Você Sabia? Pergunte Aqui!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

10 motivos que podem favorecer uma ditadura


A Atual Conjuntura Política Brasileira é uma consequência da política do passado, o que acontece hoje pode ser comparado a certo período da história, e mesmo tendo essas informações alguns brasileiros preferem não se manifestar, e se conformam com o que acontece.

A partir do momento em que se declara não gostar de política, como alguns brasileiros alegam ao mesmo tempo não conhecer nossa história e direitos e principalmente usam discursos como “ele rouba, mas faz” ou “os políticos são todos iguais” ou “vai me dar quanto pra votar em você?“, ao usar esse discurso isso dar a entender que temos que aceitar a perpetuação da bandidagem dos políticos corruptos e o domínio de uma minoria (elite) sobre toda população

É impressionante como as pessoas, de todos os níveis, perguntam e comentam sobre a situação política do momento, no Brasil. Há certa desorientação e inquietação generalizada. Quem está certo? Quem está dizendo verdades? Quem está se aproveitando da situação? Quem está, descaradamente, mentindo? No que vai dar tudo isso que está sendo dito e mostrado? As pessoas estão perplexas.

Permitimo-nos aqui, neste espaço absolutamente livre e democrático, sem promessas nem esperanças de sacolões e mensalões, malas e malinhas, expor algumas idéias e descobrir quais são os motivos que já foram vistos em outros momentos da história em que a ditadura foi estabelecida em um país, como já tivemos aqui no Brasil em um período não muito distante:

1 - Desemprego


O desemprego estrutural é uma forma de desemprego natural. Neste caso existe um desequilíbrio permanente entre a oferta e a procura (de trabalhadores), que não é eliminado pela variação dos salários.

Resulta das mudanças da estrutura da economia. Estas provocam desajustamentos no emprego da mão-de-obra, assim como alterações na composição da economia associada ao desenvolvimento. A teoria econômica apresenta duas causas para este tipo de desemprego: insuficiência da procura de bens e de serviços e insuficiência de investimento em torno da combinação de factores produtivos desfavoravéis.

Esse tipo de desemprego é mais comum em países desenvolvidos devido à grande mecanização das indústrias, reduzindo os postos de trabalho.

O desemprego causado pelas novas tecnologias - como a robótica e a informática - recebe o nome de desemprego tecnológico. Ele não é resultado de uma crise econômica, e sim das novas formas de organização do trabalho e da produção. Tanto os países ricos quanto os pobres são afetados pelo desemprego estrutural, que é um dos mais graves problemas de nossos dias.

O crescimento econômico, ou melhor, a ausência dele, tem sido apontado como o principal fator para os altos níveis de desemprego no Brasil. Naturalmente, se conseguíssemos manter altas taxas de crescimento econômico, o país sanearia o problema do desemprego conjuntural.

Contudo, o desemprego estrutural, aquele em que a vaga do trabalhador foi substituída por máquinas ou processos produtivos mais modernos, não se resolve apenas pelo crescimento econômico. Aquele trabalho executado por dezenas de trabalhadores até o início dos anos 80 agora só necessita de um operador, ou, em outras palavras, dezenas de empregos transformaram-se em apenas um. É claro que se a economia estiver aquecida será mais fácil para estes trabalhadores encontrarem outros postos de trabalho.

É comum associar o desemprego estrutural ao setor industrial. Este setor deixa mais evidente a perda de postos de trabalho para máquinas ou novos processos de produção, porém isto ocorre também na agricultura e no setor de prestação de serviços. Em muitos lugares, inclusive no Brasil, culpa-se a tecnologia, que estaria roubando empregos e condenando os trabalhadores à indigência. Não há dúvida de que a tecnologia participa do processo, mas é um equívoco condená-la como a vilã do desemprego estrutural.

2 - Injustiça social ou Desigualdade social

Apesar de ser um país rico em recursos naturais e com um PIB (Produto Interno Bruto) figurando sempre entre os 10 maiores do mundo, o Brasil é um país extremamente injusto no que diz respeito à distribuição de seus recursos entre a população. Um país rico; porém, com muitas pessoas pobres, devido ao fenômeno da desigualdade social,  que é elevado.
  
Pesquisadores da área social e econômica atribuem essa elevada desigualdade social no Brasil a um contexto histórico, que culminou numa crescente evolução do quadro no país.
    
Mesmo sendo uma nação de dimensões continentais e riquíssima em recursos naturais, o Brasil desponta uma triste contradição, de estar sempre entre os dez países do mundo com o PIB mais alto e, por outro lado, estar sempre entre os 10 países com maiores índices de disparidade social.
    
Em um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas), que foi divulgado em julho de 2010, o Brasil aparece com o terceiro pior índice de desigualdade no mundo e, em se tratando da diferença e distanciamento entre ricos e pobres, fica atrás no ranking apenas de países muito menores e menos ricos, como Haiti, Madagascar, Camarões, Tailândia e África do Sul.
     
 A ONU mostra ainda, nesse estudo, como principais causas de tanta desproporcionalidade social, a falta de acesso à educação de qualidade, uma política fiscal injusta, baixos salários e dificuldade da população em desfrutar de serviços básicos oferecidos pelo Estado, como saúde, transporte público e saneamento básico.
    
Teóricos brasileiros, pessoas e instituições que estão à frente de iniciativas que visam diminuir, e quem sabe, acabar com o problema da desigualdade no Brasil, apontam uma difícil fórmula que deve aliar democracia com eficiência econômica e justiça social como uma solução viável para o problema.
        
Mesmo com a Constituição Federal e diversos códigos e estatutos, assegurando o acesso à educação, moradia, saúde, segurança pública, além de autonomias econômicas e ideológicas, a realidade que se vê ainda é distante do que se reza nos direitos do cidadão brasileiro no tocante à erradicação da desigualdade social neste país, em constante crescimento econômico e político.
 

3 - Inflação alta 

A inflação alta é prejudicial para a economia de um país. Quando alta ou fora de controle, pode gerar diversos problemas e distorções econômicas. Taxas de inflação altas são aquelas que ficam acima de 6% ao ano.

4 - Desvalorização da moeda do país

Com a inflação elevada, a moeda vai perdendo seu valor com o passar do tempo e os consumidores (trabalhadores) que não tem reajustes constantes não conseguem comprar os mesmos produtos com o mesmo valor usado anteriormente. O preço dos produtos sofrem reajustes constantes. Uma inflação de 50% ao mês (hiperinflação), por exemplo, corrói pela metade o salário dos trabalhadores. 


5 - Alta do dólar e aumento dos preços dos importados


Outro problema é que enquanto a moeda do país se desvaloriza, as outras (principalmente o dólar) faz o movimento inverso. Se este país com inflação elevada é muito dependente de importações, os produtos importados aumentam de preço, fato que alimenta ainda mais a alta da inflação.

6 - Diminuição dos investimentos no setor produtivo

Num ambiente de inflação elevada, muitos investidores preferem deixar o dinheiro aplicado em bancos (para que ocorra a correção monetária) do que investir no setor produtivo. Embora dê uma falsa ideia de que o dinheiro está “rendendo” muito, muitas pessoas preferem as aplicações financeiras.


7 - Clima econômico desfavorável

Um país que sofre de inflação alta é visto no mercado internacional de forma negativa. Os grandes investidores e empresas evitam fazer investimentos produtivos de médios e longos prazos nestes países, pois sabem que a inflação alta é um indicativo de economia com problemas.

8 - Aumento da especulação financeira

Muitos investidores externos, em busca de rendimentos altos e rápidos, costumam fazer investimentos em países de inflação alta com o objetivo de tirar vantagens das altas taxas de juros. Este capital especulativo é prejudicial para a economia de um país, pois grandes somas de capital podem entrar e sair rapidamente, causando instabilidade no mercado de câmbio.

9 - Elevação da taxa de juros

Muitos países usam o recurso da elevação da taxa de juros como mecanismo de controlar a inflação. A lógica é simples: com juros elevados o consumo diminui, forçando os preços a caírem. Porém, a alta dos juros desestimula a tomada de financiamentos, prejudicando assim os investimentos internos no setor produtivo, o mercado imobiliário e a venda de bens de consumo duráveis (veículos, eletrodomésticos, etc.). 

10 - Corrupção Política e desinteresse político 


A corrupção no Brasil afeta diretamente o bem-estar dos cidadãos brasileiros quando diminui os investimentos públicos na saúde, na educação, em infraestrutura, segurança, habitação, entre outros direitos essenciais à vida, e fere criminalmente a Constituição quando amplia a exclusão social e a desigualdade econômica.

