Você Sabia? Pergunte Aqui!: curiosidades
Mostrando postagens com marcador curiosidades. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador curiosidades. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 25 de abril de 2014

6 mitos sobre alergias

De pessoas que tiram o glúten da dieta e que podem não precisar fazer isso até aqueles que equivocadamente não tomam a vacina contra a gripe por serem alérgicas a ovo, mitos sobre alergias são comuns. Às vezes, até mesmo médicos acreditam nessas lendas urbanas. Por isso mesmo, depois de ouvir informações incorretas por várias vezes, o Dr. David Stukus, um alergologista pediátrico do Hospital Infantil Nationwide, de Columbus, no estado norte-americano de Ohio, contou que decidiu investigar a origem destes boatos e por que eles são tão corriqueiros.

“Esses equívocos são bastante comuns no público em geral, bem como entre os clínicos gerais”, relata Stukus. Ele descobriu que havia falta de evidência científica para muitas ideias a respeito de alergias e atestou que existe muita desinformação circulando pela internet. “Se alguém está pesquisando por conta própria, esta pessoa pode ser levada na direção errada mesmo naqueles que parecem ser sites confiáveis”, explica.

Outra razão para estes mitos persistirem é que, embora certas crenças tenham sido refutadas pela ciência, a informação correta ainda não permeou nossa cultura.

Abaixo relatamos alguns dos mitos mais comuns sobre alergias e a verdade por trás deles.

6. Alergia a corantes artificiais


As pessoas atribuem muitos sintomas como urticária crônica ou até mesmo asma como uma consequência a ser alérgico a corantes artificiais utilizados em alimentos. Stukus ressalta que é muito comum culpar essas substâncias até mesmo em casos de problemas comportamentais e de TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade).

No entanto, não há nenhuma evidência científica de que os corantes artificiais causem estes sintomas. “Um monte de gente realmente lista isso como uma alergia em seu registro médico oficial, o que torna muito difícil prescrever determinados medicamentos, e altera o efeito de terapias que poderiam receber, causando gastos desnecessários”, explica.

5. Alergia ao ovo e vacinas contra a gripe


As pessoas que são alérgicas a ovo podem pensar que não podem tomar a vacina sazonal contra a gripe. Entretanto, a verdade é que, embora elas possam conter quantidades muito baixas de proteína do ovo – porque o vírus é frequentemente cultivado em ovos de galinha – as vacinas são seguras para as pessoas com alergia ao alimento.

A segurança das vacinas contra a gripe para pessoas alérgicas tornou-se uma questão importante durante a pandemia de gripe suína de 2009.

“Desde então, pelo menos 25 ensaios clínicos bem conduzidos têm mostrado que as vacinas não contêm uma quantidade significativa de proteína de ovo e que são extremamente seguras, mesmo para as pessoas alérgicas”, disse Stukus.

4. Alergia a frutos do mar e tomografia computadorizada


Há um equívoco que as pessoas com alergias a frutos do mar estão em maior risco de reações negativas ao iodo que às vezes é usado como um “agente de contraste radiológico” durante tomografias para obter uma melhor imagem. “Este foi criado pelos próprios médicos, cerca de 40 anos atrás”, revelou o alergologista, se referindo a quando o rumor começou a se espalhar.

Em um estudo de 1975, os pesquisadores observaram que 15% dos pacientes que apresentaram reações adversas a um agente de contraste radiológico também relataram serem alérgicas a mariscos. Por este motivo, os pesquisadores supuseram que o iodo, presente tanto marisco quanto no agente, poderia ser o culpado.

Porém, quase o mesmo número de pacientes no estudo tinham relatado alergias a outros alimentos, tais como leite e ovos. “O iodo não pode causar alergia, ele está presente em nossos corpos e no sal de cozinha”, garantiu Stukus. As pessoas alérgicas ao marisco são alérgicas a uma proteína específica, que não está presente nos agentes radiológicos.

E os médicos ainda podem ainda estar propagando o mito. Um estudo de 2008 do American Journal of Medicine descobriu que quase 70% dos radiologistas e cardiologistas perguntou a seus pacientes sobre alergias a frutos do mar antes de administrar agentes radiológicos e muitos deles alteraram o procedimento nos casos de pessoas alérgicas ao marisco.

3. Alimentos alergênicos e bebês


É comum pensar que alimentos como nozes e peixe não devem ser administrados a crianças até aos 12 meses de idade, com base nas orientações emitidas em 2000 pela Academia Americana de Pediatria. No entanto, a organização mudou suas diretrizes em 2008 devido à falta de provas, e declarou que as crianças podem comer esses alimentos a partir de 6 meses de idade (desde que não representem um perigo de asfixia).

“Mas a orientação que foi criada há 13 anos ainda está sendo seguida hoje em dia por clínicos gerais, bem como pelo povo”, relata Stukus.

Na verdade, estão surgindo evidências que sugerem que a introdução precoce de alimentos potencialmente alergênicos pode ser boa para as crianças e podem promover uma maior tolerância no organismo delas. “Os estudos em andamento estão tentando provar isso. Nós também não temos grandes evidências a respeito disso, mas [as informações] estão se acumulando”, acrescenta.

No entanto, o especialista observou que as novas diretrizes podem não se aplicar a crianças que vêm de famílias com um forte histórico de alergias alimentares.

2. Ser “alérgico” ao glúten


“Alergias” ao glúten, na verdade, não existem. O Dr. Stukus explica que é uma outra proteína do trigo dos pães a qual algumas pessoas podem ser alérgicas. Porém, as pessoas podem ter intolerância ao glúten ou doença celíaca, uma condição autoimune em que comer alguns alimentos causa inflamação e vários sintomas.

Outro problema relacionado ao glúten é chamada de sensibilidade ao glúten não celíaca. “As pessoas relatam sintomas e têm queixas vagas, mas não há nenhum sinal objetivo ou uma ferramenta de diagnóstico para confirmar [a sensibilidade não celíaca]“, conta Stukus.


1. Animais de estimação hipoalergênicos


Infelizmente, não existe tal coisa como um cão ou gato verdadeiramente hipoalergênicos, afirmou o médico. Na realidade, todos os animais secretam alguns alérgenos na sua saliva, glândulas sebáceas e glândulas perianais – não são os pelos que provocam alergias.

