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terça-feira, 23 de abril de 2013

As mentiras que o cérebro conta pra você


Você fica cego 4 horas por dia. Já foi enganado por um rótulo nesta semana. Tem preconceitos sobre todos os assuntos (por mais que ache que não). Toma decisões irracionais, que vão contra os seus interesses. Você não está no controle da própria mente. Mas não se preocupe: você é normal. Não é maluco e possui um cérebro perfeito, como o de qualquer outra pessoa. Só que ele inventa coisas para iludir você. Não é por mal. É só uma maneira de economizar energia.

O cérebro humano é o objeto mais complexo do Universo. Tem 100 bilhões de neurônios, que podem formar 100 trilhões de conexões. Se fosse possível criar um computador com o mesmo número de circuitos do cérebro, ele consumiria uma quantidade absurda de eletricidade: 60 milhões de watts por hora, segundo uma estimativa de cientistas da Universidade Stanford. É o equivalente a quatro usinas de Itaipu trabalhando simultaneamente. Mas o cérebro humano gasta pouquíssima energia - 20 watts, menos que uma lâmpada. E mesmo assim consegue fazer coisas extremamente sofisticadas, de que nenhum computador é capaz.

Só que isso tem um preço. O seu cérebro não consegue analisar as situações de forma completamente racional, avaliando todas as variáveis envolvidas em cada caso. Para fazer isso, ele precisaria de ainda mais circuitos - e muito mais energia. Mas, ao longo da evolução, a natureza encontrou uma solução: o cérebro pode mentir para seu dono. Sim, mentir. Descartar informações, manipular raciocínios e até inventar coisas que não existem. Dessa forma, é possível simplificar a realidade - e reduzir drasticamente o nível de processamento exigido dos neurônios. "São efeitos colaterais do funcionamento normal do cérebro", diz Suzana Herculano-Houzel, neurocientista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Tudo começa pela visão. Você não percebe, mas o cérebro edita o que você vê. Das 16 horas por dia que uma pessoa passa acordada, em média, 4 horas são preenchidas por imagens "artificiais" - que não foram captadas pelos olhos, e sim criadas pelo cérebro.

O olho humano só capta imagens com clareza em uma pequena parte, a fóvea, que tem 1 milímetro de diâmetro e fica no centro da retina. Então, para compor a linda imagem que você está vendo agora, os seus olhos estão constantemente em movimento. Eles focam determinado ponto e depois pulam para o ponto seguinte. Cada um desses saltos tem duração de 0,2 segundo. Quer comprovar isso na prática? Na próxima vez em que você estiver conversando com uma pessoa, preste atenção nos olhos dela. Você irá perceber que eles se movimentam o tempo todo para escanear vários pontos do seu rosto.

O problema é que a cada pulo desses, enquanto os olhos estão se movendo para a próxima posição, o cérebro deixa de receber informação visual por 0,1 segundo. Durante esse tempo, você está cego. E, como nossos olhos fazem pelo menos 150 mil pulos todos os dias, o resultado são 4 horas diárias de cegueira involuntária. Você não percebe isso porque o cérebro preenche esses momentos com imagens artificiais, que dão a sensação de movimento contínuo. Mas que, na prática, você não viu.

Tem mais: o que você enxerga não é o que está acontecendo - e sim o que vai acontecer no futuro. É sério. Isso acontece porque a informação captada pelos olhos não é processada imediatamente. Ela tem de passar pelo nervo óptico e só depois chega ao cérebro. O processo leva frações de segundo, e você não pode esperar - um atraso na visão pode fazer com que você seja atropelado ao atravessar a rua, por exemplo. Então, o que faz o cérebro? Inventa. Analisa os movimentos de todas as coisas e fabrica uma imagem que não é real, contendo a posição em que cada coisa deverá estar 0,2 segundo no futuro. Você não vê o que está acontecendo agora, e sim uma estimativa do que irá acontecer daqui a 0,2 segundo.

As mentiras invadem a razão

Com R$ 1,10, você pode comprar um café e uma bala. O café custa R$ 1 a mais do que a bala. Quanto custa a bala? Responda rápido. Dez centavos, certo? Errado. Você acaba de ser enganado pelo próprio cérebro. Mas não está sozinho - mais da metade dos estudantes de universidades prestigiadas como Harvard, MIT e Princeton responderam a essa mesma pergunta e também erraram (entre alunos de instituições menos badaladas, o índice de erro é ainda maior, cerca de 80%). Essa charada é um dos exemplos citados no livro Thinking, Fast and Slow (Pensando, Rápido e Devagar, ainda sem versão em português), do psicólogo israelense Daniel Kahneman, que ganhou o Prêmio Nobel de Economia por suas pesquisas sobre o comportamento humano.

Para Kahneman, o cérebro tem dois tipos de pensamento. O primeiro é rápido e intuitivo e confia na experiência, na memória e nos sentimentos para tomar decisões. O segundo é lento e analítico - e serve como uma espécie de guardião do primeiro.

Se estamos decidindo sobre o que comer, podemos ficar em dúvida entre um sanduíche e um prato de feijão. Mas por que essas duas opções, justo elas, surgiram como as alternativas válidas para o momento? Por que você não considerou um bacalhau com batatas? Por que não um sorvete de abacaxi? Porque o seu pensamento intuitivo já estava inclinado para optar pelo sanduba ou pelo feijão e restringiu previamente as escolhas antes mesmo que você se desse conta de que estava chegando a hora de almoçar. Do contrário, passaríamos horas avaliando todas as possíveis opções de refeição - e morreríamos de fome. Se o pensamento intuitivo não existisse, seria extremamente difícil escolher uma roupa ou responder a perguntas banais, do tipo "como você está?" ou "gostou do filme?". De certa forma, o pensamento intuitivo é o que nos diferencia dos robôs. E é ele que permite ao cérebro processar informações na velocidade necessária. "Ele é mais influente. É o autor secreto de muitas decisões e julgamentos que você faz", explica Kahneman no livro. Foi o pensamento intuitivo que apontou os dez centavos como resposta para o enigma do café. Só que ele mentiu para você. A resposta certa é R$ 0,05. Se a bala custasse R$ 0,10, o café custaria R$ 1,10 - e o total daria R$ 1,20.

