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terça-feira, 9 de julho de 2013

6 formas de evitar a procrastinação e atingir seus objetivos

Todo mundo tem que lidar, uma hora ou outra, com a procrastinação. É difícil colocar muita culpa em nós mesmos, porém, já que a internet oferece uma quantidade ilimitada de alternativas para escolhermos ao invés do nosso trabalho. Sendo esse obviamente o caso, confira algumas maneiras comprovadas de combater a procrastinação:


6. Aprenda a se comprometer


Lembra de seus dias de faculdade, nos quais praticamente todo mundo se gabava de ter ficado milagrosamente acordado a noite toda para estudar? Mas deixar para última hora e estudar ou trabalhar a noite inteira está longe do ideal em termos da qualidade do que é produzido.

 De acordo com um estudo sobre a procrastinação, a atitude é inspirada no fato de que não há nenhuma maneira de “sair”. Melhor ainda, este sentimento pode ser controlado (sem preocupação e paranoia) pelo fato da pessoa se “pré-comprometer” à tarefa antes de iniciá-la. 

Existem algumas maneiras de fazer isso, dependendo da gravidade de sua letargia.
Uma das alternativas mais extremas é um aplicativo chamado StickK, que permite que você se comprometa a um objetivo que você deve concluir em um prazo determinado. 

Antes que você possa definir a meta, no entanto, é preciso estabelecer uma quantia em dinheiro, e se você perder o seu prazo, esse dinheiro fica bloqueado e é doado para uma instituição de caridade que você odeia. Você pode selecionar outras opções e não ter que colocar dinheiro na brincadeira, mas daí, é claro, sua motivação vai por água abaixo.

Outras formas menos dramáticas para alcançar um efeito similar é anotar quando e onde você vai completar uma tarefa (alunos que fazem isso são muito mais propensos a completar tarefas), ou tornar seu compromisso público através da partilha de seu plano com um amigo (por exemplo, enviar um e-mail dizendo “Minha parte do trabalho estará pronta amanhã às cinco horas”). Leva em conta um tempo para emergências, mas não se dê uma semana para terminar uma tarefa quando você realmente precisa de um ou dois dias, no máximo.


5. Defina pequenas e grandes metas


A motivação é importante para alcançar objetivos, bem como os planos que você constrói para chegar lá. Em um estudo surpreendente sobre motivação, pesquisadores descobriram que o pensamento abstrato sobre os objetivos pode realmente ajudar na hora da disciplina. No sentido mais básico, “sonhar grande” não é um mau conselho (embora precise ser balanceado).

A criação de planos grandiosos pode intimidar as pessoas e elevar suas expectativas. Para que elas não precisem parar de sonhar grande, a melhor maneira de encontrar um equilíbrio é simplesmente definir “macro metas” e “micro quotas”. Seus objetivos devem ser as coisas que você espera conseguir, e suas quotas as coisas pequenas que têm que ser feitas todos os dias para que as maiores aconteçam.

Por exemplo, o escritor/designer Nathan Barry forçou-se a escrever mil palavras por dia, fizesse chuva ou fizesse sol, para conseguir autopublicar seus três livros. A quota era acessível e tornou o objetivo possível.

Basicamente, quotas o ajudam a fazer um pouco de cada vez. Começar por baixo garante um começo em primeiro lugar, e, mais para frente, a realização de seus objetivos maiores.

4. Comece a se organizar


Pesquisas mostram que a “paralisia da análise” é uma das principais causas da procrastinação. Não saber o que fazer é muitas vezes pior do que o trabalho em si. É por isso que você deve sempre se esforçar para se organizar com novos compromissos, especialmente em termos de como você começará cada um de seus dias.

Na noite anterior, crie uma simples lista de tarefas (esqueça aplicativos, vá de papel e caneta) consistindo de três grandes coisas que você quer prontas no dia seguinte. Mantenha essa lista ao alcance, em sua mesa ou bolsa. Com uma lista clara do que trabalhar hoje, você não terá que repassar mentalmente uma longa lista de obrigações que devem ser cumpridas “algum dia”.

3. Técnica do redirecionamento


Ser muito duro consigo mesmo por procrastinar não é saudável. Na verdade, um estudo mostra que a autoculpa é definitivamente contraprodutiva. A pesquisa analisou os hábitos para estudar em particular, e concluiu que o “perdão permite que o indivíduo supere seu comportamento mal adaptado e se concentre no próximo exame, sem a carga de atos passados para dificultar o estudo”.

Agora, isso não significa que você deve desistir, mas sim que você não deve deixar o fato de que você não quer fazer algo fazer você se sentir mal. Em vez disso, você deve tentar redirecionar sua procrastinação em algo produtivo.

Por exemplo, quando não estiver conseguindo escrever, faça pequenas tarefas que ainda precisam ser feitas, como responder e-mails. A técnica não é à prova de falhas, mas pode deixá-lo com mais vontade de trabalhar durante aqueles períodos que você realmente tem que terminar algo.

Mas pesquisas também sublinham que é importante avaliar cada tarefa para garantir que você não esteja se engajando em comportamento “automático”.

Muitas vezes, nosso comportamento é robótico. Nós fazemos coisas porque não pensamos realmente sobre elas, porque é um hábito ou estamos copiando inconscientemente outras pessoas. Este tipo de comportamento pode ser um inimigo do verdadeiro objetivo. Pergunte-se se o que você está fazendo está realmente o deixando mais perto de seu objetivo.

Enquanto a tarefa para a qual você está redirecionando ainda for relevante para seus objetivos, digamos, terminar algumas edições em vez de criar um novo artigo, não há problema em perdoar a si mesmo e redirecionar o seu comportamento.

2. Conheça os quatro pilares da procrastinação


De acordo com um estudo acadêmico, parece haver quatro pilares da procrastinação que influenciam a população em geral. Identificar qual deles está te impedindo de fazer uma determinada tarefa pode ser útil para superar a barreira inicial de começá-la – que é a parte mais difícil.

Tarefa de baixo valor: Quando consideramos uma tarefa desagradável ou chata, ou pouco importante para nosso objetivo final, podemos tentar transformá-la em mais agradável para poder concluí-la, como, por exemplo, escrever um projeto sentado no seu café preferido tomando seu drink preferido. Ou você pode adicionar elementos artificiais, tais como prazos “sem volta”, como os mencionados acima que envolvem dinheiro.

