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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

6 crenças sobre psicologia que todo mundo acredita

Psicologia é uma daquelas coisas que todo mundo acha que sabe. Quem nunca “deu um de psicólogo”, e confortou um amigo? Ou pensou que descobriu a raiz do sofrimento de um colega de trabalho? Mas, como qualquer ciência com espaço na cultura pop, um monte de declarações comuns que ouvimos todos os dias são tão erradas que um profissional desmaiaria se as ouvisse. Confira e fique esperto:

1 – “Se você expressar sua raiva, se sentirá melhor”


Você com certeza já ouviu alguém falar que, se você guardar sua raiva, um dia não vai aguentar, vai estourar. E, de fato, nos filmes sempre tem um ponto no qual o personagem “enlouquece”, dispara uma bala pro ar, amassa uma boneca, grita em um travesseiro, dá pancadas na parede, ou estrangula um gatinho. E daí, veja só, se sente muito melhor. Sim, muitas das terapias atuais foram construídas em torno desta ideia, basicamente incentivando as pessoas a controlar sua raiva socando um saco de pancadas para impedi-las de fazer o mesmo com seu chefe. Faz sentido, né?


Por que é mentira: pesquisas dizem que isso não funciona. Expressar a raiva, mesmo contra objetos inanimados, não torna ninguém menos bravo. Na verdade, faz você querer ficar irritado. Os seres humanos têm uma coisa chamada “hábitos”. Quando fazemos algo, e isso nos faz sentir bem, queremos fazer isso de novo e mais frequentemente. É por isso que você não vê um monte de monges budistas jogando tijolos através de vidros em seu caminho para a iluminação. A raiva é “viciante”, e “bater” como um meio para controlá-la é como beber para controlar sua vontade de beber. E isso é má notícia, considerando que há muitas situações onde não há um objeto inanimado para socar.


2 – “Acredite em você mesmo, e você terá sucesso”


Autoestima é martelada em nossos cérebros a vida inteira. Você tem que tê-la, baseado na crença de que os com autoestima elevada se dão melhor na vida, fazem e mantêm mais amigos, e em geral funcionam melhor como um membro da sociedade. Quase todos os filmes de adolescente são defensores dessa teoria. O impopular, cansado de anos de abuso, deprimente, um dia descobre sua própria autoestima em tempo para o grande baile/jogo/viagem. Então, todo os outros alunos da escola percebem essa mudança radical e ele se torna o garoto mais popular. Programas e livros de autoajuda trazem essa ideia também, prometendo que o reforço da autoestima é a chave para superar obstáculos e fracassos. Mesmo escolas de ensino fundamental nos EUA começaram a dar aulas de autoestima para as crianças, porque, como todos sabem, a chave para a felicidade é receber recompensas por pouca ou nenhuma coisa.

Por que é mentira: isso parece ser um uma confusão entre correlação e causalidade. Ao invés de pensar: “Talvez as crianças com alta autoestima se sentem bem consigo mesmas porque tiram boas notas na escola e têm muitos amigos”, eles decidiram que é o contrário, que eles se dão bem porque têm autoestima. Então, tentaram ensinar as pessoas a se sentirem bem consigo mesmas por qualquer razão, como se disso se seguisse algo melhor (o que não ocorre). Isso resulta em algumas crianças com muita autoestima, uma raça que classificamos como “babacas”. Não é brincadeira. Pesquisas mostram que crianças com um senso inflado de autoestima se tornam agressivas quando sua “superioridade” é posta em causa, levando a uma queda mais prejudicial quando ela percebe que é uma fracassada. Nós certamente não somos especialistas, mas talvez seria melhor ensinar coisas que levam ao sucesso (como habilidades sociais e de comunicação, estratégias para lidar com o stress, etc.) e deixar que isso leve naturalmente ao sucesso, ao invés de ir direito para a parte da autoestima.


3 – “Membros de religiões ou seitas são estúpidos e ingênuos”


Há uma ideia de que quem participa de uma seita (ou religião organizada de qualquer tipo) ou é fraco, ou retardado, ou uma combinação dos dois. Nós tendemos a associar cultos com fanatismo, supondo que todos eles são formados por pessoas que usam roupas esquisitas e vivem em locais afastados. Graças a certas seitas apocalípticas e/ou suicidas que já foram manchetes internacionais, não temos mesmo muita razão para pensar o contrário.

Por que é mentira: Estudos mostram que membros de seitas são tão inteligentes, se não mais, do que o público em geral. E cerca de 95% dos membros são perfeitamente saudáveis (quando entram para a religião, pelo menos), sem histórico de problemas psicológicos. Eles não são estúpidos, nem loucos. Claro que isso só serve para tornar os cultos ainda mais assustadores. Como diabos essas seitas conseguem que pessoas – que são tão sãs e inteligentes – juntem-se a eles?

Como animais sociais que somos, nós queremos pertencer a um grupo. É uma necessidade tão básica e real como fome ou sexo. Quando não estamos bem (perdemos o emprego, ou mudamos para uma nova cidade ou terminamos com um namorado), ficamos um pouco loucos. Os cultos são muito bons em encontrar pessoas nesse momento de fraqueza, e dizer exatamente a coisa certa. E uma vez que essas pessoas estão em algum culto, percebem que não, nem todos os membros acabam fazendo parte de uma cerimônia bizarra suicida. A maioria leva uma vida normal e bem sucedida.


4 – “Cuidado! Propagandas têm mensagens subliminares para nos fazer querer algo”


Esse grande mito parece ressurgir toda década de uma forma diferente. Na década de 80 era mensagens supostamente escondidas (e satânicas!) em músicas de rock, só audíveis quando os discos eram tocados ao contrário, mas ainda assim capazes de secretamente influenciar o cérebro adolescente quando tocado normalmente. Mensagens subliminares também são técnicas em que anunciantes poderiam supostamente jogar uma mensagem em uma tela tão rápido que não seria percebida conscientemente, mas ainda capaz de enganar seu subconsciente para fazer ou comprar o que o anunciante quisesse. Hoje existem afirmações semelhantes sobre “programação neurolinguística”, que artistas como o mágico Derren Brown afirmam que lhes permite controlar qualquer pessoa “introduzindo” palavras de comando em uma frase, despercebidamente, é claro. Tudo isso equivale à mesma coisa: formas de comunicação que podem magicamente manipular seu subconsciente até que você não passe de um fantoche.

Por que é mentira: nenhum método de mensagens subliminares funciona. Não, seu cérebro não pode pegar mensagens subliminares nem mesmo quando você intencionalmente reproduz uma faixa ao contrário. Se você ouviu algo, foi produto de sua própria imaginação. O único estudo que disse que rápidas telas publicitárias imperceptíveis durante filmes no cinema (que diziam “Beba Coca-Cola” e “Fome? Coma pipoca”) levam ao aumento massivo nas vendas de ambos os produtos provavelmente foi baseado em dados falsos, se é que realmente aconteceu (além do mais, ninguém bebe Coca ou come pipoca no cinema, né). Quanto à programação neurolinguística, não preciso dizer nada: há uma razão pela qual o sujeito principal conhecido por usá-la é um mágico. Se realmente houvesse um método confiável de distribuir mensagens invisíveis que poderiam transformar as massas em robôs, quem o dominasse dominaria também o mundo. Eles não precisariam de força militar para invadir outro país, apenas ter sua transmissão ouvida pela população de lá. O fato de que todos os governos na história do planeta não foram capazes de inventar esse método nos deixa muito confortáveis em chamá-lo de “mentira”.