Na prática a corrupção ocorre por meio de desvio de recursos dos orçamentos públicos da União, dos Estados e dos Municípios destinados à aplicação na saúde, na educação, na Previdência e em programas sociais e de infraestrutura que, entretanto, são desviados para financiar campanhas eleitorais, corromper funcionários públicos ou mesmo para contas bancárias pessoais no exterior.

Um dos principais problemas que dificultam o combate à corrupção é a cultura de impunidade ainda vigente no país. A justiça é morosa, e aqueles que podem pagar bons advogados dificilmente passam muito tempo na cadeia ou mesmo são punidos.

Além disso, o fato de os políticos gozarem de direitos como o foro privilegiado e serem julgados de maneira diferente da do cidadão comum também contribui para a impunidade. Segundo o advogado e político brasileiro Tarso Genro, "a demora no processo está vinculada à natureza contenciosa, que assegura direitos para as partes de moverem até o último recurso.

Em estudo divulgado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), foi revelado que entre 1988 e 2007, isto é, um período de dezoito anos, nenhum agente político foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Durante este período, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou apenas cinco autoridades.

Fonte: Wikipedia.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Mudança nos Pólos e Inversão do campo magnético da Terra

Um número crescente de cientistas estão começando a se preocupar de que a mudança dos pólos magnéticos já parece estar em curso e que isso seja o verdadeiro motivo por trás da aceleração das mudanças climáticas em todo o planeta.

Não seria somente a ação do homem, a poluição do ar, a atividade vulcânica subterrânea e SUBMARINA e o consequente aquecimento dos oceanos, mas também as mudanças em nosso SOL …


ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E AS MUDANÇAS DA TERRA E MUDANÇA DE PÓLOS E ATIVIDADES SÍSMICAS

… Que como consequência já estariam provocando o começo lento de uma mudança dos POLOS MAGNÉTICOS NORTE/SUL DA TERRA, fato que se imagina que já aconteceu e causou a destruição de civilizações inteiras no passado (Atlântida) e que seria um fator importante nas extinções em massa de populações do planeta. A NASA descobriu recentemente e divulgou informações sobre uma violação/mudança importante no campo magnético da Terra.

Esta quebra no campo magnético da Terra sozinho, na medida em que está permitindo que os ventos solares altamente carregados energeticamente entrem-PENETREM na atmosfera da Terra, é suficiente para realmente atrapalhar e mudar o clima em todo o planeta. Não só esta aceleração na mudança dos pólos magnéticos estaria bagunçando o clima planetário, mas ela também pode ter efeitos importantes sobre geopolítica global. Estas mudanças magnéticas não só são capazes de causar enormes super tempestades globais, mas pode causar o colapso da civilização planetária, em diferentes culturas e levar países inteiros ao colapso, até mesmo servindo como desculpa para entrarem em guerra uns com os outros.

Tudo ainda continua a ser visto e analisado cientificamente, mas a reversão magnética dos pólos da Terra parece estar se acelerando e aumentando rapidamente e está afetando os padrões climáticos mundiais. A verdadeira questão é o quão ruim as coisas vão começar a ficar antes que tudo se instale em um retrocesso sem retorno até que se estabilize em um “novo estado normal?” Em um determinado momento da história humana, se pensava que o Pólo Norte estava na área que é hoje conhecida como a Baía de Hudson.



Se a área da Baía de Hudson foi a última localização do Pólo Norte, para onde ele vai mais tarde? (pelos dados atuais ele parece estar se mudando para o interior da Rússia, a uma velocidade de 55 km por ano) E quão ruim as super tempestades e mudanças climáticas no planeta se transformarão antes de tudo se estabilizar em novos paradigmas? E poderemos parar de culpar uns aos outros por estarmos causando isso e trabalharmos juntos para sobreviver e manter a civilização intacta?

O Centro Nacional de Dados Geofísicos do N.O.A.A. mantém um conjunto de dados anual das coordenadas da localização exata do  pólo norte magnético, voltando até o ano de 1590, derivado de medidas iniciais a partir de localização de navios para as técnicas modernas atuais. Notando que tem havido muita comunicação de mudança de pólo, ultimamente, até o ponto onde o fenômeno está realmente causando questões do mundo real, tais como fechamentos temporários de aeroportos, mudanças nas suas coordenadas que são pintadas nas cabeceiras das pistas de pouso e decolagem, uma investigação mais profunda estava  sendo necessária.

Depois de transferir os 420 anos de registros de dados da posição do pólo norte do Geo Data Center do NOAA, configurá-lo para caber em uma planilha do Excel, adicionando uma fórmula complicada para determinar a distância exata entre 2 conjuntos de coordenadas de latitude e longitude, aplicando a fórmula a cada ponto de dados da série, e, finalmente, planejar tudo isso em um gráfico visual, é alarmante descobrir o aumento da rapidez e uma brutal aceleração de deslocamento do pólo norte em apenas e tão somente nos últimos 10 a 20 anos.



Gráfico de deslocamento anual do pólo norte magnético durante os últimos 420 anos, mudança que se ACELEROU DRASTICAMENTE NOS ÚLTIMOS 20 ANOS (indicado pela seta vermelha no final do gráfico)

Desde 1860, a mudança dos pólos magnéticos bem mais do que duplicou a cada 50 anos. Isso é bastante significativo. Durante os últimos 150 anos, a mudança de pólo tem ido na mesma direção. Durante os últimos 10 anos, o pólo norte magnético se deslocou quase metade da distância total dos últimos 50 anos! Em outras palavras, a mudança do pólo NORTE aparentemente se acelerou substancialmente. Não se sabe se a mudança vai acelerar mais ainda ou se desacelerar nos próximos anos. Alguns dizem que uma inversão dos pólos da Terra já estaria atrasada, e esses fenômenos podem ser indicadores de que o início do processo de reversão JÁ COMEÇOU e de ser irreversível. (ModernSurvivalist)

A  hipótese de mudança de pólo magnético não deve ser confundida com a inversão geomagnética, a reversão periódica do campo magnético da Terra (efetivamente também mudando os pólos norte e sul magnéticos). A Inversão geomagnética tem mais aceitação na comunidade científica que a hipótese de deslocamento do pólo. A hipótese de mudança de polaridade é quase sempre discutida no contexto da Terra, mas outros corpos do Sistema Solar podem ter experimentado reorientação axial polar durante suas existências. A teoria diz que a crosta externa da Terra mudou e se moveu várias vezes no passado e que se moverá novamente no futuro.




Mudança do Polo Norte de acordo com os dados do NOAA, nos últimos 400 anos, com grande aceleração nos últimos 50 anos.

Uma inversão geomagnética é uma alteração na orientação do campo magnético terrestre de tal modo que as posições de polo sul e norte magnético  tornam-se trocadas definitivamente. O pólo norte magnético da Terra atualmente está à deriva do norte do Canadá para o interior da Rússia, na Sibéria com uma taxa anual de 55 km p/ano e atualmente em RÁPIDA aceleração. Também é desconhecido se esta deriva irá continuar a acelerar e na mesma taxa atual.

A Sociedade humana planetária atual com a sua dependência de energia elétrica e efeitos electromagnéticos (por exemplo, rádio, comunicações por satélite, telefonia celular, transmissão de sinais de televisão, internet, produção e distribuição de energia elétrica, localização global/GPS) pode ser extremamente (É MUITO) vulnerável a apagões  tecnológicos no caso de uma reversão de campo magnético completo da Terra.

O Campo Geomagnético da Terra está passando por uma reversão. Não se sabe quando ela será concluída, mas já está bem encaminhada, vai continuar em 2013 e para além. O campo está se enfraquecendo com conseqüências de que a irradiação do sol e vindas do espaço profundo estar penetrando em nossa atmosfera. Mas a inversão também significa mudanças profundas acontecendo no interior da terra, com consequências de terremotos em locais que não estão familiarizados com eles e novos vulcões surgindo. Durante a inversão, podemos experimentar um aumento considerável da atividade sísmica, mesmo um enxame de terremotos.



As mudanças do Polo Norte desde 80 mil anos atrás, em quatro posições, sendo a de número 4 a situação “atual” que esta em mudança para o interior da Rússia.

Três novos vulcões estão nascendo em vários locais submarinos do Oceano Pacífico neste momento. A reversão do Campo Geomagnético é um produto das mudanças que acontecem no interior da Terra. O núcleo está girando ligeiramente mais depressa do que a crosta externa que foi reduzida sua velocidade pelo efeito de arrastamento da lua através das marés. A rotação diferencial é o que gera o campo magnético. Como o núcleo gira, as linhas do campo magnético se comportam como o que acontece na superfície do sol quando o sol tem rotação diferencial do seu equador aos polos. A rotação diferencial em ambos os casos se estende as linhas do campo magnético, de modo que elas se enrolam em torno do sol ou da Terra.