Personalidade: Infelizmente, a personalidade desempenha um papel na procrastinação. Algumas pessoas são mais impulsivas do que outras. A vantagem é que, embora seja difícil de controlar a personalidade, é muito mais fácil controlar o ambiente. Por exemplo, se você está de dieta, pode esconder as comidas gordurosas que você não deve comer.

Você certamente desistirá de comer uma coisa ou outra se elas não estiverem na sua frente. Se precisar terminar algum trabalho, bloqueie todas as distrações, vá para locais tranquilos (como a biblioteca) e restrinja o desperdício de tempo, usando ferramentas como StayFocusd, que bloqueiam sites que certamente lhe farão procrastinar.

Expectativas: Se você espera completar uma tarefa facilmente, então é menos provável que você procrastine. Este pilar é um pouco mais difícil de “burlar”, mas o melhor truque é simplesmente perceber que o primeiro passo é muitas vezes o mais difícil psicologicamente. “Fazer” será muito menos terrível do que imaginamos que será, por isso, se pudermos dedicar pelo menos 5 minutos para tentar algo, podemos ver no que vai dar.

Medo de falhar: O medo do fracasso é uma coisa real para muitos procrastinadores. Este pilar tem realmente a ver com estar confiante em suas habilidades. A dica aqui é: tente. Você já tem o não; se tentar e continuar com o não, dá na mesma. Mas é só se você tentar que pode conseguir um sim.


1. Tenha o tipo “certo” de fantasia


Fantasias sobre o futuro são geralmente boas. Mas fantasia em excesso é uma assassina de metas e uma enorme razão para as pessoas procrastinarem (em combinação com perfeccionismo). De acordo com um estudo sobre motivação e fantasias, quando você pensa muito grande pode estar sabotando objetivos reais já obtidos.

Pesquisadores testaram o quão comum eram fantasias sobre o futuro em participantes, e acompanharam seu desempenho em uma série de categorias.

Os participantes estavam à procura de um emprego. Aqueles que passaram mais tempo sonhando com a obtenção de um emprego tiveram um desempenho pior. Dois anos depois de sair da faculdade, os sonhadores tinham se inscrito para menos vagas de trabalho, recebido menos ofertas, e, se estavam trabalhando, tinham salários mais baixos.

Visualizações positivas podem ser motivadoras e inspirar as pessoas, no entanto. O erro está no que nós visualizamos. Os pesquisadores descobriram que os participantes que se envolveram em visualizações que incluíam o que precisava ser feito para alcançar seu objetivo (por exemplo, sonhar com a aprendizagem de outra língua, e visualizar-se praticando todos os dias depois do trabalho) eram mais propensos a superar seus colegas.

A visualização do processo funciona porque ajuda a chamar a atenção sobre os passos necessários para atingir sua meta e reduzem a ansiedade. Então não se preocupe com seus sonhos, apenas certifique-se que você não está se focando na recompensa sem pensar nos passos necessários para que ela venha.


Bônus: Deixe para lá


Para muitos de nós, a procrastinação vem de uma sobrecarga de obrigações. Nossa capacidade de dizer “não” a coisas que não estão realmente nos movendo em direção a nossas metas é uma habilidade difícil de aprender, mas quando estamos sufocados sob um monte de tarefas sem sentido, é necessário adquiri-la. Produtividade requer eliminação radical. Pode parecer egoísta, mas você tem que cuidar de si mesmo para que você possa cuidar de qualquer outra coisa ou pessoa.

Fonte: Hypescience.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

9 fatos interessantes sobre o efeito placebo



O efeito placebo é um dos fenômenos mais estranhos e menos compreendidos da fisiologia e psicologia humanas. A maioria de nós já experimentou ou ouviu falar nele: é a ideia de que podemos, essencialmente, nos curar de doenças simplesmente porque acreditamos que estamos sendo curados.

A ideia de nós mesmos nos enganarmos a ter saúde prova que o cérebro é realmente uma entidade extremamente poderosa. Embora faça sentido, de uma forma estranha, que sejamos capazes de fazer isso, há certos aspectos do efeito placebo que até mesmo cientistas e médicos não conseguem explicar. Veja 10 exemplos notáveis do efeito placebo:



9. Efeito placebo também ocorre entre cães e outros animais





Empresas farmacêuticas empregam os mesmos procedimentos (testes duplos e cegos) em cães ao testar medicamentos para animais, como para humanos. Em um estudo em particular, cães com epilepsia receberam ou uma medicação, ou um placebo. O grupo do placebo reagiu de forma extremamente positiva.

Novos estudos com hamsters também revelam que a maioria dos animais tem algo semelhante ao efeito placebo, que entra em ação dependendo do ambiente e da energia corporal disponível. Quando hamsters foram levados a acreditar que era inverno, seu sistema imunológico entrou em um estado mais dormente para preservar energia. Esse mecanismo ajuda a explicar por que não podemos simplesmente nos recuperar, mas precisamos tomar uma pílula, seja qual for. Em essência, nós precisamos de algum tipo de influência externa para iniciar a sequência de eventos que levam ao efeito placebo.

8. Embriaguez placebo



Mulheres geralmente ficam bêbadas mais facilmente que os homens, requerendo menos álcool. Na verdade, para ficar embriagado não é necessário nenhum álcool. Isso porque podemos simplesmente enganar-nos a pensar que estamos bêbados. Pesquisas diferentes já descobriram que aqueles que acreditam ter bebido álcool (mesmo que a bebida fosse não alcoólica) se sentem bêbados e têm realmente o julgamento prejudicado. Ou seja, se saem pior em testes simples e seu QI torna-se menor, como se estivessem realmente embriagados.

7. Onde você mora afeta o efeito placebo




Americanos tendem a exibir hipocondria mais do que qualquer outra cultura na Terra, já que a propaganda de saúde e medicamentos lá é extensa. Por alguma razão, tendem a atribuir muito poder aos medicamentos que podem ser injetados na veia (provavelmente porque foram condicionados a respeitar o poder de injeções desde o nascimento). Europeus, por outro lado, reagem de forma mais positiva a comprimidos de placebo do que injeções.