No entanto, algumas raças são menos incômodas para quem sofre de alergias do que outras.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

5 dicas para perder a timidez

Os introvertidos às vezes têm dificuldade em se expressar e interagir. No entanto, eles podem dominar linguagem corporal e comportamento não verbal para fortalecer suas interações sociais e ganhar confiança. Apenas estar atento e se mostrar mais aberto já pode ajudá-lo a se relacionar, ter melhores conexões e perder a timidez. Confira:

1. Tenha posturas confiantes


A linguagem corporal não é apenas sobre aparência física, é também sobre o que vem de dentro, sobre como você se sente. Um estudo da Universidade Harvard (EUA) descobriu que ficar em pé em “poses poderosas” (poses que demonstram confiança) por cinco minutos pode aumentar seu nível de testosterona, hormônio que te dá poder, e diminuir o cortisol, o hormônio do estresse. Então, mudar sua postura não só ajudará as outras pessoas a te verem como mais poderoso e confiante, mas também fará você se sentir mais forte e confiante.

2. Ocupe espaço


Um dos conceitos básicos das “posturas poderosas” é ocupar mais espaço no seu ambiente. Isso ajuda você a reivindicar território e afirmar a sua confiança. Então, ao invés de cruzar as pernas ou se aconchegar em seus ombros e cabeça, tente ser expansivo. Mantenha sua cabeça erguida, deixe os ombros soltos, não se encolha em sua cadeira e caminhe com passos largos.

3. Não cruze os braços


Poses de baixo poder diminuem seus níveis de testosterona e aumentam o cortisol. Portanto, evite cruzar os braços e as pernas. Mantenha o tronco bem aberto para as pessoas ao seu redor. Isso mostra que você é acessível, e te dá uma atitude mais aberta.

4. Não cheque seu telefone quando você está nervoso


Os introvertidos tendem a verificar o seu telefone quando estão nervosos ou ansiosos, mas isso os distancia e os coloca em uma linguagem corporal de baixo poder. Portanto, evite pegar no celular a toda hora; ao invés disso, procure relaxar e ser expansivo.

5. Acene


O aceno triplo é uma sugestão não verbal para alguém continuar a falar. Se você é introvertido e não muito fã de puxar conversas, incentive a pessoa com quem está falando a continuar falando. Quando ela fizer uma pausa, acene com a cabeça três vezes em sucessão rápida, e muitas vezes ela vai continuar. Se não, você pode pegar de onde a conversa parou, mas esta é uma ótima maneira de mostrar engajamento e alongar uma discussão.

Fonte: Hypescience.

segunda-feira, 24 de março de 2014

6 animais que brincam com as leis da física

A não ser que exista algum segredo muito bem guardado, animais não entendem coisa alguma de física. Se eles caem do topo de uma árvore e se esborracham no chão, não sabem que é culpa da gravidade, só que agora estão mortos. Porém, isso não os impede de dominar algumas leis universais de maneiras que a ciência está bem distante de entender completamente. Confira:

6. Pássaros conseguem ver o campo magnético da Terra


Você já se perguntou como as aves migratórias sabem para onde estão indo quando saem em busca de sombra e água fresca em outro canto do mundo? Afinal, para encontrar o norte, os seres humanos usam uma bússola – ou um GPS, no caso dos mais moderninhos. Mas nossos amigos cheios de penas ganham de lavada dessa parafernalha tida sem fazer esforço algum: eles só precisam abrir os olhos.

Cientistas já suspeitavam que os olhos das aves continham moléculas que podiam servir para sentir o campo magnético terrestre. Em um estudo de 2007, pesquisadores alemães da Universidade de Oldenburg descobriram que essas moléculas estão ligadas a uma área do cérebro conhecida por processar a informação visual. Assim, as aves podem ver o campo magnético.

As bússolas funcionam usando a Terra como um ímã gigante e um pequeno ímã conectado a uma agulha orienta-se aos pólos norte e sul do planeta. Durante anos, os cientistas acharam que as aves migratórias usavam uma “bússola interna” para viajar entre as suas áreas de nidificação e os locais nos quais passavam os invernos, que podem ser separados por milhares de quilômetros.

Pesquisadores alemães sugeriram como esta bússola natural pode trabalhar. A equipe injetou um corante especial nos olhos e no cérebro de felosas-das-figueiras – pássaro migratório comum na Europa e que inverna na Ásia – que pode ser rastreado à medida que passa pelo sistema nervoso.

Quando os pássaros se orientaram, ambos os corantes viajaram e se encontraram no tálamo, uma região no meio do cérebro responsável pela visão, o que mostraria que há uma ligação direta entre o olho e uma região do cérebro das aves chamada “Cluster N”. E você aí, achando que é muito esperto por fazer uma rota de ônibus no Google Maps.

5. Cães usam sua bússola interna quando fazem cocô


Você está passendo com o seu cachorro, prestes a atravessar um cruzamento movimentado. Você já começou a atravessar, o semáforo está mudando e este é o momento em que seu cão decide fazer o número 2. Lá está ele, farejando uma mancha no asfalto e girando em torno de meia dúzia de círculos para encontrar uma posição que ele gosta enquanto os carros estão buzinando e o motorista ao seu lado joga uma lata de energético bem na sua cara. Mas o Totó não pode ser interrompido – de sua maneira obsessiva-compulsiva, ele deve colocar tudo para fora em um alinhamento muito preciso com algum feng shui maluco que apenas os cães podem compreender. O último pensamento que atravessa sua mente antes de ser atropelado por uma van é: “Por que exatamente os cães são tão chatos e estupidamente obcecados com o lugar em que fazem cocô?”.

Acredite ou não, a ciência pode ter encontrado uma resposta. Depois de acompanhar atentamente quase 7.500 fezes de 70 cães em 37 diferentes raças, os pesquisadores descobriram que os cães defecaram de forma consistente ao longo do eixo norte-sul do campo magnético da Terra.

E enquanto você poderia achar que é coincidência ou que talvez eles se orientem pela posição do sol ou algo assim, os cientistas estão quase certos que os cães seguem uma espécie de sensor magnético. Quando eles interromperam o campo magnético na sala onde foram feitos os testes, centros de cocô destes animais se descontrolaram, defecando no tipo de padrões aleatórios que até agora a maioria de nós achava que era normal para os nossos amigos caninos.

Se isso soa como uma espécie de pseudociência, não é – como você já viu no primeiro tópico, esta capacidade de sentir campos magnéticos existe em muitas espécies. Além das aves migratórias, existem outros exemplos ainda mais fascinantes, como vacas que foram capturadas em imagens de satélite se alimentando na mesma direção e raposas que caçam melhor quando usam o campo magnético para triangular seus ataques. Em ambos os casos, o instinto magnético é usado para algo útil: um comportamento de rebanho unificado ou um sistema de mira avançada. Mas pra que serviria o hábito canino de girar várias vezes apenas para encontrar o ângulo perfeito para fazer cocô?