Em um determinado momento, em cada caso, o campo magnético encaixa as linhas e o campo se inverte e se reconstrói.O fluxo diferencial do sol ocorre muito mais rapidamente do que o da terra, de modo que o ciclo magnético do sol ocorre em cerca de 22 anos, em média. A Terra demora mais e é aperiódica devido ao enrolamento mais lento e a interação com a lua, o sol e dos demais planetas. Inversões de campo típicos pode levar centenas de milhares ou até milhões de anos.

O estado atual da geomagnetosfera é muito caótico sem orientação norte-sul definitiva dos  pólos . Em vez disso, é uma colcha de retalhos de pólos em todo o lugar. É análogo ao da superfície do sol durante um período máximo de manchas solares, onde existem muitos campos acoplados por meio de  pares de manchas solares. Os restos do campo principal ainda existem, mas está enfraquecendo, com o pólo sul magnético mais perto do equador do que o pólo norte magnético. Imagens de satélite mostram que o campo global tem quebrado em muitas regiões locais com abundância de zonas neutras entre eles onde a radiação solar e cósmica pode chegar a penetrar até superfície da terra livremente, exceto pela atmosfera.

Em março de 2010, o Space Weather (Clima Espacial) da NASA nos disse duas coisas. O primeiro é que o campo magnético da Terra já esta quase a zero em sua força total, quebrado em centenas de pequenos campos acoplados. O sol no momento esta relativamente calmo na emissão de flares de acordo com o que é observado pela atividade solar na terra. Estas  zonas magnéticas estão mudando continuamente e há um presságio de mudança. Parece que o campo geomagnético estará globalmente neutro em torno de 2012/2013.



O campo eletromagnético do planeta é responsável pelas condições favoráveis da existência de vida em abundancia na superfície planetária. Qualquer alteração de intensidade e/ou colapso momentâneo causará um enorme impacto em toda a nossa civilização.

Exatamente agora, a Terra está aberta à penetração de radiação ionizante de todas as fontes, mas o clima solar local e o cósmico esta relativamente calmo. Mas isso não vai continuar assim e é difícil saber com antecedência quando um evento de radiação virá do cosmos em geral. Com o sol, podemos ter um ou dois dias de antecedência a respeito de um evento de emissão de nuvem carregada de prótons, mas não para os raios gama, uma vez que vai bater no momento em que vemos sinais como uma ejeção de massa coronal. Onde os campos magnéticos caóticos estão no seu ponto mais fraco, é exatamente por onde as auroras polares vão nos mostrar e nos alertar de que se aproxima a radiação. A radiação ionizante significa um aumento de orientação na  mudança evolutiva  e doenças relacionadas com a mesma.

Um sinal dos tempos é o aumento na atividade sísmica, inclusive em regiões que são considerados geologicamente estaveis e não sujeitas a terremotos. (Newsolio)

A Magnetosfera da Terra é o que gera os pólos magnéticos do planeta. Ele também nos protege do vento solar prejudicial que emana do Sol e da radiação de fora do nosso sistema solar. Envelopa a Terra e se estende para fora da atmosfera. É por isso que as missões para a Lua e outros planetas são prejudicadas pela radiação, mas as missões em órbita sofrem menos.

Os cientistas sabem que a inversão dos polos já aconteceu muitas vezes no passado. A orientação da direção dos grãos magnéticos que permeiam sucessivamente a crosta da Terra, particularmente do fundo do mar são a peça principal da comprovação desse fato. Quando a rocha é nova e foi derretida os grãos magnéticos são livres para se alinharem com o campo magnético vigente. Na medida que a rocha esfria, os grãos estão congelados no tempo. Como o fundo do mar se expande para fora (no Atlântico), é regularmente listrado com as rochas orientados em direções diferentes. Isso indica que os pólos magnéticos já se inverteram muitas vezes ao longo da história da Terra.

The South Atlantic Anomaly, a Anomalia (magnética) do Atlântico Sul (ou SAA) é a região interna do cinturão de radiação de Van Allen da Terra faz sua maior aproximação na superfície do planeta. Assim, para uma dada altura, a intensidade da radiação é maior nesta região do que noutro local. Os cinturões de radiação de Van Allen são simétricos com o atual eixo magnético da Terra, que está inclinado em relação ao eixo de rotação da Terra em um ângulo de ~ 11 graus. Além disso, o eixo magnético é deslocado a partir do eixo de rotação por ~ 450 km (280 milhas). Por causa da inclinação e deslocamento, o interior do Cinturão de Van Allen está mais próximo da superfície da Terra sobre o oceano Atlântico sul (a maior parte sobre o BRASIL), e mais distante da superfície da Terra ao longo do Oceano Pacífico Norte.


 Alguns cientistas acreditam que essa anomalia é um efeito colateral da reversão geomagnética. Isto pode resultar de um mal-entendido da literatura existente, que menciona um enfraquecimento lento do campo geomagnético como uma das várias causas para as mudanças nas fronteiras da SAA desde a sua descoberta. O que é verdade é que, como o campo geomagnético continua a se enfraquecer, o interior do Cinturão de Van Allen vai se aproximar da Terra, com um aumento proporcional do SAA em determinadas altitudes. A porção de maior intensidade da SAA deriva para o oeste, a uma velocidade de cerca de 0,3 graus por ano, e é visível nas referências listadas abaixo. A velocidade de deriva da SAA é muito próxima do diferencial de rotação entre o núcleo da Terra e a sua superfície, que estima-se estar entre 0,3 e 0,5 graus por ano. (MaritimeConnector)

A Anomalia do Atlântico Sul (SAA) é conhecida por estar crescendo em extensão e se espalhando desde a costa oeste da África do Sul, em direção ao Brasil, na medida em que o campo magnético interno da Terra se enfraquece rapidamente nesta região. Esta pode ser uma evidência inicial de uma futura reversão na direção do campo magnético interno da Terra. Não sabemos em detalhes exatamente o que ocorre durante essas inversões, incluindo as mudanças observadas no campo magnético e o tempo que uma reversão do campo magnético leva para se completar. No entanto, estes fatores são importantes para saber onde o risco de radiação pode ser aumentado e como a atmosfera pode responder. O campo magnético da Terra tem tido muitos altos e baixos e reviravoltas em seu passado. A última reversão foi de cerca de 800 mil anos atrás (n.t. na realidade foi há apenas 13 mil anos atrás, evento que ficou registrado como o dilúvio de Noé, mas foi o afundamento final da última Ilha/continente de Atlântida). Assim, a Terra é conhecido por ser capaz de voltar a gerar o seu campo magnético e tem feito isso durante a pré-história humana. Compreender o desenvolvimento da SAA pode, portanto, ser significativo para a compreensão do processo de reversão e seu impacto sobre a vida e o meio ambiente natural do planeta. (BrittishGeologicalSurvey)

A Mudança polar e o aumento dos Terremotos


O aumento considerável no número de fortes terremotos nos últimos anos pode estar relacionado com o fenômeno da mudança magnética polar, e  ambos são subprodutos do núcleo externo líquido de ferro turbulento em ebulição da Terra, se agitando em torno de um núcleo de ferro interno sólido tão quente como o Sol e girando mais rápido do que o rotação externa do próprio planeta.

O Manto e a crosta da Terra estão flutuando em cima de um mar tempestuoso de condutores de eletricidade de ferro fundido líquido que produz o campo magnético do planeta pelo chamado efeito Dinamo. O pólo norte magnético foi localizado pela primeira vez em 1831 e tem sido regularmente monitorado até a medição mais recente tomada há algum tempo atrás, em 2001. Durante esse tempo, o pólo se moveu a uma incrível distância de 1,100 km. Na verdade, desde 1970, o pólo vem se movendo muito mais rápido, a partir de 10 km para 40 km por O deslocamento polar é causado por alterações substanciais na circulação do núcleo externo de ferro fundido da Terra.

O Dr. Tony Phillips de  Science News – NASA indicou os seguintes detalhes sobre reversões polares. Cerca de 400 reversões de deslocamento polar já teriam ocorrido durante os últimos 330 milhões anos, enquanto o intervalo médio entre reversões durante os tempos geológicos recentes tem sido de cerca de 200 mil anos. A última reversão de campo magnético da Terra ocorreu cerca de 780.000 anos atrás, e que hoje, aparentemente, uma nova reversão já estaria muito atrasada. A maioria das evidências recolhidas a partir de análise de certos tipos de rocha indica que um processo de reversão do deslocamento polar pode levar 1.000 ou até 8.000 anos para ser concluído.