Ou seja, fatores culturais influenciam fortemente a maneira pela qual o efeito placebo se manifesta. Drogas de placebo utilizadas em um estudo para o tratamento de úlceras funcionaram muito melhor na Alemanha do que no Brasil. Um teste de drogas para hipertensão foi o menos reativo para as pílulas de placebo na Alemanha. Esses fatores culturais são poderosos na formação das nossas esperanças, medos e expectativas, de maneira que o efeito placebo se transforma quando atravessa fronteiras.

6. Placebo ainda funciona mesmo que você saiba que é placebo




Toda a premissa do efeito placebo é que os pacientes acreditam que estão recebendo medicamento verdadeiro e são curados. Mas, mesmo quando os pacientes descobrem que estão recebendo uma droga falsa, ela ainda funciona de forma eficaz, o que não faz nenhum sentido.

Em testes nos quais os doentes recebem medicamentos simulados, eles são eventualmente informados de que tomaram placebo. Depois de saber disso, cientistas esperam que os benefícios positivos do remédio diminuam ou pelo menos enfraqueçam nos pacientes. Mas, pelo contrário, os efeitos positivos permanecem e muitos querem continuar a tomar a droga. No futuro, isso poderia significar que médicos prescreverão pílulas de açúcar para pacientes com pleno conhecimento que estão tomando placebo.


5. É possível derivar efeito placebo através de infecções falsas de doenças não relacionadas




Um grupo de médicos queria ver se as pessoas que sofriam de asma que fossem infectadas com amarelão iriam sentir alívio nos seus sintomas. Eles dividiram o grupo de doentes asmáticos em dois, infectaram um com ancilóstomo, e fizeram o segundo pensar que também tinha sido infectado.

O grupo que tinha realmente sido infectado viu uma melhora. O segundo grupo, incrivelmente, também. Isso demonstrou que as melhorias de ambos os grupos foram resultado do efeito placebo. A maior parte do grupo que tinha sido infectado escolheu manter as infecções após terminar o estudo, por causa das vantagens percebidas.

4. Placebo tem um gêmeo malvado chamado de “nocebo”




Assim como as nossas expectativas sobre a eficácia de uma droga podem influenciar a nossa reação a um placebo, uma expectativa de efeitos colaterais pode levar-nos a experimentá-los também. Isso tem se manifestado em uma infinidade de formas, às vezes extremas, e ficou conhecido como “nocebo”.

Um estudo notável documentou os efeitos do nocebo na Itália, onde pessoas com ou sem intolerância à lactose tomaram o que pensaram ser lactose (não era). 44% das pessoas com intolerância e 26% sem intolerância desenvolveram sintomas de desconforto gastrointestinal.

Como se ter diarreia e estômago sem motivo algum não fosse ruim o suficiente, imagine perder a fé em seu pênis normal por causa do que o seu médico lhe disse. O efeito nocebo lamentavelmente funciona em pessoas que tomam medicamentos reais, como foi revelado por um estudo realizado em homens que tomaram a droga finasterida para próstatas aumentadas. Metade foi informada pelo médico que disfunção erétil era um possível efeito colateral, e a outra metade não. Do grupo que ouviu sobre o efeito, 44% relataram disfunção erétil, em comparação com apenas 15% do grupo que não tinha sido informado.

Em outro estudo, um paciente participando de um teste para medicação antidepressiva engoliu 26 pílulas de placebo em uma tentativa de suicídio. Mesmo sendo completamente inofensivas, sua pressão arterial de alguma forma caiu perigosamente.

3. Cor e tamanho afetam o efeito placebo




Nossa percepção de quão bem funciona uma pílula muitas vezes determina o quão bem ela realmente acaba funcionando. Esta eficácia percebida é baseada em grande parte no tamanho, forma e cor da pílula.

Pesquisadores descobriram que pílulas de placebo amarelas são as mais eficazes no tratamento da depressão, enquanto pílulas vermelhas levam o paciente a ficar mais alerta e acordado. Comprimidos verdes ajudam a aliviar a ansiedade, enquanto pílulas brancas aliviam problemas estomacais, como úlceras. Quanto mais pílulas de placebo as pessoas tomam, melhor, com as tomadas quatro vezes por dia sendo mais eficazes do que as tomadas duas vezes por dia.

Comprimidos que têm uma “marca” carimbada sobre eles também funcionam melhor do que pílulas que não têm nada escrito sobre elas. Parece que nós somos superficiais até quando se trata de medicamentos falsos.

2. Cirurgias placebo também são eficazes




Imagine sofrer uma lesão que exige cirurgia e ser submetido ao procedimento, o que resulta em um membro sem dor. Agora imagine o médico lhe dizendo, um mês depois, que não reparou nada durante a cirurgia, apenas lhe cortou e lhe fez acreditar que um procedimento tinha ocorrido.

Isso é essencialmente o que vem acontecendo em testes médicos, e os resultados mostram que as cirurgias falsas podem ser tão eficazes quanto as reais. A melhor parte é, obviamente, que a cirurgia falsa é bem mais barata.

1. O efeito placebo ficou mais poderoso ao longo dos anos




O efeito placebo foi observado pela primeira vez no final de 1700, mas suas verdadeiras implicações fisiológicas não foram realmente compreendias até a década de 1970. Ainda assim, parece que, quanto mais os médicos conduzem testes, mais poderoso o efeito placebo se torna.

Isso pode ser resultado de nosso condicionamento social. Humanos colocam muita fé em profissionais médicos. Conforme a tecnologia médica melhora, a mortalidade diminui e a nossa fé na medicina se torna mais forte. Tomamos conforto na rotina de ir ao médico, ser examinado, ir à farmácia e começar a tomar pílulas. Esperamos nos curar e, ao longo do tempo, essa expectativa tornou-se ainda mais pronunciada, conforme nossa fé na ciência se fortaleceu. Na Idade Média, teria havido pouca razão para ter fé nos procedimentos médicos, já que a maioria das pessoas morria. Hoje, nossa confiança nas drogas só deve crescer. Com isto, o efeito placebo cresce também.