Esse duelo entre os dois tipos de pensamento, o rápido-intuitivo e o lento-analítico, também tem uma explicação evolutiva. O córtex pré-frontal, região do cérebro responsável pelo processamento lógico, surgiu relativamente tarde na evolução da espécie humana - já as emoções e os instintos estavam com nossos ancestrais há muito mais tempo. Por isso elas são tão fortes e nos influenciam tanto. "A filosofia considera o ser humano um animal racional. Mas o que sabemos é que apenas em certas circunstâncias e à custa de muito esforço conseguimos ser racionais", afirma Vitor Haase, médico e professor de psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O pensamento intuitivo está sempre presente, até nas situações em que a racionalidade é supremamente importante. Um estudo de pesquisadores das universidades de Ben Gurion, em Israel, e Columbia, nos EUA, analisou o comportamento de juízes que deveriam decidir sobre a liberdade condicional de presos (um processo rápido, que leva 6 minutos). Em média, somente 35% dos condenados ganhavam a condicional. Mas os cientistas perceberam que os juízes eram muito mais benevolentes depois de comer. Quando eles tinham acabado de fazer uma refeição, a taxa de aprovação subia para 65%. Com o passar do tempo, a fome vinha chegando, e a concessão de liberdade condicional ia caindo. Minutos antes do próximo lanche, o índice de aprovação era quase zero.

Decidir sobre liberdade condicional e julgar a própria felicidade são tarefas complexas. Para avaliar todas as variáveis envolvidas, muitas delas subjetivas, o cérebro tenderia a ficar sobrecarregado. Por isso, ele usa atalhos. "Os nossos problemas são resolvidos no piloto automático, através de soluções que a cultura já embutiu no nosso cérebro", diz Haase.

Estudos têm revelado outra distorção: toda pessoa sempre tende ao otimismo, mesmo quando não há motivos para isso. A pesquisadora Tali Sharot, da University College London, gravou a atividade cerebral de voluntários enquanto eles imaginavam situações banais - como tirar uma carteira de identidade. Ela também pediu que os voluntários pensassem em coisas do passado. Os testes mostraram que as mesmas estruturas cerebrais são ativadas para recordar o passado e imaginar o futuro. Só que, ao imaginar o futuro, os voluntários criavam cenários magníficos - era o cérebro tentando colorir os eventos sem graça. "Cerca de 80% das pessoas têm tendência ao otimismo, algumas mais do que outras", diz ela. Para Tali, autora do livro Optimism Bias (O Viés do Otimismo, ainda sem versão em português), o otimismo é sempre mais comum que o pessimismo - seja qual for a faixa etária ou o grupo socioeconômico da pessoa. Assim, nunca acreditamos que algo vá dar errado - mesmo quando o mais racional seria pensar que sim. "As taxas de divórcio, por exemplo, chegam a 40%, 50%. Mas as pessoas que estão para casar sempre estimam suas chances de separação em o%", exemplifica Tali. Segundo ela, a inclinação natural ao otimismo também é um dos fatores que levaram à crise econômica global de 2008. "As pessoas achavam que o mercado continuaria subindo cada vez mais e ignoraram as evidências contrárias", afirma.

Ele está no controle
As manipulações criadas pelo cérebro afetam até a capacidade mais essencial do ser humano: tomar as próprias decisões. Quando você decide alguma coisa, na verdade o cérebro já decidiu - com uma antecedência que pode chegar a 10 segundos. Uma experiência feita no Centro Bernstein de Neurociência Computacional, em Berlim, comprovou que as nossas escolhas são resolvidas pelo cérebro antes mesmo de chegarem à consciência. Voluntários foram colocados em frente a uma tela na qual era exibida uma sequência aleatória de letras. O voluntário tinha que escolher uma das letras e apertar um botão sempre que ela aparecesse. Os cientistas monitoraram o cérebro dos participantes durante o experimento. E chegaram a uma descoberta impressionante: 10 segundos antes de os voluntários escolherem uma letra, sinais elétricos correspondentes a essa decisão já apareciam nos córtices frontopolar e medial, as regiões do cérebro ligadas à tomada de decisões. Cinco segundos antes de o voluntário apertar o botão, o cérebro ativava os córtices motores, que controlam os movimentos do corpo. Isso significa que, 10 segundos antes de você fazer conscientemente uma escolha, o seu cérebro já tomou a decisão para você - e até já começou a mexer a sua mão.

"O indivíduo não é livre para escolher", afirma Renato Zamora Flores, professor de genética do comportamento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O cérebro restringe previamente as suas possíveis opções e, pior ainda, escolhe uma delas antes mesmo que você se dê conta. É possível lutar contra isso. Lembra-se daquele outro tipo de pensamento, o lento-analítico? Basta colocá-lo em ação. E isso você consegue tendo calma, refletindo sobre as coisas e duvidando das suas escolhas e opiniões. Os truques do cérebro são poderosos, mas não invencíveis. Agora que você sabe como funcionam, está muito mais preparado para lidar com eles - e se tornar realmente livre para tomar as próprias decisões.
PARA SABER MAIS

Como a Mente Funciona
Steven Pinker, Companhia das Letras, 1998.

Thinking, Fast and Slow
Daniel Kahneman, Farrar, Straus and Giroux, 2011.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

E se todo mundo pudesse trabalhar em casa?

Mais de 10 milhões de brasileiros já sabem como é trabalhar em casa. Trabalhadores formais ou informais, empregados ou autônomos, em tempo integral ou parcial, eles aproveitam as vantagens de não pegar trânsito, não precisar escolher uma boa roupa para impressionar chefia e clientes, mas também convivem com as desvantagens de não socializar com colegas ou ter alguém do lado para pedir uma opinião. Se todos passassem a trabalhar em casa, não seria apenas a rotina dos profissionais e das empresas que mudaria. A relação das pessoas com a cidade, o ar que respiramos e a economia do país seriam atingidos.

A palavra escritório vem do latim. Significa um "lugar para escrever" e remete ao quarto usado pelos monges copistas da Idade Média para redigir seus pergaminhos. A palavra office (em inglês) deriva do latim officium, nome dado à sala do palácio onde ficavam manuscritos manuseados pelos escribas. A Revolução Industrial, no século 18, consolidou a ideia de escritório como "o lugar ideal para arquivar documentos importantes".

Hoje, com tantos recursos à disposição, esse "lugar ideal" pode funcionar no aconchego do lar ou em locais públicos. Muitas empresas - inclusive multinacionais como Cisco, IBM e Ernst & Young, já adotaram o modelo. Mais importante do que "onde trabalha" é "quanto produz". E uma pesquisa da consultoria SonicWALL descobriu que 76% dos empregados e 61% dos chefes acreditam que a produtividade em casa é maior do que a no escritório.

Mas não é todo mundo que vê vantagem em se isolar para trabalhar. Depois do boom do home office, trabalhadores móveis cansados de ficar de pijama passaram a ocupar locais públicos que oferecem acesso à internet. A prática de compartilhar esses espaços ganhou o nome de coworking e virou tendência em grandes centros urbanos. Novos modelos de escritórios recebem "cotrabalhadores" que dividem custos de internet, telefone, aluguel etc.
Vizinhança S.A.
Uma nova cidade e novas relações. Sem limites entre casa e escritório, você também saberia mais sobre a vida profissional dos seus vizinhos


IMÓVEIS MAIS BARATOS


Os grandes centros empresariais, onde estão os escritórios, virariam condomínios residenciais. Além disso, os trabalhadores não precisariam mais morar nas áreas urbanas. Aumentaria a oferta de imóveis e o preço cairia até 60% - o valor do metro quadrado no Centro do Rio de Janeiro despencaria de R$ 6 mil para R$ 2400, por exemplo.