5 – “O detector de mentiras pode apontar quem não fala a verdade”


O que suspeitos de assassinato, candidatos a empregos públicos e concorrentes de jogos de televisão têm em comum? Eles podem acabar ligados a um polígrafo para ver se estão dizendo a verdade. Testes de polígrafo (“detector de mentiras”) remontam ao início do século 20. Nos próximos 80 anos as máquinas se tornaram suficientemente avançadas para que a sociedade permitisse sua utilização em jogos de programas de televisão. Que ótimo drama ver um desconhecido ligado a uma máquina tendo seus segredos expostos por dinheiro (o que descreve todos os programas de televisão com jogos).

Por que é mentira: o problema sempre foi o apelido “detector de mentiras”, pois fica implícito que as máquinas de algum modo sabem a verdade, e podem sentir a falsidade no ar. Obviamente isso não é verdade. Elas simplesmente medem o número de respostas físicas que podem significar que alguém está mentindo. Estudos mostram que os testes de polígrafo são ligeiramente bons, mas longes de ser totalmente precisos. Em 2003, um amplo estudo da Academia Nacional de Ciências americana descobriu que polígrafos ajudam a detectar as mentiras a uma taxa um pouco melhor do que decidir na moeda se é verdade ou mentira. Se sua taxa de acerto é apenas um pouco maior que o acaso, o grande número de falsos positivos pode tornar o esforço inútil. Há um grande número de variáveis que podem enganar os resultados, e várias pessoas já descobriram truques para driblar o teste (o espião soviético Aldrich Ames bateu o polígrafo duas vezes). É por isso que ele é, de certa forma, pior do que jogar uma moeda. Com a moeda, você sabe que é aleatório. Com o polígrafo, você tem uma falsa sensação de segurança (afinal, o cara culpado que engana o teste é agora menos suspeito do que se não tivesse sido testado). Fala sério…


6 – “Quem odeia gays é provavelmente secretamente gay”


Se você assistir a qualquer filme ou programa de televisão que enfoca personagens gays, com certeza em algum momento verá o personagem “Odeia Gays Porque É Secretamente Gay” (tome por exemplo o “David Karofsky”, da série popular Glee). É tão arquétipo da cultura pop que, na vida real, quando você vê um cara na academia expressando desagrado com a coisa toda gay, você automaticamente assume que ele tem fotos de caras musculosos debaixo da cama. E realmente, isso também existe na vida real; quem nunca ouviu falar de um político conservador que acabou sendo acusado de enviar e-mails pornográficos a menores do sexo masculino?

Por que é mentira: Dá para admitir que às vezes é verdade. Houve até um estudo feito em 1996 com 64 estudantes universitários, 35 dos quais eram homofóbicos. Os pesquisadores mediram suas ereções (sério) enquanto eles assistiam pornô (sim, isso aconteceu MESMO). Verificou-se que a maioria dos homofóbicos ficou pelo menos semiereto enquanto assistia pornô gay, mas apenas cerca de um quarto dos não homofóbicos tiveram ereção. Porém, isso é um pouco estranho: se quase a metade de todos os participantes do estudo tiveram pelo menos uma semiereção assistindo pornô gay, então metade da população masculina é secretamente gay? Eu chuto que isso é bastante improvável.

Fonte: Hypescience.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Como funciona a anestesia geral?


Ao receber uma anestesia geral, você “apaga”, ou seja, fica totalmente inconsciente e imóvel. Você "vai dormir" e não sente nem se lembra de nada do que acontece depois que as drogas começam a agir em seu organismo.

Não se sabe exatamente como a anestesia geral funciona, mas segundo a teoria mais aceita, ela afeta a medula espinhal (por isso você fica imóvel), o sistema ativador reticular do tronco cerebral (o que explica a inconsciência) e o córtex cerebral (que provoca mudanças na atividade elétrica em um eletroencefalograma).

Cirurgias grandes e complexas, que exigem um longo período de tempo, geralmente requerem anestesia geral. Os pacientes podem ficar anestesiados durante apenas algumas horas para uma substituição da rótula, ou até seis horas para algo mais complicado, como a cirurgia de ponte de safena.

Se está se preparando para uma cirurgia que exige anestesia geral, geralmente você conversará com o anestesista sobre seu histórico médico. Isso é importante porque pessoas com determinadas condições podem exigir cuidados especiais sob anestesia - um paciente com pressão arterial baixa pode precisar de uma dose de efedrina, por exemplo. Pacientes alcoólatras ou usuários de drogas também tendem a reagir de forma diferente à anestesia. Recomenda-se jejum absoluto várias horas antes da cirurgia, já que sob anestesia geral, é possível aspirar ou respirar os conteúdos do estômago.

Sob anestesia geral, você deve usar uma máscara ou tubo respiratório, porque os músculos ficam relaxados demais para manter as vias aéreas abertas. Várias coisas diferentes são monitoradas continuamente durante o processo: oximetria do pulso (nível de oxigênio no sangue), frequência cardíaca, pressão arterial, frequência respiratória, os níveis de dióxido de carbono durante a exalação, a temperatura, a concentração do anestésico e a atividade cerebral. Um alarme dispara se o seu nível de oxigênio cair abaixo de um determinado ponto.


A anestesia geral possui quatro estágios: 



• Durante o primeiro estágio, a indução, o paciente recebe a medicação e pode começar a sentir seus efeitos, mas continua consciente. 

• Em seguida, o pacientes passa por uma fase de excitação. Ele pode se contorcer ou apresentar padrões irregulares de respiração ou de batimentos cardíacos. Os pacientes nessa fase não se lembram de nada, porque já estão inconscientes. Ela dura muito pouco tempo e avança rapidamente para o terceiro estágio.

• Durante o terceiro estágio, os músculos relaxam, a respiração se estabiliza e o paciente é considerado totalmente anestesiado. 

• O estágio quatro da anestesia não faz parte de um procedimento padrão. Ele ocorre quando um paciente recebe uma overdose de drogas, o que pode provocar uma parada cardíaca ou respiratória, lesão cerebral ou morte, se medidas rápidas não forem tomadas.

A anestesia geral é uma técnica anestésica que promove abolição da dor (daí o nome anestesia), paralisia muscular, abolição dos reflexos, amnésia e, principalmente, inconsciência. A anestesia geral faz com que o paciente torne-se incapaz de sentir e/ou reagir a qualquer estímulo do ambiente, sendo a técnica mais indicada de anestesia nas cirurgias complexas e de grande porte.


Como é feita a anestesia geral



A anestesia geral possui quatro fases: pré-medicação, indução, manutenção e recuperação.

A fase de pré-medicação é feita para que o paciente chegue ao ato cirúrgico calmo e relaxado. Normalmente é administrado um ansiolítico (calmante) de curta duração, como o midazolam, deixando o paciente já com um grau leve de sedação. Deste modo, ele entra na sala de operação sob menos estresse.

A fase de indução é normalmente feita com drogas por via intravenosa, sendo o Propofol a mais usada atualmente. Após a indução, o paciente rapidamente entra em sedação mais profunda, ou seja, perde a consciência, ficando em um estado popularmente chamado de coma induzido (leia: COMA INDUZIDO). O paciente apesar de estar inconsciente, ainda pode sentir dor, sendo necessário aprofundar ainda mais a anestesia para a cirurgia poder ser realizada. Para tal, o anestesista também costuma administrar um analgésico opióide (da família da morfina) como o Fentanil.