Fonte: Hypescience.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

10 lindas imagens do panorama urbano ao redor do mundo

O Urbanismo e a Engenharia percorreram um longo caminho de modo que hoje um não pode sobreviver sem o outro. Com as mais modernas tecnologias sendo empregadas e as mentes engenhosas dos engenheiros, vemos uma mudança de paradigma na indústria da construção. 

Por exemplo, em vez de cobrir uma área de terreno maior, hoje em dia o objetivo é construir para o alto e ainda mais alto. Esses edifícios, conhecidos como arranha-céus, não ocupam tanto espaço no chão e conseguem alcançar alturas incríveis. 

Aqui está uma lista com os dez maiores arranha-céus espalhados ao redor do mundo, para desfrutar no conforto de sua casa, no trabalho ou em qualquer lugar. 

10. Seattle, EUA


Conhecida como Cidade das Esmeraldas e a casa da famosa Space Needle (torre de observação), que atinge um surpreendente 184 m, Seattle gosta de ser o centro do Nordeste dos EUA quando se trata de cultura, comércio e tecnologia avançada. Também é uma importante cidade portuária para o comércio europeu e Pacífico. Seattle, com seus mais de 200 m de altura de edifícios, é conhecido por ter uma imagem e localização perfeita! A cidade tem infra-estrutura surpreendente. A melhor vista da cidade é a Kerry Park.


9. Shenzhen, China


Vamos voltar em 1970, ver aquela pequena vila de pescadores perto da fronteira com Hong Kong? Sim, é só esperar algumas décadas e ver o que acontece. Shenzhen, é agora o lar de seis milhões de pessoas e já está abrigando 20 edifícios que cruzaram a barreira de 200 m de altura. A cidade também acomoda o Shun Hing Square, que é o oitavo prédio mais alto do mundo. O desenvolvimento ainda está em curso e é tão surpreendente que, as imagens que trafegam na internet estão sendo tomadas. As enormes luzes de neon vão fazer você se sentir como se estivesse num jogo.


8. Kuala Lumpur, Malásia


Aqui estamos nós, na Malásia. Com uma população de menos de 2 milhões e um horizonte não muito denso, Kuala Lumpur gosta de ser o lar de dez edifícios que são maiores que 200 metros, sendo que três desses edifícios estão qualificados entre os 25 maiores edifícios mais altos do mundo. Kuala Lumpur também acomoda mais altas torres gêmeas do mundo.


7. Toronto, Canada


A próxima cidade da lista é Toronto, lar da mais alta estrutura livre de pé na Torre Norte América-CN. A torre tem 553 metros de altura e faz parte de uma família de sete edifícios que são maiores do que 200 metros. A Prefeitura de Toronto é uma estrutura maravilhosa demais e seus distritos têm apenas sido espancado por Nova York e Chicago. O boom do condomínio ainda está aqui!

6. Tóquio, Japão


Em sexto lugar temos a capital do mundo oriental: Tóquio. Conhecida por possuir a maior população do mundo por metros quadrados, é uma cidade que tem dezoito estruturas que maiores que 200 metros. Entre esses edifícios está a Torre de Tóquio, que muda de cor a cada noite. A iluminação neon é muito original e a arquitetura é simplesmente fascinante! Na verdade, pode-se facilmente encontrar Tóquio sendo retratado em filmes para a sua estética e urbanas.

5. Cingapura, Cingapura


Em quinto lugar, temos Cingapura. A cidade é única quando se trata de edifícios altos por causa da restrição de altura de 280 metros, que está em vigor por causa do controle de tráfego aéreo. O horizonte é, portanto, uma imagem agradável, estética e muito consistente. Três edifícios têm uma altura de exatamente 280 metros e há outros seis edifícios que tem mais de 200 metros. Os edifícios são de cor clara e agradável aos olhos.

4. Xangai, China


Bem-vindo a Xangai, a casa do Oriental Pearl TV Tower, em quarto lugar na nossa lista. Xangai tem ficado alguns passos para trás por causa de regras repressivas, mas está  ganhando terreno muito rápido. Há 28 estruturas no total, que estão bem acima de 200 metros e duas estruturas, entre estas, elevam-se acima de 400 m. A arquitetura e a atividade econômica certamente também estão subindo muito rápido aqui em Xangai.


3. Nova York, EUA


Aqui estamos em Nova York, a cidade que nunca dorme e é a mais famosa da cidade, tanto quanto Hollywood, por sua fama. Esta cidade maravilhosa tem uma coleção de 48 estruturas que cruzam a marca de 200 metros! As quatro estruturas mais altas de NYC foram construídos na década de 1930. Lá você encontra o Empire State Building, Estátua da Liberdade e as Nações Unidas. Ao todo, a cidade tem tudo, aparência, estilo, estética e estruturas impressionantes para olhar.


2. Chicago, EUA


Bem-vindo a Chicago. Alguns podem até chamar o local de nascimento, o lugar onde tudo começou, arranha-céus. A primeira estrutura de arranha-céus de aço foi construída aqui, em 1885, onde novas portas para a engenharia foram abertas e que com isso mudou definitivamente quase todas as cidades da Terra. Chicago atualmente é a casa de vinte estruturas orgulhosas que atravessam a marca dos 200 metros, sendo que três delas foram qualificadas entre as vinte melhores estruturas mais altas do mundo. É a cidade que oferece a melhor arquitetura para se conhecer.


1. Hong Kong, China


Referenciada no Almanaque de Arquitetura de 2006, o maior arranha-céus da nossa lista, apelidado como 'A cidade mais alta do Mundo'. Hong Kong tem uma enorme coleção de edifícios altos e você ficaria surpreso em saber que dos 43 edifícios que cruzam a marca de 200 metros, 30 foram construídas após o ano de 2000. A cidade também é o lugar que se orgulha por possuir quatro dos 20 edifícios mais altos do mundo.

Fonte: Realitypod.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Tudo o que você queria saber sobre coceiras

Várias coisas (alergias, substâncias irritantes, doenças de pele e até mesmo doenças psicológicas) podem causar coceira, mas qual seria, no corpo, o mecanismo por trás disso?

Afinal, por que sentimos coceira?


De acordo com um artigo recente da revista Science, foi descoberto que a coceira é ativada por um neurotransmissor que nomearam de Nppb, que desencadeia o processo após receber certos tipos de estímulos. 