4. Baratas e lagartixas são mestres do parkour


Quando você joga algo da janela de seu carro (seu porco!), o resultado é sempre o mesmo: a partir do momento que esse objeto deixa terra firme, a gravidade assume o controle, e ele gira em uma queda livre.

Na maioria das vezes, acontece a mesma coisa com os animais. Se o seu precioso Stuart Little corre e ultrapassa a borda da mesa, vai bater no chão imediatamente. Mas duas criaturas completamente alheias desenvolveram um método divertido de dizer à lei da inércia que ela não tem o que fazer aqui. Lagartixas e baratas, quando não estão fazendo você vomitar depois de encontrar um pedaço delas em seu sanduíche, escapam de predadores através de um ato de desaparecimento insano que desafia a razão.

Bem, isso certamente não deveria ser possível. Até parece que os bichinhos estão se divertindo.




Ambas as espécies estão se agarrando à borda com suas pequenas garras e, em seguida, usando seu tanquinho de aço para balançar por baixo da borda até ficarem seguras novamente. (Obs.: as garras são mesmo essenciais. Sabemos disso porque depois que os pesquisadores mutilaram os animais, isso aconteceu:)



3. Os elefantes se comunicam a quilômetros de distância via sinais inaudíveis


Além de serem grandes e terem esse jeitão de pateta, os elefantes são conhecidos por serem barulhentos. A ideia de que tenham qualquer método secreto de comunicação que é inaudível para os seres humanos soa como um monte de besteira. Mas não é, a menos que a ciência esteja apenas zoando com a nossa cara.

Ao manipular as cordas vocais da mesma maneira que fazemos, os elefantes são capazes de se comunicar através de um murmúrio infrasônico em um tom muito mais baixo do que qualquer coisa que nossos lamentáveis ouvidos humanos poderiam captar. Porém, outros elefantes podem ouvir esses sons perfeitamente, incluindo os que vivem a mais de 30 quilômetros de distância.

Sim, enquanto alguns de nós não consegue ouvir um grito vindo de nossa sala de estar, os elefantes estão sussurrando conversas completas com os seus amigos distantes. Não é porque suas orelhas são anormalmente grandes. É, na verdade, porque os elefantes podem ter os pés mais sensíveis do planeta. Seus “sussurros” criam pequenos terremotos que entram no corpo dos outros paquidermes pela unha. A partir daí, o som propaga-se para sua perna, passa pelo corpo e alcança o cérebro. Baseando-se em qual unha sentiu primeiro os tremores, eles podem até mesmo decifrar a direção que o som veio.

Esta superaudição permite que os elefantes façam todo tipo de atividades em rede. Eles podem ficar em contato com entes queridos, alertar para predadores e tempestades próximas e até mesmo flertar com um potencial parceiro. É como uma internet dos elefantes.

2. Aranhas são mestres da eletricidade estática


Quer elas possam nos machucar ou não (e as maiores chances são de que isso não aconteça), as aranhas ainda devem ser as criaturas mais universalmente odiadas de todos os filhos da natureza. Mas nós não a odiaríamos se as conhecêssemos melhor, certo? Se pudéssemos realmente ver uma de perto?

É, parece que não. A foto acima é o registro microscópico do pé de uma aranha. Essas coisinhas parecidas com penas as ajudam a grudar nas paredes, janelas e no seu ombro. Contudo, sua capacidade de agarrar-se nada tem a ver com uma aderência natural semelhante à da cola ou ganchos como os do velcro. Não, no final das contas, esses monstrinhos são mestres da eletricidade estática.

Os pelos minúsculos do pé de uma aranha tiram proveito de um fenômeno natural chamado de Força de van der Waals, no qual os elétrons entre os cabelinhos se agitam até que um negativo e um positivo finalmente se encontrem. E assim como profetizou Renato Russo, os opostos se atraem – neste caso, criando um vínculo que resulta na faísca necessária para uma aranha conseguir se pendurar nos lugares.

Mesmo a teia de aranha usa eletricidade para conseguir o que quer. Isso mesmo, a própria teia. A maldita coisa pode não ser tecnicamente viva, mas para as pobres moscas que ela literalmente puxa e agarra para transformar em jantar, poderia muito bem ser.

Sim, a ideia de teias de aranha pegajosas esperando pacientemente pela falha de uma presa desajeitada que a faça cair em seu prato é besteira pura. Graças à eletricidade estática, as teias realmente mostram mais iniciativa em procurar comida do que um universitário médio. Isso acontece porque os insetos, enquanto ficam batendo suas asas a esmo como costumam fazer, tendem a perder elétrons negativos, tornando-se positivos. As teias de aranha, que são tipicamente neutras ou carregadas negativamente, respondem à presença da positividade da única maneira que sabem: literalmente estendendo a mão e agarrando a fonte, como uma rede de pesca com uma mente própria e um apetite sem fim.

1. A mangava-oriental é alimentada por energia solar


Quase todos os seres vivos se alimentam do sol. Para a maioria de nós, existem vários intermediários (plantas comem a luz solar, a vaca come a planta, o humano come a vaca). Ei, tudo isso não seria muito mais fácil se nossos corpos fossem movidos a energia solar?

Bom, a Vespa orientalis, também conhecida como mangava-oriental e como a uma criatura que você não quer dentro de seu chapéu, é parcialmente alimentada por painéis solares na sua pele. Tal fato explicaria por que ela persegue os inocentes durante o dia, enquanto a maioria das outras vespas preferem aterrorizar aqueles que se atrevem a cruzar seus caminhos no início da manhã. Os pesquisadores capturaram algumas delas e as iluminaram com uma luz ultravioleta, provavelmente como uma verificação de rotina para o vampirismo, e noteram que as vespas entraram em ação.

Quando eles enfiaram as amostras sob um microscópio, os cientistas descobriram estruturas especiais sobre seu exoesqueleto, que são extremamente eficientes na coleta de luz solar e em convertê-la em eletricidade. No entanto, as vespas não possuem uma fisiologia puramente baseada na energia solar; elas ainda precisam comer como todo mundo. Então o que elas fazem com esta energia? Os estudiosos acreditam que parte dela é transferida para os músculos que atuam nas asas, mas o resto vai para o “ar condicionado”.

É isso mesmo: ainda que estas vespas prosperem em ambientes quentes e ensolarados (desculpe, Inglaterra, nada de insetos solares para você), os cientistas descobriram que elas possuem uma temperatura corporal baixa, o que sugere que estão convertendo o excesso de luz solar em eletricidade para refrigerar a si mesmas.