Neste momento o paciente já apresenta um grau importante de sedação, não sendo mais capaz de proteger suas vias aéreas das secreções da cavidade oral, como a saliva. Além disso, na maioria das cirurgias com anestesia geral é importante haver relaxamento dos músculos, fazendo com que a musculatura respiratória fique inibida. O paciente, então, precisa ser intubado* e acoplado a ventilação mecânica para poder receber uma oxigenação adequada e não aspirar suas secreções.

* Em algumas cirurgias mais rápidas, ou que não abordem o tórax ou o abdômen, pode não ser necessária intubação, ficando o paciente apenas com uma máscara de oxigênio.



Anestesia geral


No início da fase de manutenção as drogas usadas na indução, que têm curta duração, começam a perder efeito, fazendo com que o paciente precise de mais anestésicos para continuar o procedimento. Nesta fase, a anestesia pode ser feita com anestésicos por via inalatória ou por via intravenosa. Na maioria dos casos a via inalatória é preferida. Os anestésicos são administrados através do tubo orotraqueal na forma de gás (vapores) junto com o oxigênio, sendo absorvidos pelos alvéolos do pulmão, passando rapidamente para a corrente sanguínea. Alguns exemplos de anestésicos inalatórios são o óxido nitroso e os anestésico halogenados (halotano, sevoflurano e desflurano), drogas administradas continuamente durante todo o procedimento cirúrgico.

A profundidade da anestesia depende da cirurgia. O nível de anestesia para se cortar a pele é diferente do nível para se abordar os intestinos, por exemplo. Conforme o procedimento cirúrgico avança, o anestesista procura deixar o paciente sempre com o mínimo possível de anestésicos. Uma anestesia muito profunda pode provocar hipotensões e desaceleração dos batimentos cardíacos, podendo diminuir demasiadamente a perfusão de sangue para os tecidos corporais.

Quando a cirurgia entra na sua fase final, o anestesista começa a reduzir a administração das drogas, já planejando uma cessação da anestesia junto com o término do procedimento cirúrgico. Se há relaxamento muscular excessivo, drogas que funcionam como antídotos são administradas. Nesta fase de recuperação, novamente analgésicos opioides são administrados para que o paciente não acorde da anestesia com dores no local onde foi cortado.

Conforme os anestésicos inalatórios vão sendo eliminados da circulação sanguínea, o paciente começa a recuperar a consciência, passando a ser capaz de voltar a respirar por conta própria. Quando o paciente já se encontra com total controle dos reflexos das vias respiratórias, o tubo orotraqueal pode ser retirado. Neste momento, apesar do paciente já ter um razoável grau de consciência, ele dificilmente se recordará do que aconteceu nesta fase de recuperação devido aos efeitos amnésicos das drogas.


Riscos da anestesia geral



Existe um mito de que a anestesia geral é um procedimento perigoso. Complicações exclusivas da anestesia geral são raras, principalmente em pacientes saudáveis. Na maioria dos casos, as complicações são derivadas de doenças graves que o paciente já possuía, como doenças cardíacas, renais, hepáticas ou pulmonares em estágio avançado, ou ainda, por complicações da própria cirurgia, como hemorragias ou lesão/falência de órgãos vitais. 

Só como exemplo, um trabalho canadense de 1997, apenas com cirurgias odontológicas com anestesia geral, ou seja, cirurgias de baixo risco realizadas em pacientes saudáveis, detectou uma taxa de mortalidade de apenas 1,4 a cada 1 milhão de procedimentos. Isto prova que a anestesia em si é muito segura.

É importante destacar que muitas cirurgias sob anestesia geral são realizadas em pacientes com doenças graves ou em cirurgias complexas de alto risco. Porém, na imensa maioria dos casos, quando o desfecho é trágico, raramente a culpa é apenas da anestesia geral.

Também há de se destacar que a anestesia geral é um procedimento complexo, devendo ser feita somente por profissionais qualificados e em ambientes com ampla estrutura para tal.

Fatores que aumentam o risco de complicações em anestesia geral

Antes de qualquer cirurgia, um anestesista irá consultá-lo para avaliar o seu risco cirúrgico. Além do reconhecimento prévio de doenças graves que podem complicar o ato cirúrgico, é importante para o anestesista saber algumas informações pessoais do paciente que possam aumentar o risco da anestesia, tais como:

- História prévia de reação anafilática (leia: CHOQUE ANAFILÁTICO | Causas e sintomas).
- Alergias alimentares ou a drogas.
- Uso frequente de bebidas alcoólicas (leia: EFEITOS DO ÁLCOOL E ALCOOLISMO).
- Uso de drogas, principalmente cocaína (leia: COCAÍNA | CRACK | Efeitos e complicações).
- Uso de medicamentos.
- História de tabagismo (leia: MALEFÍCIOS DO CIGARRO).
- Apneia do sono.
- Obesidade (leia: OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA).


Conclusão sobre anestesia geral



A anestesia geral é um procedimento seguro quando realizado por uma equipe capacitada, sendo habitualmente o método anestésico mais indicado para cirurgias de médio/grande porte.





quarta-feira, 13 de agosto de 2014

As cinco substâncias mais venenosas do mundo

Com o anúncio de um novo inquérito sobre o assassinato de Alexander Litvinenko, russo que foi envenenado em 2006 em Londres com polônio, o envenenamento volta aos noticiários.
Na internet, é possível encontrar vários artigos com as listas das substâncias mais venenosas, que muitas vezes são reunidas com base na sua toxicidade aguda, conforme um índice chamado DL50. Entretanto, a toxicidade aguda é apenas um fator que precisa ser considerado e depender exclusivamente da DL50 ou medidas similares é demasiado simplista.

A DL50 (abreviação de dose letal mediana) mede a dose de uma substância necessária para matar metade de uma determinada população, normalmente de camundongos. Normalmente, é medida com a dosagem necessária pela unidade de peso do animal. Esta parece ser uma forma cruel, mas objetiva, de quantificar o quão mortal uma determinada substância é, porém, a toxicidade global é mais complexa do que isso.

Toxicologistas estão cientes das limitações da DL50 e, por razões técnicas, éticas e legais, medir estes valores em animais é cada vez menos comum. Então aqui vai uma lista de substâncias que são mais venenosas do que os seus valores de DL50 podem indicar.

5. Mercúrio


Os efeitos nocivos do mercúrio são, talvez, mais renomadamente exemplificados pelo Chapeleiro Maluco de Lewis Carroll, que era cronicamente exposto ao mercúrio no exercício de sua profissão. Mas a toxicidade do mercúrio é muito mais complicada que isso, dependendo muito do tipo de mercúrio envolvido. Compostos de mercúrio orgânicos e inorgânicos têm efeitos diferentes e, por conseguinte, também são os seus valores de DL50 (que estão tipicamente entre 1mg e 100 mg/kg).

O mercúrio puro é consideravelmente menos tóxico, como ilustrado dramaticamente com o caso de uma assistente de dentista que tentou o suicídio injetando o elemento líquido em suas veias. Dez meses depois, ela estava efetivamente livre de sintomas, apesar de ter mercúrio espalhado pelos seus pulmões.