No entanto, há também relatos e registros do próprio processo se completar muito, muito mais rápido do que isso, sendo o mais famoso a partir de medidas tomadas de rocha de lava nas  Montanhas Steens, no Oregon, que indicam que o campo magnético foi mudando até 6 graus por dia, durante um deslocamento polar especial cerca de 16 milhões de anos atrás. Tudo o que estamos vendo aqui ultimamente em relação ao deslocamento magnético polar  da Terra e os terremotos atualmente, tudo pode estar relacionado e pode ser reflexos de mudanças que estão ocorrendo nas profundezas da Terra abaixo de nossos pés. (Survivalist Moderna)

Tradução e imagens:  Thoth3126@gmail.com

sábado, 12 de abril de 2014

13 fotos incriveis da natureza

A 48ª competição Wildlife Photographer of The Year (concurso “Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano”) é uma vitrine internacional para as melhores fotografias de natureza. A competição é realizada por duas instituições do Reino Unido: o Museu de História Natural e a BBC Worldwide.

Os mais incríveis fotógrafos de vida selvagem de todo o mundo participam dessa competição, mas não só profissionais, como os amadores ganham muitos dos prêmios. Todo ano, dezenas de milhares de imagens são julgadas por um júri internacional de especialistas. Confira algumas maravilhosas fotos elogiadas e vencedoras desse ano:

1 – Elogiada na categoria “Retratos de Animais”



Macacos japoneses adoram aproveitar banhos de água quente em piscinas naturais. Quando ficam relaxados o suficiente, alguns até adormecem. Jasper Doest aproveitou essa oportunidade para fazer essa linda fotografia.

2 – Vencedora na categoria “Comportamento: Mamíferos”


Há uma razão para os guepardos dessa foto parecerem mais observadores do que caçadores. O fotógrafo francês Grégoire Bouguereau capturou a imagem de uma mãe dando a seus filhotes “instruções práticas” de caça, prendendo uma gazela, e, em seguida, deixando-a escapar.

3 – Elogiada na categoria “Comportamento: Aves”


No final de maio, gansos rumam à ilha de Wrangel, na Rússia. E as raposas vêm, também, com a esperança de arrebatar alguns ovos ou aves para si. Essa linda foto exibe um grande confronto contra um triste fundo de neve.

4 – Vice-campeão na categoria “Vida selvagem urbana”


Os animais selvagens podem aparecer nos lugares mais inesperados, como esta excelente foto de Pal Hermansen, feita em um ferro-velho abandonado no sul da Suécia.

5 – Vencedor Geral


Esta foto foi a vencedora geral da competição por uma boa razão. No Mar de Ross da Antártida, Paul Nicklen mergulhou e ficou absolutamente quieto enquanto esperava os pinguins imperador aparecerem para clicar o obturador no momento perfeito.

6 – Elogiada na categoria “Comportamento: animais de sangue frio”


Este é um peixe macho do gênero Opistognathus (conhecidos como “jawfish”). Essas coisas em sua boca são ovos. Ele está os arejando, como qualquer bom pai faz.

7 – Vencedor na categoria “Retratos de Animais”


Larry Lynch avistou este jacaré de aspecto ameaçador em um parque estadual da Flórida (EUA). O jacaré tinha acabado de devorar um bufê de peixe, por isso estava disposto a ficar parado tempo suficiente para que Lynch montasse seu tripé e fizesse a foto.

8 – Elogiada na categoria “Retratos de Animais”


Estes macacos de crista negra (Macaca nigra) estavam no meio de um “jogo” que ficou animado demais, até que eles se aproximaram o suficiente para que Jami Tarris tirasse esta foto.

9 – Especialmente elogiada na categoria “Natureza em preto e branco”


Charlie Hamilton James estava procurando leões para filmá-los quando se deparou com esses guepardos, que também estavam procurando leões.

10 – Elogiada na categoria “Animais de sangue frio”


Klas Tamm conseguiu capturar o momento em que duas moscas macho executavam uma dança de combate na varanda de seu apartamento.

11 – Vencedora do prêmio “Fotógrafos Jovens: 15 a 17 Anos”


No Canary Wharf, em Londres, Eva Tucker tirou esta bela foto de uma gaivota comum em uma superfície muito estranha de água.

12 – Vencedora na categoria “Visões criativas”


Você sabe que existem cinco tipos diferentes de flamingo? Estes são os flamingos do Caribe, os maiores e mais cor-de-rosa de todos, o que pode ter ajudado Klaus Nigge a fazer tão bela imagem ao voar sobre a península mexicana de Yucatán.

13 – Vice-campeão na categoria “Mundo subaquático”


Paul Nicklen venceu a competição geral com sua outra foto de pinguins, mas essa é tão incrível quanto. Nela, um pinguim imperador dá um estirão em direção à superfície, para evitar focas leopardo predadoras.
Confira mais algumas fotos altamente elogiadas do concurso:
Leão no centro das atenções

Arvorismo não é um hábito comum dos leões, mas no Parque Nacional Queen Elizabeth de Uganda, eles muitas vezes sobem no topo das árvores para se refrescar e escapar das moscas. O fotógrafo sortudo Joel Sartore conseguiu superar dificuldades como níveis baixos de luz e posição e aproveitou cinco preciosos segundos para tirar essa foto, quando o macho olhou para frente ao escutar o chamado de uma fêmea.
Morcego raposa-voadora

Ofer Levy passou vários dias em Nova Gales do Sul fotografando o comportamento do morcego raposa-voadora, especialmente seu hábito de beber água, um método que envolve bater sua barriga na água. Para fotografar esta imagem à luz do dia, Levy ficou na posição correta em um dia muito quente com o sol e o vento na direção certa, à espera de um morcego com sede o suficiente. Foram precisas três horas por dia por cerca de uma semana em temperaturas de mais de 40° C para tirar a foto perfeita.
Rato intruso

Essa bela foto feita por Alexander Badyaev comprovou sua suspeita de que uma família de ratos estava vivendo em sua cozinha. Quando ele voltou à noite para pegar uma fatia de pão com manteiga de amendoim, deu de cara esse ratinho que quase parece bonitinho demais para querermos essas criaturas longe da gente.


Fonte: Hypescience.

terça-feira, 8 de abril de 2014

38 Curiosidades sobre o corpo humano

O corpo humano, como muitos já sabem, é uma máquina incrível, responsável pela execução de inúmeros processos e milhões de reações químicas em seu interior, chegando a ser quase que impossível conhecer a totalidade de suas funções. Desde tempos antigos, o estudo da estrutura humana passou a ser intensificado e cada vez mais aprimorado por cientistas e médicos.

1. Ácidos digestivos do estômago são suficientemente fortes para dissolver zinco. Felizmente para nós, as células que revestem o estômago se renovam tão rapidamente que os ácidos não têm tempo para dissolvê-lo.

2. Os pulmões contêm mais de 300 bilhões de capilares (minúsculos vasos sanguíneos). Se eles fossem estendidos, ganhariam um comprimento de 2.400 km.

3. Os testículos de um homem fabricam 10 milhões de novos espermatozóides a cada dia – o suficiente para que repovoar o planeta inteiro em apenas 6 meses!

4. O osso humano é incrivelmente forte. Um bloco de ossos do tamanho de uma caixa de fósforos poderia suportar 9 toneladas – que é quatro vezes mais do que o concreto pode suportar.

5. Unhas da mão levam seis meses para crescer da base à ponta.



6. O maior órgão do corpo é a pele. Em um homem adulto ela abrange cerca de 1.9 metros quadrados. A pele constantemente se renova – uma pessoa comum perde cerca de 18 kg de pele ao longo de sua vida.

7. Quando você dorme, você cresce cerca de 8 milímetros. No dia seguinte você volta para sua ex-altura. A razão pela qual isso acontece é que os seus discos de cartilagem são espremidos como esponjas pela força da gravidade quando você levanta ou senta.

8. Uma pessoa comum no Ocidente come 50 toneladas de alimentos e bebe 50.000 litros de líquido durante a sua vida.

9. Cada rim contém 1 milhão de filtros individuais. Eles filtram uma média de cerca de 1,3 litros de sangue por minuto e expelem até 1,4 litros de urina por dia.

10. Os músculos que focam os olhos se movem cerca de 100.000 vezes por dia. Para dar aos músculos das pernas o mesmo exercício, você precisa andar 80 quilômetros a cada dia.



11. Uma única célula de sangue humano leva apenas 60 segundos para fazer um circuito completo dentro do corpo.

12. Os olhos recebem cerca de 90% de todas as nossas informações, tornando-nos criaturas basicamente visuais.

13. Os ovários das mulheres contêm quase meio milhão de óvulos, mas apenas 400 ou menos vão ter a oportunidade de criar uma nova vida.