E não para por aí. Até mesmo os seus casulos têm propriedades fotoelétricas, aproveitando a luz solar para manter as pupas dentro deles quentinhas e ajudá-las a se desenvolverem plenamente em um lindo bebê verme, se contorcendo de ansiedade para enfrentar o mundo e fazê-lo gritar de medo e nojo.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

10 fatos estranhos e interessantes sobre Charles Darwin

No próximo 12 de fevereiro, Charles Darwin comemoraria seu 205º aniversário. O brilhante naturalista praticamente fundou a biologia moderna com suas obras sobre a teoria da evolução, se tornando um dos maiores cientistas que já viveu.

Reverenciado por muitos e desprezado por alguns, é possível ver uma enorme influência de seus pensamentos em muitos aspectos de nossas vidas. Nada mais justo, então, que saibamos um pouco sobre mais ele. Confira:

10. Darwin era religioso


O cientista é talvez o mascote mais popular do movimento ateu – sua teoria da evolução é contrária ao criacionismo, a crença religiosa de que a humanidade e tudo no universo são a criação de um agente sobrenatural (Deus).

No entanto, Darwin não era ateu. E, apesar ter se declarado agnóstico durante os últimos anos de sua vida (alguém que não acredita nem nega a possibilidade da existência de um Deus), ele mal falava sobre suas crenças pessoais e não gostava de discutir sobre as implicações de suas teorias em doutrinas teológicas, admitindo que sabia muito pouco sobre religião.

Quando jovem, Darwin era conhecido por ser bastante religioso. Em sua autobiografia, ele lembrou que foi ridicularizado em uma viagem de exploração científica por oficiais do navio da Marinha Britânica HMS Beagle por acreditar que a Bíblia era uma autoridade final sobre a moralidade. Embora não fosse muito ativo nos círculos religiosos, o moço Darwin tinha uma firme convicção de que Deus existia e de que a alma era imortal. Enquanto no Brasil, ele estava tão absorto pela beleza da natureza que a proclamou como a manifestação de um ser superior.

Darwin teve dificuldade em fazer uma transição para o agnosticismo. Quando começou a questionar a existência de Deus, ele disse que não podia apreciar a beleza da natureza com o mesmo vigor religioso que tinha quando era jovem, comparando a sensação como a de ser daltônico.

9. Darwin tinha gosto por comida exótica


Darwin gostava de experimentar comidas estranhas. Durante seu tempo na Universidade de Cambridge, ele pertencia a um grupo de culinária chamado Glutton Club (Clube dos Glutões), cujos membros se encontravam uma vez por semana para experimentar vários pratos “exóticos” anteriormente desconhecidos para o paladar humano, por exemplo a carne de vários pássaros selvagens, como gaviões.

Quando embarcou em sua missão no HMS Beagle, ele reacendeu seu gosto por iguarias exóticas. Durante a viagem, Darwin foi capaz de experimentar tatus, que disse ter gosto de pato, além de um roedor sem nome que ele descreveu como a melhor carne que já provou. O naturalista até mesmo descobriu uma nova espécie de ave em seu prato do jantar, que mais tarde foi nomeada em sua homenagem - Rhea darwinii.

Em Galápagos, Darwin comeu tartarugas e bebeu fluido de suas bexigas, que ele descreveu como “bastante límpidos e com um gosto só ligeiramente amargo”. Suas façanhas gastronômicas foram ainda mais extremas na América do Sul, onde Darwin conta que comeu uma carne muito branca que o fez se sentir enjoado no começo, pensando que ele estava comendo a carne de um bezerro. Logo, o cientista ficou aliviado ao saber que estava comendo a carne de uma suçuarana, comparando o seu gosto ao de carne de vitela.

8. As teorias de Darwin foram usadas para defender tanto o capitalismo quanto o socialismo


Algumas pessoas culpam as teorias de Charles Darwin pelos males do capitalismo. Isso porque economistas logo aplicaram a ideia de seleção natural à economia e à sociedade, dando assim origem ao darwinismo social. Os adeptos do darwinismo social acreditam que o sucesso ou o fracasso econômico de uma pessoa é semelhante a luta de um animal para sobreviver. Assim, eles desencorajam o apoio do governo e atividades de caridade que ajudam os pobres, porque creem que a espécie humana se tornará mais forte se a sociedade permitir que os “inaptos” morram. Entre darwinistas sociais notórios estão dois dos homens mais ricos de seu tempo, Andrew Carnegie e John Rockefeller.

Embora o próprio Darwin tenha admitido não ter uma compreensão adequada de política e economia, suas teorias sem dúvida afetaram o crescimento do capitalismo no início do século 20. Devido a isso, a maioria das pessoas assume que a seleção natural não é bem recebida por aqueles que se opõem a esse sistema econômico.

Não é bem assim. Charles Darwin, na verdade, teve uma enorme influência positiva também no extremo oposto do espectro. Enquanto os darwinistas sociais viam as teorias de Darwin como uma forma de justificar a ganância e a opressão, Karl Marx a viu como uma alegoria para as lutas de classes. O filósofo alemão usou a Origem das Espécies de Darwin como a base biológica do socialismo. Conforme um organismo luta para sobreviver em um ambiente hostil, a classe toda também deve lutar contra aqueles que a estão explorando – uma luta de classes que Marx disse ter observado na sociedade. A influência do naturalista em Marx foi tão grande que o famoso socialista planejava dedicar seu livro, “Das Kapital”, a ele, um gesto que Darwin respeitosamente recusou.

7. Darwin também estudou psicologia


Durante seu tempo no Beagle, Darwin teve o privilégio de se deparar com várias culturas ao redor do mundo. Havia barreiras linguísticas óbvias que o impediam de se comunicar com moradores locais, mas ele observou que as emoções que as pessoas manifestavam – felicidade, tristeza, medo e raiva – não pareciam diferir muito de cultura para cultura. Este seria o início da menos conhecida carreira de Charles Darwin em psicologia, e do eventual desenvolvimento do conceito de emoções universais.

Ele se correspondeu com muitos cientistas para estudar esse fenômeno, incluindo um médico francês chamado Guillaume Duchenne. Duchenne estudou os músculos faciais humanos e propôs que todos os rostos humanos manifestavam até 60 tipos diferentes de emoções. Ele é mais famoso pelas fotos que capturou de rostos de pessoas estimuladas com choques elétricos para produzir esses 60 tipos de emoções.

No entanto, Darwin discordava que todas as 60 emoções eram universais. Ele acreditava que apenas algumas delas eram comuns a todos os seres humanos. Para testar sua hipótese, o cientista realizou um experimento utilizando 11 das imagens de Duchenne. Em ordem aleatória, ele as mostrou uma de cada vez para 20 participantes, perguntando-lhes o que achavam. Quase todos concordaram que algumas mostravam certas emoções como raiva, felicidade e medo. O restante das fotos, no entanto, pareceu mais ambígua e os participantes não concordaram em uma única emoção. Isto confirmou a teoria de Darwin de que existiam apenas algumas emoções universais.