4. Polônio-210


O radioisótopo usado para matar Alexander Litvinenko é extremamente tóxico mesmo em quantidades inferiores a um bilionésimo de um grama. A DL50 de este composto não é uma propriedade da sua composição química. Enquanto outros metais tóxicos, como o mercúrio e o arsênico, matam através da interação do metal com o corpo, o polônio mata emitindo radiação que destrói biomoléculas sensíveis, tais como DNA, e mata as células. Sua meia-vida – o tempo necessário para desintegrar metade do material ingerido – é de cerca de um mês, levando a uma morte lenta por envenenamento por radiação.

3. Arsênico


O arsênico elementar tem uma DL50 de cerca de 13 mg/kg – ordens de magnitude maior do que algumas das substâncias desta lista. Apesar disso, a Agência de Substâncias Tóxicas e Registro de Doenças lhe confere o topo do ranking em sua lista prioritária de substâncias perigosas.

Isso destaca uma questão fundamental: o quão comum uma substância é e quão alta a probabilidade de você ser exposto a ela. Desconsiderando ex-espiões, suas chances de ser exposto ao polônio ou à toxina botulínica em quantidades letais são desprezíveis. Porém, a exposição crônica a metais tóxicos é um problema real para muitas pessoas ao redor do mundo, e uma simples medida de letalidade aguda como a DL50 simplesmente não pode capturar isso.

2. Toxinas de cobra


A maioria dos venenos de serpentes são uma mistura de muitas proteínas com uma DL50 frequentemente abaixo de 1 mg/kg. Uma complicação importante aqui, no entanto, é a velocidade de atividade. Enquanto alguns venenos de serpentes podem ser altamente potentes, outros, menos potentes, podem matar mais rápido. Esta é uma informação vital. Um veneno potente, mas de ação lenta, pode dar tempo suficiente para que haja uma intervenção médica, enquanto um veneno de ação rápida, mas com uma DL50 menor, poderia matá-lo antes que você possa conseguir ajuda.

1. Toxinas botulínicas


Mesmo que algumas delas sejam utilizadas na indústria de cosméticos (incluindo no botox), a família de neurotoxinas botulínicas inclui as substâncias mais tóxicas conhecidas pelo homem. Os valores de DL50 apurados para estas sete proteínas são cerca de 5 ng/kg (ng significa nanograma, que é um bilionésimo de um grama).
Quantidades não letais injetadas em camundongos podem paralisar o membro afetado durante um mês. A seletividade excelente destas toxinas para certos tipos de células do corpo humano é notável, mas também significa que muitas espécies (incluindo todos os invertebrados) simplesmente não são afetados. [Phys.com]

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Por que esta é a mais terrível epidemia de ebola de todos os tempos

Uma criança de dois anos tem, no dia 2 de dezembro, sintomas de vômito e febre. Em seguida, falece no dia 6. Sua mãe falece poucos dias depois, no dia 11, seguida pela irmã da criança, de três anos, no dia 29. A avó falece em 1° de janeiro. A enfermeira e a parteira que cuidou delas adoecem mais tarde, naquele mesmo mês. A parteira consegue chegar a um hospital em Gueckedougou antes de falecer, mas no processo infecta o parente que a levou até lá.

O doutor que a atendeu e outros pacientes em Gueckedougou sucumbem à doença e são transferidos para outro hospital na cidade de Macenta. Depois dele falecer, seu funeral foi feito na cidade de Kissidougou. No curso desta jornada, antes e depois de falecer, ele deu início a surtos em Macenta e Kissidougou.

Em 10 de março, os centros de saúde pública de Macenta e Gueckedougou alertam o Ministro da Saúde da Guiné sobre a doença fatal, cujos sintomas eram diarreia, vômito e febre. Dois dias mais tarde, o grupo Médicos sem Fronteiras estava no caso. Amostras de sangue foram coletadas e enviadas ao Instituto Pasteur, em Lyon, onde a presença da variante Zaire do vírus do ebola foi descoberta.

Em 23 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um alerta sobre o surto.

Tudo que foi escrito acima parece um roteiro de um filme de terror, mas é a realidade. Isso tudo está acontecendo agora, na África Ocidental. As últimas notícias dão contam que o médico que estava à frente da equipe que enfrentava o surto em Serra Leoa, Dr. Sheik Umar Khan, havia contraído o vírus. Além disso, a doença já matou 206 dos 442 infectados em Serra Leoa, 310 dos 410 casos na Guiné, e 116 dos 196 casos na Libéria. Já é a pior epidemia de ebola registrada.

Mas o que é o ebola?

O ebola é um vírus, o que significa que ele não tem meios próprios de se reproduzir, e sim precisa infectar uma célula para isso. O ebola tem cinco variantes, nenhuma delas agradável. Do menos ao mais letal, são os seguintes tipos:

5. Reston – o único que foi descoberto primeiro fora da África, vitimou macacos de um laboratório em Washington DC (EUA). Mais tarde, descobriu-se que ele se originou nas Filipinas, e ocorre em porcos. Não há registros de que um humano tenha adoecido depois de ter contato com este vírus.

4. Floresta Tai – ataca os chipanzés no parque nacional Tai, onde uma das tribos de chipanzés foi reduzida de 80 a 32 indivíduos. Passa de macaco para macaco, mas um pesquisador foi infectado e se tornou o único caso desta doença em humanos, embora tenha se recuperado.

3. Bundibugyo – surgiu na Uganda em 2007 e até hoje matou 66 pessoas, desde sua descoberta. Sua taxa de mortalidade é de 25%, mas, em um surto recente, de 2012, apresentou 51% de taxa de mortalidade.
Enormes fotos de minúsculas coisas que nos deixam doente

2. Sudão – foi encontrado no Sudão em 1976, mas passou para Uganda também, e tem uma taxa de mortalidade de 53%. O último caso relatado foi em 2011.

1. Zaire – variante mais letal do vírus, sua taxa de mortalidade era de 88% quando foi descoberto em 1976, e é o responsável pelo atual surto de ebola na África Ocidental.

Como o vírus mata?

Ele se aproveita de um mecanismo do nosso sistema imunológico. Normalmente, os capilares sanguíneos são “impermeáveis”, mas quando recebem sinais de infecção, se tornam permeáveis para permitir o tráfego de células do sistema imunológico para o tecido em volta.

O vírus do ebola infecta células do sistema imunológico, obrigando-as a liberar as mensagens químicas que tornam os capilares permeáveis. O vírus então pode escapar do sistema sanguíneo e atacar outras células. Só que os capilares continuam permeáveis, e começam a perder sangue. Onde o sangue se acumula, formam-se coágulos. Onde o sangue deixa de chegar, os tecidos começam a morrer.

O sangue começa a vazar para os intestinos e pulmões, causando diarreia, vômitos e tosse. Em alguns casos, os pacientes sangram até pelos olhos. Este sangue e fluidos estão cheio de vírus, e qualquer pessoa que entre em contato com eles pode ser infectado.

De onde vem este vírus?

Normalmente, os vírus estão adaptados a seus hospedeiros, e não os matam. Não é um bom negócio para o vírus matar seu hospedeiro. Como ele é tão letal a seres humanos quanto a macacos, isto indica que não são estes seus hospedeiros naturais, mas sim um morcego.
Atualmente, acredita-se que morcegos frugívoros sejam os hospedeiros principais do ebola, passando-o a outros animais, como antílopes, veados e porcos-espinho, que por sua vez o passam para os humanos. Ou seja, caso uma pessoa entre em contato com a carcaça de um animal que morreu deste vírus, é infectado.