14. O nosso estômago tem de produzir uma nova camada de muco de 2 em 2 semanas. Caso contrário digeria-se a ele próprio.

15. É impossível espirrar com os olhos abertos. (NÃO TENTEM ISTO EM CASA).

16. As pessoas inteligentes têm mais cobre e zinco no cabelo.

17. O músculo mais potente do corpo é a língua.

18. É impossível suicidar-se parando a respiração.

19. Os nossos olhos são sempre do mesmo tamanho, desde o nascimento, enquanto que as orelhas e o nariz nunca param de crescer.

20. O suor não tem odor. São as bactérias da pele que criam o cheiro.

21. Apenas uma pessoa em cada 2 bilhões viverá mais de 116 anos.

22. O coração bombeia o sangue com uma pressão suficiente para esguichar o sangue a uma altura de 9 metros.

22. Uma pessoa pisca os olhos aproximadamente 25 mil vezes por dia.

23. A cada ano, 98% dos átomos do nosso corpo são substituídos.

24. O crânio tem 29 ossos.

25. As unhas da mão crescem aproximadamente 4 vezes mais rápido que as do pé.

26. Os pés possuem um quarto dos nossos ossos.

27. 4 kg é o peso do cérebro humano. Este consome 25% do oxigênio que respiramos.

28. Todos temos 300 ossos quando nascemos, mas chegamos a adultos apenas com 206.

29. A força necessária para dar três espirros consecutivos, queima exatamente o mesmo numero de calorias que um orgasmo.

30. Por cada sílaba que o homem fala, 72 músculos entram em movimento. Para sorrir, são utilizados 14 músculos. Para beijar, 29.

31. O intestino delgado mede entre 6 a 9 metros. O intestino grosso tem 1,5 metros, mas é 3 vezes mais largo.

32. Um adulto elimina 3 litros de água por dia, por meio da urina, suor e da respiração.

33. O corpo humano é formado por 70% de água, que corresponde a metade do nosso peso. No organismo, a água transporta alimentos, resíduos e sair minerais; lubrifica tecidos e articulações; conduz glicose e oxigênio para o interior das células, e regula a temperatura.

34. Se não exercitarmos o que aprendemos, esquecemos 25% em seis horas, 33% em 24 horas e 90% em seis meses.

35. Com uma média de 70 batidas por minuto, o coração bate 37 milhões de vezes por ano.

36. Se dormirmos, em média, 8 horas por dia, aos 40 anos teremos dormido 13 anos.

37. Você fala sem pensar? Os cientistas calcularam que a velocidade de um pensamento é de 240 km/h!

38. O esqueleto de um homem de 64 quilos pesa cerca de 11 quilos.


Fonte: Mistérios do Mundo.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

5 dicas para perder a timidez

Os introvertidos às vezes têm dificuldade em se expressar e interagir. No entanto, eles podem dominar linguagem corporal e comportamento não verbal para fortalecer suas interações sociais e ganhar confiança. Apenas estar atento e se mostrar mais aberto já pode ajudá-lo a se relacionar, ter melhores conexões e perder a timidez. Confira:

1. Tenha posturas confiantes


A linguagem corporal não é apenas sobre aparência física, é também sobre o que vem de dentro, sobre como você se sente. Um estudo da Universidade Harvard (EUA) descobriu que ficar em pé em “poses poderosas” (poses que demonstram confiança) por cinco minutos pode aumentar seu nível de testosterona, hormônio que te dá poder, e diminuir o cortisol, o hormônio do estresse. Então, mudar sua postura não só ajudará as outras pessoas a te verem como mais poderoso e confiante, mas também fará você se sentir mais forte e confiante.

2. Ocupe espaço


Um dos conceitos básicos das “posturas poderosas” é ocupar mais espaço no seu ambiente. Isso ajuda você a reivindicar território e afirmar a sua confiança. Então, ao invés de cruzar as pernas ou se aconchegar em seus ombros e cabeça, tente ser expansivo. Mantenha sua cabeça erguida, deixe os ombros soltos, não se encolha em sua cadeira e caminhe com passos largos.

3. Não cruze os braços


Poses de baixo poder diminuem seus níveis de testosterona e aumentam o cortisol. Portanto, evite cruzar os braços e as pernas. Mantenha o tronco bem aberto para as pessoas ao seu redor. Isso mostra que você é acessível, e te dá uma atitude mais aberta.

4. Não cheque seu telefone quando você está nervoso


Os introvertidos tendem a verificar o seu telefone quando estão nervosos ou ansiosos, mas isso os distancia e os coloca em uma linguagem corporal de baixo poder. Portanto, evite pegar no celular a toda hora; ao invés disso, procure relaxar e ser expansivo.

5. Acene


O aceno triplo é uma sugestão não verbal para alguém continuar a falar. Se você é introvertido e não muito fã de puxar conversas, incentive a pessoa com quem está falando a continuar falando. Quando ela fizer uma pausa, acene com a cabeça três vezes em sucessão rápida, e muitas vezes ela vai continuar. Se não, você pode pegar de onde a conversa parou, mas esta é uma ótima maneira de mostrar engajamento e alongar uma discussão.

Fonte: Hypescience.

quarta-feira, 26 de março de 2014

10 aviões que desapareceram misteriosamente sem deixar nenhum rastro

Desaparecido desde o dia 8 de março, o voo 370 da Malaysia Airlines continua desafiando as equipes de resgate e dando asas à imaginação de toda a população mundial sobre o que aconteceu com a aeronave e porque nenhum destroço ainda foi encontrado. Ao passo que parece impossível um avião simplesmente desaparecer dos radares sem deixar nenhum rastro, o que ocorreu este ano está longe de ser um episódio inédito na história da aviação moderna.

Confira, na lista abaixo, o caso mais recente da aeronave que desapareceu na rota Kuala Lampur-Pequim, e outros aviões que nunca chegaram ao seu destino. Em todos os casos, o mistério continua.

10. O mistério do voo 370 da Malaysia Airlines continua: nenhum sinal do avião que levava 239 pessoas foi encontrado


Suicídio do piloto. Falha mecânica. Sequestro. Ato terrorista. As hipóteses sobre o que aconteceu com o avião da Malaysia Airlines continuam a se multiplicar diariamente. A aeronave desapareceu no dia 8 de março deste ano e se tornou um dos maiores mistério da história da aviação civil. Nem toda a tecnologia de hoje em dia foi suficiente para sabermos o que ocorreu com o avião.

O que conhecemos de concreto até agora é que o Boeing 777 transportava 227 passageiros e 12 tripulantes e desapareceu dos radares aproximadamente uma hora depois de decolar do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, na Malásia, com destino a Pequim, na China. O governo malaio declarou que o avião estava perdido cinco horas após decolar. O último sinal detectado da aeronave informava uma altitude de cruzeiro de 35 mil pés (normal) a cerca de 220 km a sudoeste da província mais ao sul do Vietnã. Nenhuma mensagem de socorro ou comportamento estranho da aeronave foram detectados.

Nesta segunda-feira (24), o premiê da Malásia, Najib Razak, confirmou o que os familiares das pessoas a bordo temiam: o voo 370 da Malaysia Airlines caiu no sul do Oceano Índico, a aproximadamente 2.500 km a oeste de Perth, na Austrália. Alguns detritos foram observados na área, mas ainda não foram identificados como sendo do voo 370. A região está no extremo oposto da rota original entre as capitais malaia e chinesa.

Quatro dias depois de a aeronave ter oficialmente desaparecido, as autoridades locais revelaram evidências de que o avião tinha voltado para o Estreito de Malaca e estava, portanto, no lado oposto da Península Malaia, onde deveria estar.

Os investigadores sabem que o Boeing 777 mudou drasticamente de altitude, chegando primeiramente a 45 mil pés e, em seguida, caindo para cerca de 23 mil pés, e que a aeronave pode ter voado durante até seis horas após a última mensagem oficial recebida. Com essas informações, as equipes de investigação acreditam que a hipótese de falha catastrófica é um cenário altamente improvável e que a mudança de direção do avião foi intencional.

Até o momento, foram montadas operações de busca com a ajuda de 26 países, enquanto satélites de 15 deles já foram utilizados na tentativa de encontrar destroços da aeronave. Mas o mistério permanece. Ainda não há vestígio da aeronave ou qualquer explicação concreta para a causa de seu desaparecimento. Não sabemos por que o avião mudou de rota, por que o sistema de comunicação foi desligado ou por que a aeronave continuou voando por diversas horas após sumir dos radares.