PIB MAIOR

Segundo estudo realizado pelo Ibope a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 32% dos moradores de cidades com mais de 100 mil habitantes gastam mais de uma hora por dia para chegar ao trabalho. Em casa, essas pessoas poderiam produzir mais. A economia brasileira ganharia, por ano, cerca de R$ 183 bilhões, o equivalente a 4,9% do PIB no ano passado. Com mais dinheiro circulando, surgiriam novos nichos de mercado.

AR MAIS LIMPO

Menos pessoas nas ruas usariam menos veículos, consumindo menos combustível e poluindo menos. Com o movimento parecido com o dos fins de semana, o índice de monóxido de carbono em São Paulo cairia de 1,9 ppm (parte por milhão) para 1,2 ppm - menos 37%. Os casos de doenças cardiovasculares e respiratórias tenderiam a cair nessa proporção.

FIM DAS MEGALÓPOLES

Sem tanta gente precisando se deslocar para longe, as cidades não precisariam ser tão grandes. Os bairros seriam mais autossuficientes e as empresas de transporte reduziriam suas frotas. Só de ônibus, 16 mil deixariam de circular no Rio e em São Paulo. O movimento de segunda a sábado seria como o de domingos e feriados. Tarifas aumentariam para compensar a queda na demanda, mas o conforto também.

NOVA VIDA SOCIAL

Sem o ambiente das empresas para trocar ideias e conhecer mais pessoas - mesmo que essa não seja a preocupação inicial, cerca de 15% dos casais se formaram no trabalho -, aumentaria a procura por modalidades de cursos livres, por exemplo. No Senac SP, o número de inscrições aumenta ano a ano. Em 2009 e 2010, foram 169424 e 179 177 respectivamente. Até outubro de 2011, já foram contabilizadas 189857.

Fonte: Super Interessante

O que são metais pesados e por que fazem mal à saúde?


O adjetivo "pesado" é literal, resultado de esses materiais serem mais densos - isto é, seus átomos ficam mais próximos uns dos outros. Para ter uma idéia, 1 centímetro cúbico de um metal considerado leve, como o magnésio, pesa 1,7 grama. Já 1 centímetro cúbico de qualquer metal pesado tem pelo menos 6 gramas. E onde entram os riscos para a saúde? Em contato com o organismo, esses metais acabam atraindo para si dois elementos essenciais do corpo: proteínas e enzimas. Eventualmente eles se unem a algumas delas, impedindo que funcionem - o que pode levar até à morte. "Os metais pesados também se ligam às paredes celulares, dificultando o transporte de nutrientes", diz o químico Jorge Masini, da USP. Mesmo assim, o organismo também tem necessidade de pequenas quantidades de alguns desses metais. É o caso do cobre, que nos ajuda a absorver vitamina C. Em concentrações altas, porém, os mesmos metais são tóxicos.
Tríade inimiga Mercúrio, chumbo e cádmio são os metais mais perigosos
PULMÕES
Ficam inflamados em contato com o cádmio
FÍGADO E RINS
São os órgãos mais danificados pelo cádmio
MÃOS
Suas articulações - até as dos dedos e do pulso - ficam paralisadas por contaminação de chumbo
CÉREBRO
Ingerido em peixes contaminados, o mercúrio debilita as funções cerebrais. E o vapor do metal causa distúrbios psíquicos, como depressão
APARELHO DIGESTIVO
É atacado pelo chumbo e pelo cádmio
Males metálicosMetais pesados têm diferentes graus de toxicidade
Altamente tóxicos
Tóxicos, mas os riscos de contaminação se restringem a trabalhadores da indústria
Úteis para o organismo em pequenas quantidades, mas tóxicos em grandes quantidades
Não-tóxicos em pequenas quantidades, mas tóxicos em grandes quantidades
METAL - CÁDMIO (Cd)
DANOS AO ORGANISMO - Inflamação nos pulmões, problemas no fígado e nos rins
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Fumaça de cigarro e alimentos preparados em vasilhas feitas com esse metal
METAL - CHUMBO (Pb)
DANOS AO ORGANISMO - Dores abdominais, distúrbios na visão, paralisia nas mãos
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Tintas e alimentos contaminados por pesticidas à base do elemento
METAL - MERCÚRIO (Hg)
DANOS AO ORGANISMO - Perda da visão, debilitamento das funções cerebrais, coma
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Ingestão de peixes contaminados e o vapor do metal
METAL - CROMO* (Cr)
DANOS AO ORGANISMO - Úlceras, inflamação nasal, câncer de pulmão
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Contato com resíduos na indústria de curtição de couros
METAL - NÍQUEL (Ni)
DANOS AO ORGANISMO - Doenças respiratórias, alergias
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Exposição a vapores do metal em indústrias metalúrgicas
METAL - PLATINA (Pt)
DANOS AO ORGANISMO - Urticária, problemas respiratórios
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Contato com resíduos em fábricas que industrializam o metal
METAL - PRATA (Ag)
DANOS AO ORGANISMO - Dores abdominais, vômito e diarréia
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Ingestão acidental em indústrias que trabalham com derivados do material
METAL - COBALTO (Co)
DANOS AO ORGANISMO - Problemas respiratórios, alergias
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Contato com a poeira do metal em indústrias
METAL - COBRE (Cu)
DANOS AO ORGANISMO - Febre, náuseas, diarréia
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Ingestão de água contaminada pelo metal presente em encanamentos
METAL - FERRO (Fe)
DANOS AO ORGANISMO - Vômitos, diarréias e problemas intestinais
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Transfusões de sangue, excesso de ferro na alimentação
METAL - MANGANÊS (Mn)
DANOS AO ORGANISMO - Distúrbios neurológicos, como Mal de Parkinson
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Inalação de poeira do material na indústria de mineração
METAL - ZINCO (Zn)
DANOS AO ORGANISMO - Tosse, febre, náusea, vômitos
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Contato com resíduos de indústrias metalúrgicas
METAL - ESTANHO (Sn)
DANOS AO ORGANISMO - Náusea, vômito e diarréia
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Resíduos do metal em comidas enlatadas
* O Cr(III) - uma das formas do cromo - é essencial para o corpo humano. Mas, nessa forma de Cr(VI), é nocivo à saúde.
Fonte: Mundo Estranho.