A infecção de humano para humano ocorre através de fluidos, o que significa que você não vai morrer se tocar em alguém saudável, só em alguém que esteja vomitando sangue, suando sangue, com diarreia de sangue, ou tudo isso junto. A transmissão pode ocorrer também pelas roupas de cama que os doentes tocarem, móveis, utensílios, etc.

O que está sendo feito para conter este surto?

Várias organizações estão mobilizadas para conter este surto, incluindo o Ministério da Saúde da Guiné, os Médicos Sem Fronteiras, a Cruz Vermelha, o Crescente Vermelho (versão muçulmana da Cruz Vermelha) e a OMS. As estratégias de combate se baseiam em:

a) esclarecer as pessoas sobre o ebola, ensinando-as se proteger e a suas famílias;

b) encorajar as pessoas a relatar novos casos; quanto mais cedo o paciente recebe tratamento, melhores suas chances de sobreviver e menos eles espalham o vírus;

c) quarentenas para pacientes infectados e uso de equipamentos de proteção, como luvas e máscaras;

d) o hábito de lavar as mãos; o estabelecimento de laboratórios móveis para identificar rapidamente novos casos, liberando pacientes de outras doenças sem expô-los ao vírus;

e) fornecer tratamento onde for possível, que consiste atualmente em reidratação do paciente;

f) o banimento do consumo de morcegos e de caça;

g) assistência aos enterros, já que o contato com os fluidos corporais passa a doença adiante;

h) banimento de funerais, já que estes eventos proporcionam propagações em massa da doença.

Infelizmente, o último ponto é o que mais tem causado problemas, já que é difícil acabar com velhos costumes, e o banimento de um que é tão caro para as famílias, os funerais dignos, tem causado revolta entre as comunidades.

Por causa disso, até mesmo as equipes médicas têm sido atacadas. Pacientes que estavam em quarentena foram “libertados” por rebeldes, “afinal de contas, tudo não passa de uma conspiração do governo para matar as pessoas”, fazê-las desaparecer e só ressurgirem depois mortas, e serem enterradas sem que seus parentes possam confirmar que elas morreram.

Além disso, entre os que acreditam no ebola, há os que acham que se trata de bruxaria e que os sobreviventes são zumbis, com casos de pacientes sendo rejeitados e expulsos de suas comunidades.

Ainda há os que simplesmente desistem, acham que se trata de uma sentença de morte (em mais de 90% dos casos é), e preferem passar seus últimos momentos com suas famílias – o que não é bom para a família.

Em quê isto me afeta?

Bom, além do aspecto do sofrimento humano, existe a possibilidade de um surto mundial de ebola – uma pandemia. Quanto maior o surto local, maiores as chances de pandemia.

Até agora, não apareceu nenhum caso fora da África e, se acontecer, ele pode ser rapidamente contido, desde que os grupos antivacinação não se tornem também grupos de negadores do ebola. Esperamos que isso nunca aconteça, já que até agora não foi possível ensinar a todo mundo sequer a importância de lavar as mãos.

Além disso, no caso de uma epidemia de ebola, não vão faltar os paranoicos para dizer que se trata de uma trama de [insira qualquer tipo de organização, instituição ou grupo aqui] para dizimar a humanidade, ou do governo [de qualquer lugar] para se livrar de gente incômoda e coisas do tipo.
Pode parecer – e é – besteira, mas as pessoas vão fazer de tudo para evitar que alguém do governo, vestido de jaleco branco e acompanhado do Exército, venha para levá-los a uma quarentena da qual só uma pessoa em 10 retorna e as outras desaparecem sem deixar traço.

Se você quer ajudar de alguma maneira, faça doações para o Médicos Sem Fronteiras, ou para a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e incentive outros a fazer também. Parte das dificuldades para conter este surto devem-se às condições precárias de infraestrutura, materiais e pessoal.

Fonte: Hypescience.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Cores: 6 fatos que vão mudar o seu jeito de ver o mundo

Quando o assunto são cores, fica aquela sensação de que a gente vai voltar no tempo para a primeira aula da escolinha. Mas, não. As novidades desse artigo começam com o fato de que existem mais fatos sobre cores do que simplesmente classificá-las em cores primárias, cores secundárias ou aprender a falar cores em inglês. Além de deixar nossa visão do mundo muito mais agradável, elas são um campo de estudo extremamente fértil.

Basicamente essa fertilidade toda se dá porque as cores representam uma intersecção bizarramente complicada entre várias áreas de estudo, como a física, a biologia e a psicologia. Constantemente uma área invade a outra, fazendo com que a maior conclusão que qualquer um possa tirar é que as cores são muito mais que os olhos podem ver. Pronto para se surpreender e concluir isso também?

6. O azul e o verde são a mesma cor para muitas culturas


Parece uma ideia inconcebível, não é? Mas olha só esses dois semáforos. Os dois são japoneses. O primeiro parece normal, mas o segundo…

Bom, ao invés de verde, a luz é azul. Acontece que a palavra japonesa “ao” é usada para descrever os dois tons, tanto o azul quanto o verde, e assim, historicamente, os japoneses realmente não desenvolveram uma distinção entre as cores. Na verdade, o mundo está cheio de línguas que não têm palavras para descrever as cores primárias, e sem uma palavra para descrever essas cores, fica muito mais difícil para os falantes dessas línguas distinguirem umas das outras quando se deparam com elas.

5. Há um tom de marrom feito de pessoas


Nós muitas vezes não paramos para pensar de onde todas as cores que conhecemos vêm, como passamos a viver em um mundo que é muito mais brilhante do que a terra marrom (e, convenhamos, monótona) em que nossos antepassados ​​primatas viveram. Já pensou que chato um mundo sem cores néon?

Mas, apesar de não fazerem parte dos olhos humanos desde sempre, as cores já existiam na natureza desde que o mundo é mundo. Afinal, os pigmentos são feitos a partir de uma variedade de matérias-primas que incluem desde minerais a plantas e até corpos esmagados de insectos. Tudo é uma questão da mistura que aprendemos a fazer com essas coisas.

E falando em mistura… Aqui vai um fato bizarro. Em um tempo remotamente passado, um tom de marrom era especialmente popular: o “marrom múmia”. Era algo como uma sombra marrom, que era feita a partir de múmias mesmo – aqueles corpos enfaixados que ficavam enterrados por um longo período de tempo.

Isso fazia parte de um comércio bizarro de múmias que ocorreu no final da Idade Média, quando múmias do Egito foram exportadas para a Europa para serem usadas para uma variedade de fins medicinais. E uma vez que a etapa de moer seres humanos foi superada, começar a pintar com eles não foi assim um pulo tão grande (ou bizarro).

No início do século 20, alguém concordou comigo e com você, ao inventar o conceito de moralidade, que a prática do uso de múmias para a pintura deveria desaparecer.

4. Nós podemos ver cores que não existem


As cores existem em nossos cérebros e a nossa compreensão delas é inevitavelmente limitada pelas ferramentas que temos para observá-las, ou seja, os nossos olhos. Eles não percebem a luz só como ela realmente existe; os três tipos de cones em nossas retinas respondem a diferentes faixas de comprimentos de onda, e é a combinação de respostas desses cones que faz com que nosso cérebros perceba cores específicas. A forma como o nosso cérebro combina essas respostas não é um processo completamente compreendido, embora tenhamos um bom controle sobre a gama de cores que podemos ver.

