gasto do tratamento é finito, ao passo que o gasto com cigarros pode ser tão longo quanto sua não vontade de parar permita.

Mito 4: Narguilé é uma alternativa saudável para cigarros


Pffff. Não vai me dizer que você acredita mesmo nisso? Ou, pior: usa de desculpa para fumar alguma coisa?

Se você é só um “fumante social”, que procura fumar quando está fora da cidade, por exemplo, você pode pensar que o narguilé é uma alternativa saudável para sentir efeitos semelhantes ao do cigarro. Mas não é. Um relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos descobriu que fumar narguilé é pelo menos tão tóxico quanto o consumo de cigarros. E, para acabar de uma vez por todas com esse mito, um estudo mais recente da Universidade da Califórnia em San Francisco (EUA), também descobriu que uma noite de narguilé aumenta significativamente a sua exposição a agentes cancerígenos. Caramba. Melhor não, né?

Mito 5: parar de fumar depois de anos não vai melhorar sua saúde


Na verdade, é exatamente o contrário. Nunca é tarde demais para obter os benefícios de não fumar. Depois de apenas um ano sem cigarros, uma pessoa pode reduzir o risco de doenças do coração pela metade. Mas você não precisa esperar todo esse tempo para sentir as melhorias na sua saúde. Aproximadamente 20 minutos após parar de fumar, sua frequência cardíaca e pressão arterial já sofrem uma queda. E apenas 12 horas depois do seu último cigarro, os níveis de monóxido de carbono em seu sangue tendem a se normalizar. Dois a três meses após parar de fumar você também pode aproveitar melhorias em sua função pulmonar e circulação de uma maneira geral.

Mito 6: Você não será capaz de lidar com o estresse sem fumar


Mentira das grandes. Embora muitas pessoas fumem quando estão estressadas​​, estudos mostraram que os não fumantes são menos ansiosos do que os fumantes e fumantes que param são menos ansiosos do que os atuais. Então como esse mito começou? Para Marc L. Steinberg, psiquiatra do vício, quando as pessoas estão acostumadas a lidar com o estresse pelo tabagismo, elas podem se sentir mais ansiosas quando param porque não têm certeza de como lidar com os seus níveis de estresse. Mas veja só: como a nicotina é um estimulante, ela não traz nenhum benefício no sentido de reduzir o estresse. O que pode realmente ser anti-estresse para um fumante durante uma pausa é simplesmente ficar longe de sua mesa ou de uma situação estressante, tendo tempo para limpar sua cabeça.

Mito 7: Você vai perder a criatividade no trabalho


Desde quando o cigarro é sinônimo de criatividade? Bem, não é. Se você fuma para sentir alguma sensação levemente entorpecente antes de começar a trabalhar na parte da manhã, você pode não estar fazendo nenhum favor a si mesmo. Mesmo que você pode sentir (e ter certeza de) que o fumo lhe dá uma vantagem criativa, a verdade é que o tabagismo pode realmente impedir você de trabalhar com o melhor de suas habilidades. De acordo com Steinberg, os fumantes são mais propensos a ficarem doentes com mais frequência, o que reduz a sua produtividade por motivos óbvios. Outra chatice: seu chefe e seus colegas de trabalho podem acabar ficando irritados com a quantidade de pausas que você faz ao longo do dia só para fumar.

Mito 8: Você vai perder seus amigos


Absurdo. Até porque, convenhamos, amigo de verdade é aquele que quer o melhor para você. E todo mundo sabe que o melhor é parar de fumar, seja quais forem as variáveis inclusas. Obviamente você não vai querer ficar a noite inteira de uma saída com seus amigos na área de fumantes, mas, segundo Stenberg, ele nunca teve sequer um paciente que disse ter perdido amigos junto com o hábito de fumar. O que realmente acontece é que tentar parar de fumar quanto você está com amigos que não compartilham da sua vontade é muito mais difícil. Mas, como eu disse, amigo que é amigo sempre dá um jeito de fazer as coisas funcionarem. Tentar evitar situações onde seus amigos vão estar fumando e marcar algum programa que não deixe espaços para cigarros são opções. Não é a tarefa mais fácil do mundo, mas costuma dar certo.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

9 dicas simples para controlar a ansiedade

10 dicas para combater a ansiedade no trabalho - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/carreira/emprego/noticia/3192781/dicas-para-combater-ansiedade-trabalho
 A ansiedade é um estado caracterizado por medo, apreensão, mal-estar, desconforto, insegurança, estranheza do ambiente ou de si mesmo e, muito freqüentemente, pela sensação de que algo desagradável está para acontecer. Além dos medicamentos convencionais, existem algumas alternativas naturais que podem nos ajudar a controlar a ansiedade. É sobre elas que vamos falar.
10 dicas para combater a ansiedade no trabalho - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/carreira/emprego/noticia/3192781/dicas-para-combater-ansiedade-trabalho

1 -  Encontre um tempo para você


Apesar da loucura do dia a dia, é preciso dedicar um tempinho para fazer aquilo que se ama. Vale qualquer coisa: pescaria, artesanato, leitura...