As senhas mais usadas de todos os tempos



Quando você inicia o cadastro em um jogo ou uma rede social, você escolhe a senha com cuidado ou usa a mesma para todos os serviços da internet? E se for um site que você não visitará com frequência, como uma loja de compras online, será que qualquer sequência de teclas já serve? Quando se trata de segurança digital, esses erros comuns podem facilmente fazer com que você seja mais uma vítima de invasão de contas.
Desde que o sistema de senhas começou a ser usado na internet, ficou claro que nem todos os códigos seriam impossíveis de serem acertados. Em alguns dos casos, teclar sequências óbvias pode até parecer uma boa alternativa, mas não se engane – afinal, é a visibilidade de seus dados que está em jogo.

As escolhidas


A simplicidade das sequências mais encontradas na internet é assustadora – e serve para mostrar o panorama mundial da (falta de) segurança na área.

Vários veículos e companhias publicaram inúmeros estudos com uma contabilização de senhas. Desde empresas especializadas em segurança digital, como a Imperva, até revistas e os próprios hackers, são várias as compilações divulgadas com as sequências mais óbvias utilizadas pelos usuários.


Apesar dos pedidos para que elas parem de ser escolhidas, é inevitável que termos comuns apareçam em cadastros. Com base nessas pesquisas, o Tecmundo compilou alguns dos temas e senhas mais simples e óbvios preenchidos nos campos de cadastro:

Senhas comuns (sem ordem de preferência)


  • 1234567
  • 123456
  • 12345
  • 123123
  • 000000
  • password
  • qwerty
  • asdfgh
  • zxcvbnm
  • qazwsx
  • abc123
  • blink182
  • lol123
  • 7777777
  • 666666
  • jesus
  • brasil/brazil
  • letmein
  • iloveyou
  • hello123
  • matrix
  • admin
  • hotmail
  • babygirl

  • Temas mais escolhidos

  • O nome do usuário ou de membros da família;
  • O clube de futebol favorito;
  • A data de nascimento do usuário ou de pessoas próximas;
  • O número do seu telefone ou do(a) namorado(a);
  • O próprio site do cadastro;
  • Teclas que estejam lado a lado;
  • O mesmo termo do login.

Caso a sua esteja entre as selecionadas acima, não pense duas vezes antes de trocá-la. Note a preferência por números e letras que estão lado a lado no teclado (em “qwerty” ou “123456”), por nomes (“Daniel” ou “Nicole”) ou até o nome do próprio site (como “orkut” ou “twitter”).

Vale lembrar que a lista não inclui datas importantes para o usuário, que são mais raras de coincidirem (“12072011”, por exemplo), ou códigos de conhecimento geral para o Brasil, como “sccp1910” (a sigla de Sport Club Corinthians Paulista, fundado em 1910). Ainda assim, essas não são senhas tão seguras quanto você pensa.

Tudo tem um motivo


Se as suas senhas não apareceram na lista acima, não pense que elas são tão raras assim. Por várias razões, é até normal que “123456” seja o código escolhido por tantos usuários. Mas o que leva alguém a fazer essas escolhas óbvias?

Inimiga da perfeição


Escolher a primeira palavra que vem à sua cabeça só para acabar logo o cadastro pode ser um péssimo negócio. Métodos de quebra de senhas envolvem consultas a dicionários inteiros para verificar se sua senha é uma palavra comum, sem símbolos e números ou alternâncias entre caixas alta e baixa.

O ideal é pensar com calma e só finalizar o cadastro com a certeza de que sua sequência não será descoberta tão facilmente.

Qual era a senha daqui mesmo?


Uma senha para o Twitter, uma para o Facebook, outra para o Tecmundo e mais uma para aquele MMORPG que você acessa todos os dias. Com o tanto de serviços na internet que exigem cadastros, ter uma infinidade de sequências diferentes acaba sendo trabalhoso demais para quem não quer memorizar todas – ou anotar em um documento de texto ou em um papel, em um ato ainda menos seguro.

Para isso, é comum que o usuário padronize a senha e utilize a mesma em todos os seus serviços. A facilidade de logar se reflete também na hora da invasão: se o código for fácil, o hacker terá acesso a todos os serviços que você acessa na rede. Perigoso, não?

Ninguém vai invadir minha conta


Mesmo com a internet tendo muitos milhões de usuários em todo mundo, não pense que um hacker vai ignorar a sua existência.

Não é só porque você não faz nada de relevante mundialmente para a rede que seu email ou perfil ficarão seguros contra invasões. Esses ataques são feitos em massa contra sistemas inteiros, recolhendo um alto número de dados pessoais de grandes grupos de usuários, como cadastrados em redes sociais, por exemplo.

Isso leva muita gente a escrever qualquer coisa no campo de senha e realmente não se importar com isso – até que algo saia errado, claro.

Por que é tão fácil?


Com todos os riscos possíveis, ainda há quem escolha senhas fáceis para seus cadastros. Mesmo assim, fica difícil imaginar que seja tão simples invadir uma conta. Em vários casos, pode ser um método bastante básico.

Nome, sobrenome, data de nascimento...


Com uma simples pesquisa em redes sociais e outros serviços, é possível descobrir informações preciosas sobre você – e, para isso, nem é preciso ser um hacker especialista no assunto.
As senhas mais usadas de todos os temposSistemas de reconhecimento como o do Gmail auxiliam o usuário na escolha da senha. (Fonte da imagem: Google)

Dados simples podem compor o código, como seu aniversário, o nome do usuário ou de seus pais e até sua localização (cidade, estado ou país). Procure evitar esses termos fáceis não só para o computador, mas também para a senha do banco, por exemplo.

Os métodos do mal


Os hackers não têm uma bola de cristal. Mesmo pra descobrir as senhas mais simples, são usados mecanismos complexos baseados em algoritmos e bancos de dados prontos.

Os principais métodos são os de codificação por força bruta (que tenta o login a partir de todas as combinações possíveis de caracteres, independente do número deles) e por dicionários (para descobrir o código a partir de um banco de dados prévio).

Ambos dependem do número de caracteres da senha e do uso de diferentes teclas, como números e símbolos. Quanto mais complexa e bem escolhida ela for, portanto, mais difícil é a invasão.
...
E aí, qual a complexidade de sua senha? Ela entrou na lista ou você toma cuidado na hora de escolher a sequência responsável por proteger seu perfil? Existe algum método infalível que você use?
Escolher um código seguro nos dias de hoje não é muito simples, mas é possível. O próprio Tecmundo ajuda os usuários nesse processo, em artigos como o guia para senhas seguras e como usar o método MUNGE, mas essa segurança só depende de você. Até a próxima!