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores usaram manipulação genética para desenvolver ratos que não produzem Nppb. “Quando expusemos esses animais a diversas substâncias que induzem coceira, foi incrível de observar”, conta Santosh Mishra, um dos autores. “Nada aconteceu. Os ratos não se coçavam”.

Em seguida, eles injetaram o neurotransmissor no organismo dos animais – e isso, por si só, lhes causou coceira. Além disso, removeram suas células da espinha dorsal que atuam como receptores do Nppb e, embora os ratos respondessem normalmente a estímulos de toque, temperatura e dor, sua resposta a coceira induzida por histamina foi “dramaticamente reduzida”.

Com isso, eles concluíram que o neurotransmissor Nppb “é ao mesmo tempo necessário e suficiente para a transmissão de sinais periféricos que induzem respostas padrões a coceira”. Ao mesmo tempo, esse neurotransmissor está envolvido em outros processos (no coração e nos rins, por exemplo), portanto, utilizá-lo para tratamentos que visam diminuir sua produção para reduzir coceira poderiam ter efeitos colaterais perigosos.

“Agora, o desafio é encontrar biocircuitos similares em pessoas, avaliar o que há neles, e identificar moléculas únicas que podem ser atingidas para reduzir coceira crônica sem causar efeitos colaterais”, destaca o pesquisador Mark Hoon.


E por que coçar traz alívio?


Coçar um lugar que está “incomodando” faz com que uma espécie de alavanca da coceira, na espinha, seja desativada. Testes em macacos mostraram que, ao ser coçado um ponto que gera incômodo, esse ponto manda sinais para o cérebro.

Se compreendermos como esse processo funciona, pessoas com Aids e com o mal de Hodgkin (doenças que causam coceira e que não podem ser “aliviadas” com uma simples pomada) podem passar por um tratamento e se sentirem melhor, livres da coceira.

“Há mais de 50 doenças que produzem coceira que não pode ser facilmente tratada” explica Glenn Gieseler Jr., da Universidade de Minessota. Em estudos anteriores, o pesquisador e seus colegas mostraram que neurônios, em uma parte especial do cordão espinhal, ficam muito agitados quando uma substância que provoca coceira é colocada na pele.

Gieseler diz que, depois que o local é coçado, um sinal é enviado ao tálamo, uma parte do cérebro, e é recebido como se fosse um sinal de dor. Mas ainda não havia ficado clara a maneira com que a coceira funcionava. Porque nos sentimos aliviados, afinal, se o cérebro recebe toda a informação como dor?

Estudando macacos, a equipe de Gieseler grudou vários eletrodos nos animais e depois passaram substâncias que ativavam a coceira em suas peles. Eletrodos também foram ligados aos nervos responsáveis por transmitir as informações sobre a coceira.

“Quando os macacos coçavam o lugar da coceira, o sinal da coceira simplesmente desaparece” diz Gieseler. “Esse estímulo faz com que os neurônios ‘da coceira’ parem ou desacelerem por 30 ou 40 segundos – que é o tempo em que sentimos alívio depois de coçar”.

“Isso sugere que os neurônios do cordão espinhal são ‘desligados’ quando nos coçamos” conclui. Gieseler diz que o próximo passo é descobrir como esse circuito funciona e quais são os químicos e neurotransmissores envolvidos no processo. “Se soubermos como ativar o sistema de alívio sem ter que apelar para a coceira, a qualidade de vida de um grande número de pessoas irá melhorar” completa. 


Coceira pode ser contagiosa?



Curiosamente, os pesquisadores revelam que a coceira também pode ser contagiosa da mesma forma que o bocejo, por exemplo. 

De uma perspectiva biológica, é possível dizer que a coceira é uma forma de nos alertar contra possíveis ameaças, como alergias ou insetos. Seria o sinal que há alguma coisa estranha acontecendo com o nosso corpo.

Na pesquisa, pesquisadores colocavam uma solução que causava coceira ou uma solução “placebo”, que não deveria causar coceira alguma, no braço de voluntários. E então os voluntários deveriam assistir um vídeo de uma pessoa se coçando. Foi comprovado que a substância placebo também causava coceira.

Também foi provado que pacientes que já sofriam com problemas de coceira eram mais suscetíveis a sugestões visuais – alguns dos voluntários sofriam com dermatite e eles eram mais sugestionáveis, se coçando com mais freqüência quando expostos a substância placebo.

Fonte: Hypescience.


quarta-feira, 3 de julho de 2013

5 tipos fantásticos de estrelas

Ao olhar para os milhares de pontinhos luminosos que brilham no céu, é impossível não pensar que a verdade está lá fora (Mulder e Scully não nos deixariam mentir). A vastidão do universo ainda é um mistério para o homem e não cansa de nos surpreender. Para você que sonhava em ser astronauta (ou para quem ainda vive no mundo da lua), listamos 5 tipos fantásticos de estrela:


1. Estrelas de nêutrons




No começo, ela não passa de uma estrela normal, com uma combinação equilibrada de elétrons, prótons e nêutrons. Tudo está tranquilo no espaço até que BUM! Em uma explosão de supernova, as camadas mais externas do astro, já no fim de sua vida, são expulsas; sua região central se contrai e faz com que os núcleos dos átomos se combinem e formem nêutrons.

É assim que nasce uma Estrela de Nêutrons, astro que possui o maior campo magnético conhecido no universo – trilhões de vezes mais fortes que o da Terra. A bela estrela é também extremamente densa: apesar de possuir massa duas vezes maior que o Sol, seu diâmetro não ultrapassa 20 km. Para se ter noção, um pedacinho da estrela do tamanho de um cubo de açúcar equivaleria a mais de 1 bilhão de toneladas – o mesmo que o Monte Everest!

Devido ao seu tamanho diminuto, essas estrelas giram extremamente rápido – podem fazer várias rotações por segundo – e são cercadas por radiação térmica, criada pela colisão de partículas com os pólos magnéticos da estrela.

2. Estrelas em concha


Você sabe que as estrelas que povoam nossa galáxia em nada se parecem com as formas geométricas de cinco pontas que usamos para representá-las. Mas, provavelmente não imaginava que um traço mais fiel seria muito parecido com a forma de uma bola de futebol americano. 