As pessoas que estavam no voo também foram alvo de investigações intensas, principalmente o piloto e o copiloto. Entretanto, não houve descobertas significativas. Foi descartada a hipótese de que os comandantes tramavam algum plano juntos. Descobriu-se que dois passageiros iranianos viajavam com passaportes europeus falsos, mas não se tratava de nada além disso.

9. Com 58 pessoas a bordo, avião DC-4 se perde nas águas do Lago Michigan, no nordeste dos Estados Unidos


Em junho de 1950, 58 pessoas perderam suas vidas quando o voo 2501, da companhia aérea norte-americana Northwest Airlines, desapareceu nas águas do Lago Michigan, na região nordeste dos Estados Unidos. A aeronave fazia a rota entre a cidade de Nova York e o estado de Minnesota.

O Lago Michigan é o maior lago de água doce dos Estados Unidos e o quinto maior do mundo. Sua área, 57.750 km², é um pouco maior do que o estado inteiro da Paraíba. Sua grande extensão pode ter contribuído para o fracasso nas tentativas de busca.

Diversos barcos e aviões vasculharam o lago durante uma semana após o desastre, mas com a exceção de uma pequena quantidade de detritos e restos humanos que flutuavam nas águas, nenhuma parte da fuselagem ou destroços do avião foi achada. Além disso, nenhuma explicação jamais foi dada sobre o que causou o acidente.

8. Um Boeing 727 é roubado do aeroporto de Luanda, na Angola


O dia 25 de maio de 2003 foi marcante para o Aeroporto Quatro de Fevereiro, em Luanda, capital da Angola. Neste dia, um avião Boeing 727-223 foi roubado por lá.

O avião, anteriormente pertencente à American Airlines, era propriedade da empresa Aerospace Sales & Leasing, com sede em Miami, Flórida, e tinha sido alugado para a empresa aérea TAAG Angola Airlines no momento de seu desaparecimento. O engenheiro de voo, mecânico de aviões e piloto particular Ben Charles Padilla e seu ajudante John Mikel Mutantu estavam trabalhando com mecânicos angolanos para deixar a aeronave pronta para voar após uma tentativa de negócio não ter dado certo.

Nenhum dos homens presentes no local neste momento era capaz de pilotar o avião: nem Mutantu nem os trabalhadores angolanos eram pilotos e Padilla tinha apenas uma licença de piloto particular. Um Boeing 727 daqueles exige uma tripulação treinada de pelo menos três pessoas.

Depois de Padilla e Mutantu terem embarcado no avião, a aeronave começou a taxiar e a manobrar de maneira irregular, sem comunicação entre a tripulação e a torre de controle. O Boeing 727 decolou com seu transponder (o transmissor de rádio na cabine do piloto) e as luzes apagados. O jato e os dois homens nunca mais foram vistos desde então.

Embora acredite-se que Padilla estava no comando da aeronave. Alguns membros de sua família declararam, na sequência do episódio, que ele tinha sido contratado para reaver o jato depois que a TAAG Angola não conseguiu fazer os pagamentos que deveria, enquanto outros temem que Padilla estava sendo manipulado contra a sua vontade.

7. Um jato transportando militares desaparece sobre o Oceano Pacífico nos primeiros dias da Guerra do Vietnã

Em 16 de março de 1962, o voo 739 foi usado pelos militares dos Estados Unidos para transportar membros do exército estadunidense e vietnamitas da Base Aérea Travis Airforce Base, na Califórnia, até o Vietnã. O avião – naquela época ainda com hélices – chamado Super Constellation contava com 96 passageiros e 11 pessoas da tripulação.

Após reabastecer em Guam, território norte-americano na Micronésia, o avião se dirigiu para a Base Aérea de Clark, nas Filipinas. Mas jamais chegou lá – a aeronave caiu em algum lugar na parte mais ocidental do Oceano Pacífico. Nem os destroços do avião tampouco os corpos de seus ocupantes foram recuperados. Uma hora após a última comunicação por rádio do voo 739, um navio-tanque Standard Oil relatou uma explosão no céu.

Foi sabotagem? Um míssil que atingiu o avião? Problemas de motor? Ninguém sabe ao certo. O Conselho de Aeronáutica Civil dos Estados Unidos concluiu, em seu relatório sobre o acidente: “É razoável presumir” que tudo o que aconteceu no voo 739 “aconteceu de repente e sem aviso”. Não foi um relatório dos mais esclarecedores.

6. Líder de uma popular banda de jazz desaparece em um voo sobre o Canal da Mancha

Em 15 de dezembro de 1944, o líder de uma big band (expressão em inglês que denomina um grande grupo instrumental associado ao jazz) Glenn Miller estava no voo que partiu de uma base da Força Aérea Britânica, localizada na Inglaterra, com destino a Paris, onde Miller faria um show. Porém, o avião onde viajava, um Norseman C-64, nunca chegou à capital francesa.

Miller se juntou às tropas britânicas que lutavam na Segunda Guerra Mundial em 1942, no auge de sua popularidade como músico. Aos 38 anos, ele já era velho demais para ser aproveitado no campo de batalha, mas se apresentou voluntariamente ao Exército, na esperança de liderar a banda militar. O Exército o aceitou e ele foi promovido a major dois anos depois, em 1944.

A explicação oficial sobre o desaparecimento de Miller foi a de que o avião enfrentou mau tempo sobre o Canal da Mancha – que separa a França e a Inglaterra – e não conseguiu super as adversidades climáticas. No entanto, diversos rumores surgiram à época para dar conta do ocorrido.

Alguns acreditavam que o avião tinha sido abatido por um esquadrão da morte alemão, enquanto outros acreditavam que a aeronave conseguiu aterrissar em Paris, mas Miller teria sido assassinado por um policial militar parisiense. A teoria mais louca, no entanto, veio de um jornalista alemão na década de 1990. Segundo ele, Miller teria morrido em decorrência de um ataque cardíaco nos braços de uma prostituta francesa e as forças armadas norte-americanas fizeram de tudo para encobrir o episódio.

Uma outra explicação – e talvez a mais provável – veio de um navegador das focas aéreas britânicas, Fred Shaw, que afirmou ter visto o avião de Miller se envolver em um acidente de “fogo amigo”, enquanto algumas bombas estavam sendo descartados após um ataque abortado na Alemanha.

5. Uma aeronave DC-4 com membros do exército dos EUA desaparece no Alasca


Um jato DC-4 da companhia aérea Canadian Pacific Air Lines desapareceu na rota entre Vancouver, no Canadá, e Tóquio, no Japão, no dia 21 de julho de 1951. Quando o avião estava a uma distância de uma hora e meia de Anchorage, no Alasca, onde havia feito uma escala, o DC-4 teve a infelicidade de encontrar mau tempo em seu caminho.

Houve chuva forte, condições de gelo e a visibilidade era de apenas 500 pés (pouco mais de 150 metros). Este foi o último relatório da aeronave e a última vez que alguém jamais ouviu falar do avião e dos tripulantes e passageiros. Apesar da extensa busca por vestígios que foi realizada, nada jamais foi encontrado. Estavam presentes na aeronave 6 membros da tripulação, todos naturais do Canadá, e 31 passageiros – muitos membros civis das forças armadas norte-americanas.

4. Um avião viajando a partir do meio do Pacífico com destino a Los Angeles desaparece após comunicar problemas no motor


Em 1964, 15 anos antes do desastre com o voo 967 da Varig, um avião de transporte DC-4 que levava nove passageiros também desapareceu enquanto rumava a Los Angeles (ver tópico 2). A aeronave em questão havia levantado voo na Ilha de Wake, no meio do Oceano Pacífico. A última transmissão, feita por meio do sistema de rádio do avião, foi realizada a aproximadamente 500 km a sudoeste de Los Angeles. Na ocasião, o piloto comunicava problemas no motor, o que deve ter sido a causa do acidente.

Apesar das autoridades saberem, devido à comunicação do comandante, que havia algo de errado com o motor, não foi possível encontrar nenhum vestígio dos DC-4 ou seus passageiros. Os pesquisadores da Marinha chegaram a identificar uma mancha de óleo no oceano e algumas testemunhas afirmaram ter visto uma cauda de avião afundando no mar, mas nenhuma dessas pistas vingou.

3. Um esquadrão de cinco aviões desaparece sobre o Triângulo das Bermudas – e o avião que deveria resgatá-los também some


No dia 5 de dezembro de 1945, cinco aviões de combate da Marinha dos Estados Unidos partiram da base naval de Fort Lauderdale, no estado da Flórida, para um voo-treino de navegação sobre a água. Os cinco aviões e os 14 homens que viajavam nas aeronaves desapareceram na região do Triângulo das Bermudas.