Ele também se envolveu com a psicologia social. O naturalista tinha interesse no conceito humano de compaixão. Ele acreditava que o nosso senso de compaixão moral decorria de nosso desejo natural de aliviar o sofrimento dos outros. Coincidentemente, suas ideias sobre a compaixão eram muito semelhantes aos ensinamentos do budismo tibetano. Recentemente, ao saber sobre os escritos de Darwin sobre o assunto, o 14º Dalai Lama declarou: “Agora estou chamando-me de darwinista”.

6. Darwin tinha ideias loucas sobre casamento


Darwin casou-se com sua própria prima, Emma Wedgewood. Esse fato de sua vida é bem conhecido. O que ele pensava sobre casamento, entretanto, não é. Antes de juntar os trapos, o cientista escreveu uma lista divertida de prós e contras sobre as facetas do casamento.

Uma parte de Darwin pensava que casar era sobre ter filhos: “Crianças – (Se for do agrado de Deus) – objeto a ser amado e com quem brincar – Melhor do que um cão de qualquer modo”.

Darwin também gostava da ideia de uma companheira: “Meu Deus, é intolerável pensar em gastar toda a vida como uma abelha, trabalhando, trabalhando e nada depois. – Não, não, não vou fazer isso. – Imagine viver todos os dias solitariamente em uma casa suja e nebulosa em Londres. – Só imagine a si mesmo com uma boa esposa em um sofá macio, com uma boa fogueira, e livros e música, talvez – Compare esta visão com a realidade suja da rua Great Marlborough”.

Por outro lado, Darwin sentia que tomar o caminho do celibato também tinha seus benefícios: “A liberdade de ir onde se gosta – Conversa de homens inteligentes em clubes – Não ser forçado a visitar parentes, e se curvar em cada discussão – Não ter a despesa e ansiedade das crianças – Perda de tempo. – Não poder ler à noite – gordura e ociosidade. – Talvez minha esposa não goste de Londres, então a solução seria o exílio e eu pareceria um tolo.” Estes são apenas alguns dos itens que Darwin incluiu em sua lista, que prova que ele era como qualquer outro cara.

Eventualmente, ele decidiu se casar com sua prima de primeiro grau Wedgewood, com quem teve 10 filhos e viveu feliz por 43 anos até sua morte, em 1882.

5. Darwin fez tratamentos de saúde nada científicos


Embora tenha havido muitas especulações sobre o que deixou Darwin muito doente durante o curso de sua vida, ele não recebeu um diagnóstico preciso de sua condição até mais de 100 anos após sua morte (ele morreu de insuficiência cardíaca, e pesquisadores especulam que tinha doença de Chagas que teria contraído aqui no Brasil). Por causa das limitações da medicina durante sua época, não havia nenhum tratamento satisfatório para ajudá-lo a lidar com seus variados sintomas, mas o cientista encontrou conforto em uma terapia com água muito questionável.

Em uma carta que enviou a seu amigo íntimo, o botânico Joseph Dalton Hooker, Darwin reclamou que vinha sofrendo de vômitos contínuos. Ele também relatou tremores nas mãos e tontura, que presumiu ser resultantes do impacto do vômito incessante em seu sistema nervoso. Ao ler um livro de um certo Dr. Gully sobre uma terapia da água, o naturalista interessou-se pelo tratamento, e mudou-se com sua família para um apartamento alugado perto da clínica do especialista, para receber cuidados.

O Dr. Gully submeteu Darwin a vários procedimentos estranhos, como aquecê-lo com uma lâmpada até que ele transpirasse apenas para esfregá-lo violentamente com toalhas embebidas em água fria. Darwin também recebeu banhos frios nos pés e teve que usar uma compressa úmida em seu estômago durante o dia todo. Surpreendentemente, o naturalista achou o tratamento bizarro e não científico bastante eficaz, dizendo ter visto grandes melhorias em sua saúde após o oitavo dia de consulta com o Dr. Gully. Na mesma carta endereçada a Hooker, ele declarou que tinha certeza de que a cura da água não era charlatanismo. Acho que ninguém havia ouvido falar em efeito-placebo na época.

4. Darwin, o detetive de terremotos


Pelo menos 25 grandes terremotos foram registrados no Chile desde 1730, sendo que todos mataram milhares de pessoas. Darwin teve a oportunidade desagradável de presenciar a consequência de um deles – o terremoto de Concepción de 1835. Foi um tremor muito forte, com magnitude de 8,8 na escala de Richter. O terremoto, que ocorreu por dois minutos, demoliu toda a cidade em meros 6 segundos.

Durante o tempo do terremoto, Darwin estava viajando com o Beagle. Quando chegou a costa de Concepción, imediatamente começou a investigar a natureza e a origem do tremor. Ele descreveu a devastação como “o espetáculo mais terrível e interessante que já viu”. O cientista fez observações sobre as sequelas do terremoto, notando que o litoral do Chile havia se tornado permanentemente elevado, particularmente na ilha de Santa Maria, que havia crescido 3 metros a partir da sua altitude de origem. Ele reuniu suas próprias observações e combinou-as com testemunhos da população local para reconstruir os acontecimentos antes e durante o terremoto. Depois de semanas de trabalho, Darwin descobriu que o terremoto podia ter sido causado por uma cadeia de vulcões ao longo da costa do Chile, que entrou em erupção pouco antes de sua ocorrência.

3. Se convertendo em cristão novamente


Durante a segunda metade do século 19, Darwin já era bastante popular nos círculos científicos. No começo dos anos 1880, quando estava se aproximando de sua morte, uma mulher chamada Elizabeth Hope estava apenas começando a se tornar conhecida no movimento evangelístico.

Darwin e Hope pertenciam, obviamente, a dois mundos diferentes. Um encontro de ambos parece muito improvável, mas um artigo de 1915 do jornal batista “Boston Watchman Examiner” alegou exatamente isso. O texto detalhava como Darwin convidou a jovem Elizabeth para visitá-lo, e supostamente confessou seu arrependimento em ter desenvolvido a teoria da evolução. Ele teria pedido a evangelista que compartilhasse com seus vizinhos a mensagem de Jesus Cristo e da salvação que ele traz para a humanidade.

A história era muito atraente para os evangélicos, é claro. Saber que a mente por trás da teoria da evolução retratou suas próprias ideias e se converteu ao cristianismo não só lhes dava uma forma de responder aos chamados “evolucionistas”, como também reafirmava sua fé na história bíblica da criação.