A maioria destes astros é achatada nos pólos, mas nada se compara à forma da estrela variável Gamma Cassiopeiae, também conhecida como Estrela em Concha. Devido a sua rotação ultra-veloz – superior a 200 km por segundo – enormes volumes de matéria são arremessados, a todo tempo, no eixo do seu equador, produzindo uma concha (daí o “apelido”) de gás em torno da estrela. Este fluxo de matéria faz também com que a Gamma Cassiopeia exiba variações irregulares de luminosidade em sua superfície.

3. Estrelas hipervelozes



Se você ficou impressionado com a alta velocidade de rotação da Gamma Cassiopeiae, saiba: ainda não viu nada. As Estrelas Hipervelozes viajam pelo espaço a velocidades que ultrapassam um ou dois milhões de quilômetros por hora. É tão rápido, que estes astros podem escapar do empuxo gravitacional da galáxia, sendo “ejetadas” em alta velocidade para fora da Via Láctea.

4. Cefeída (ou Estrela Variável)



Uma estrela em dois tempos (via)

Uma estrela pulsante. Com dimensões agigantadas – entre 5 e 20 vezes maior que o nosso Sol – as Cefeídas estão em constante movimento: elas oscilam de tamanho conforme as condições de temperatura e pressão no seu interior variam. Assim elas aumentam e diminuem, mudando também seu brilho aparente.

A primeira estrela do tipo variável cefeída foi observada em 1784 pelo holandês John Goodrick. Ele notou que uma das estrelas da constelação de Cepheus apresentava variações de brilho a cada cinco dias. Graças a cálculos baseados na variação da luminosidade das cefeídas, astrônomos conseguem utilizá-las como importantes indicadores de distância. Suas impressionantes variações de tamanho e brilho só acabam quando a estrela chega ao fim de sua vida.

5. Estrelas Hipergigantes



Eta Carinae e “Ovo frito”

Uma Cefeída não é nada pequena, mas suas dimensões ficam no chinelo se comparadas a uma Hipergigante. A maior hipergigante amarela já avistada é a IRAS 17163-3907, localizada a 13 mil anos-luz da Terra, que tem o diâmetro cerca de mil vezes maior do que o Sol.

A estrela, juntamente com sua concha de poeira estelar, foi apelidada de “Nebulosa do Ovo Frito”. A única imagem do astro foi obtida, pela primeira vez, em setembro de 2011. Devido ao seu tamanho avantajado, estas estrelas morrem jovens – têm “expectativa de vida” de poucos milhões de anos, enquanto astros como o Sol vão ficar por aí por cerca de 10 bilhões.

Fonte: Super Interessante.

terça-feira, 2 de julho de 2013

7 hábitos culturais que estão caindo em desuso

A partir do século passado, a mídia de massa e a comunicação global começaram a moldar a cultura humana mais fortemente, e na segunda metade desse período esse processo tornou-se exponencial. 

Tecnologias e entretenimentos são implementados a todo instante, deixando marcas gigantescas na paisagem cultural e se tornando obsoletos dentro de períodos ridiculamente curtos de tempo.

Por conta disso, é inevitável que essas mudanças causem o desaparecimento de muitas facetas da nossa cultura. Confira alguns hábitos que já foram fortes, mas hoje estão quase “extintos” e em breve podem cair no esquecimento:


7. Telejornais


Quando a televisão começou como um meio de comunicação, estrelas do cinema e do rádio, que eram destaque na época, criticaram o novo veículo. Passado algum tempo, os jornalistas foram os primeiros a inovarem no formato transmitindo notícias pela TV, com os telejornais funcionando como formadores de opinião pública. Entre 2002 e 2008, no entanto, o consumo de fontes de notícias online aumentou em 100%, enquanto a transmissão de notícias de notícias via televisão tem perdido cada vez mais força, já que é mais prático para o público obter informações através dos portais e até pelas redes sociais, em computadores ou celulares.


6. Videolocadoras


Leitores de certa idade vão se lembrar da primeira vez que entraram em uma videolocadora e se alegraram com a imensidão de filmes que poderiam levar para assistir em casa, o que era revolucionário. Desde o tempo em que os vídeos caseiros explodiram na paisagem cultural no final dos anos 70 até o advento do DVD, era difícil ir a alguns quarteirões em qualquer cidade grande sem ver um videolocadora. Com o surgimento de ainda novos formatos, as vendas e aluguéis de DVD não atenderam às expectativas da indústria, perdendo até para o aluguel online, algo inesperado. Netflix foi criada em 1997, mesmo ano em que os DVDs se tornaram amplamente disponíveis, e o modelo ultraconveniente de pedidos online e entrega pelo correio enfraqueceu ainda mais as lojas de aluguel.


5. Jornal


Dado o que temos visto até agora, não é nenhuma surpresa que a circulação de jornais esteja caindo constantemente à medida que mais e mais pessoas migram para a web para se informarem sobre eventos atuais. O problema maior é que o jornal não está nem caindo constantemente – a queda está se acelerando, e muito rapidamente. As receitas publicitárias estão diminuindo e, enquanto essas empresas podem ser capazes de se adaptar bem o suficiente para sobreviver em uma paisagem digital, as publicações físicas, que naturalmente exigem sobrecarga para imprimir e distribuir, possivelmente serão coisas do passado em pouco tempo.


4. Catálogos


A venda por catálogos foi uma febre quando surgiu, pois permitia que os consumidores fizessem compras de casa, recebendo as mercadorias por correspondência. Quando criou a ideia, a Aaron Montgomery Ward provavelmente não sabia que foi pioneira de um tipo inteiramente novo de comércio global, o de conveniência. Hoje, estas compras foram quase que completamente substituídas pelas online, seja de roupas, supermercados, eletrônicos ou o que mais estiver na web, em qualquer canto do país.


3. Linhas fixas de telefone


Nós não precisamos afirmar a importância do telefone, uma das principais invenções do mundo, que permite a comunicação instantânea de voz em qualquer lugar, em todo o mundo. Bem, em qualquer lugar que as linhas telefônicas possam ser executadas. É igualmente óbvio que o uso do telefone celular tem aumentado a cada ano, uma vez que se tornou amplamente disponível. Muitas crianças de hoje nunca usaram um telefone que não celular.
O fim das linhas fixas tem implicações na infraestrutura construída que em breve estará em completo desuso. Postes e todas as linhas distribuídas por quilômetros não terão utilidade, como aconteceu com os atendedores de chamadas, que quando surgiram eram considerados uma revolução, e hoje poucos se lembram deles.