Após duas horas de voo, o líder do esquadrão (chamado “voo 19″) relatou que suas bússolas tinham falhado e sua posição no momento era desconhecida. Os outros aviões também relataram falhas similares. Depois disso, foram mais duas horas de mensagens confusas, a última sendo do líder do esquadrão convocando seus homens a abandonarem seus aviões porque eles estavam ficando sem combustível.

Uma hora depois, outro avião da Marinha norte-americana decolou com uma equipe de 13 homens em uma missão de busca e salvamento do esquadrão que havia acabado de desaparecer. Esta aeronave também sumiu. Um navio petroleiro que navegava pela costa da Flórida relatou ter visto uma explosão 20 minutos após o avião que deveria realizar o salvamento ter decolado.

Na sequência do desaparecimento dos seis aviões, centenas de navios e aeronaves fizeram buscas em uma área que abrangia quilômetros quadrados sobre o Oceano Atlântico, o Golfo do México e até mesmo partes remotas da Flórida, mas nenhum vestígio do voo 19 ou do avião de resgate jamais foi encontrado.

2. Avião de carga da brasileira Varig desaparece transportando 1 milhão de dólares em obras do artista Manubu Mabe


No dia 30 de janeiro de 1979, um avião de carga da companhia aérea brasileira Varig desapareceu apenas meia hora depois da decolagem do Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio. A aeronave tinha como destino direto Los Angeles, onde outra tripulação assumiria o resto da viagem até o Rio de Janeiro. No Boeing 707 do voo 967 eram transportadas 153 pinturas do artista nipo-brasileiro Manubu Mabe, no valor estimado de 1,2 milhão de dólares (sem correção – cerca de R$ 2,78 mi).

O último contato com as torres de comando em solo japonês foi feito enquanto o avião sobrevoava o Oceano Pacífico, a 500 km do litoral do Japão. Os responsáveis perceberam que havia algo de errado quando o comandante Gilberto Araújo não realizou a comunicação prevista para meia hora depois.

Araújo, a propósito, havia sido condecorado na França devido a manobras realizadas que conseguiram minimizar um acidente, seis anos antes, envolvendo outro Boeing 707. Na ocasião, Araújo foi capaz de aterrissar o avião completamente tomado por um incêndio que se iniciou devido a uma bituca de cigarro no lixo do banheiro nas imediações de Paris, destino final do voo. 123 passageiros morreram asfixiados por causa da fumaça e apenas o próprio piloto, 9 membros da tripulação e um único passageiro sobreviveram.

Voltando ao mistério do Varig 967, o avião, as pinturas e todos os seis tripulantes continuam desaparecidos até hoje. Por conter obras de arte valiosas, considerou-se na época a hipótese de que a aeronave havia sido vítima de um sequestro a mando de colecionadores de arte. Porém, nenhuma das obras reapareceu desde então.

Dentre as teorias mais aceitas, está a de que o avião sofreu uma despressurização na cabine logo após ter alcançado a altitude de cruzeiro, o que teria sufocado a tripulação. A aeronave teria voado durante horas no piloto automático até eventualmente ficar sem combustível e cair em algum lugar muito distante das áreas onde as buscas foram conduzidas, o que explicaria o porquê de nunca se ter achado os corpos da tripulação ou partes da fuselagem.

Mais de um ano depois do acidente, o jornal Folha de S. Paulo informou que a Varig ainda não tinha a “mínima ideia do que poderia ter ocorrido com o avião”. “Nem a empresa nem as autoridades forneceram detalhes sobre seu desaparecimento, que depois das fracassadas buscas foi esquecido”, afirmava o jornal. “É uma incógnita. Ele vinha dando a posição certa e depois sumiu, apagou. Não deu mais notícia”, informou o comandante Zoroastro à Folha na época. “Ficamos muito chateados. E não se chegou a conclusão nenhuma”.

1. Amelia Earhart desaparece sobre o Pacífico durante sua tentativa de dar a volta ao mundo

O desaparecimento da pioneira da aviação e escritora Amelia Earhart (os mais novos devem se lembrar de sua participação como a mocinha no filme “Uma Noite no Museu 2”) é talvez o mistério mais duradouro e conhecido na história da aviação. Amelia foi a primeira aviadora a cruzar o Oceano Atlântico sozinha. Em 2 de junho de 1937, sua aeronave Lockheed Electra desapareceu durante uma tentativa fracassada de dar a volta ao mundo pelo ar. O avião onde ela e o navegador Fred Noonan viajavam desapareceu perto da Ilha de Howland, no meio do Oceano Pacífico.

A Marinha e a Guarda Costeira dos Estados Unidos (em conjunto com o marido de Amelia, George Putnam) começaram imediatamente uma força-tarefa para encontrá-los, mas mesmo com o que de mais avançado exista de aparato tecnológico da época, nenhum vestígio dos aventureiros ou da aeronave jamais foram encontrados. O governo dos EUA concluiu oficialmente que Earhart e Noonan foram incapazes de localizar a Ilha de Howland e simplesmente ficaram sem gasolina.

Entretanto, assim como no caso mais recente do voo 370 da Malaysia e em todos os mistérios da aviação citados aqui, teorias ainda persistem. Alguns acreditam que Amelia era uma agente secreta que foi obrigada, devido a problemas técnicos, a pousar em uma ilha ocupada por japoneses e foi feita prisioneira. Outros acreditam que ela conseguiu voltar para os Estados Unidos, onde mudou de nome e viveu uma vida tranquila e anônima.

No entanto, há evidências convincentes de que o avião onde estava Amelia e seu parceiro de voo Noonan sofreu um acidente, mas conseguiu pousar em uma ilha desabitada chamado Nikumaroro. Os dois teriam se tornado náufragos, bem ao estilo do filme do ano 2000 com Tom Hanks. Uma equipe chamada International Group for Historic Aircraft Recovery (TIGHAR na sigla, algo como “Grupo Internacional para a Recuperação Histórica de Aeronaves”, em tradução livre) tem investigado a ilha desde 1989 e reuniu artefatos consistentes que seriam de Amelia e de seu avião. A equipe encontrou diversos objetos, incluindo ossos humanos, estojo de maquiagem, pedaços de sapatos e um pote que parece ter contido creme para acne. As investigações continuam.


Fonte: Hypescience.

segunda-feira, 24 de março de 2014

6 animais que brincam com as leis da física

A não ser que exista algum segredo muito bem guardado, animais não entendem coisa alguma de física. Se eles caem do topo de uma árvore e se esborracham no chão, não sabem que é culpa da gravidade, só que agora estão mortos. Porém, isso não os impede de dominar algumas leis universais de maneiras que a ciência está bem distante de entender completamente. Confira:

6. Pássaros conseguem ver o campo magnético da Terra


Você já se perguntou como as aves migratórias sabem para onde estão indo quando saem em busca de sombra e água fresca em outro canto do mundo? Afinal, para encontrar o norte, os seres humanos usam uma bússola – ou um GPS, no caso dos mais moderninhos. Mas nossos amigos cheios de penas ganham de lavada dessa parafernalha tida sem fazer esforço algum: eles só precisam abrir os olhos.

Cientistas já suspeitavam que os olhos das aves continham moléculas que podiam servir para sentir o campo magnético terrestre. Em um estudo de 2007, pesquisadores alemães da Universidade de Oldenburg descobriram que essas moléculas estão ligadas a uma área do cérebro conhecida por processar a informação visual. Assim, as aves podem ver o campo magnético.

As bússolas funcionam usando a Terra como um ímã gigante e um pequeno ímã conectado a uma agulha orienta-se aos pólos norte e sul do planeta. Durante anos, os cientistas acharam que as aves migratórias usavam uma “bússola interna” para viajar entre as suas áreas de nidificação e os locais nos quais passavam os invernos, que podem ser separados por milhares de quilômetros.

Pesquisadores alemães sugeriram como esta bússola natural pode trabalhar. A equipe injetou um corante especial nos olhos e no cérebro de felosas-das-figueiras – pássaro migratório comum na Europa e que inverna na Ásia – que pode ser rastreado à medida que passa pelo sistema nervoso.

Quando os pássaros se orientaram, ambos os corantes viajaram e se encontraram no tálamo, uma região no meio do cérebro responsável pela visão, o que mostraria que há uma ligação direta entre o olho e uma região do cérebro das aves chamada “Cluster N”. E você aí, achando que é muito esperto por fazer uma rota de ônibus no Google Maps.