Fonte: http://www.tecmundo.com.br

10 dicas para aliviar o stress

Se alguma situação está tirando seu sono e alimentando seu estresse, a melhor solução seria lidar com ela. Contudo, muitas vezes o estresse vem em momentos em que não temos como resolver a situação que o gerou. Nesse caso, as 10 dicas a seguir podem ajudar a aliviar a carga enquanto não há como cortar o mal pela raiz.


10. “Pegue-o no começo”


O escritor Joe Robinson, que fala sobre como conciliar vida pessoal e profissional, aponta que “a espiral do estresse é mais fraca no início, e é aí que você deve contestá-la”. Antes de se deixar tomar pela preocupação com um problema (como uma caixa de e-mails lotada), pergunte-se se vale a pena se estressar com ele.


9. Dê nome aos seus sentimentos


“Estressado” nem sempre é a melhor palavra para descrever como você se está sentindo, e essa imprecisão pode atrapalhar na hora de lidar com o sentimento. Será que você não está “desmotivado”, ou “fisicamente cansado”, ou “entediado”? Reconhecer o problema traz mais segurança para resolvê-lo.


8. Melhore sua postura


Além de aumentar sua autoconfiança, uma postura “forte”, que demonstre confiança e determinação, pode diminuir seu estresse. Por isso, procure manter a coluna reta, o olhar voltado para frente e os ombros ligeiramente para trás – sem tensionar os músculos, porém.

7. Coma


Não estamos falando para você devorar uma barra de chocolate com a desculpa de diminuir o estresse (embora seja algo tentador). Às vezes, o mau-humor e o estresse podem estar ligados a fome ou a baixos níveis de açúcar no sangue, e um bom lanche pode ajudar – mas nada de abusos, já que o sentimento de culpa e os quilos a mais podem atrapalhar.

6. Desligue seu celular


Mensagens de texto, notificações, chamadas… Se puder (ou seja, se não estiver esperando uma ligação importante ou algo do gênero), deixe seu celular desligado por algumas horas – a simples sensação de “se desconectar” por um tempo acalma. É claro que, se você tiver receio de ficar “incomunicável”, faça algo menos extremo, como desabilitar temporariamente notificações e acesso a internet no celular.

5. Tome uma decisão


Existem situações em que você precisa “pesar” muito bem as consequências antes de decidir algo. Em casos mais simples, contudo, não é preciso pensar demais, e simplesmente decidir (se vai na padaria ou não, por exemplo) já tira um “peso” das costas.

4. Ria alto


Bem como rir pode melhorar seu humor, também é uma maneira de combater o estresse. Por isso, se puder, vá a sites de humor ou procure canais divertidos no YouTube.

3. Faça exercícios


Mesmo para quem não gosta de praticar esportes, ir à academia ou simplesmente caminhar pode diminuir o estresse. O corpo “entende” que você está em uma situação de estresse (o que até pode ser o caso, dependendo da intensidade do exercício) e o cérebro libera substâncias que ajudam a lidar com ela. Além disso, libera endorfinas, que dão sensação de bem-estar.

2. Medite


Não se preocupe em atingir o Nirvana ou em chegar a um patamar espiritual elevado: apenas se sente confortavelmente, respire fundo, solte o ar lentamente e mantenha o foco na respiração, sem ficar pensando em todas as coisas que estão causando estresse.

1. Comece a lutar contra o estresse constante


Se um trabalho pendente estiver te “assombrando”, por exemplo, comece a fazê-lo, mesmo que não termine naquele momento – apesar da tentação de procrastinar (ou, em outras palavras, “deixar pra depois”), o simples fato de começar a combater uma fonte de estresse ajuda. Se o estresse for muito constante e intenso, porém, talvez seja melhor procurar orientações médicas.

Fonte: Hypescience

Como são feitos os salgadinhos?


Os salgadinhos de pacote são feitos em processos automatizados, sem contato manual. Entre as dezenas de tipos que existem, a gente escolheu os quatro mais populares para detalhar a fabricação: os salgadinhos fritos, os assados, os extrusados (aqueles tipo "isopor") e as batatas fritas. As imbatíveis batatinhas, aliás, são as ancestrais mais antigas na breve história dos snacks. A versão mais aceita dá conta que as primeiras batatas fritas em forma de palito saíram das frigideiras da França, no século 17. Em 1853, elas ganharam um novo e delicioso formato, cortadas em fatias finas e crocantes pelo cozinheiro americano George Crum. A fritura manual acabou em 1929, quando o inventor americano Freeman McBeth mecanizou todo o processo. Os outros salgadinhos já nasceram industrializados. Os feitos à base de milho e os que tentavam imitar o gostinho do bacon apareceram nos anos 1950. Os do tipo "nachos" surgiram na década seguinte. Os números comprovam a popularidade dessas guloseimas. Nos Estados Unidos, cada americano manda pra dentro 10 quilos de salgadinho por ano. No Brasil, esse índice gira em torno de 1 quilo por ano. Os salgadinhos podem ser deliciosos, mas são cheios de "calorias vazias" - ou seja, engordam e trazem poucos nutrientes. Pelo menos, sofrem pouco com contaminações por microorganismos. "O processo de fabricação a altas temperaturas esteriliza o produto", diz o engenheiro de alimentos Yoon Chang, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Enchendo o sacoFabricação dos quatro tipos mais populares é toda feita por máquinas
Assados
1. Em geral, os salgados assados são feitos com milho. No começo do processo, os grãos de milho são colocados em panelões de metal cheios de água e aquecidos. Os grãos ficam cozinhando até soltarem a casca. Isso pode demorar até oito horas
2. Em seguida, os grãos de milho são moídos para formar uma massa uniforme e macia. Essa massa é esticada por rolos, torna-se fininha como uma lâmina e é cortada em forma de triângulo, ficando com o "jeitão" final do salgadinho
3. Depois de cortada, a massa é assada em um forno industrial. Para que ela fique dourada, os salgadinhos são assados de ambos os lados. Na seqüência, os salgadinhos ainda são fritos em óleo vegetal para ficarem mais crocantes
4. No estágio seguinte, os salgadinhos assados e fritos seguem para o aromatizador. Nesse aparelho, eles recebem temperos em pó com o sabor escolhido para o snack — queijo e ketchup, por exemplo. Depois disso, o produto está pronto para ser embalado
Fritos
1. A matéria-prima desse tipo de salgadinho é uma massa de trigo. No primeiro passo da fabricação, a farinha de trigo e a água são misturadas em uma batedeira gigante. Depois, a massa passa por rolos e fica esticada em forma de fita, como a gente vê na figura
2. Se o salgadinho for do tipo bacon, a massa branca recebe uma tintura de urucum para ficar mais escura. Depois, ela é seca por um sistema de ventilação, cortada em pedaços menores e aquecida por oito horas para retirar a umidade
3. A etapa seguinte é a fritura, em que os salgadinhos tomam um banho em óleo vegetal durante nove segundos, a 180 °C. Há dois tipos de fritador: o contínuo, em que uma esteira transporta os salgadinhos por uma piscina de óleo, e o por batelada, que frita uma porção de cada vez
4. Depois da fritura, os salgadinhos seguem para o temperador, uma espécie de cilindro rotativo cheio de tempero em pó usado para dar o gostinho de bacon. Na última fase, as guloseimas vão para a empacotadeira, que lacra os saquinhos de acordo com o peso escolhido
Batata
1. Os fabricantes de fritas recebem as batatas ainda com casca. No estágio inicial de industrialização, as batatas são lavadas e passam por um cortador automático, que arranca as cascas dos vegetais
2. Já sem casca, as batatas são fatiadas no formato liso ou ondulado. Depois, elas seguem para um segundo lavador, que usa água quente para retirar o amido e o açúcar das fatias, e realiza uma espécie de pré-cozimento das batatas
3. O passo seguinte é a fritura. As fatias pré-cozidas são mergulhadas em óleo vegetal a 185º C por no máximo vinte segundos. Dentro do fritador, pás controladas por um sistema automático se encarregam de tirar as batatas do óleo no tempo certo
4. Depois da fritura, os pedaços menores são eliminados. Os que sobram seguem para o aromatizador, onde recebem o tempero em pó. Nem toda a matéria-prima é utilizada: para produzir um quilo de batata frita, são necessários 3,9 quilos de batata fatiada
Extrusados
1. "Extrusados" são os salgadinhos tipo "isopor", geralmente feitos à base de milho. O ingrediente inicial — uma farinha de milho bem fininha, com grãos de no máximo 12 milímetros — é misturado com água até dar origem a uma massa homogênea
2. Essa massa segue para a máquina extrusora, o "coração" do processo de fabricação. A mistura recebe até 170 ºC de calor, é submetida a uma grande pressão e prensada numa matriz que dá a forma escolhida para o salgadinho
3. Depois de passarem pela matriz, os salgadinhos superquentes e prensados entram em contato com uma pressão mais baixa e com uma temperatura mais fria. Resultado: eles "explodem", ficando com aquela massa aerada e a consistência típica de isopor que todo mundo conhece
4. Ao fim da extrusão, os salgadinhos passam por um cilindro rotativo, que tem sprays que jogam o aroma desejado sobre os snacks - pode ser queijo, presunto ou requeijão, por exemplo. Em seguida, o produto vai para a empacotadeira e já está prontinho.