2 - Organize sua vida


A ansiedade é mais comum entre aqueles que não sabem o que esperar do tempo futuro. Por isso, organizar as tarefas do dia pode ser de grande ajuda para reduzir a angústia causada pela ansiedade.

3 - Encontre mais os seus amigos


Caso a agenda esteja cheia, aproveite momentos como o horário de almoço para encontrar pessoas queridas. A sensação de fazer parte de um grupo, de ter pessoas por perto é sempre grande remédio.

4 - Use o congestionamento a seu favor


É comum, principalmente nas grandes cidades, perder horas no trânsito. Em vez de se irritar, aproveite o congestionamento para refletir sobre a vida. Vale também colocar sua música favorita e cantar em voz alta. Isso espanta qualquer mau humor.

5 - Exercite a musculatura


Pode ser uma caminhada de meia hora ou uma maratona inteira: o importante é colocar o corpo para funcionar. Atividades físicas liberam endorfina e outros hormônios responsáveis pelo bem estar, o que reduz significativamente a ansiedade.

6 - Faça mais contato


Um beijo no rosto de alguém querido, um abraço apertado, mãos dadas na rua... O toque tem um poder muito grande: é um gesto de carinho que reconforta quem dá e quem recebe. Adote o calor humano como prática diária e a ansiedade desaparece rapidinho.

7 - Evite descontar na comida


Muitos ansiosos descontam suas angústias na comida, como se quisessem preencher um vazio que, na verdade, não está no estômago, mas sim na alma. Por isso, é preciso fechar a boca quando a ansiedade bater forte.

8 - Tempere com pimenta


As pimentas têm substâncias que estimulam a produção de endorfina, o que provoca sensação de euforia e combate a ansiedade.

9 - Durma como um anjo


Um dos momentos mais difíceis para os ansiosos é a hora de dormir. Afinal, o cérebro não para de funcionar! Por isso, adote boas práticas antes de cair no sono, como relaxamento, leitura ou sexo.

Fonte: Info.








10 dicas para combater a ansiedade no trabalho - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/carreira/emprego/noticia/3192781/dicas-para-combater-ansiedade-trabalho
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quarta-feira, 18 de junho de 2014

10 formas de melhorar suas habilidades de comunicação

É muito importante saber se comunicar. Aumenta suas chances de ter amigos, conquistar amores, ganhar vagas de empregos. No entanto, poucas pessoas realmente tentam melhorar suas habilidades comunicativas. Se você é esperto, vai seguir as 10 dicas abaixo:


10. Cuidado com a linguagem corporal


Dizer que está aberto a discussão com os braços cruzados; dizer que está ouvindo, mas não tirar os olhos do celular. Nossos sinais não verbais e não escritos muitas vezes revelam mais do que pensamos que eles fazem. Seja a maneira como você faz contato visual ou sua pose durante uma entrevista de emprego, não se esqueça de que você está em constante comunicação, mesmo quando você não está dizendo nenhuma palavra.

Uma forma de ficar atento a essa linguagem corporal é pensar em seus dedos do pé, ou adotar uma pose dominante que aumente sua confiança. Também é legal aprender a ler a linguagem corporal das outras pessoas para que você possa responder apropriadamente.


9. Se livre de “enchimentos” de conversação


“Hum”, “ah”, “tipo” e seus derivados fazem pouco para melhorar o seu discurso ou conversas cotidianas. Elimine-os para ser mais persuasivo e/ou parecer mais confiante. Para isso, você pode simplesmente tentar relaxar e fazer uma pausa antes de falar. Esses silêncios parecem mais constrangedores para você do que para os outros.


8. Tenha um “script” para conversas casuais


Jogar conversa fora é uma arte que muitas pessoas não dominam. Silêncios constrangedores com pessoas que você mal conhece podem ser evitados pelo método FORD (família, ocupação, recreação e desejos). A partir desses tópicos, você aproveita temas para puxar papo, por exemplo qual o hobbie da pessoa, se ela tem irmãos ou qual é seu sonho na vida. Você também pode transformar um papo superficial em uma conversa mais densa compartilhando informações que podem ajudar a te encontrar algo em comum com a outra pessoa.