Sabendo das limitações de que cores podemos e não podemos ver tornou ainda mais surpreendente o fato de alguns cientistas encontrarem maneiras de enganar os nossos olhos para perceber cores que não existem. As chamadas “cores impossíveis” são as máscaras que deveriam ser impossíveis de perceber sob condições normais de iluminação, e incluem uma cor que existe entre o azul e o amarelo (dica: não é o verde) e algo que existe entre o verde e o vermelho (Natal, talvez?).

Também há a família das chamadas cores quiméricas, que usam a tendência que nossos olhos têm de formar imagens residuais negativas para gerar cores que podem não existir. Estas incluem a sombra impossivelmente azulada de preto com o nome incrível de “azul Stygian”, que você pode ver no gif abaixo, assim que a imagem da caveira desaparece:



3. O universo é bege

Depois dessa, quem deve estar bege é você!

Em uma das muitas noites frias nas montanhas em que passaram trabalhando, um grupo de astrônomos decidiu pegar a luz de todas as estrelas no universo e colocá-las todas juntas em uma caixa para ver qual era a cor do universo. Não havia absolutamente nenhum motivo científico para fazer esse experimento, o que nos faz pensar que era uma diversão alternativa. Coisa de quem tem em mãos uma alta taxa de dados e está querendo passar o tempo.

De qualquer forma, a resposta é bege. O universo é bege.

Os cientistas que fizeram este trabalho eventualmente entraram em acordo sobre o nome que esse tom de bege do universo deveria ter: “latte cósmico” – basicamente porque a cafeína é uma parte muito fundamental a quem estuda astronomia (por motivos óbvios). E quem iria detê-los, não é?

2. Nós devemos tudo ao ciano


O ciano é a cor de uma família de organismos chamados cianobactérias, que você pode não estar ciente, mas são as formas mais importantes de vida na Terra. Muito antes de você vir ao mundo e ser essa beleza toda, as cianobactérias já viviam por aqui e já contavam com um currículo nada menos que incrível.

Primeiro, elas podem fixar o nitrogênio, o que significa retirá-lo do ar e torná-lo disponível para outras formas de vida usarem. Em segundo lugar, a partir de alguns bilhões de anos atrás, as cianobactérias encheram a atmosfera com oxigênio, aquele gás que usamos todos os dias para, bem, viver.

1. Algumas pessoas podem ver 99 milhões de cores a mais que você


Um ser humano normal pode perceber cerca de um milhão de cores diferentes. O que, não sei para você, já me parece muito. Assim, de cabeça, não consigo pensar em uma lista tão longa de cores. Talvez porque nosso idioma não tenha palavras para caracterizar cada uma delas (como enumeramos como possível problema no primeiro item dessa lista).

Mas, algumas pessoas, chamadas tetracromatas, podem ver cerca de 100 milhões de cores. Isso porque elas têm quatro tipos de cones diferentes em seus olhos, e cada um desses cones confere a capacidade de perceber cerca de uma centena de tons. Fazendo o cálculo das possibilidades de combinações, chegamos a essa quantidade inimaginável de tons.

E sabe o que é mais legal de tudo isso? Você pode ser uma dessas pessoas! Para saber se esse é seu caso, clique aqui e faça o teste!

Fonte: Hypescience.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Parar de fumar: 8 mitos que todo mundo acredita

Parar de fumar é um dos maiores desafios da humanidade. De acordo com o famoso Dr. Drauzio Varella, de todas as drogas conhecidas, o tabaco é a que provoca a maior dependência química. Sem ela, o usuário entra em um estado de ansiedade crescente que só passa com uma tragada lenta e profunda.

E por mais que todo mundo saiba que existe uma quantidade ridícula de benefícios associados a parar de fumar, a gente também tem plena consciência de que há uma outra tonelada de equívocos quando se trata de realmente largar desse vício. Então, se você ou alguém que você conhece está preso a um desses mitos, leia esse artigo até o final para acabar de uma vez por todas com essas crenças (e, principalmente, com o hábito de fumar).

Mito 1: cigarros eletrônicos ajudam a parar de fumar


Um novo estudo da Universidade da Califórnia, em San Francisco (Estados Unidos), descobriu que os cigarros eletrônicos não são tão eficazes em ajudar na luta para parar de fumar, como muitos de nós acreditam que são. A revisão de 82 estudos analisou o impacto que os cigarros eletrônicos tiveram sobre os usuários e descobriu que as pessoas que fumaram os “e-cigarros” foram, na verdade, menos propensas a parar de fumar do que pessoas que nunca usaram. Louco, né?

Mito 2: parar de fumar não engorda. Aliás, é bem pelo contrário


Se você não quer parar de fumar porque acha que é o cigarro que está mantendo seu peso, pode se desapegar dessa ideia. Um estudo recente provou que, na verdade, fumar faz com que você ganhe peso. Ou seja: está aí mais um motivo para parar de fumar para sempre. O mito que persiste em rondar nossas cabeças só é verdade se você compensar a falta do cigarro com alimentos não saudáveis​​; daí, as calças vão naturalmente ficar mais apertadas mesmo. Mas esse não tem que necessariamente ser o seu caso. Basta seguir uma dieta balanceada e saudável e parar de procurar desculpas para voltar a fumar, que não tem erro.

Mito 3: parar de fumar custa caro


Não caia nessa ladainha. Tudo bem que investir em adesivos caros e medicamentos para ajudar a acabar com a dependência de nicotina pode sair um pouco caro. Mas se você fizer as contas, verá que eles acabarão se pagando com o dinheiro que você deixará de gastar com cigarros. É como substituir um gasto por outro. Com a diferença de que o gasto do tratamento é finito, ao passo que o gasto com cigarros pode ser tão longo quanto sua não vontade de parar permita.

Mito 4: Narguilé é uma alternativa saudável para cigarros


Pffff. Não vai me dizer que você acredita mesmo nisso? Ou, pior: usa de desculpa para fumar alguma coisa?

Se você é só um “fumante social”, que procura fumar quando está fora da cidade, por exemplo, você pode pensar que o narguilé é uma alternativa saudável para sentir efeitos semelhantes ao do cigarro. Mas não é. Um relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos descobriu que fumar narguilé é pelo menos tão tóxico quanto o consumo de cigarros. E, para acabar de uma vez por todas com esse mito, um estudo mais recente da Universidade da Califórnia em San Francisco (EUA), também descobriu que uma noite de narguilé aumenta significativamente a sua exposição a agentes cancerígenos. Caramba. Melhor não, né?

Mito 5: parar de fumar depois de anos não vai melhorar sua saúde


Na verdade, é exatamente o contrário. Nunca é tarde demais para obter os benefícios de não fumar. Depois de apenas um ano sem cigarros, uma pessoa pode reduzir o risco de doenças do coração pela metade. Mas você não precisa esperar todo esse tempo para sentir as melhorias na sua saúde. Aproximadamente 20 minutos após parar de fumar, sua frequência cardíaca e pressão arterial já sofrem uma queda. E apenas 12 horas depois do seu último cigarro, os níveis de monóxido de carbono em seu sangue tendem a se normalizar. Dois a três meses após parar de fumar você também pode aproveitar melhorias em sua função pulmonar e circulação de uma maneira geral.