Fonte: Mundo Estranho

sábado, 20 de abril de 2013

10 coisas que você não sabia sobre o cérebro


Uma coisa estranha é que nosso cérebro falha em entender o funcionamento dele mesmo! Desde o tempo dos egípcios tentamos entender como esse órgão misterioso opera e buscamos saber o que há, afinal, entre nossas orelhas.
Mas não podemos dizer que não fizemos progresso nenhum. Aliás, confira essa lista com 10 coisas incríveis que você não sabia sobre o recheio do seu crânio:

1. O cérebro humano é enorme


Parece estranho dizer isso quando estamos tão acostumados com o tamanho de nossas cabeças. O peso médio de um cérebro adulto é de 1,4 quilos. Alguns neurocirurgiões descrevem a textura dele como “pasta de dente”. Mas não é uma analogia muito exata, já que o cérebro não se espalha como pasta de dente. Uma comparação mais cabível seria com tofú (queijo de soja). Ainda não está encantado com a descrição? Então saiba que, se algum dia você resolver colocar um cérebro no liquidificador quase irá conseguir preencher uma garrafa de refrigerante de dois litros com o conteúdo.

2. Mas os cérebros estão diminuindo

Mas não fique convencido por conseguir encher uma garrafa de Coca-cola com seu cérebro. Os humanos de cinco mil anos atrás possuíam ainda mais massa cinzenta. Arqueólogos sabem que os cérebros “antigos” eram 10% maiores baseados em “múmias” que eles encontram ao redor do mundo. Ainda não se sabe porque os cérebros estão encolhendo, mas alguns teorizam que é uma evolução para que fiquem mais eficientes. De qualquer forma, o tamanho do cérebro não é documento – segundo pesquisadores, o tamanho não é proporcional à inteligência.

3. Nosso cérebro queima energia

Ele pode representar apenas 2% do peso do nosso corpo, mas usa 20% do oxigênio do nosso sangue e 25% dos açúcares que circulam no organismo. A hipótese aceita para os cientistas é que a evolução do cérebro foi causada por mudanças climáticas, competição social e uma dieta baseada em carne (já que os nossos ancestrais precisavam caçar seu alimento).

4. Rugas nos tornam mais espertos (não aquelas que você está pensando)

Qual é o segredo da inteligência dos humanos? Acredite ou não, a resposta pode ser algo tão improvável quanto rugas! Mas não estamos falando dos pés de galinha de sua tia e sim de fissuras cerebrais chamadas de sulcos. Elas ficam no córtex cerebral – região que contém cerca de 100 bilhões de neurônios. Como o cérebro é enrugado ele tem mais superfície em um espaço menor, o que gera a possibilidade de termos mais neurônios mesmo em uma área menor.

5. A maioria das células do cérebro não é de neurônios

Aquela história de que usamos apenas 10% da capacidade de nosso cérebro é balela, mas estudos mostram que 10% é o número de células do órgão que são neurônios. Os outros 90% são de glia (que significa cola, em grego). A glia seria um material que une os neurônios, mas estudos recentes mostram que ela pode ser muito mais – elas podem modular o crescimento e o funcionamento das sinapses, além de oferecer proteção para elas.

6. O cérebro é um clube exclusivo

Ele também tem seguranças na porta, para que nem todo mundo possa entrar. Células do sistema sanguíneo do cérebro só deixam proteínas e substâncias necessárias entrarem. O problema é que isso não funciona só como proteção. Muitas vezes importantes medicamentos são mantidos fora do cérebro quando deveriam ser absorvidos por ele.

7. O cérebro começa como um tubo: o cérebro começa a crescer cedo. 

Três semanas após a concepção uma camada de células embrionárias forma o tubo neural. É só no terceiro trimestre de gravidez que o cérebro do feto começa a se parecer com um cérebro normal.

8. O cérebro dos adolescentes não está completamente formado

E não é conversa de pai careta. Parte da atitude rebelde dos adolescentes vem do fato que o cérebro deles ainda está em formação. Algumas mudanças dramáticas acontecem na parte frontal do cérebro, responsável pela opinião e pelas decisões.