7. Conte uma história


Histórias são poderosas. Elas ativam o cérebro, tornam apresentações mais interessantes, nos deixam mais persuasivos e podem até nos ajudar em entrevistas. Estude os segredos de se contar uma boa história, e use conjunções para estruturar sua narrativa.


6. Faça perguntas e repita as palavras da outra pessoa


Fazer perguntas e repetir as últimas palavras da outra pessoa mostra que você está interessado na conversa, além de ajudar a esclarecer pontos que poderiam ser mal interpretados. Também auxilia na hora da conversa fiada, para preencher silêncios constrangedores. Em vez de tentar puxar papo falando do tempo, faça perguntas como “Quais são seus planos para suas férias?” ou “O que você está lendo ultimamente?”, e continue a conversa baseado nas respostas. Para uma boa comunicação, é mais importante se interessar do que ser interessante.


5. Se livre das distrações


É muito rude usar o telefone enquanto alguém está falando com você, ou quando você está em um reunião com outras pessoas. Talvez seja impossível se livrar de todas as distrações ou pôr de lado a tecnologia completamente, mas o esforço de se engajar totalmente na conversa melhora muito a nossa comunicação com os outros.


4. Ajuste a sua mensagem de acordo com seu público


Os melhores comunicadores ajustam a forma como falam com base em quem está ouvindo. Você provavelmente usaria um estilo diferente de comunicação com seus colegas de trabalho x seu chefe, ou com seu marido/mulher x seus filhos. Tente sempre manter a perspectiva da outra pessoa em mente quando você está passando sua mensagem.


3. Seja breve e específico


Tenha em mente o que você quer falar e use poucas palavras. Por exemplo, ao mandar um e-mail, pense no objetivo ou razão para manda-lo na informação que você quer passar e na resposta que quer obter. Simples. Uma boa política tanto para comunicação escrita quanto verbal é usar os 7 Cs da comunicação: ser claro, conciso, concreto, correto, coerente, completo e cortês.


2. Tenha empatia


A comunicação é uma via de mão dupla. Se você praticar ver as coisas pelo ponto de vista do outro pode reduzir a dificuldade e a ansiedade que às vezes surge ao tentar se comunicar verdadeiramente com alguém. Desenvolver empatia ajuda a entender melhor até o que não foi dito com palavras, e a responder de forma mais eficaz.


1. Ouça


Finalmente, de acordo com a maioria dos pontos acima, a melhor coisa que você pode fazer para melhorar suas habilidades de comunicação é aprender a escutar – realmente prestar a atenção e deixar a outra pessoa falar sem interrompê-la. É difícil, mas melhora a conversa mesmo se os estilos de comunicação não forem iguais, e leva a outra pessoa a te ouvir atentamente também.

Fonte: Hypescience.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

10 fatos profundamente deprimentes sobre bullying

Você já se sentiu intimidado na escola? Nos Estados Unidos, as chances são de que quase todos os adultos tenham experimentado isso em algum momento da vida: cerca de 80% de todas as crianças norte-americanas contam terem sido assediadas por seus pares. Já no caso do Brasil, os números não são tão alarmantes, mas ainda são dignos de atenção.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) 2012, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 7,2% dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental afirmaram que sempre ou quase sempre se sentiram humilhados por provocações dentro da escola, e 20,8% praticaram algum tipo de bullying contra os colegas nos 30 dias anteriores a pesquisa. A grande diferença entre os números aponta que este tipo de ação é normalmente realizada em grupo, geralmente contra uma única pessoa.

Porém, o bullying moderno vai muito além de ficar chateado na escola:

10. Ele destrói suas futuras perspectivas de emprego


A velha visão da escola padrão diz que o bullying é uma “parte natural do crescimento”, algo que deixamos para trás quando nós chegamos à vida adulta e ao mundo do trabalho. Contudo, uma pesquisa sugere que não só isto é falso, mas também que sofrer bullying pode garantir que a vítima nunca sequer comece a trabalhar.

Em 2013, um grupo de pesquisadores decidiu conferir o que alguns jovens adultos que tinham sido incluídos em um estudo de bullying uma década e meia atrás estavam fazendo da vida. Em seus vinte e poucos anos, o grupo cresceu e aparentemente mudou. Entretanto, quando os médicos responsáveis pelo estudo foram um pouco mais fundo, encontraram alguns resultados chocantes. Aqueles que tinham sido vítimas de bullying no Ensino Médio eram quase duas vezes menos propensos a manter um emprego do que aqueles que não foram intimidados.