Mito 6: Você não será capaz de lidar com o estresse sem fumar


Mentira das grandes. Embora muitas pessoas fumem quando estão estressadas​​, estudos mostraram que os não fumantes são menos ansiosos do que os fumantes e fumantes que param são menos ansiosos do que os atuais. Então como esse mito começou? Para Marc L. Steinberg, psiquiatra do vício, quando as pessoas estão acostumadas a lidar com o estresse pelo tabagismo, elas podem se sentir mais ansiosas quando param porque não têm certeza de como lidar com os seus níveis de estresse. Mas veja só: como a nicotina é um estimulante, ela não traz nenhum benefício no sentido de reduzir o estresse. O que pode realmente ser anti-estresse para um fumante durante uma pausa é simplesmente ficar longe de sua mesa ou de uma situação estressante, tendo tempo para limpar sua cabeça.

Mito 7: Você vai perder a criatividade no trabalho


Desde quando o cigarro é sinônimo de criatividade? Bem, não é. Se você fuma para sentir alguma sensação levemente entorpecente antes de começar a trabalhar na parte da manhã, você pode não estar fazendo nenhum favor a si mesmo. Mesmo que você pode sentir (e ter certeza de) que o fumo lhe dá uma vantagem criativa, a verdade é que o tabagismo pode realmente impedir você de trabalhar com o melhor de suas habilidades. De acordo com Steinberg, os fumantes são mais propensos a ficarem doentes com mais frequência, o que reduz a sua produtividade por motivos óbvios. Outra chatice: seu chefe e seus colegas de trabalho podem acabar ficando irritados com a quantidade de pausas que você faz ao longo do dia só para fumar.

Mito 8: Você vai perder seus amigos


Absurdo. Até porque, convenhamos, amigo de verdade é aquele que quer o melhor para você. E todo mundo sabe que o melhor é parar de fumar, seja quais forem as variáveis inclusas. Obviamente você não vai querer ficar a noite inteira de uma saída com seus amigos na área de fumantes, mas, segundo Stenberg, ele nunca teve sequer um paciente que disse ter perdido amigos junto com o hábito de fumar. O que realmente acontece é que tentar parar de fumar quanto você está com amigos que não compartilham da sua vontade é muito mais difícil. Mas, como eu disse, amigo que é amigo sempre dá um jeito de fazer as coisas funcionarem. Tentar evitar situações onde seus amigos vão estar fumando e marcar algum programa que não deixe espaços para cigarros são opções. Não é a tarefa mais fácil do mundo, mas costuma dar certo.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

8 fenômenos climáticos raros que nem parecem reais

Alguns fenômenos climáticos são tão bizarros e/ou raros que é muito difícil de imaginá-los. Sem presenciá-los, mal dá para acreditar que são reais. Mas são. Veja com seus próprios olhos:

1. Eventos luminosos transientes


Conhecidos pela sigla TLE, do inglês “transient luminous events”, eventos luminosos transientes são eletrometeoros caracterizados por emissões ópticas de curta duração e de luminosidade muito menor do que um relâmpago comum. Estes fenômenos ocorrem apenas na alta atmosfera da Terra, na borda do espaço. Eles são geralmente agrupados em: jets (os azuis), sprites (os vermelhos) e elves (os roxos).
Na maior parte do tempo, os fenômenos (que no caso dos elves podem ter até 300 quilômetros de largura) duram menos de um segundo, o que faz com que as pessoas pensem que simplesmente imaginaram o flash de cor no céu. Eles podem, contudo, ser vistos a olho nu durante o dia.

2. Brilho verde


Um brilho verde ou raio verde é um fenômeno óptico raro que geralmente ocorre ao nascer ou ao pôr-do-sol, quando uma pequena mancha verde fica visível por um curto período de tempo acima ou próxima do sol. A mancha geralmente dura apenas alguns segundos a cada vez. Esta ocorrência incrível é causada pela refração da luz na atmosfera. Devido a densidade do ar, a luz solar segue caminhos ligeiramente curvos, na mesma direção que a curvatura da Terra. Maiores frequências de luz (verde, azul) se curvam mais que as menores (laranja, vermelho), sendo que os tons mais quentes se obstruem. Brilhos verdes são reforçados pela inversão atmosférica, que aumenta a densidade gradiente e, por consequência, a refração luminosa.

3. Relâmpago bola


Um raio ou relâmpago globular (popularmente conhecido como relâmpago bola) consiste numa descarga elétrica em forma circular. O fenômeno ainda não foi totalmente explicado pela ciência, mas sabe-se que tem certa estabilidade, geralmente dura apenas alguns segundos e seu tamanho pode variar entre alguns centímetros a um metro. Esse fenômeno extremamente raro só ocorre em circunstâncias ideais, e pode causar grandes danos (como queimar objetos próximos).

4. Pilar de sol


Pilar de sol é um fenômeno óptico que ocorre quando o ar está extremamente gelado durante o nascer ou o pôr-do0sol. Cristais minúsculos de seis lados são formados em nuvens de grandes altitudes, caem para as camadas atmosféricas inferiores e a resistência do ar os alinha com o chão de tal maneira que a luz do sol reflete neles, criando um pilar surpreendente de luzes que se estende para o céu até que o sol finalmente se põe ou se move para fora da posição ideal.

5. Tornado de fogo


Tornados de fogo, também conhecidos como redemoinhos de fogo e demônios de fogo, são tornados induzidos pelo fogo e muitas vezes feitos de chamas. Eles ocorrem quando ar quente encontra ar turbulento. Felizmente, raramente se tornam grandes tornados, são incomuns e normalmente duram cerca de apenas 2 minutos.

6. Halo


Halos se formam em torno do sol e são causados por cristais de gelo sendo refratados pelos raios solares na atmosfera superior. Muitas vezes, mais de um arco ou círculo cerca o sol, formando o que é chamado de “cachorro do sol”. Halos também podem se formar ao redor da lua, ou, em circunstâncias ideais, em estrelas e planetas como Vênus.

7. Miragem


Uma miragem ocorre quando a luz é “dobrada” para produzir uma imagem deslocada de um objeto (frequentemente corpos de água) distante, que muitas vezes parece estar flutuando um pouco acima do horizonte. O fenômeno é um tipo de ilusão de ótica, que normalmente aparece acima de superfícies quentes (daí a ligação entre miragens e desertos). Ao contrário de uma alucinação, a miragem realmente “existe” e pode ser capturada em câmera, embora seja um truque da luz e dos olhos.

8. Arco-íris lunar


Arco-íris lunar ou arco lunar é um arco-íris que ocorre por conta da refração da luz, assim como um arco-íris “normal” (que é formado pelo resultado de uma refração da luz do sol). Mas, no caso do lunar, ele é causado não pela luz direta do sol, mas sim por aquela que é refletida pela lua. Além disso, ele é mais difícil de se observar porque são necessárias algumas condições para se formar: a época mais favorável é na lua cheia, particularmente antes e depois da fase minguante, e se essa lua estiver em baixa altitude no céu.