No entanto, a lenda desse encontro bizarro foi desmascarada tão rapidamente e facilmente quanto se espalhou. Na autobiografia de Darwin, ele repetidamente menciona sua dissociação com o cristianismo e conclui que o agnosticismo seria a descrição mais correta para seu estado de espírito. Seu filho, Francis Darwin, proclamou que seu pai manteve uma visão agnóstica no fim da sua vida, até a sua morte. A esposa de Darwin, que era muito religiosa e teria gostado de vê-lo voltar ao cristianismo, nunca mencionou qualquer conversa do tipo antes da morte do marido. Ela lembrou que suas últimas palavras foram “lembre-se como você tem sido uma boa esposa para mim” e que ele não tinha “o menor medo de morrer”.

2. As neuroses de Darwin


Enquanto Darwin sofria de muitos males físicos, alguns biógrafos se mostraram mais intrigados com o seu estado de espírito. Em suas cartas a seus amigos, o cientista revela que sofria de pensamentos obsessivos que, em suas próprias palavras, eram “horríveis”.

Esses pensamentos, que ocorriam principalmente durante a noite, causavam-lhe grande angústia. Em uma carta a seu grande confidente Dr. Hooker, Darwin escreveu: “Eu não conseguia dormir e tudo o que eu havia feito no dia me assombrava vivamente à noite com uma repetição desgastante”.

Ele era paranoico com o fato de que passaria sua enfermidade para seus filhos. Ele também era infinitamente crítico de sua aparência física, acreditando-se ser bastante feio. O cientista precisava de constante reafirmação de outras pessoas, além de proferir um mantra centenas de vezes para aliviar os seus pensamentos obsessivos.

O psiquiatra e biógrafo de Darwin John Bowlby observou que o gênio não foi capaz de lamentar corretamente a morte de sua mãe quando era jovem, o que pode ter levado a sua neurose. Foi em face destas dificuldades mentais que Darwin se tornou um dos pensadores mais influentes da história.

1. O projeto mais ambicioso de Darwin


Há 200 anos, havia uma pequena e isolada ilha vulcânica no sul do Atlântico, a 1.600 quilômetros ao largo da costa da África, chamada Ilha de Ascensão. Seca e sem vida, ela ficou desabitada desde a sua descoberta em 1501 até 1815, quando a Marinha Real Britânica a usou como uma estação militar para manter um olho sobre Napoleão durante seu exílio na vizinha Ilha Santa Helena.

Hoje, Ascensão não é mais triste e desolada. A ilha agora possui uma paisagem exuberante e uma população de cerca de 1.100, graças a Darwin. Sua viagem de cinco anos com o Beagle estava prestes a terminar quando o navio passou por lá. A vista da ilha apocalíptica de cones vulcânicos vermelhos brilhantes e lava negra inspirou o curioso cientista. Pouco depois de Darwin voltar para a Inglaterra, ele e seu amigo John Hooker criaram um plano simples para convertê-la em uma “pequena Inglaterra”.

Com a ajuda da Marinha, os dois colheram diferentes espécies de plantas de todo o mundo para levar para a ilha, de 1850 em diante. Na década de 1870, o pico mais alto de Ascensão tornou-se significativamente mais verde, com eucaliptos, pinheiros, bambus e bananeiras. Plantas que geralmente não são vistas lado a lado em outros lugares do mundo foram vistas juntas pela primeira vez na ilha – e resolveram o problema da falta de água no local.

Enquanto ecossistemas geralmente se desenvolvem ao longo de milhões de anos, o artificial criado por Darwin e Hooker floresceu apenas em uma questão de décadas. De acordo com o ecologista britânico David Wilkinson, a NASA poderia aprender muito com o método dos cientistas quando começar a fazer o mesmo com Marte.

Fonte: Hypescience.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

14 incríveis fatos científicos que talvez você não saiba



1. Pingos de chuva não tem a forma de uma lágrima (como são quase sempre representados nos desenhos) – eles são realmente esféricos.

2. Quando algo “sublima”, ele passa diretamente para um gás a partir de um sólido, ignorando o estado líquido. Isso é o que aconteceria se você jogasse gelo seco no fogo.

3. Gorilas dormem em ninhos tecidos por eles mesmos. Os machos tendem a gostar de dormir no chão enquanto as fêmeas gostam de dormir nos ninhos suspensos.

4. O champanhe não cria espuma pelo dióxido de carbono. Em vez disso, a efervescência só acontece pois existe sujeira ou poeira na taça. Se ela estivesse totalmente limpa, não haveria espuma alguma.
5. A maior parte da digestão ocorre não no estômago, mas sim no intestino delgado. Esta pode ser a razão pela qual uma pessoa bulímica continua acima do peso.

6. O líquido vermelho que sai da carne não é sangue – é mioglobina, um parente próximo do sangue. Quase todo o sangue é removido da carne no momento em que ela chega ao mercado.

7. Os sacos de plástico são melhores do que sacos de papel para o meio ambiente. O processo de fabricação de sacos de papel requer muito mais energia do que para a produção dos sacos de plástico. A reciclagem de sacos de papel consome mais energia do que a reciclagem de plástico e sacos de papel ocupam mais espaço em um aterro sanitário. Como aterros são geralmente herméticos sob a superfície, papel e plástico são igualmente ruins na biodegradação.
8. Ursos polares são criaturas fascinantes. Eles têm pelos transparentes e pele preta! Quando mantidos em ambientes quentes e úmidos eles podem ter a cor do pelo alterada para verde.
9. Alergias a animais geralmente não são alergias ao pêlo, mas sim alergias a pele morta do animal, saliva, ou matéria de resíduos. A limpeza regular dos animais de estimação pode reduzir drasticamente as alergias.

10. O mapa da língua é uma mentira – você pode saborear todos os gostos em todas as partes da língua. O mapa da língua é derivado de um jornal alemão desacreditado desde 1901.
11. Quando você segura uma concha no ouvido para ouvir o mar, o som que você ouve na verdade é o seu próprio sangue correndo em suas veias do ouvido! Você pode usar qualquer objeto em forma de copo para ouvir este efeito.
12. Quando você está vivo, o seu cérebro é rosa. Quando você morre, ele fica cinza. Enquanto nós descrevemos o cérebro como “massa cinzenta”, isto não é uma verdadeira descrição da sua cor, não enquanto ele está vivo pelo menos.
13. Mercúrio, o metal líquido fascinante não é o único metal líquido. Gálio (foto acima) é sólido à temperatura ambiente, mas vai derreter  na sua mão. O césio (Cs) e frâncio (Fr) – o segundo mais raro elemento natural -, também pode ser líquido à temperatura ambiente.