Sem nenhuma surpresa, isso teve um efeito dominó sobre as finanças das vítimas. Os indivíduos que tinham sofrido bullying eram muito mais propensos a viver em situação de pobreza e fazer más decisões financeiras. A cereja desse bolo deprimente é que eles também tendem a sofrer de problemas de saúde, levando a dívidas crescentes.

9. Danifica a sua saúde mental


Quantos de vocês ainda lembram dos piores momentos de sua infância? Aquele vez em que você molhou as calças quando estava velho demais ou quando foi completamente humilhado por um professor arrogante? Agora imagine ter esse sentimento em relação a toda a sua infância. Seria destruidor, certo?

Se levarmos em conta pesquisas recentes, a resposta é um sonoro “sim”. Como outra etapa do estudo que citamos anteriormente, os pesquisadores observaram os efeitos em saúde mental a longo prazo do bullying na infância. Adultos que foram intimidados na escola sofreram níveis incapacitantes de ansiedade e agorafobia, além de serem propensos a graves ataques de pânico. Enquanto isso, aqueles que responderam ao bullying tornando-se bullies também eram propensos a depressões terríveis e sentimentos de pânico. Em suma, a crueldade que tinha acontecido até 15 anos antes ainda estava causando estragos na vida das suas vítimas.

8. Pode colocar você em problemas com a lei


Não é nenhum segredo que o bullying às vezes foge tanto ao controle que as autoridades são chamadas para lidar com o caso. Contudo, embora possamos esperar que os valentões passem por encontros negativos com a lei, surpreendentemente, suas vítimas muitas vezes experimentam a mesma coisa.

De acordo com vários estudos, ser intimidado a longo prazo quando criança aumenta suas chances de ser preso. Um estudo estimou que quase um quarto de todas as crianças que sofrem bullying vão acabar em uma cela em algum momento.

O problema é que a infância tardia e início da adolescência são os momentos em que estamos destinados a aprender habilidades sociais e como ser parte da sociedade. Se gastarmos todo esse tempo apanhando e ouvindo ofensas, se juntar à sociedade já não parece uma conquista desejável. Crianças que são maltratadas a longo prazo se fecham. Elas se desconectam do mundo à sua volta e se tornam tristes, irritadas e amargas. Toda essa a raiva e amargura tendem a sair quando chegam à idade adulta, resultando em brigas, pequenos crimes e até mesmo algum tempo na prisão.

7. Afeta toda a economia


Não são apenas aqueles que foram vítimas deste tipo de intimidação que têm de viver com as consequências dela. De acordo com pesquisas recentes, o bullying afeta a todos nós, quer estejamos envolvidos ou não. Nos EUA, a violência juvenil custa à economia US$ 158 bilhões dólares a cada ano.

Este valor foi encontrado pela Plan International, uma instituição de caridade dedicada aos direitos das crianças. Eles calcularam o dinheiro público desperdiçado por crianças assustadas não indo à escola e ganhos futuros perdidos para aqueles que abandonam os estudos para escapar de seus agressores. A instituição ainda ressalta que esta é apenas uma estimativa: o número real é provavelmente muito maior. Isso significa que os Estados Unidos perdem quase o dobro do orçamento da educação federal, anualmente, para o bullying.

6. Aumenta a violência sexual


A maioria de nós consideraria o bullying na infância e a violência sexual na adolescência coisas completamente diferentes. Contudo, um estudo conjunto entre o Centro de Controle de Doenças e a Universidade de Illinois (ambos dos EUA) diz o contrário. De acordo com a pesquisa, há uma diversas evidências de uma relação entre violência sexual e bullying.

No estudo, foram considerados “violência sexual” atos como puxar roupas tentando expor alguma parte do corpo, assim como apalpar ou segurar genitais. Felizmente, apenas uma pequena minoria das crianças parecia sair do bullying para avançar para qualquer uma dessas coisas. Mas os pesquisadores também observaram que os problemas pioram à medida que as crianças ficam mais velhas, culminando em coisas bem mais sérias. Os valentões às vezes “transplantam” seus impulsos sexuais em suas vítimas, enquanto alguns meninos (desta vez, que foram vítimas do bullying) ficam tão assustados com a ideia de serem gays que assediam sexualmente meninas para provar sua heterossexualidade.

5. Nos torna suscetíveis ao suicídio


Estudos afirmam que adolescentes que sofrem com gozações são cerca de 2,5 vezes mais propensos a tentar se matar. Entretanto, o que é menos conhecido é que este risco permanece com você ao longo da vida. Em 2007, um estudo britânico descobriu que adultos que tinham sido vítimas de bullying na escola eram duas vezes mais propensos a tentar o suicídio na vida adulta.