5. Cães usam sua bússola interna quando fazem cocô


Você está passendo com o seu cachorro, prestes a atravessar um cruzamento movimentado. Você já começou a atravessar, o semáforo está mudando e este é o momento em que seu cão decide fazer o número 2. Lá está ele, farejando uma mancha no asfalto e girando em torno de meia dúzia de círculos para encontrar uma posição que ele gosta enquanto os carros estão buzinando e o motorista ao seu lado joga uma lata de energético bem na sua cara. Mas o Totó não pode ser interrompido – de sua maneira obsessiva-compulsiva, ele deve colocar tudo para fora em um alinhamento muito preciso com algum feng shui maluco que apenas os cães podem compreender. O último pensamento que atravessa sua mente antes de ser atropelado por uma van é: “Por que exatamente os cães são tão chatos e estupidamente obcecados com o lugar em que fazem cocô?”.

Acredite ou não, a ciência pode ter encontrado uma resposta. Depois de acompanhar atentamente quase 7.500 fezes de 70 cães em 37 diferentes raças, os pesquisadores descobriram que os cães defecaram de forma consistente ao longo do eixo norte-sul do campo magnético da Terra.

E enquanto você poderia achar que é coincidência ou que talvez eles se orientem pela posição do sol ou algo assim, os cientistas estão quase certos que os cães seguem uma espécie de sensor magnético. Quando eles interromperam o campo magnético na sala onde foram feitos os testes, centros de cocô destes animais se descontrolaram, defecando no tipo de padrões aleatórios que até agora a maioria de nós achava que era normal para os nossos amigos caninos.

Se isso soa como uma espécie de pseudociência, não é – como você já viu no primeiro tópico, esta capacidade de sentir campos magnéticos existe em muitas espécies. Além das aves migratórias, existem outros exemplos ainda mais fascinantes, como vacas que foram capturadas em imagens de satélite se alimentando na mesma direção e raposas que caçam melhor quando usam o campo magnético para triangular seus ataques. Em ambos os casos, o instinto magnético é usado para algo útil: um comportamento de rebanho unificado ou um sistema de mira avançada. Mas pra que serviria o hábito canino de girar várias vezes apenas para encontrar o ângulo perfeito para fazer cocô?

4. Baratas e lagartixas são mestres do parkour


Quando você joga algo da janela de seu carro (seu porco!), o resultado é sempre o mesmo: a partir do momento que esse objeto deixa terra firme, a gravidade assume o controle, e ele gira em uma queda livre.

Na maioria das vezes, acontece a mesma coisa com os animais. Se o seu precioso Stuart Little corre e ultrapassa a borda da mesa, vai bater no chão imediatamente. Mas duas criaturas completamente alheias desenvolveram um método divertido de dizer à lei da inércia que ela não tem o que fazer aqui. Lagartixas e baratas, quando não estão fazendo você vomitar depois de encontrar um pedaço delas em seu sanduíche, escapam de predadores através de um ato de desaparecimento insano que desafia a razão.

Bem, isso certamente não deveria ser possível. Até parece que os bichinhos estão se divertindo.




Ambas as espécies estão se agarrando à borda com suas pequenas garras e, em seguida, usando seu tanquinho de aço para balançar por baixo da borda até ficarem seguras novamente. (Obs.: as garras são mesmo essenciais. Sabemos disso porque depois que os pesquisadores mutilaram os animais, isso aconteceu:)



3. Os elefantes se comunicam a quilômetros de distância via sinais inaudíveis


Além de serem grandes e terem esse jeitão de pateta, os elefantes são conhecidos por serem barulhentos. A ideia de que tenham qualquer método secreto de comunicação que é inaudível para os seres humanos soa como um monte de besteira. Mas não é, a menos que a ciência esteja apenas zoando com a nossa cara.

Ao manipular as cordas vocais da mesma maneira que fazemos, os elefantes são capazes de se comunicar através de um murmúrio infrasônico em um tom muito mais baixo do que qualquer coisa que nossos lamentáveis ouvidos humanos poderiam captar. Porém, outros elefantes podem ouvir esses sons perfeitamente, incluindo os que vivem a mais de 30 quilômetros de distância.

Sim, enquanto alguns de nós não consegue ouvir um grito vindo de nossa sala de estar, os elefantes estão sussurrando conversas completas com os seus amigos distantes. Não é porque suas orelhas são anormalmente grandes. É, na verdade, porque os elefantes podem ter os pés mais sensíveis do planeta. Seus “sussurros” criam pequenos terremotos que entram no corpo dos outros paquidermes pela unha. A partir daí, o som propaga-se para sua perna, passa pelo corpo e alcança o cérebro. Baseando-se em qual unha sentiu primeiro os tremores, eles podem até mesmo decifrar a direção que o som veio.

Esta superaudição permite que os elefantes façam todo tipo de atividades em rede. Eles podem ficar em contato com entes queridos, alertar para predadores e tempestades próximas e até mesmo flertar com um potencial parceiro. É como uma internet dos elefantes.

2. Aranhas são mestres da eletricidade estática


Quer elas possam nos machucar ou não (e as maiores chances são de que isso não aconteça), as aranhas ainda devem ser as criaturas mais universalmente odiadas de todos os filhos da natureza. Mas nós não a odiaríamos se as conhecêssemos melhor, certo? Se pudéssemos realmente ver uma de perto?

É, parece que não. A foto acima é o registro microscópico do pé de uma aranha. Essas coisinhas parecidas com penas as ajudam a grudar nas paredes, janelas e no seu ombro. Contudo, sua capacidade de agarrar-se nada tem a ver com uma aderência natural semelhante à da cola ou ganchos como os do velcro. Não, no final das contas, esses monstrinhos são mestres da eletricidade estática.

Os pelos minúsculos do pé de uma aranha tiram proveito de um fenômeno natural chamado de Força de van der Waals, no qual os elétrons entre os cabelinhos se agitam até que um negativo e um positivo finalmente se encontrem. E assim como profetizou Renato Russo, os opostos se atraem – neste caso, criando um vínculo que resulta na faísca necessária para uma aranha conseguir se pendurar nos lugares.

Mesmo a teia de aranha usa eletricidade para conseguir o que quer. Isso mesmo, a própria teia. A maldita coisa pode não ser tecnicamente viva, mas para as pobres moscas que ela literalmente puxa e agarra para transformar em jantar, poderia muito bem ser.

Sim, a ideia de teias de aranha pegajosas esperando pacientemente pela falha de uma presa desajeitada que a faça cair em seu prato é besteira pura. Graças à eletricidade estática, as teias realmente mostram mais iniciativa em procurar comida do que um universitário médio. Isso acontece porque os insetos, enquanto ficam batendo suas asas a esmo como costumam fazer, tendem a perder elétrons negativos, tornando-se positivos. As teias de aranha, que são tipicamente neutras ou carregadas negativamente, respondem à presença da positividade da única maneira que sabem: literalmente estendendo a mão e agarrando a fonte, como uma rede de pesca com uma mente própria e um apetite sem fim.

1. A mangava-oriental é alimentada por energia solar


Quase todos os seres vivos se alimentam do sol. Para a maioria de nós, existem vários intermediários (plantas comem a luz solar, a vaca come a planta, o humano come a vaca). Ei, tudo isso não seria muito mais fácil se nossos corpos fossem movidos a energia solar?

Bom, a Vespa orientalis, também conhecida como mangava-oriental e como a uma criatura que você não quer dentro de seu chapéu, é parcialmente alimentada por painéis solares na sua pele. Tal fato explicaria por que ela persegue os inocentes durante o dia, enquanto a maioria das outras vespas preferem aterrorizar aqueles que se atrevem a cruzar seus caminhos no início da manhã. Os pesquisadores capturaram algumas delas e as iluminaram com uma luz ultravioleta, provavelmente como uma verificação de rotina para o vampirismo, e noteram que as vespas entraram em ação.

Quando eles enfiaram as amostras sob um microscópio, os cientistas descobriram estruturas especiais sobre seu exoesqueleto, que são extremamente eficientes na coleta de luz solar e em convertê-la em eletricidade. No entanto, as vespas não possuem uma fisiologia puramente baseada na energia solar; elas ainda precisam comer como todo mundo. Então o que elas fazem com esta energia? Os estudiosos acreditam que parte dela é transferida para os músculos que atuam nas asas, mas o resto vai para o “ar condicionado”.

É isso mesmo: ainda que estas vespas prosperem em ambientes quentes e ensolarados (desculpe, Inglaterra, nada de insetos solares para você), os cientistas descobriram que elas possuem uma temperatura corporal baixa, o que sugere que estão convertendo o excesso de luz solar em eletricidade para refrigerar a si mesmas.

E não para por aí. Até mesmo os seus casulos têm propriedades fotoelétricas, aproveitando a luz solar para manter as pupas dentro deles quentinhas e ajudá-las a se desenvolverem plenamente em um lindo bebê verme, se contorcendo de ansiedade para enfrentar o mundo e fazê-lo gritar de medo e nojo.