14. Golfinhos não bebem água – se bebessem água do mar poderiam até morrer. Eles recebem todas as suas necessidades de líquidos através dos alimentos que ingerem.

Fonte: Mistérios do mundo.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

10 coisas bobas que afetam a maneira como você vê o mundo

Imagine viver em um mundo onde nada foi definido, onde a menor mudança poderia torcer sua percepção da realidade. Você ficaria louco, certo? Bem, aqui vai um segredo: você está vivendo neste mundo agora. Sim, por mais que nós gostemos de pensar que temos algum controle sobre essa coisa chamada “realidade”, a verdade é que o mais ínfimo acontecimento pode alterá-la de maneiras inesperadas. Confira 10 destes exemplos na lista abaixo:

10. A cor vermelha retarda sua percepção do tempo


Você se lembra do primeiro filme “Matrix”? Lembra o quão empolgados todos nós ficamos quando vimos a cena em câmera lenta pela primeira vez? Bem, tente lidar com essa informação: tudo que você precisa fazer para experimentar a sua própria versão barata disso é olhar para a cor vermelha.

Em 2011, um grupo de cientistas em Londres aproveitou o número absurdo de visitantes do Museu da Ciência para organizar um experimento de grande escala bizarro. Ao banhar as pessoas em luzes de cores diferentes e lhes pedir para informar sobre quanto tempo eles sentiram que tinha passado, os pesquisadores descobriram que um minuto dura mais tempo quando o mundo é vermelho. Especificamente, eles descobriram que dura uma média de 11 segundos a mais.

De acordo com o autor do estudo, o vermelho nos faz bastante conscientes do nosso ambiente. Esta hiperconsciência significa que o nosso cérebro é inundado com detalhes, que por sua vez fazem com que o tempo pareça abrandar. Você pode não ser capaz de desviar de balas, mas pelo menos tem um acréscimo de 11 segundos para se perguntar por que você está sendo alvo de tiros.

9. Música pode afetar a satisfação que você sente ao comer


Você já foi a um de seus restaurantes favoritos, mas acabou achando que a comida estava com um gosto inexplicavelmente terrível? Seu instinto natural foi, provavelmente, culpar o chef, mas há outra possibilidade: o gerente pode ter simplesmente tocado o tipo errado de música.

Em 2012, pesquisadores do estado norte-americano de Illinois dividiram um restaurante fast food em duas seções. Em uma seção tocava música suave, com pouca luz, enquanto a outra parte foi deixada como eles encontraram. Eles então monitoraram os hábitos alimentares dos clientes em ambas as seções e em seguida pediram que eles avaliassem o quanto apreciaram a comida. Os clientes sentados na seção da calmaria comeram menos de sua refeição e relataram ter gostado muito mais. Por outro lado, os da seção “normal” acharam que os pratos não estavam tão bons e comeram menos. Então, da próxima vez que você decidir que odeia um restaurante, preste atenção na música do ambiente. Ela pode ter um impacto maior do que você pensa.

8. Estresse muda quem você acha atraente


Algumas pessoas gostam de loiras, outros preferem as morenas, mas todos podemos concordar que a maioria de nós provavelmente tem um “tipo” que procuramos em um parceiro. Se você já se perguntou por que sente atração por esta subparcela da população, provavelmente assumiu que tem a ver com a natureza ou o instinto. Porém, isso está errado. O que acontece de fato é que a escolha de quem nós gostamos pode vir a ser pouco mais do que quão estressados nós estamos.

Em 2012, um grupo de pesquisadores da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, decidiu praticar alguma crueldade arbitrária, reunindo 81 homens e deixando 40 deles o mais estressado possível. Antes que pudessem romper em lágrimas, os cientistas rapidamente mostraram aos homens 10 fotos de mulheres com peso variando de muito magro para obeso, e pediu que eles avaliassem sua atratividade. Os resultados: era mais provável que o grupo estressado achasse as mulheres mais pesadas mais atraentes em comparação com a metade do grupo que estava descontraído.

Por mais esquisito que uma correlação dessas possa parecer, ela vai de encontro a outras descobertas que sugerem os homens sob pressão se sentem atraídos por mulheres mais gordinhas. Um estudo separado apresentado na revista “Psychology Today” relatou que os homens famintos acham seios grandes mais atraentes do que os homens que acabaram de comer – sugerindo que a coisa toda é uma sobra evolutiva de quando a comida era escassa e “ficar estressado” significava “provavelmente vai morrer de fome”.

7. Controle de natalidade afeta seu olfato


Após esse último tópico dominado por homens, aqui está um exclusivo para as nossas leitoras. Se você está tomando a pílula anticoncepcional, há uma chance muito boa que ela esteja alterando o seu olfato.

Algum tempo atrás, pesquisadores na Itália decidiram monitorar como o ciclo menstrual afetava o olfato feminino. Ao testar a sua capacidade de detectar cheiros em seis pontos diferentes ao longo do mês, eles descobriram que a maioria das mulheres se torna incrivelmente sensível ao odor durante a ovulação – a não ser aquelas que estavam tomando pílula. Após três meses de uso de anticoncepcionais, os indivíduos do sexo feminino não eram capazes de detectar aromas sutis no seu momento mais fértil.

E aqui está o mais importante: acredita-se que esses aromas sutis podem determinar quem você acha atraente e mudá-los pode mudar também a sua percepção de como você é atraído para um parceiro. Então, da próxima vez que você vir a si mesma acordando ao lado de um homem menos-que-ideal, se arrependendo e se perguntando como você entrou nessa situação, culpe a pílula.

6. Horário de verão o transforma em um mau trabalhador


Quantos de vocês estão lendo isso enquanto deveriam estar trabalhando? Não se preocupe, todo mundo faz isso. E aqui está a boa notícia: você tem uma desculpa. O simples ato de mudar o seu relógio uma hora para frente ou para trás pode torná-lo mais propenso a perder tempo na internet durante o horário de trabalho.

Pesquisadores de todo o mundo estudaram recentemente o equivalente a seis anos de dados do Google para descobrir o que as pessoas estavam procurando em um determinado dia. Eles descobriram que na segunda-feira após uma mudança de horário, o número de pessoas à procura de sites de entretenimento disparava. E, enquanto alguns desses usuários estavam, sem dúvida, navegando de casa, você não pode ignorar que vários estavam no escritório.

De acordo com os autores do estudo, esta variação no comportamento provavelmente se deve ao cansaço, que afeta o autocontrole das pessoas. Em uma experiência separada, a mesma equipe descobriu que os indivíduos passaram 8,4 minutos extras navegando através de artigos para cada hora de sono perdido na noite anterior.