Fonte: Hypescience.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

9 dicas simples para controlar a ansiedade

10 dicas para combater a ansiedade no trabalho - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/carreira/emprego/noticia/3192781/dicas-para-combater-ansiedade-trabalho
 A ansiedade é um estado caracterizado por medo, apreensão, mal-estar, desconforto, insegurança, estranheza do ambiente ou de si mesmo e, muito freqüentemente, pela sensação de que algo desagradável está para acontecer. Além dos medicamentos convencionais, existem algumas alternativas naturais que podem nos ajudar a controlar a ansiedade. É sobre elas que vamos falar.
10 dicas para combater a ansiedade no trabalho - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/carreira/emprego/noticia/3192781/dicas-para-combater-ansiedade-trabalho

1 -  Encontre um tempo para você


Apesar da loucura do dia a dia, é preciso dedicar um tempinho para fazer aquilo que se ama. Vale qualquer coisa: pescaria, artesanato, leitura...

2 - Organize sua vida


A ansiedade é mais comum entre aqueles que não sabem o que esperar do tempo futuro. Por isso, organizar as tarefas do dia pode ser de grande ajuda para reduzir a angústia causada pela ansiedade.

3 - Encontre mais os seus amigos


Caso a agenda esteja cheia, aproveite momentos como o horário de almoço para encontrar pessoas queridas. A sensação de fazer parte de um grupo, de ter pessoas por perto é sempre grande remédio.

4 - Use o congestionamento a seu favor


É comum, principalmente nas grandes cidades, perder horas no trânsito. Em vez de se irritar, aproveite o congestionamento para refletir sobre a vida. Vale também colocar sua música favorita e cantar em voz alta. Isso espanta qualquer mau humor.

5 - Exercite a musculatura


Pode ser uma caminhada de meia hora ou uma maratona inteira: o importante é colocar o corpo para funcionar. Atividades físicas liberam endorfina e outros hormônios responsáveis pelo bem estar, o que reduz significativamente a ansiedade.

6 - Faça mais contato


Um beijo no rosto de alguém querido, um abraço apertado, mãos dadas na rua... O toque tem um poder muito grande: é um gesto de carinho que reconforta quem dá e quem recebe. Adote o calor humano como prática diária e a ansiedade desaparece rapidinho.

7 - Evite descontar na comida


Muitos ansiosos descontam suas angústias na comida, como se quisessem preencher um vazio que, na verdade, não está no estômago, mas sim na alma. Por isso, é preciso fechar a boca quando a ansiedade bater forte.

8 - Tempere com pimenta


As pimentas têm substâncias que estimulam a produção de endorfina, o que provoca sensação de euforia e combate a ansiedade.

9 - Durma como um anjo


Um dos momentos mais difíceis para os ansiosos é a hora de dormir. Afinal, o cérebro não para de funcionar! Por isso, adote boas práticas antes de cair no sono, como relaxamento, leitura ou sexo.

Fonte: Info.








10 dicas para combater a ansiedade no trabalho - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/carreira/emprego/noticia/3192781/dicas-para-combater-ansiedade-trabalho
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quarta-feira, 18 de junho de 2014

10 formas de melhorar suas habilidades de comunicação

É muito importante saber se comunicar. Aumenta suas chances de ter amigos, conquistar amores, ganhar vagas de empregos. No entanto, poucas pessoas realmente tentam melhorar suas habilidades comunicativas. Se você é esperto, vai seguir as 10 dicas abaixo:


10. Cuidado com a linguagem corporal


Dizer que está aberto a discussão com os braços cruzados; dizer que está ouvindo, mas não tirar os olhos do celular. Nossos sinais não verbais e não escritos muitas vezes revelam mais do que pensamos que eles fazem. Seja a maneira como você faz contato visual ou sua pose durante uma entrevista de emprego, não se esqueça de que você está em constante comunicação, mesmo quando você não está dizendo nenhuma palavra.

Uma forma de ficar atento a essa linguagem corporal é pensar em seus dedos do pé, ou adotar uma pose dominante que aumente sua confiança. Também é legal aprender a ler a linguagem corporal das outras pessoas para que você possa responder apropriadamente.


9. Se livre de “enchimentos” de conversação


“Hum”, “ah”, “tipo” e seus derivados fazem pouco para melhorar o seu discurso ou conversas cotidianas. Elimine-os para ser mais persuasivo e/ou parecer mais confiante. Para isso, você pode simplesmente tentar relaxar e fazer uma pausa antes de falar. Esses silêncios parecem mais constrangedores para você do que para os outros.


8. Tenha um “script” para conversas casuais


Jogar conversa fora é uma arte que muitas pessoas não dominam. Silêncios constrangedores com pessoas que você mal conhece podem ser evitados pelo método FORD (família, ocupação, recreação e desejos). A partir desses tópicos, você aproveita temas para puxar papo, por exemplo qual o hobbie da pessoa, se ela tem irmãos ou qual é seu sonho na vida. Você também pode transformar um papo superficial em uma conversa mais densa compartilhando informações que podem ajudar a te encontrar algo em comum com a outra pessoa.


7. Conte uma história


Histórias são poderosas. Elas ativam o cérebro, tornam apresentações mais interessantes, nos deixam mais persuasivos e podem até nos ajudar em entrevistas. Estude os segredos de se contar uma boa história, e use conjunções para estruturar sua narrativa.


6. Faça perguntas e repita as palavras da outra pessoa


Fazer perguntas e repetir as últimas palavras da outra pessoa mostra que você está interessado na conversa, além de ajudar a esclarecer pontos que poderiam ser mal interpretados. Também auxilia na hora da conversa fiada, para preencher silêncios constrangedores. Em vez de tentar puxar papo falando do tempo, faça perguntas como “Quais são seus planos para suas férias?” ou “O que você está lendo ultimamente?”, e continue a conversa baseado nas respostas. Para uma boa comunicação, é mais importante se interessar do que ser interessante.


5. Se livre das distrações


É muito rude usar o telefone enquanto alguém está falando com você, ou quando você está em um reunião com outras pessoas. Talvez seja impossível se livrar de todas as distrações ou pôr de lado a tecnologia completamente, mas o esforço de se engajar totalmente na conversa melhora muito a nossa comunicação com os outros.


4. Ajuste a sua mensagem de acordo com seu público


Os melhores comunicadores ajustam a forma como falam com base em quem está ouvindo. Você provavelmente usaria um estilo diferente de comunicação com seus colegas de trabalho x seu chefe, ou com seu marido/mulher x seus filhos. Tente sempre manter a perspectiva da outra pessoa em mente quando você está passando sua mensagem.


3. Seja breve e específico


Tenha em mente o que você quer falar e use poucas palavras. Por exemplo, ao mandar um e-mail, pense no objetivo ou razão para manda-lo na informação que você quer passar e na resposta que quer obter. Simples. Uma boa política tanto para comunicação escrita quanto verbal é usar os 7 Cs da comunicação: ser claro, conciso, concreto, correto, coerente, completo e cortês.


2. Tenha empatia


A comunicação é uma via de mão dupla. Se você praticar ver as coisas pelo ponto de vista do outro pode reduzir a dificuldade e a ansiedade que às vezes surge ao tentar se comunicar verdadeiramente com alguém. Desenvolver empatia ajuda a entender melhor até o que não foi dito com palavras, e a responder de forma mais eficaz.


1. Ouça


Finalmente, de acordo com a maioria dos pontos acima, a melhor coisa que você pode fazer para melhorar suas habilidades de comunicação é aprender a escutar – realmente prestar a atenção e deixar a outra pessoa falar sem interrompê-la. É difícil, mas melhora a conversa mesmo se os estilos de comunicação não forem iguais, e leva a outra pessoa a te ouvir atentamente também.

Fonte: Hypescience.