2. Meio Físico


Alguns de vocês podem ter visto esse argumento crescendo em proeminência: que em um futuro próximo, todas as mídias serão digitais. Nós já vimos o impacto insignificante da introdução do DVD, mas não é apenas isso. Quando o acesso à internet de banda larga por cabo estiver disponível em todo lugar, qualquer formato de mídia física vai ser visto mais como uma barreira para a obtenção de conteúdo do que qualquer outra coisa.


1. Televisão


Embora tenha sido dito que estamos vivendo em uma época de ouro da programação da televisão, a televisão em si, a caixa quadrada grande ou tela plana, que fica no meio da sala de estar, com cabo, antena ou satélite conectado a ela para receber transmissões, parece um conceito arcaico a cada ano. Não quer dizer que as telas planas não continuarão a serem vendidas, afinal elas ficam mais baratas com o passar do tempo. É que elas não podem ser consideradas televisores, e sim monitores, pois não dependem mais de programação fixa, e é possível assisti-las através de computadores, tablets e smartphones.

Fonte: Hypescience.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

10 estudos depressivos sobre a humanidade

Se você é como eu, gosta de acreditar no bem das pessoas. Ou seja, crê que, a humanidade, em sua essência, é boa. No entanto, teorias filosóficas à parte, não dá para negar que somos capazes de coisas bastante ruins. De vez em quando, pesquisadores chegam a resultados que revelam fatos inquietantes sobre a nossa espécie. Confira:


10. Pessoas amam mais cachorros do que caridade


Se você encontrasse uma carteira cheia de dinheiro na rua, a devolveria? Essa é a pergunta que pesquisadores em Edimburgo queriam responder, mas eles adicionaram algumas condições extras para tornar a questão mais interessante. 

Como parte do experimento, eles deixaram um monte de carteiras espalhadas pela cidade, com o endereço do proprietário fictício que a tinha perdido. Junto com essas informações, os pesquisadores colocaram uma imagem na carteira para ver o que mais provavelmente garantiria sua devolução. As fotos variaram de recém-nascidos a filhotes de cães e casais de velhinhos adoráveis.

No interesse da ciência, os pesquisadores também deixaram algumas carteiras de controle que não continham fotografias, bem como algumas carteiras que continham indícios de que o proprietário havia doado dinheiro para a caridade muitas vezes.

Ter uma imagem de bebê em sua carteira é a melhor maneira de incentivar estranhos a devolvê-la. Mas os resultados também descobriram que carteiras contendo indícios de doações para a caridade foram devolvidas com menos frequência do que todas as outras (com a única exceção das carteiras de controle, que não continham nada). 

As carteiras que sugeriam que o proprietário era um grande apoiador da caridade só foram retornadas em 20% dos casos, enquanto as carteiras contendo uma imagem de um cão foram devolvidas em 53% dos casos. Para efeito de comparação, as carteiras de controle, que não continham nada além de dinheiro, foram devolvidas 15% do tempo. Assim, de acordo com esses dados, você tem 33% mais chances de recuperar sua carteira se você anunciar que você ama cães, ao invés de fazer caridade.


9. Fazemos caridade para agradar a nós mesmos


Falando em caridade, apesar de ser, sem dúvida nenhuma, uma coisa extremamente boa, pesquisadores da Universidade de Kent (Inglaterra) descobriram que a motivação das pessoas para doar dinheiro é tudo, menos impessoal. Eles notaram que as pessoas eram naturalmente inclinadas a doar para a caridade puramente baseadas em suas próprias opiniões e gostos.

Por exemplo, uma pessoa doava para instituições de caridade prol cães simplesmente porque odiava gatos. Também foi descoberto que as pessoas eram susceptíveis a justificar não doar dinheiro para uma instituição de caridade importante simplesmente porque isso entrava em conflito com seus próprios pontos de vista pessoais, independentemente de quão informados tais pontos de vista eram.

Por exemplo, um entrevistado se recusou a enviar o dinheiro para vítimas de um tsunami em Sri Lanka porque esse dinheiro iria para “apoiar Mugabe” (presidente do Zimbábue). Ou seja, é um pouco desanimador saber que uma das coisas mais altruístas que uma pessoa pode fazer é tão facilmente afetada por seus interesses e pontos de vista pessoais.


8. Pessoas propositalmente tentam atropelar animais


Você provavelmente conhece uma pessoa que intencionalmente atropelaria um animal na beira da estrada. Em um experimento realizado por Mark Rober, engenheiro da NASA, um monte de cobras, tarântulas e tartarugas de borracha foram colocadas ao lado de uma estrada só para ver o que iria acontecer. Rober descobriu que dos mil carros que passaram pela estrada e foram documentados, 60% literalmente saíram do seu caminho para esmagar os animais. 

Ou seja, os motoristas fizeram uma decisão consciente de desviar para além dos limites da beira da estrada na tentativa de matar os animais de borracha. 89% dos casos envolveram SUVs. Por outro lado, um bom número de pessoas também tentou ajudar os animais. Mas isso não muda o fato de que, quando apresentados com uma pequena cobra inocente apenas tentando seguir sua vida, mais do que uma em cada vinte pessoas arriscam suas próprias vidas somente para destruí-la.


7. Quanto mais gente, menos segurança


Você talvez já ouviu falar do efeito espectador, que é quando uma pessoa presencia algum crime ou situação de perigo e não o reporta, nem faz nada para ajudar. Parece que este efeito é tão forte que as pessoas até arriscam as próprias vidas para se conformar com ele. 

Em um experimento conjunto das universidades de Columbia e de Nova York (ambas em Nova York, nos EUA), indivíduos foram colocados em uma sala sob a suposição de que tinham que preencher um questionário. Depois de um determinado tempo, uma espessa fumaça foi bombeada através da ventilação do prédio. Surpreendentemente, apesar da ameaça real que as pessoas corriam de queimarem até à morte, quanto mais participantes estivessem presentes na sala, menor a probabilidade de alguém relatar a fumaça.