9. Eles nunca param de mudar

O cérebro é uma metamorfose não-ambulante. Quando ele alcança a idade adulta ele não para de se desenvolver, por que isso significaria que você não pode fazer mais nenhuma conexão neural –ou seja, não poderia aprender. Como estamos aprendendo todos os dias, o cérebro também muda um pouco todos os dias.

10.Cérebros de homens e mulheres não são muito diferentes

Mulheres não são de Vênus e homens não são de Marte: é óbvio. O que queremos dizer é que os cérebros de homens e mulheres não são muito diferentes. Os hormônios de cada organismo afetam o desenvolvimento do cérebro de alguma forma (mulheres são mais sensíveis e homens mais estressados, por exemplo), mas o efeito do sexo no comportamento é muito pequeno – próximo a zero, de acordo com uma análise da Associação dos Psicólogos dos EUA.
Fonte: Hypescience.

10 Coisas que a mulher deve saber sobre o cérebro masculino


As noções mais populares sobre o cérebro masculino vêm de pesquisas que analisam homens com idades entre 18 e 22 anos – então não é de se surpreender que os estudos digam que eles pensam mais sobre carros, cerveja e sexo.

Mas o fato é que o cérebro do homem varia muito de acordo com sua idade.

Quer saber mais? Confira 10 coisas que uma mulher deve saber sobre o cérebro de um homem:

1. MENINOS SÃO MAIS EMOTIVOS:
Enquanto mulheres são consideradas mais sensíveis do que homens, meninos pequenos são considerados mais emotivos do que as meninas. De acordo com pesquisas não é que homens sejam menos sensíveis quando ficam adultos. Eles apenas aprendem a controlar melhor suas emoções. Segundo estudos, homens demonstram suas emoções até perceberem que os outros estão conscientes de suas reações. Após esse momento eles adotam uma expressão neutra e fingem que não estão nem aí. Isso por que, desde cedo, ensinamos aos meninos que “não é coisa de macho” se emocionar.
2. HOMENS SÃO MAIS VULNERÁVEIS À SOLIDÃO:
Homens não são tão extrovertidos quanto mulheres, o que agrava a sensação de solidão. De acordo com especialistas, viver com uma mulher pode ajudar bastante. Segundo estudos, homens que tem um relacionamento estável vivem mais, são mais saudáveis e menos ansiosos.
3. ELES SE PREOCUPAM COM AS SOLUÇÕES E NÃO COM OS PROBLEMAS:
O mito é que as mulheres sentem mais compaixão do que os homens e se importam mais com problemas. A verdade é que, em vez de ficar se preocupando com o problema, o homem se concentra imediatamente na solução – o que dá a impressão que ele se importa menos. Então quando você e seu namorado estiverem perdidos na estrada e ele não quiser parar para pedir informações, saiba que é porque todo o cérebro dele está se esforçando para achar uma solução por conta própria.
4. HOMENS SÃO “FABRICADOS” PARA ANALISAR AS MULHERES AO SEU REDOR:
Talvez o cientista que descobriu esse fato tenha sido pego pela namorada enquanto olhava uma morena sambando no carnaval. O fato é que, segundo especialistas, por terem seis vezes mais testosterona no sangue do que as mulheres o controle dos impulsos naturais pelo cérebro masculino se torna mais difícil. Então a olhada que seu marido dá para a loira oxigenada que passou por perto não é de propósito – ele estaria no “piloto automático”.
5. CIÚMES:
Os homens, por questões evolutivas, têm uma necessidade de proteger suas parceiras. Enquanto mulheres sentem o ciúme possessivo o homem, mais frequentemente, parte para a violência com o adversário. Isso por que a área do cérebro que estimula essas reações em qualquer mamífero que seja macho é maior do que nas fêmeas.
6. NECESSIDADE DE UM CHEFE:
Ou eles são os chefes ou precisam ter um. Estudos mostram que homens que estão em uma hierarquia instável e mal-estabelecida são mais ansiosos e agressivos. Aqueles que participam de organizações nas quais a hierarquia é bem definida, como no exército, têm níveis menores de testosterona e são menos agressivos entre si.
7. O CÉREBRO MASCULINO MADURO:
Durante a evolução, machos mais novos se preocuparam em competir por status e por parceiras, enquanto homens mais velhos davam mais importância à comunidade e à cooperação. E isso acontece até hoje. Estudos psicológicos mostram que homens mais velhos são mais dependentes e se preocupam mais com questões sociais, além de trabalharem melhor em equipe.
8. PAI DE PRIMEIRA VIAGEM:
Nos meses que antecedem o nascimento de um filho, o cérebro masculino se torna mais propício para raciocínios cooperativos. Até mesmo os hormônios mudam (a testosterona cai e a prolactina sobe) encorajando o comportamento paterno. Supõe-se que os responsáveis por isso sejam os feromônios de uma mulher grávida, que causariam essas mudanças em seu parceiro.
9. BRINCADEIRAS PATERNAS:
Os pais brincam com os filhos de forma diferente do que as mães. Os pais são mais espontâneos e cientistas acham que esse jeito especial faz com que os filhos tenham facilidade de aprendizado, sejam mais confiantes e mais preparados para o mundo, quando chegam à idade adulta.
10. HOMENS TAMBÉM QUEREM CASAR:
A idéia dos solteirões inveterados pode ser um dos maiores mitos sobre a masculinidade. De acordo com estudos, os homens também querem achar a mulher ideal, casar, constituir família e serem felizes para sempre. Alguns homens, claro, têm problemas com o comprometimento, mas 60% da população masculina não teria esse problema (supostamente genético) e deseja se casar. E os que já casaram dizem estar felizes com a escolha e com a vida familiar.
Fonte: Hypescience.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Por que as pilhas estouram?


Por causa do acúmulo de gás hidrogênio, que é inflamável. Com o passar do tempo, os componentes químicos formam naturalmente esse gás, que vai se armazenando dentro da pilha e pode entrar em combustão devido a uma série de fatores. O estouro de uma pilha AA é teoricamente inofensivo, mas há relatos de pessoas que se machucaram com baterias maiores, como as de laptops. Pilhas comuns, quando estouram, soltam um líquido marrom, que é a mistura dos metais na parte interna. Já as alcalinas soltam um pó branco. Nos dois casos, elas não podem ser utilizadas novamente.
PROBLEMA DE GASES
O hidrogênio só entra em combustão com a pilha sob condições inapropriadas

Arrancar a envoltória
Remover a capa facilita a ocorrência de oxidação ou de uma reação entre os componentes internos. Em ambos os casos, a pressão interna aumenta e a pilha fica mais suscetível a se romper.
Inverter os polos no aparelho
Colocar o polo positivo da pilha no encaixe do aparelho voltado ao polo negativo (e vice-versa) faz passar por ela uma corrente que provoca reações eletroquímicas indesejadas, formando hidrogênio.
Excesso de calor
Uma alta temperatura aplicada sobre a pilha pode detonar uma explosão. O excesso de calor aumenta a geração de hidrogênio. Quanto mais quente, maiores as chances de o gás entrar em ignição.
Carregar pilha não recarregável
Os recarregadores invertem as reações químicas das pilhas para tentar restaurar seu estado original. Aplicar esse método a uma pilha comum, cuja composição química não é apropriada, aumenta a geração do perigoso gás hidrogênio.
MITOS PILHADOS
Três histórias da carochinha sobre como poupar baterias
Inverter os lados das pilhas
Falso! Trocar a do lado esquerdo pela do lado direito não faz com que durem mais. O consumo de energia é sempre uniforme.
Esquentar na mão
Falso! Não ajuda a recarregá-la – o calor gerado não afeta os componentes químicos.
Colocar no congelador
Falso! Não aumenta a vida útil. Aliás, o frio excessivo compromete o rendimento da pilha.
Fonte: Mundo Estranho. 