O estudo incluiu mais de 7 mil pessoas, indo desde jovens adultos até idosos. A pesquisa foi especificamente controlada para outros fatores, como abuso sexual na infância, pais violentos e adolescentes que fugiram de casa. No entanto, os autores concluíram que o bullying por si só poderia causar um aumento significativo no risco de suicídio enquanto adultos.

Em essência, o bullying fica com você. E o que parece ser um pouco de diversão inofensiva na escola poderia, na realidade, ser uma sentença de morte a longo prazo.

4. Prejudica todos os envolvidos


Até agora, focamos principalmente na bagagem à qual as vítimas ficam presas ao longo da vida, porém os próprios bullies também podem sofrer.

Em quase todos os índices importantes, os valentões se saem tão mal quanto ou ainda pior do que suas vítimas. Eles são mais propensos a se envolver em comportamentos de risco, ter resultados financeiros negativos e sofrer com problemas sociais quando adultos. O único ponto em que eles vão melhor do que as suas vítimas é na saúde e, mesmo assim, o resultado é pior do que aqueles que nunca se envolveram com bullying.

Então, o que está acontecendo? Este é apenas um sintoma do clássico caso do valentão sofredor, no qual uma criança desconta sua dor interior violentando outras? Talvez. Mas estudos têm mostrado que muitas crianças normais, sem problemas sérios, também se tornam bullies. Inacreditavelmente, pode ser que o simples ato de praticar o bullying mexe com o autor da violência, tanto quanto com a vítima.

3. Nós não podemos resolvê-lo


Nesse momento, você deve estar se sentindo um pouco deprimido. No entanto, pelo menos há um raio de luz no final do túnel. É só colocar dinheiro suficiente em campanhas anti-bullying e tudo vai ser resolvido, certo? Bem, desculpe desapontá-lo ainda mais, mas a Universidade de Arlington (EUA) diz o contrário.

Em um estudo publicado no “Journal of Criminology”, os pesquisadores examinaram mais de 7 mil crianças em 195 escolas diferentes, com e sem programas anti-bullying. As escolas com procedimentos de prevenção ao bullying apresentavam maiores taxas de bullying do que aquelas sem. De acordo com os autores do estudo, coisas como “semana anti-bullying” não apenas despertam as crianças para o conceito de implicar com os outros, mas também involuntariamente lhes dão informações sobre como se esquivar do castigo depois.

Porém, nem toda a esperança está perdida. Os pesquisadores sugerem que programas mais sofisticados poderiam ajudar a identificar a dinâmica valentão-vítima e criar políticas de prevenção sob medida. Contudo, a não ser que um monte de pessoas estejam dispostas a dar muito dinheiro para estes projetos, eles provavelmente nunca sairão do papel.

  

2. Crianças recompensam os seus agressores


Se nós, adultos, somos impotentes para ajudar as crianças vítimas de bullying, é tentador pensar que talvez os nossos próprios filhos possam fazer a diferença. Só espere sentado: um estudo recente da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA) revelou que, quanto mais praticam bullying, mais populares as crianças do ensino fundamental ficam.

Isso cria um problema enorme para os ativistas. Se as crianças associam ser um valentão a ser o mais legal da sala e resistir ao bullying com apanhar e perder seu lanche, então elas sempre vão ficar do lado dos valentões. Na verdade, apenas 2% das crianças universalmente adoradas em qualquer série e 2% de crianças universalmente desprezadas parecem imunes à necessidade de intimidar, de acordo com o estudo. Para todos os outros, agir como um idiota total é uma fórmula garantida de escada social.

1. É da natureza humana


Toda sociedade na história da humanidade teve valentões, de uma forma ou de outra. Se você quer colocar a culpa em algo, não precisa ir além da evolução.

O bullying existe em todo o reino animal e, em primatas, tem uma função muito específica. Os chimpanzés ou macacos que não conseguem obedecer a uma dinâmica de grupo podem colocar em perigo todos à sua volta – ou pelo menos tornar o grupo menos eficaz em sobreviver. Então, um pouco de bullying pode manter os primatas rebeldes na linha.

Os seres humanos não precisam mais da estrita conformidade e total cooperação para sobreviver, mas a nossa vontade de zoar os outros permanece. A coisa toda é nada mais do que um retrocesso, um apêndice séptico envenenando todo o corpo da humanidade. E nós estamos presos a ele.