Em alguns casos, as pessoas continuaram completando seu questionário enquanto a fumaça as fazia tossir e limpar os olhos em muito desconforto. Quando questionadas sobre suas razões para ficar em silêncio, muitas pessoas disseram que acharam que provavelmente não era um incêndio. Algumas tinham mesmo assumido que a fumaça fosse “gás da verdade” (para que não mentissem no questionário).


6. Voluntários trabalham menos se são pagos


O trabalho voluntário, como a caridade, é algo que deve ser recompensado. Mas, aparentemente, não deve ser recompensado com dinheiro. Pesquisadores testaram a disposição das pessoas em oferecer seu tempo para uma causa se fossem pagos para isso. Surpreendentemente, quando a pessoa recebia um incentivo monetário para concluir o trabalho, a quantidade de tempo que oferecia diminuía. Embora isso possa sugerir que as pessoas são mais propensas a fazer algo de bom quando não há nenhuma questão de recompensa financeira, isso também significa que a capacidade das organizações de aumentar seus voluntários é essencialmente limitada à vontade ou não das pessoas de ajudar – o que obviamente não é bom.


5. Assumimos que estranhos são homens


A desigualdade de gênero é certamente um tópico polêmico. Apesar do esclarecimento geral sobre o sexismo, parece que a discriminação de gênero é tão arraigada em nossas cabeças que geralmente assumimos que uma figura desconhecida é um homem, independentemente do que a evidência nos diz.

Em um experimento publicado no ano passado, verificou-se que, quando apresentadas com imagens simuladas de computador de um corpo humano, a maioria das pessoas assumia que essas imagens eram de um homem, mesmo quando mostravam um corpo ou silhueta feminino.

Se você está se perguntando por que isso é importante, pense em todas as vezes que você viu uma descrição de Deus retratado como homem. E todas as vezes que você assumiu que um médico seria um homem. Nosso hábito de identificação masculina automática pode explicar um pouco disso, e certamente apresenta um problema para quem valoriza a igualdade de gênero.


4. Somos facilmente persuadidos por “autoridades”


Se você já ouviu falar das experiências de Milgram, provavelmente está ciente do conceito de submissão à autoridade. O que é realmente surpreendente é quão pouca autoridade uma pessoa precisa a fim de persuadir as outras a fazer coisas ruins. Em um dos experimentos mais famosos de Milgram, por exemplo, participantes foram convidados a administrar pequenas doses de eletricidade a outro ser humano em um local remoto, como parte de um estudo.

À medida que a tensão aumentava, o ator sendo “eletrocutado”, que inicialmente tinha dado o seu consentimento, começou a implorar para que experimento parasse. As pessoas comuns envolvidas na pesquisa expressaram dúvidas sobre a segurança da pessoa que elas estavam eletrocutando, mas tudo o que foi necessário para fazê-las continuar com o experimento foi um homem de jaleco. E essa obediência estranha não é exclusivamente reservada para tal situação. Qualquer pessoa que sequer pareça com uma autoridade é propensa a nos persuadir.


3. Não nascemos iguais


“A prática leva à perfeição” é um dos ditados mais antigos – e falsos – que existe. Em 2013, um experimento que visava descobrir o quão rapidamente as pessoas eram capazes de compreender habilidades de xadrez e música constatou que milhares de horas de prática não significavam necessariamente que uma pessoa se tornaria um especialista.

Em outras palavras, só a prática não era suficiente para aprender uma habilidade totalmente. A capacidade inata e o talento natural desempenharam um papel muito maior do que muitos gostariam de acreditar. Embora os pesquisadores ressaltassem que a prática de fato permitia que uma pessoa se tornasse bastante hábil, a diferença entre “bom e ótimo” tinha menos a ver com a prática e mais a ver com o fato ou não da pessoa ser predisposta a ter uma afinidade natural para essa habilidade. 

Isso significa que uma boa parte das crianças praticando violão na esperança de imitar seu ídolo nunca vão alcançar seu objetivo.


2. Fazemos coisas piores quando estamos tristes


Sentir-se triste, ou ter baixa autoestima, nos torna mais propensos a fazer coisas ruins ou, no mínimo, justificá-las mais facilmente.

Uma das mais famosas experiências relacionadas com esta teoria envolveu dar um grupo de estudantes um impulso a sua autoestima na forma de um teste de personalidade, rapidamente seguido por outro experimento no qual eles seriam apresentados com uma oportunidade de enganar outro estudante para ganhar dinheiro. 

Os resultados revelaram que os estudantes que receberam um feedback positivo em seus testes de personalidade eram muito menos propensos a enganar outra pessoa do que aqueles que tinham recebido um feedback ruim, como se o teste revelasse que eles não eram interessantes.

Basta pensar em quantas vezes insultos muito piores são atirados nas pessoas para perceber o quanto isso pode ter consequências ruins na sociedade. E o que é responsável por essa correlação? A pesquisa concluiu que o fenômeno era devido a algo que os cientistas batizaram de “dissonância da autoestima”. 

Basicamente, uma pessoa com uma opinião elevada de si acha muito mais difícil justificar uma ação imoral. É mais fácil mentir para alguém quando você tem a mentalidade de que ninguém se importa com o que você faz.


1. Sentimos menos empatia por pessoas de outras raças


Como parte de um estudo italiano sobre alívio da dor, ambos negros e brancos foram convidados a assistir a um clipe curto de mãos brancas e negras sendo picadas com agulhas, enquanto cientistas monitoravam a atividade cerebral dos observadores e seus batimentos cardíacos.

Ambos os participantes reagiram mais fortemente quando viram uma mão de sua própria raça sendo picada. Para eliminar a possibilidade de que os participantes estavam apenas imaginando suas próprias mãos, os pesquisadores também mostraram trechos de uma mão roxa brilhante sendo picada. 

Ambos os participantes tiveram uma reação emocional mais forte vendo a mão roxa do que a mão pertencente a outra raça. Embora o experimento tenha sido conduzido principalmente para avaliar se os médicos tinham mais dificuldade em identificar a dor de um paciente de uma raça diferente, inadvertidamente descobriu que nós inconscientemente fazemos uma distinção entre as raças em nossas respostas emocionais.

Fonte: Hypescience.