5. Pensar sobre o dinheiro pode afetar sua moral


Cada um de nós gosta de pensar que somos pessoas morais. Bem, acontece que apenas o pensamento de dinheiro pode levar você a tomar decisões moralmente falidas.

No ano passado, um grupo de pesquisadores das Universidades de Harvard e Utah (ambas dos EUA) realizou um experimento envolvendo jogos de palavras seguidas de atividades relacionadas a negócios. Durante a rodada de jogos, um número de indivíduos foi inconscientemente exposto a palavras relacionados com dinheiro, enquanto o resto ouviu frases “neutras”. Então, todos tiveram que tomar decisões de negócios com um componente moral. Quer adivinhar o que aconteceu?

Aqueles que tinham sido expostos a palavras relacionadas ao dinheiro – como “custo”, “gastar” ou “comprar” -, abandonaram alegremente sua moral em favor de mentiras e enganos, mesmo quando isso não lhes dava vantagem alguma. O simples pensamento de dinheiro, removido de qualquer contexto, era aparentemente o suficiente para lançar sua bússola moral fora de sintonia, na medida em que o comportamento antiético como mentir parecia facilmente justificável.

4. Café pode torná-lo menos suicida


Todos nós já tivemos dias em que nos sentimos como se o mundo fosse um lugar frio e assustador. Para algumas pessoas, esses dias parecem intermináveis e pode parecer que só há uma saída. Contudo, de acordo com pesquisadores de Harvard, pode haver uma maneira absurdamente fácil de mudar a sua percepção negativa do mundo: basta beber uma xícara de café.

Em um estudo gigantesco que acompanhou cerca de 200 mil pessoas ao longo de 20 anos, os pesquisadores acompanharam as taxas de suicídio entre aqueles que beberam ou não café em uma base regular. Estranhamente, eles descobriram que aqueles que consumiam ao menos um único copo por dia tiveram seu risco de suicídio reduzido em cerca de 50%. E isso parece estar intimamente ligado à cafeína – ao invés de qualquer outra coisa que podemos encontrar no café. Tanto é que as pessoas que optaram pela bebida descafeinada estavam exatamente no mesmo barco que aqueles que ficaram longe do café completamente.

A teoria é que a cafeína age como um antidepressivo leve, pois aumenta a produção dos neurotransmissores do cérebro. Mas aqui está o problema: tomar café demais é pior para você. O ponto ideal é entre duas e quatro xícaras por dia. Um estudo finlandês separado deste primeiro concluiu que beber oito ou mais xícaras aumenta o risco de automutilação e suicídio, o que significa que esta é uma solução milagrosa que definitivamente só funciona com moderação.

3. Assistir TV pode torná-lo mais sexista


Nesta era iluminada de 2014, a maioria de nós provavelmente já descobriu que não é legal cumprimentar as mulheres com assobios e uma piada tosca sobre cozinha. Porém, de acordo com uma recente pesquisa publicada no “Journal of Communication”, cada um de nós está, aparentemente, a apenas um episódio de TV de distância de ser uma versão um pouco mais machista de nós mesmos.

Parece inacreditável, mas assistir a um programa de TV com personagens femininos fracos e em perigo pode fazer que os homens pensem mais negativamente a respeito de mulheres. Para provar isso, os pesquisadores mostraram a um grupo de 150 estudantes um dos três programas: um show de horror, onde um personagem passivo feminino sofria abuso, um episódio da série da “Gilmore Girls” para o grupo de controle ou um episódio de “Buffy, a Caça Vampiros”, que tem um forte liderança feminina. Em seguida, testaram os participantes com perguntas sobre seus pontos de vista sobre o papel dos homens e das mulheres.

Como você deve ter adivinhado, eles descobriram que aqueles que tinham visto a mulher passiva sendo abusada tinham ideias mais negativas sobre mulheres em geral e mais probabilidade de falar alguma bobagem machista do que aqueles que assistiram os outros programas. É incrível o tipo de impacto que a TV pode ter sobre a nossa mentalidade.

2. Fast food pode fazer arte e beleza parecerem chatas


Alguns meses atrás, pesquisadores em Toronto, no Canadá, decidiram testar os efeitos do fast food na nossa capacidade de saborear as coisas boas da vida. Para fazer isso, eles reuniram duas centenas de pessoas e mostraram-lhes algumas fotos de fast food, seguido de algumas fotos maravilhosas da natureza. Eles, então, pediram aos participantes para avaliar quanto prazer extraíram das fotos.

Quase sem exceção, os que tinha visto as imagens de fast food de antemão classificaram sua satisfação como significativamente mais baixa do que aqueles que não tinham. O simples pensamento de um hambúrguer e batatas fritas aparentemente pode diminuir a sua capacidade de apreciar a beleza natural.

Quando os pesquisadores repetiram o experimento com um grupo diferente, usando uma ária de ópera ao invés de imagens artísticas, os resultados foram idênticos. Aqueles que estavam pensando em fast food acharam difícil apreciar a música e estimaram que tinha se passado muito mais tempo do que aqueles que tinham visto apenas fotos “neutras”. De acordo com os autores do estudo, é provável que nossas mentes liguem coisas convenientes (como fast food) com impaciência, o que significa que já não sentimos que temos tempo para coisas intangíveis como mérito artístico.

1. Sua percepção de tempo depende do seu sexo


Lembram de “Te Amarei para Sempre”? O filme choroso é sobre o quão difícil a vida é para um casal que experimenta o tempo de maneiras diferentes, e como isso afeta seu relacionamento. Bem, aqui está algumas curiosidades para você refletir: se você está em um relacionamento, a mesma coisa está acontecendo com você agora – e seu marido não precisa nem mesmo estar viajando no tempo.

Ao longo dos anos, uma série de estudos parece sugerir que homens e mulheres experimentam o tempo de forma diferente. Em 1992, os pesquisadores descobriram que homens e mulheres que ficaram uma sala escura e com poucos ruídos estimaram o tempo passado de maneira muito diferente. Alguns anos mais tarde, um outro estudo descobriu que mulheres em estados de espírito negativos sentiam que o tempo passava mais rápido do que suas contrapartes masculinas. Mal chegamos em nossa era presente e ainda mais estudos parecem confirmar estes achados.

Agora, devemos salientar que a pesquisa nesse campo parece longe de ser conclusiva. Ainda assim, ela levanta algumas questões interessantes – que você e seu parceiro podem muito bem experimentar o tempo em velocidades ligeiramente diferentes, por exemplo.

Fonte: Hypescience.