Como fazer bom uso do Vale refeição ou Vale alimentação

É provável que você já tenha passado por essa situação: ao entrar em um novo emprego, ter que optar por escolher entre uma das opções: vale-refeição ou vale-alimentação. Mas, afinal de contas, qual dos dois é o melhor investimento?




De acordo com o Governo Federal, o vale-refeição e o vale-alimentação são dois benefícios que não constam como obrigações legais de um empregador, e só são consideradas obrigatórias a partir do momento que constarem nas convenções coletivas de trabalho de cada setor (pactuada entre os sindicatos dos empregados e dos empregadores) ou no contrato de trabalho.

Aliás, são as convenções coletivas que também indicam o valor mínimo do benefício a ser dado para o trabalhador e por esta razão que não há um valor padrão.

O desconto na folha salarial do empregado é limitado a 20%. Se não descontado, o benefício deixa de ser considerado como verba indenizatória e entra como parte integrante do salário.


Vale-refeição é o termo utilizado para o benefício dado aos empregados para que eles se alimentem no período de trabalho em restaurantes, lanchonetes e padarias que façam parte da rede da empresa responsável pelo repasse do dinheiro. Porém, não pode ser usado em supermercados para os demais itens de consumo em casa.


Já no caso do vale-alimentação, o benefício fica restrito para a compra de alimentos em supermercados, não sendo permitida a compra de bebidas alcoólicas e cigarros, como uma espécie de "cesta básica" oferecida pela empresa para que o funcionário possa se alimentar depois do período de trabalho. Porém, não é possível utilizá-lo para café da manhã, almoço e lanche.

Sendo assim, para saber qual dos dois é o mais vantajoso é preciso analisar cada caso, por exemplo, se o local de trabalho for perto e você tiver oportunidade de comer em casa, o melhor benefício pode ser o vale-alimentação, pois assim poderá comprar os ingredientes necessários para o almoço.


Fonte: http://www.brasil.gov.br 

Quais são os produtos que fazem parte de uma cesta básica?


São 13 alimentos: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga. No Brasil, a quantidade de cada ingrediente varia de acordo com a tradição alimentar de três grandes áreas do país: a Região Sudeste, as regiões Sul/Centro-Oeste e as regiões Norte/Nordeste. Mas não espere encontrar exatamente esses ingredientes nos kits que as empresas distribuem aos funcionários. "Os cardápios das cestas de alimentos são definidos em acordos entre patrões e empregados e têm pouco a ver com essa lista", afirma o economista José Maurício Soares, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Então, para que serve a cesta básica? "Ela é um conceito abstrato, que mede se o poder de compra do salário mínimo consegue suprir as necessidades alimentares básicas de uma pessoa durante um mês", diz a socióloga Claudia Garcia Magalhães, da Prefeitura de São Paulo. Além de não ser um banquete, a cesta é fraca em certos nutrientes: ela não atende plenamente às necessidades de vitaminas e minerais, encontrados em frutas, verduras e legumes.
Rango minguadoCriada para suprir necessidades mínimas, lista de 13 produtos não tem vitaminas e minerais suficientes
PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
(6 kg de carne, 7,5 litros de leite)
Carne e leite são os grandes provedores de proteínas. Esse nutriente ajuda a formar e a manter os músculos, os ossos, o sangue, os órgãos internos, a pele e o cérebro. Tudo porque as proteínas são essenciais para construir novas células, promovendo o crescimento e aumentando a resistência do organismo às doenças
GRÃOS
(3 kg de arroz, 4,5 kg de feijão e 1,5 kg de farinha de trigo)
Na cesta básica, a mistura mais popular da alimentação brasileira tem como função primordial fornecer carboidratos, os "combustíveis" que mandam energia para o organismo
PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
(600 g de café, 900 ml de óleo, 750 g de manteiga, 3 kg de açúcar, 6 kg de pão)
O óleo e a manteiga, principais produtos industrializados da cesta, não são só fonte de gordura. A função nutricional deles é nobre: eles transportam as vitaminas A, D, E e K por todo o corpo, protegendo os órgãos vitais e o organismo contra a perda excessiva de calor
LEGUMES E FRUTAS
(6 kg de batata, 9 kg de tomate, 7 dúzias e meia de banana)
Essa classe de alimentos ajuda a suprir a necessidade que o organismo tem de fibras. O sistema digestivo agradece: as fibras, apesar de não possuírem valor nutritivo ou energético, tornam a absorção da comida mais fácil e completa
Fonte: Katley Scarparo Morini, nutricionista do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo
Obs.: Quantidades mensais, levando em conta a cesta básica do Sudeste do Brasil

Cardápios regionais...
Lista da cesta básica varia de acordo com os costumes locais
CARNE
No Sul/Centro-Oeste: 6,6 kg
No Norte/Nordeste: 4,5 kg
Por causa da tradição local e das baixas temperaturas no Sul, a cesta básica da região tem mais carne e mais calorias que a das outras regiões
FARINHA
No Norte/Nordeste: 3 kg
No Sudeste: 1,5 kg
Os hábitos de nortistas e nordestinos explicam a predileção por farinha, mas o excesso desse alimento pode elevar a taxa de triglicérides no sangue
BATATA
No Sudeste: 6 kg
No Norte/Nordeste: não tem
O Norte/Nordeste não tem batata, mas ganha na quantidade de tomate: são 12 kg, contra 9 kg nas outras regiões
...E internacionais
Cesta italiana tem bebida alcoólica
VINHO
Itália: uma garrafa
Brasil: não tem
Nos países desenvolvidos, o poder de compra é maior e a cesta básica tem espaço para itens mais refinados. Os italianos, por exemplo, bebem vinho, enquanto os ingleses têm direito a chá
Fonte: Mundo Estranho